Fanfics Brasil - Cap[itulo 4 - Começa a caçada Você consegue me amar?

Fanfic: Você consegue me amar? | Tema: Gap the series


Capítulo: Cap[itulo 4 - Começa a caçada

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Sam teve um horário vago de manhã e resolveu levar Kla pra dar uma volta. Tinha tempos que não passavam alguns momentos juntos e Kla foi e ainda era um suporte emocional quando ela mais precisou. Ainda hoje, quando ela precisa desabafar seus segredos, ele é o escolhido.


Foram num parque, Kla fez alguns amigos peludos, tentou pegar uns pombos e correu, cavou e se esfregou na grama. Depois de tomarem agua num quiosque voltaram pra casa. Kla bem cansado e feliz.


Às 15h Sam chegou na casa de Mon e encontrou Niram já com seu kimono, só que ele vestiu tudo errado, torto e não conseguia amarrar a faixa direito.




  • Oi Sam, tudo bem? Seu aluno se recusou a deixar eu ajudar a vestir o kimono rsrsrs




  • Ele é um fofo! Tá mostrando que é esforçado, isso é bom. Mas tem que aprender a aceitar ajuda quando precisar.




Fisicamente, o Karatê é bom para o coração, fortalece ossos e músculos, cria resistência, desenvolve coordenação motora e visual, e torna o organismo menos suscetível a ferimentos e doenças. Mentalmente, o Karatê ajuda a desenvolver paciência, disciplina, perseverança e compreensão, bem como a concentração e foco.


Eu vou lá conversar com ele. Prepara para gravar de novo Yuki?




  • Ah sim, o Sr Kirk ficou todo animado com a primeira aula!




Niram viu Sam e logo abriu o sorriso de sempre.




  • Sam! Olha eu ja coloquei o Kimono sozinho!




  • Oi pequeno, eu tô vendo! Fiquei feliz em ver seu esforço, mas escute uma coisa importante: É muito bom ver você se esforçando, mas quando precisamos de ajuda não é vergonha nenhuma aceitar, ouviu? Eu mesma às vezes peço ajuda pra minha mãe quando não consigo fazer alguma coisa.




  • Você pede ajuda pra sua mãe desse tamanho todo? - Perguntou Niram espantado




  • Claro que peço! Não tem problema nenhum pedir ajuda. Então se você precisar que a Yuki te ajude em alguma coisa, você pode pedir tá bem?




  • Tá bem…




  • Vamos pra nossa aula?




Sam montou os tatames no canto da varanda e foi para o lavabo se trocar. Quando saiu, estava com a calça do kimono e de top, ainda ia colocar a blusa. Mon estava na varanda, sentada na cadeira de vime e seus olhos fixos em Sam.


A forma que Mon olhava fazia Sam se sentir nua, era desconfortável, estranho, incômodo. Sam rapidamente colocou a parte cima, amarrou a faixa, prendeu o cabelo e foi para os tatames.


Fizeram a mesma aula, aquecimento, posição de chutes e golpe com os braços esticados. Desta vez Sam foi um pouquinho mais exigente com Niram, orientando na postura, fazendo ele repetir, repetir até melhorar.




  • Sansei, eu estou fazendo direito?




  • Está sim Niram, você está se saindo muito bem.




O menino sorriu, mas Sam percebeu que ele estava um pouco tenso. parecia muito importante para ele fazer tudo certo pq sua mãe estava vendo. “Ele quer muito a aprovação dela, está quase implorando em silêncio” - Pensou Sam


Fizeram mais dez minutos de aula e terminaram.


Enquanto guardava as coisas na bolsa, viu Niram passar pela mãe e perguntar um pouco receoso:




  • Mamãe, você gostou de me ver fazendo aula?




  • Não estava prestando muita atenção Niram. Pergunte a sua Sansei se você se saiu bem, ela que pode dizer. Agora suba com Yuki pra tomar um banho.




O menino saiu cabisbaixo e subiu.


Sam sentiu pena do menino. Ele só queria ouvir algo de bom da mãe e ela foi incapaz de falar. Foi fria e seca.


Isso despertou em Sam uma vontade de protestar e fazer ela ver o que ela fazia com o filho tratando ele daquela forma, mas não era seu papel. Ela não podia se envolver em assuntos de família.




  • Sam, vai querer sua água hoje? - Perguntou Mon




  • Sim, por favor.




