Fanfic: Um Amor de Cinema (TIVA) | Tema: TIVA - NCIS

McGee a mirava) McGee, não sai da minha cabeça as palavras do Tony quando tentou me alertar, não paro de pensar.

McGee: O que você fez com o seu apartamento?

Ziva: Quando enterramos a Tali voltei lá, (rir torto) queimei tudo da Samira, depois procurei um corretor e com a ajuda dele fiz uma doação, iam vender para doar o dinheiro para alguma fundação, aquele lugr não mais me pertencia.

McGee: (a mira) E quando sai daqui do NCIS, o que faz? (Duck aparece, se aproximando de Gibbs e Tony que estavam na mesa dele)

Duck: Até que fim alguém foi falar com ela

Tony: (os mirando, rir torto) Sabemos que o McGee adora a Ziva e ele estava muito nervoso desde ontem

Gibbs: Quase abre uma cratera aqui desde manhã por que ela não apareceu (rir torto) estão conversando a alguns minutos já. (voltando a prestar atenção à mesa a sua frente)

Ziva: (respira fundo, passando as mãos no rosto, se encosta na sua cadeira, mirava McGee ainda) Quando chego no quarto do hotel, acontece o que vem acontecendo desde o enterro da Tali, as lembranças, o choro. McGee, se eu fechar os olhos por alguns segundos (ela fecha, fiando alguns segundos ali imóvel, abrindo-os com um susto) ouço os gritos da Tali e seu chorinho depois, ouço o estampido do tiro, você e os outros devem ter tido uma ideia mais ou menos do que passa pela minha cabeça quando ouço tiros, (rir torto) como uma agente federal está assustada com o barulho do disparo de uma arma? (fazendo-o rir tambem)... Aí o sono não vem (rir torto) saio para caminhar, tento ler um livro, assisto um filme para tentar tirar o foco do meu pensamento, mas não dá, é involuntário.

Gibbs: (finalmente fala) Ziva, por que não vai passar alguns dias fora ou com o seu pai? Vai ser muito bom pra você

Ziva: (lágrimas escorrem em seu rosto) Aqui estão todos que amo e tem a Tali

Duck: Ziva, aconselho que procure ajuda (respira fundo rindo terno para ela) Você sabe que estou aqui para o que precisar e sabe também que precisa de ajuda

Ziva: Eu sei Duck (levanta-se indo até ele beijando-o, depois segue até McGee o abraça) Já terminei tudo, então já vou.

McGee: Quer uma carona?

Ziva: Não, vou caminhando.

Gibbs: E seu carro?

Ziva: Vendi, não consigo dirigir, não por agora.

Duck: E sua perna Ziva? vejo que não está mancando

Ziva: Estou bem, retirei os pontos a alguns dias, então... Até mais. (ela vai seguindo até o elevador, saindo em seguida)

Alguns dias mais tarde... Faziam exatamente três meses desde quando tudo aconteceu, Ziva estava muito inquieta, durante as outras noites conseguia cochilar, na noite passada nem isso, passou a noite em claro, respira fundo ao olhar o relógio, levantando-se rápido e corre para se arrumar para ir trabalhar, lembra-se, é sabádo não teria trabalho, então sabia que o dia seria muito longo, assim como todo o final de semana.

Puxa as cortinas do quarto e volta para cama, nem tira as roupas que vestira a pouco tempo, se livrando apenas de suas botas, deitando-se em seguida, sentia muita dor de cabeça pela noite em claro, de certa forma foi muito bom lembrar que era sabádo e não trabalharia, até por que passou uma noite horrível, provavelmnte nem consguiria fazer seu trabalho por estar sentindo muita dor de cabeça, vira-se na cama, queria que tudo parasse por algum tempo, respira fundo, tudo isso estava acabando com sua vida, sentia-se um pouco mais leve por ter o McGee, a Abbie, o Duck e o Jimmy ao seu lado semprre, mas o Tony e seu pai Gibbs não, isso a consumia profundamente.

Já era inicio da tarde, Tony estava em casa, enquanto tomava uma xícara de café observava as pessoas pela janela do seu apartamento, é tirado do seu transe pelo seu pai que adentra o local com um copo nas mãos, tomava água.

