Fanfic: Au Pair - Vondy (Finalizada) | Tema: Vondy

Escutei alguns passos vindo do lado interno da casa. Essa era as vantagens das casas aqui que eram feitas de madeira. Simplesmente sabiamos quando alguém estava adentrando o ambiente.

Se eu não responder mais suas mensagens, e porque estou fazendo outras coisas. 🤭

Deixei o celular na mesa que tinha ali, e escutei uma gargalhada muito conhecida. Do que será que ele estava rindo?

- Meu Deus! - acomodou-se na cadeira ao lado. - Agora vou ficar imaginando você entrando naquela piscina e a cauda aparecendo. - Christopher não parava de rir.

- Está vendo o que eu passo.

Continuou mostrando o sorriso perfeito que só ele tinha, e em seguida mordeu os próprios lábios.

- O dia de hoje, foi tão leve e divertido. Fazia tempo que eu não tinha um dia assim tão proveitoso, estava precisando disto.

- Sabia que eu também.

- Você me deu uma ideia Dulce. Vamos comemorar esse dia: o dia da independência dos estados unidos, tomando um bom vinho o que acha?

- Acho uma ótima ideia.

Meu coração estava a mil, e os hormônios a flor da pele. Estava doida para agarrar esse homem e beija-lo. Inclusive fazer outras coisas a mais como arrasta-lo para o quarto.

- Então vou pegar duas taças e a garrafa de vinho. Ok! Me espera aqui e por favor não foge.

- Pode deixar que irei ficar aqui te aguardando.

Observei ele entrar e alguns minutos depois voltar com a garrafa de vinho e as duas taças em mãos. E logo em seguida colocar na mesa que eu havia deixado o celular.

- Este vinho e da melhor safra italiana. Ganhei do meu chefe. Não o Poncho o outro. - abriu o com o saca rolhas, e logo em seguida colocou um pouco em cada taça. - Vamos brindar pela união, paz e principalmente o amor. Viva!

- Com certeza. - Sorri logo após termos brindado. - Viva! - repeti a mesma palavra mirando em seus olhos. E me preparei para levar a taça aos lábios, no entanto ele não deixou.

- Não tome antes de fazer isso.

Balançou a taça e após inspirou, para tomar o primeiro gole. Fiz exatamente igual a ele que continuou me observando.

- Vamos falar de você hoje Dulce. - foi logo sugerindo.

- Então o que quer saber sobre mim? - apoiei o queixo na palma da mão, e continuei sustentando os nossos olhares.

- Absolutamente tudo. Umas coisas eu já sei, que trancou a faculdade de psicologia para ser Au Pair, que é brasileira, gosta de praia, e uma ótima ouvinte, e sempre está disposta a ajudar. Tem alguma coisa que não me contou. Eu gostaria muito de saber. Ah é que adora filmes e séries de romances clichês assim como eu. Gosta de flores?

- Amo! De preferência os lírios.

- Legal, então temos um segundo gosto em comum, porque eu também amo lírios.

- Serio!

- Sim. E chocolate?

- Adoro! Sou viciada.

- Uau! Isto é ótimo. Gosta de poesia? - apenas confirmei. - Que maravilha!

- Que mal lhe pergunte, mas porque está me fazendo essas perguntas? - desconfiei.

- Porque quero te conhecer melhor. Afinal você vai ficar aqui por seis meses, e eu preciso saber seus gostos hobbies o que gosta de comer e fazer nas horas vagas e isso.

- Entendi.

Estava achando um máximo que finalmente ele começou a se abrir, no entanto não seria bom criar expectativas. Especialmente porque ele havia deixado claro não com palavras e sim atitudes de que realmente só queria a minha amizade. E eu não forçaria a barra. Até porque seria melhor manter as coisas nesse nível. Principalmente porque não poderíamos nos envolver devido ao programa de intercâmbio.

- Me fala quais são os seus hobbies, e o que gosta de fazer nas horas de descanso?

- Ok! Quando estava no Brasil, eu costumava sair com os meus amigos. Íamos em qualquer tipo de lugares, desde o que eles costumavam frequentar, até os meus locais favoritos.

- E qual era os seus lugares favoritos?

- Praia, museu, shopping e parques como que fomos hoje.

- Interessante! Gostei de saber que gosta de lugares abertos. Com certeza nós iremos outras vezes. E você já se relacionou, digo de forma amorosa. Resumindo relacionamentos amorosos? Foram muitos, poucos ou nenhum?

- Sim eu tive. Mas digamos que nos dois temos o mesmo azar nessa questão. - mostrei o indicador a ele que franziu o cenho parecendo não entender. - Fui traída.

- Uau! Agora estou lembrando de uma conversa que tivemos na cozinha. Desculpa mas acabei esquecendo porque não estava muito bem naquele dia.

