Fanfic: Um Amor de Cinema (TIVA) | Tema: TIVA - NCIS

Faltavam 2 dias para voltarem para casa por esse motivo estavam aproveitando ao máximo cada segundo daquele lugar tão maravilhoso. Estavam de saída para uma cafeteria que gostavam muito, Tony a percebera calada durante toda a tarde, porém preferiu não perguntar nada, daria tempo para que pudesse contar por vontade própra caso estivesse acontecendo algo. Depois de acomodados em uma das mesas que ficava do lado de fora do recinto fazem seus p0edidos e enquanto esperam a entrega ficam ali, o silêncio era angustiante principalmente para ele que queria entender o que estava se passando pela cabeça da mulher.

Tony: (enfim perfunta) Por que está tão calada?

Ziva: (rir torto) Na verdade, estou tentando encontrar o melhor momento para te falar algo que aconteceu a alguns dias

Tony: (curioso) E por que não me falou antes? É algo grave? Você está bem Ziva?

Ziva: Não, não se preocupa amor (olha para o lado respirando fundo, depois volta a encarar o marido) Eu estou bem, é sobre o meu pai.

A garçonete aparece com os pedidos deles, enquanto esperam ela organizar tudo sobre a mesa voltam a ficar calados.

Tony: Obrigado (ela acente e sai). Agora quero que me explique (tomando um pouco do café) anda, estou esperando amor

Ela o olha respirando fundo, depositando sua xícara de volta a mesa se recostando sob o encosto da cadeira.

Ziva: Naquela noite depois que todos foram embora inclusive você da casa do Gibbs, (respira fundo, ele acente) acordei na madrugada com uma mensagem do Abba, pedindo para falar comigo a sós.

Tony: (respira fundo) Por que não me falou antes Ziva? (dão uma pequena pausa) O que ele queria?

Ziva: (rir torto) Queria deixar claro o que sente por mim depois de eu ter quase matado (fazendo aspas com os dedos) a mulher

Tony: (interessado) O que mais falou?

Ziva: Ah Tony, dentre tantas coisas falou que eu poderia me desconsiderar sua filha (rir debochada) pode ter certeza essa que foi a coisa mais fácil de se ouvir (rir torto)

Tony: (insiste) O que mais ele disse? Fala pra mim

Ziva: Que não me queria por perto, que ama aquela mulher e que apartir daquele momento sua nova família era ela e a criança.

Tony: Tenho certeza que tem mais. (cruza os braços sob a mesa) E o Gibbs e ele não fez nada? Ou você não falou o que aconteceu também para ele?

Ziva: O Gibbs acordou e foi até onde estavámos, pedi para nos deixar a sós. (respira fundo) Tony, 

eu pedi ao Gibbs que nãso te falasse nada, eu mesma queria contar tudo. (dando uma pequena pausa) Tive medo que você pudesse querer procurá-lo

Tony: É, tem razão, eu iria procurá-lo sim e fazê-lo engolir cada palavra.

Ziva: Está vendo? Então fiz o mais correto em não te falar nala. (enquanto brinca com sua xícara ali, continua) O Abba só me mostrou sua verdadeira face, nada mais do que pudesse me assustar.

Ela respira fundo e dessa vez se cala, tentava prestar atenção às pessoas que passavam ali na frente, enquanto Tony não tirava os olhos dela, pôde sentir a dor que estava sentindo atraves do seu olhar.

Tony: Desde cedo percebi você desatenta e até distante, eu sabia que tinha algo de errado (rir torto mirando-a que ainda prestava atenção a sua volta), fiquei preocupado por medo de ter feito algo errado

Ziva: Claro que não Tony, você está fazendo desses dias os melhores da minha vida depois de tantos problemas

Tony: Esses ultimos dias foram incríveis e quero que nossa viagem termine como começou

Ziva: (o mirando) Está sendo incrível, o amor que vocÊ sente por mim mesmo depois de tudo, é o meu remédio, a fórmula para me sentir bem, (rir, respirado fundo) meu pai me falou muitas coisas que foram difícieis de ouvir, inclusive que (engolindo seco) aquela mulher fez um favor a Tali em tê-la (não conseguiu continuar, lágrimas caíam)

Tony: (a mira com ódio nos olhos) Aquele desgraçado

Tony a mira por alguns longos segundos tentanto digerir o que acabara de ouvir, respira fundo, sim, ela tinha razão, se tivesse sabido dessa conversa teria ido atrás dele e feito engolir cada palavra.

Ziva: (depois de alguns longos segundo, se recompõe) Me abalou muito, mas depois entendi que não podia acreditar naquilo por que, (rir entre lágrimas) fui para Tali a melhor mãe que soube ser

Tony: Sim, você foi a melhor mãe do mundo (segura uma de suas mãos), Ziva o que aconteceu não invalida tudo o que fez pela nossa filha (ela estava bem emocionada), quando vi vocÊ dando a luz a pipoca eu tive certeza que era a mulher certa para viver até meu ultimo dia.

Ela nada fala, beija a mão dele que faz o mesmo, ficam assim mais alguns segundos, calados, apenas sentindo o calor do outro atráves das mãos, já não queriam saber de café, de nada naquele momento, só precisavam conversar.

Tony: O que mais ele falou?

Ziva: Dentre tanso absurdos, terminou me chamando de lixo (ele levanta-se, fazendo-a levantar também) Tony por favor, se acalma (ele joga o dinheiro na mesa e sai, ela sai logo atrás) Tony, por favor.

Ele dá mais alguns passos parando finalmente virando-se para ela que tinha os olhos inundados, que droga, queria quebrar a cara do sogro, queria mostrar a ele quem realmente era o lixo.

Tony: Você tinha que ter me falado assim que aconteceu Ziva

Ziva: Pra quê? Pra você ir atrás dele e piorar a situação?

Tony: Depois de tudo o que esse desgraçado falou você ainda tem respeito por ele?

Ziva: Tive medo do que pudesse acontecer a você. Tony, já passou, eu já ouvi tudo o que ele queria assim como falei também, pronto, já passou.

Tony: Então por que está tão triste?

Ziva: Por que me dói pensar que você poderia ter o mesmo pensamento que ele.

Tony: Que droga Ziva (fala alterado), eu nunca faria isso, o que tenho que fazer mais para provar o quanto te amo?

Ziva: (se aproximando) Não precisa me provar nada, mas você sabe que sentiu ódio de mim quando tudo aconteceu com a Tali

Ele nada fala, coloca as mãos nos bolsos e segue andando, ela vai logo atrás. Não demora muito chegam ao apartamento, segue direto para o banheiro enquanto ela vai para a varanda, respira fundo, que droga, mal conseguiu se reconciliar com ele e já estão brigando outra vez e por culpa sua.

Cerca de 40 minutos depois sai encontrando-a ainda na varanda, dessa vez envolta de uma manta, nada fala abraçando-a por trás.