Fanfic: O Rei e a Deusa | Tema: Fanfic de Far Cry 4
Eu apontei o lança-mísseis para o helicóptero de Pagan Min no palácio real de Kirat. Respirei fundo e apertei o gatilho, vendo a explosão no céu. Senti um misto de alívio e remorso. Será que eu tinha feito a escolha certa? Pagan tinha revelado que Lakshmana era minha meia-irmã, fruto do envolvimento dele com Ishwari, minha mãe. Mohan, ao descobrir a traição, matou Lakshmana e tentou matar, minha mãe mas Ishwari reagiu e o matou em legítima defesa. Depois disso, ela fugiu de Kyrat comigo. Pagan decidiu então entregar Kirat nas minhas mãos, que despertou o meu desejo de governar o país e honrar a memória da minha família. Eu queria transformá-lo em uma democracia moderna. Eu às vezes me perguntava se Pagan era o único lúcido naquele país de loucos. Eu lembrei dos seus crimes e da sua tirania.
Eu sabia que Pagan não era um líder bondoso. Ele dominava Kyrat com crueldade e ostentação, usando sua milícia para intimidar o povo e lucrando com o tráfico de drogas. Eu me lembrava de todos os seus atos malignos, que incluíam tortura, assassinato em massa, traição, corrupção, destruição, sequestro, propaganda, escravidão, prostituição e crueldade animal. Ele queria acabar com as tradições de Kyrat e impedir o progresso do país. Ele merecia ser julgado pelo Tribunal de Haia por seus crimes, mas ainda havia quem o defendesse. Esse era um dos motivos pelos quais vivíamos em um mundo violento, dominado pela autocracia e pela corrupção.
Eu sabia que Pagan tinha que cair. Mas não confiava em Amita, a líder do Caminho Dourado que sonhava em transformar Kyrat em um império das drogas. Eu fiz um juramento a mim mesmo de nunca me tornar um déspota como Pagan Min e de defender Kyrat e seu povo. Eu desejava que minha mãe e minha irmã se sentissem orgulhosas.
A neve do Himalaia cobria tudo com sua beleza e sua crueldade. Eu pensei em Bhadra, a garota que eu tinha encontrado nessa guerra. Ela era a única que eu me preocupava naquele país insano. Ela era como uma irmã mais nova, ou a única amiga. Eu sabia que ela estava fadada a ser a Tarun Matara, a reencarnação da deusa Kira. Ela seria explorada pelos fanáticos religiosos de Sabal, do mesmo jeito que minha mãe tinha sido explorada pelo meu pai. Eu não podia deixar isso acontecer. Eu tenho que resgatá-la.
Ajay ouviu o barulho de um helicóptero e reconheceu a voz que vinha dele, era o Hurk: Fala, irmão! Quer uma carona? Ajay: você tem certeza de que esse helicóptero é seguro? Ele parece meio antigo e enferrujado. Hurk: Fica frio, mano. Esse aqui é o meu xodó. Eu dei um jeito nele. Ele vai voar que nem uma águia turbinada. Ajay: Isso não me deixa muito confiante. Hurk: Confia em mim, irmão.
Ajay chegou à Residência Ghale com o coração apertado. Ele acabara de saber toda a verdade sobre o seu pai, sua mãe e sua irmãzinha, e a farsa que era o Caminho Dourado. Uma coisa não saía da cabeça de Ajay: Bhadra. Ele não podia permitir que uma menina inocente sofresse o que a mãe dele sofrera nas mãos do seu pai. Ajay recordou-se do olhar triste de Bhadra quando ela fora levada para se tornar Tarun Matara. A tristeza em seus olhos verdes contrastava com sua beleza, que o fascinara desde o dia em que se conheceram. Ela tinha uma grande admiração pelo seu pai, mas, se ela soubesse a verdade, seria um grande desgosto. Ajay sentia um carinho por Bhadra, como se ela fosse sua irmã. Ele queria defendê-la de todo o mal que assolava Kyrat.
De repente, o rádio tocou. Era Sabal.
Ajay, Pagan morreu. - disse ele com uma voz solene.