- Não precisa se desculpar, você começou a contar sua história, e eu acabei trazendo esse exemplo, para mostrar que não foi o único. Eu também passei por uma situação parecida. Lógico que não foi como a sua, mas doeu bastante.

- Entendi! E depois desse cara você se relacionou com outros?

- Sim, namorei um rapaz que era o oposto desse, só que tinha um problema.

Comecei a suar frio principalmente porque esse era um assunto um pouco delicado a ser falado com um homem desconhecido.

- Que problema? - agora ferrou, como vou explicar este assunto a ele. Tomei o restante do vinho que estava na taça, e ele acabou me servindo com mais. - Precisa de mais bebida para encorajar. - ele riu, e apenas afirmei.

- Como vou te explicar. Pois bem, digamos que ele não, não era bom naquilo sabe.

- Sexo!

Senti uma onda de calor invadir meu corpo e para piorar o meu rosto esquentou.

- Sim.

- Ele não sabia te dar prazer?

- Exatamente! Por isso eu terminei com ele porque nunca tivemos química, e muito menos conexão. Sabe aquela coisa que te causa arrepios, que faz você sentir borboletas no estômago cada vez que olha pra pessoa e tem certeza de que ela e o amor da sua vida: então, infelizmente só sentia essas coisas com o primeiro, mas o segundo nem chegava perto. Éramos mais amigos do que propriamente namorados.

- Te entendo porque também senti a mesma coisa. E acredito que esteja voltando a sentir novamente. E você?

- Também.

Aquele par de olhos acizentados foi me quebrando aos poucos. Definitivamente as coisas estavam começando a tomar o rumo que eu queria. Será que? Não quero criar expectativas, e nem me iludir, então e melhor manter os pés firmes no chão. Por isso decidi beber todo o vinho, e pedir para ele me servir com mais. Porque era o que eu precisava nesse momento para me dar mais coragem.

- Acho melhor ir devagar com a bebida Dulce. Senão daqui a pouco se embriaga.

- Eu sei, e que estou um pouco tensa e preciso relaxar. - virei novamente a taça bebendo em um só gole. - Coloca mais aqui?

- Dulce você não acha que está bebendo muito rápido. Eu ainda estou na segunda taça, e você na quarta. Ok! Vou colocar mais. - colocou mais um pouco, no entanto quando fui beber ele tomou a taça da minha mão. - Chega, já bebeu demais por hoje.

- Por que fez isso?

Queria entender porque ele tinha puxado a taça da minha mão.

- Não abri o vinho para embebeda-la, apenas com intenção de me fazer companhia. Não estou entendendo porque está querendo se embriagar.

- Porque eu preciso criar coragem.

- Coragem de quê?

- Apenas coragem pra... Esquece. E melhor não tocar no assunto. - fiquei nervosa, pois em hipótese nenhuma queria que ele desconfiasse.

- Ok! - levantou os braços em sinal de rendição. - Então vou terminar com essa taça para descansar. Se quiser ficar mais um pouco, não esqueça de verificar o sistema de segurança da casa antes de entrar.

- Não! - espalmei a mão sobre a sua apertando-a. - Vamos conversar mais um pouco por favor.

Uma onda de desespero me invadiu, pois eu precisava da sua presença ali.

- Eu não vou entrar agora Dulce, irei terminar com essa taça primeiro. E o tempo que conversamos mais um pouco. Agora eu quero saber que coragem e essa que você tem que tomar, fiquei curioso.

Droga! Queria saber como proceder daqui por diante. O que eu faço Deus? Se a May estivesse no meu lugar, o que ela faria? Não, jamais teria essa coragem, entretanto necessito cria-la.

- Coragem pra fazer algo que estou morrendo de vontade.

- Certo. - seus olhos me estudaram por alguns segundos. - E você está com vontade de fazer o que nesse momento Dulce? Me explica eu quero saber. Você está diferente. Mas acredito que seja por causa do vinho. Provavelmente não deve estar acostumada com bebidas que contém álcool.

- Bom na verdade, eu até que bebo, mas só quando estou acompanhada dos meus amigos. Comparado a mim, eles exageram, mas eu também não sou santa.

- Eu já percebi.

Um silêncio se instaurou de repente, e os olhos acizentados de Christopher me penetraram profundamente a ponto da mesma onda de calor me invadir outra vez.

- Seu rosto voltou a ficar vermelho. Eu nunca tinha parado para observar, mas o seus olhos são tão lindos como você.

Não pode ser, foi isso mesmo que escutei, ou será coisa da minha cabeça.

- Obrigada! Os seus também não estão maus. São lindos igual ao dono. - Ele sorriu.

- O homem que casar contigo será um cara de sorte. Porque você é uma garota que além de linda, tem um brilho próprio. Engraçada, divertida, companheira, doce, meiga atenciosa foram as qualidades que vi em você durante essas duas semanas que está aqui.