Sr: Filho, está tudo bem?

Tony: (virando-se para o pai que acabara de sentar no sofá) Hoje não está sendo fácil pai, sempre que chega essa data doi.

Sr: Sim, não tem como esquecer. (respira fundo) Filho, a Ziva, como deve estar?

Tony: (sentando-se próximo ao pai, colocando a xícara na mesinha) Ontem ela tava agitada, não conseguia se concentrar, foi difícil trabalhar, hoje (rir torto) não sei, como é sabádo e não trabalhamos esse final de semena não a vi.

Sr: Antony, perdoa ela, imagina o quanto essa menina está sofrendo meu filho

Tony: Você acha que já não tentei pai? (levantando-se andando pela sala) Mas não consigo, sinto falta dela pai, a amo, mas as lembranças me invadem sempre que a vejo, lembro da Tali (indo outra vez para a janela) não gosto nem de pensar.

Sr: (pegando o celular) Se importa se eu ligar pra ela? (ele faz que não, o Sr então disca o número dela) caiu, vou tentar mais uma vez (assim faz, depois da terceira tentativa) Ah, oi minha querida...

Ziva: (do outro lado da linha) Sr Dinozzo? (a voz parecia cansada)

Sr: Sim meu anjo, te acordei?

Ziva: Não, só estou um pouco indisposta

Sr: Liguei exatamente para isso, para saber como está? (ele coloca a ligação em viva voz)

Ziva: (limpando lágrimas que caem) Estou viva (respirando fundo) o resto vai se ajudando, não é?!

Sr: Só queria saber como está sendo seu dia hoje (Tony o mirava), eu sei que não está sendo fácil meu anjo.

Ziva: (rir entre o choro) Sr Dinozzo, (faz uma pequena pausa) queria muito estar trabalhando hoje, nem que fosse para organizar papelada para o Vance só para ter com que ocupar meus pensamentos

Sr: Eu não sei o que lhe dizer. Quer que eu vá te ver?

Ziva: (rir torto) Muito obrigado por ter ligado e por ainda se importar

Sr: (levantando-se, Tony permanecia sentado, observava o pai falar) Quero que saiba que não mudou nada o que sinto por você (ouvem o choro dela, já soluçava) sempre será minha norinha amada, e Ziva, o que aconteceu a Tali... (ela o interrompe)

Ziva: Não fala mais nada Sr Dinozzo, (o choro era maior), a dor que causei a vocês não vou me perdoar nunca (fica por um tempo em silêncio, respira fundo) agora preciso desligar, fiquem bem, amo o senhor (Desliga)

Tony nada fala, anda pela sala, lágrimas caíam sob sua face, o pai vai até ele abraçando-o, Ziva por sua vez, se entrega a um choro constante e dolorido. Naquele momento estava se sentindo a pessoa mais infeliz que existia. Não tinha forças nesse momento, as horas passaram vagarosamente, já não suportava chorar tanto, queria acabar com essa dor mas estava tão fraca que nem para isso estava conseguindo reagir. Como falou para o sogro mais cedo, queria muito estar trabalhando em algum caso para não ter que pensar em tantas coisas, coloca as mãos em seus ouvidos, parecia que ouvia a menina lhe chamando, clamando por ela, já delirava.

Ziva: (aos prantos) Minha Tali, para de chamar por mim, não chama...

Enquanto isso, Tony olha para o relógio, que marcava pouco mas das 19:00hs, estava muito preocupado desde a ligação que seu pai fez pra ela, pega seu celular e disca para o amigo

Tony: Olá McGee, está muito ocupado? (olhava pela janela)

McGee: Olá Tony, Estou com a Delaila (já desconfiado), aconteceu algo?

Tony: Preciso de um grande favor seu.

McGee: Está me assustando, aconteceu algo?

Tony: Preciso que vá até o hotel em que a Ziva está hospedada McGee, meu pai falou com ela a tarde e... (respira fund) ela não parece muito bem, eu sei que você tem o endereço, ela te deu.

McGee: (levantando-se e já tirando o dinheiro para pagar o café do bolso) Estou indo até lá, te dou notícias. (deligando)

Delaila: (assustada) O que houve amor?