  • Dara, traga um jarro de água e um copo aqui na varanda. - Disse Mon num tom mais alto.




  • Eu ouvi você explicando para Yuki sobre o karatê, confesso que não imaginava que significava tanta coisa.




  • O karate pode salvar a alma de uma pessoa se ela se dedicar.




  • Salvou a sua? - Disse Mon




Essa pergunta pegou Sam de surpresa, pois sim, salvou a alma dela. Ela não sabia o que responder e olhou para Mon com uma expressão séria, mas não respondeu.




  • Huuum, de novo economizando palavras… Mas eu já imagino a resposta. Sabe pq? Tem uma sombra em você… eu sei disso pq eu mesma tenho várias em mim.




Sam continuou calada. Bebeu sua água e foi se trocar.


“Pq ela me disse isso? E como ela pode saber?”


Sam demorou um pouco mais no lavabo na esperança que Mon não estivesse varanda quando ela saísse, mas Mon ainda estava lá. Agora recostada numa pilastra com seu copo de Gim na mão, mexendo o gelo levemente.


Sam evitou de olhar para Mon e terminava de guardar as coisas na bolsa quando Mon se aproximou dela perguntando:




  • Você tem filhos Sam?




  • Não - disse Sam




  • Pq você tem jeito com crianças… 




  • Deve ser pq cuidei de minha irmã mais nova - respondeu Sam




Mon se aproximava mais e andava em círculos em volta de Sam, encurtando o espaço cada vez mais.




  • Ah, deve ser isso então… Mas você é muito bonita pra nunca ter tido alguém interessado em casar com você ou… interessada.




Neste ponto Mon estava muito perto de Sam a ponto de Sam sentir o calor do corpo de Mon.




  • Ainda mais com esses cabelos (e passou levemente a mão nos cabelos de Sam) e esse corpo definido (Mon levemente passou os dedos do ombro até o braço de Sam). Nesse momento, o toque fez Sam ter um leve estremecimento e se afastou depressa, precisava sair dali.




  • Ei, você está muito assustada! Nunca conheci ninguém tão arisca como você… Do que você tem medo? De mim?




Sam, virou deu um passo à frente, olhou dentro dos olhos de Mon e disse:




  • Engano seu. A Sra. não me assusta. Eu só não gosto que me toquem sem permissão.




  • Ah entendi… puritana… Geralmente são as que mais desejam toques, sabia?




Mon e Sam estavam cara a cara e Sam podia sentir o cheiro de Gim, o perfume e o olhar de Mon sobre ela.


Mon ria por dentro de ver aquela bela mulher séria, forte e que não deixava as emoções à mostra, ficando desconcertada com um simples toque. Isso a excitava.


Sam pegou sua bolsa, deu boa tarde e saiu. Já do lado de fora em frente a sua moto, parou para finalmente respirar um pouco. Seu corpo surpreendentemente reagiu ao toque de Mon.


Porém o que realmente irritava Sam era saber que ela estava sendo caçada e Mon era profissional, sabia muito bem o que estava fazendo.


Montou em sua moto e quando fez a leve curva para entrar na rua principal, viu Mon a observando da janela.


Mon olhando Sam de longe, saindo disparada em sua moto pensou:


“Essa vai me dar trabalho… mas nada que um bom perfume e as roupas certas não ajudem, além claro de situações.. situações.. isso” Deu um sorriso e foi praticar os exercícios vocais.


Depois de terminar a última aula do dia, Sam parou num barzinho e pediu uma bebida. Queria tentar entender o que aconteceu naquela tarde com a Sra. Mon. Mon… Quantas pessoas já não haviam passado pelo que Sam passou hoje?


Sam detestava não ter controle de coisas que aconteciam na sua vida. Ela aprendeu que perder o controle é um caminho perigoso. Uma coisa era certa, queria que esses três meses acabassem logo.


Não gostava desse jogo que Mon começou, não gostava de ver Niram sendo tratado daquela forma fria pela mãe.


Mas principalmente não gostou que seu corpo tivesse reagido ao toque de Mon. Foi como levar um pequeno choque, um arrepio na nuca e um estremecimento, tudo junto.


Mon não iria facilitar… Sam não poderia deixar de dar as aulas, então o jeito era ficar longe de Mon. O mais longe possível dos olhares de caçadora que fazia com que Sam se sentisse nua.



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Autor(a): efnatal

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).




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