Irmão, acabou. Mal posso acreditar. Você encontrou a Lakshmana? - perguntou Sabal com entusiasmo.
Sim, encontrei, Sabal. Minha mãe pode descansar em paz agora. Obrigado. - respondeu Ajay com frieza.
Kirat está livre, irmão. Graças a você. O Mohan também está descansando em paz agora. Venha para casa. Vou precisar de um braço direito para levar Kirat de volta às suas origens. - disse Sabal e desligou.
Ajay sentiu uma onda de raiva e desprezo por Sabal. Braço direito? Eu tinha feito todo o serviço sujo e agora Sabal quer me usar como um fantoche? Eu não vou deixar Sabal transformar Kirat em uma teocracia. Eu não deixarei Sabal fazer com Bhadra o que meu pai tinha feito com a minha mãe: usá-la como um instrumento religioso e político, sem se importar com os seus sentimentos ou desejos.
Ajay desligou o rádio com raiva e saiu da residência Ghale. Ele estava cansado de ouvir as mentiras de Sabal.
Ele foi visitar os seus vizinhos Reggie e Yogi. Eles estavam deitados sem fazer nada como sempre. Que desperdício de vida, ele pensou com desprezo. Ele não toleraria que eles fumassem perto de Bhadra quando ela viesse morar com ele. Ela merecia mais respeito e consideração.
Reggie: Oi, vizinho.
Yogi: Ah! Senhor Ghale. Bem, acho que é isso, então?
Reggie: Chega de pânico e destruição?
Yogi: Vai aposentar o antigo lança-mísseis?
Reggie: Bota na prateleira, do jeito que tava: juntando poeira.
Yogi: A menos que…
Reggie: Tenha negócios inacabados? Talvez? Pontas soltas para amarrar?
Yogi: Ou pessoas que precise matar.
Reggie: Foi o que eu disse, Donald.
Yogi: Meu nome é Yogi, idiota.
Ajay se despediu com frieza e atravessou o pequeno riacho. Ele pensou consigo mesmo: “Sabal, eu não sou seu irmão. Eu não sou seu braço direito. Eu sou o rei de Kyrat. E eu vou libertar o meu povo da opressão de você e de Amita.” Ele murmurou, com ódio. Ele tinha uma missão: resgatar Bhadra, a jovem que ele considerava como uma irmã, a jovem que ele prometeu proteger. Ajay contatou Hurk pelo rádio e pediu mais um favor: que ele o levasse de helicóptero para Jalendu, onde ele tinha que salvar uma princesa em perigo.
Ajay chegou ao Templo de Jalendu com a intenção de encontrar Sabal e Bhadra, os líderes do Caminho Dourado. Ele queria dar um fim ao conflito que assolava Kirat e libertar Bhadra. Mas o que ele viu o deixou horrorizado.
Sabal estava na entrada do templo, com os rebeldes que apoiavam Amita, a outra candidata à liderança do Caminho Dourado. Todos amarrados e de joelhos. Ele gritava, dando ordem para os executarem, fazendo um discurso insano.
— Escolheram lutar contra seu próprio povo. Ao tomarem o lado da Amita, decidiram que fariam seu próprio legado e cuspiriam nos Deuses. Agora se ajoelham perante a Tarun Matara, pedindo perdão. Não, não. Onde estava todo esse perdão quando massacraram os seus irmãos e irmãs? Cometeram crimes contra os próprios Deuses. Por isso digo a vocês: hoje vocês escolheram cortar o próprio pescoço. Não eu.
Bhadra estava sentada em um trono, vestida com roupas cerimoniais. Ela parecia estar em transe, pois não reagia a nada. Ela olhava para o vazio com um olhar frio.
Ajay sentiu uma dor no peito ao ver Bhadra naquele estado. Ele não podia acreditar que Sabal tinha feito aquilo com ela. Ele não podia deixar que Sabal continuasse com aquela loucura.
— Espere, e a Bhadra? — Ajay perguntou, interrompendo Sabal.
— Agora ela é a Tarun Matara. Pecados contra os Deuses só podem ser apagados com sangue. A purificação é necessária para seguir em frente, irmão. — Sabal respondeu, com um olhar louco.
— A Tarun matara não faz nenhuma objeção? E você? — Sabal perguntou, com um olhar provocador.
— Que objeção Bhadra vai fazer? Você está louco? Ela está em estado de choque. Tem horas que eu penso que Amita estava certa. Você tem outras intenções com Bhadra. — Ajay, disse, com desprezo.
— Bhadra? Ela é a sua refém, Sabal! Você a está usando como um símbolo para manipular as pessoas! Ela é uma garota, não uma deusa! — Ajay disse, indignado.
— Você não vê o que você fez com ela, Sabal? Ela está catatônica! Ela não fala, não se move, não sente nada! Ela é uma sombra do que era antes! Você a destruiu! — Ajay gritou, apontando para a garota imóvel.
— Você não entende nada, Ajay! Você não passa de um estrangeiro, um forasteiro! Você não sabe o que é melhor para Kirat! Você traiu a vontade de seu pai e deixou Amita escapar. Você é um fraco, um covarde, um inútil! — Sabal disse, empurrando Ajay para longe com força.
— Sabal, você enlouqueceu! Você está matando pessoas em nome de uma mentira! Você está traindo tudo o que o Caminho Dourado representa! - Ajay disse, sacando sua arma.
— Não me desafie, Ajay! Eu sou o líder do Caminho Dourado! Eu sou o protetor da Tarun Matara! Eu sou o escolhido dos Deuses! — Sabal disse, levantando sua faca.
— Não, Sabal. Você é um tirano, um fanático, um assassino. E eu vou acabar com isso de uma vez por todas. - Ajay disse, atirando em Sabal.
Quando os soldados do Caminho Dourado iam atacar Ajay, eles ouviram uivos de lobos e viram Bhadra com o rosto ensanguentado. Ela parecia chorar lágrimas de sangue. Eles se horrorizaram com a cena e se ajoelharam, implorando perdão. Eles disseram que Sabal havia despertado a ira dos deuses e que Ajay era o escolhido e o novo líder do Caminho Dourado. Sabal caiu no chão, gemendo de dor.
Ajay correu até Bhadra e a abraçou. Ela estava gelada e pálida. Ela não reagiu ao toque dele. Seus olhos estavam vazios e seu rosto, sem expressão. Ela parecia estar em transe, desconectada da realidade. Ajay sentiu pena dela e raiva de Sabal. Como Sabal podia fazer aquilo com ela?
— Bhadra, sou eu, Ajay. Eu vim te libertar. Vamos embora daqui. Vamos para a Residência Ghale. Lá você vai ficar bem — Ajay disse, acariciando o rosto dela. Ele viu o medo nos olhos verdes dela, que pareciam perdidos e vazios. De repente, ela olhou nos olhos dele e começou a falar em uma língua estranha que ele não compreendia.
Ele a carregou nos braços e saiu do templo, evitando os cadáveres que Sabal deixará para trás. Ele entrou em seu helicóptero e voou o mais rápido que pôde para longe daquele inferno. Quando ele chegou perto da Residência Ghale, Ajay desceu do helicóptero com Bhadra nos braços. Ela estava tremendo e soluçando baixinho, agarrada ao peito dele.
— Está tudo bem, Bhadra. Está tudo bem. Eu estou aqui com você — ele disse, tentando consolá-la.
— Ajay… Ajay… — ela sussurrou, com a voz fraca.
— Eu estou aqui, Bhadra. Eu estou aqui — ele repetiu, carregando ela nos braços.
ele subiu todo o caminho até a casa e encontrou Yogi & Reggie na sala. Eles ficaram surpresos ao vê-lo e mais ainda ao ver Bhadra.
— Ei, cara, você voltou! — disse Yogi, se levantando do tapete.
— E trouxe uma garota! — disse Reggie, arregalando os olhos.
— Quem é ela? — perguntou Yogi, se aproximando.
— É a Bhadra — disse Ajay, com a voz tensa.
— A Tarun Matara? A reencarnação da deusa? — perguntou Reggie, impressionado.
— Sim, mas ela está mal
— Disse Ajay — Sabal a obrigou a assistir ele matar pessoas.
— Que loucura! — disse Yogi — O que ele queria com ela?
— Eu não sei, mas eu tenho medo de imaginar — disse Ajay — Vocês sabem como tirar ela desse estado?
— Bem, nós temos alguma experiência com ervas — disse Reggie — Talvez possamos fazer um chá.
— Ou talvez só precisemos esperar que ela acorde — disse Yogi – Ela precisa descansar depois de passar por uma cena de terror.
— Seja o que for, eu preciso que vocês cuidem dela — disse Ajay — Ela é só uma criança. Ela não merece isso.
— Claro, cara, nós vamos cuidar dela — disse Yogi — Você pode contar com a gente.
— Obrigado — disse Ajay.
Ele pensou em tudo o que tinha acontecido desde que ele chegou a Kyrat. Em seu pai, em sua mãe, em Pagan Min, em Amita, em Sabal. Ele tinha perdido tudo e todos que ele amava ou respeitava. Ele olhou para Bhadra e sentiu uma pontada de afeto. Ela era a única pessoa que ele ainda tinha alguma ligação. Ela era a única pessoa que ele queria proteger. Ele se perguntou se ela iria se recuperar do trauma. que sofreu. Ele se perguntou se ela iria perdoá-lo por não ter chegado antes.
Ele estava exausto e preocupado. Não sabia o que tinha acontecido com Bhadra enquanto ele estava longe e como ela iria reagir quando acordasse. Ajay adormeceu sem perceber, cansado da guerra e da violência que assolavam Kirat. Ele sonhou com Sabal usando a máscara Yalung arrastando Bhadra para o santuário de Jalendu. Ajay o segue desesperadamente, mas o cenário muda para Shangri-La, o lendário paraíso tibetano. É um lugar mágico e belo, cheio de cores e luzes. Ele vê uma mulher parecida com Bhadra sentada em um trono de flores, vestida com roupas vermelhas e douradas. Ela é linda e radiante, como uma deusa. Ela o chama pelo nome.
— Ajay… Ajay… estou te esperando. Finalmente você chegou. Você é um homem honrado, o meu eleito, o meu companheiro… — ela diz, com uma voz doce e melodiosa.
— Bhadra? É você? — ele pergunta, confuso.
Ela balança a cabeça. Ajay não entende se é sim ou não.
— Quem é você? — indaga Ajay, perplexo.
— Eu sou Kira, a deusa mãe de todos os kirats. Agradeço por salvar a Tarun Matara da sede de sangue de Sabal. Eu perdoaria a todos, não importa o lado; todos são meus filhos e filhas. — Ela diz, com uma voz amargurada.
Ela começou a chorar e fala que ela não queria que Sabal matasse o seu povo.
Ajay se sente aliviado por ouvir as palavras dela, mas também angustiado por saber que ele causou tanto sofrimento.
— Eu sou o culpado por colocar Sabal no poder do Caminho Dourado. — Ele diz, com um tom de remorso.
— A culpa não é sua, Ajay.
Sabal estava cego pela fé. Você não tem culpa. — Ela diz, com uma voz carinhosa.
— Ajay, eu só queria cumprir o último desejo da minha mãe: libertar o povo de Kirat, honrar o legado do meu pai e proteger Bhadra. Ela é a única pessoa nessa loucura toda que eu ainda me preocupo. Eu não quero para Bhadra o mesmo destino da minha mãe; eu quero que ela seja feliz no possível, que tenha uma vida normal. Eu quero vê-la sorrindo; uma coisa que eu raramente vejo. Bhadra não tem motivos para sorrir; eu não quero ver crianças passando pelo pesadelo que Bhadra passou. — Ele diz, com um tom de tristeza.
A jovem deusa fica tocada com a sua resposta e sorri para Ajay.
— Ajay, proteja Bhadra, proteja Kirat. — Ela pede, com uma voz, carinhosa.
Ela se levanta do trono e caminha até ele. Ela o abraça e o beija com paixão. Em seu ouvido, sussurra:
— Ajay, proteja-me.
Ela o leva para uma tenda feita de seda e pétalas. Lá dentro, eles fazem amor, sem medo nem culpa.
Quando a cena começa a esquentar, Ajay acorda todo suado e ofegante. Ele está confuso e assustado.
Que sonho estranho…
Ajay se levantou do tapete e olhou para Bhadra, que ainda dormia profundamente. Ele sentiu uma mistura de alívio e angústia ao vê-la ali, tão frágil e inocente. Ele se aproximou dela com cuidado e acariciou seu rosto. Ela abriu os olhos devagar e o encarou. Ele viu um lampejo de reconhecimento em seu olhar, mas logo depois uma nuvem de confusão e medo tomou conta dela. Ela apertou sua mão e perguntou, com a voz trêmula:
— Onde eu estou? Quem é você? O que aconteceu comigo?
Ajay sentiu um aperto no peito ao ouvir aquelas palavras. Ele se lembrou de tudo o que eles passaram juntos, de como ele a salvou das garras de Sabal, de como ele a protegeu dos soldados de Pagan Min, de como ele a considerava uma irmã. Ele tentou explicar, com a voz suave:
— Você está segura, Bhadra. Eu sou Ajay, seu amigo, seu… seu aliado. Nós lutamos contra Sabal e Pagan Min, nós libertamos Kyrat, nós…
Ele parou de falar ao ver a expressão de Bhadra mudar. Ela o olhou com uma mistura de medo e gratidão.
— Você me salvou de Sabal? Ele me disse que eu era a Tarun Matara, a deusa de Kyrat. Ele me obrigou a ver coisas terríveis. Ele feriu muita gente.
Ela olhou nos olhos do Ajay e lembrou-se de tudo o que ele fez por ela. Ela sentiu uma onda de alívio e carinho por ele.
— Você é muito corajoso, Ajay. Você é muito bom.
Ela começou a soluçar e se agarrou a ele. Ajay a abraçou e tentou acalmá-la. Ele afirmou:
— Está tudo bem, Bhadra. Eu estou aqui. Você está segura comigo.
Ele sorriu e acariciou seus cabelos.
— Sabal está morto. Eu não tive escolha a não ser matá-lo. Ele era um louco, um fanático, um assassino que te enganou, te usou e te machucou. Você não precisa mais ter medo dele. Você não é uma deusa, Bhadra. Você é uma garota, uma… — Ele diz, mas é interrompido por ela.
— Uma quase irmã mais nova? É isso que você ia dizer? — Ela pergunta, indignada. — Você acha que eu sou uma criança? Que eu não sei o que eu sinto? — Ela se solta do abraço dele e o encara com desafio. — Na minha terra, eu sou uma mulher.
Ela pensa nas historia de sua avó, que com 12 anos já era uma grande caçadora e cuidava de três
filhos sozinha. Como ela gostaria de ter essa capacidade de decisão, essa força de vontade. Como ela queria ser uma mulher igual ela.
Ajay acaricia o seu cabelo.
— Você está segura comigo. Eu vou cuidar de você. Eu vou te proteger. — Ele fala, tentando acalmá-la.
Ele olhou nos olhos dela e foi tomado por um forte sentimento. Lembrou-se do sonho que teve com a Deusa. Ela era muito parecida com Bhadra. Seria ela Bhadra ou Kira?
Ele balança a cabeça e afasta esses pensamentos.
— Que absurdo, Ajay! Ela só tem 14 anos! E ela é como uma irmã mais nova! Eu nunca me envolveria com ela! — Ele pensa, se condenando.
— Eu gosto dela. — Ele pensa, se confessando.
— Eu não vou cometer o mesmo erro que o meu pai fez com a minha mãe.
Então, ele pediu que ela descansasse, pois precisavam conversar sobre o futuro deles, de Kirat e do sonho dele de se tornar rei de Kirat.
Autor(a): alex2103
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Ajay a mandou descansar no quarto dele. Ele ajudou Bhadra a subir as escadas e a colocou na sua cama. Ele disse que ela estava segura ali, e que ele iria cuidar dela. Bhadra ficou deitada na cama, pensando em tudo o que aconteceu. Ela tinha muitas dúvidas em relação ao Ajay. Ela sabia que ele era o filho de Ishwari Ghale, a antiga Tarun Matara ...
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