Foi inevitável o coração não acelerar e a onda de calor que estava começando a espalhar pelo corpo crescer ainda mais.

- Realmente enxerga tudo isso em mim? - era a única pergunta que eu tive coragem de fazer. Porque a tensão estava grande, e eu por um fio de agarra-lo e beija-lo caso ele não tomasse alguma atitude.

- Sim. Você é maravilhosa Dulce.

Esse olhar, não pode ser que realmente esteja acontecendo. Definitivamente ele está interessado, só que não quer tomar uma atitude. Portanto eu terei que fazer isso, tanto por mim quanto por ele. Mesmo com o medo me invadindo, eu criei coragem e fiz. Simplesmente sentei em seu colo colocando uma perna em cada lado, e encarei bem no fundo dos seus olhos.

- Era isso que estava com vontade de fazer Dulce?

Imediatamente arregalei os olhos.

- Como você sabia? - ainda estava chocada.

- Eu não sou bobo. - riu. Cretino! Por que ele fez isso? Agora fica eu aqui fazendo papel de palhaça.

- Se você sabia, porque não tomou uma atitude.

- Então vou te dar uma pequena explicação: primeiro porque não queria te usar, você é boa moça e não merece isso. Segundo para conhecê-la melhor, e ter certeza se realmente é o meu tipo de mulher ideal. E terceiro por causa do meu bloqueio que você já sabe. Nós acabamos de nos conhecer, e você chegou agora na minha casa, na minha vida então e tudo muito novo pra mim que estou há três anos sem ninguém. A minha intenção não era te beijar, e nem fazer sexo contigo de imediato apenas conversar e me conectar primeiro para depois rolar entende. Gostei muito de você, do seu jeito, da forma que trata a minha filha. Talvez funcionária contigo se ficassemos juntos.

Não controlei os meus instintos e fiz o que estava morrendo de vontade: segurei seu rosto com as duas mãos, e encostei os lábios no pescoço, começando a beija-lo. Inspirei o delicioso aroma do seu perfume almiscarado, e depois fui subindo lentamente até chegar ao seu rosto.

- Por que está fazendo isso Dulce? - suas mãos foram parar na minha cintura, onde ele fez questão de apertar.

- Porque eu quero que me beije.

- Tem certeza?

- Sim. - Respondi com os olhos fechados, enquanto enchia sua bochecha de beijos.

- Não vai se arrepender depois?- a carícia que ele estava fazendo na minha cintura me excitou tanto ao ponto de eu começar a me esfregar nele, e sentir sua ereção endurecer aos poucos.

- Não.

Segurou meu maxilar e virou um pouco o rosto para que eu o encarasse. Depois seus olhos percorreram minha face até parar em meus lábios. Comecei a esfregar nele outra vez afim de aliviar um pouco a excitação que estava cada vez crescente, e senti seus lábios encostarem nos meus vagarosamente, para depois ele começar a me beijar. Sua língua quente e macia foi adentrando aos poucos, e o beijo foi se tornando cada vez mais intenso a medida que eu me esfregava nele e sentia a sua ereção dura contra meu sexo. Ele apertou minha cintura, e foi descendo até o pescoço em forma de beijos o que contribuiu para me levar ao extremo desejo. Por isso acabei proferindo gemidos agudos e baixos, pois não estava aguentando. Definitivamente queria que ele me levasse pro seu quarto e comesse com força. No entanto ele afastou o rosto do meu pescoço, e em seguida me encarou. Ele estava completamente ofegante e eu também.

- Acho melhor pararmos por aqui. Porque estamos indo um longe demais com isso não acha? - passou a mão sobre os lábios parecendo arrependido.

- Não, nem um pouco. Estamos apenas começando. - espalmei as duas mãos em seu tórax, começando a acaricia-lo.

- Dulce! - riu.

- Por que está rindo? Estou falando sério. Podemos terminar com isso lá no seu quarto. - fiz um certo charme para ver se ele quebraria. Quem sabe.

- Tem certeza que quer fazer isso linda?

- Sim.

- Não vai se arrepender depois. - passou os dedos entre os fios do meu cabelo.

- Nem um pouco.

- Então está bem. - deu um leve tapa na perna para que eu levantasse. - Fiz o que ele pediu, e logo a seguir falou para que eu ajeitasse a saía, já que estava bastante suspensa. - Que pernas lindas você tem. Aliás você é toda linda, parece uma obra de arte.

Como a porta que dava acesso a casa era estreita, ele abriu passagem para que eu fosse na sua frente. Antes de subirmos para o seu quarto, ele passou na cozinha para deixar a garrafa de vinho e as taças, e também pegar o remédio para dormir. Logo em seguida subimos até a segunda porta que ficava o quarto.

- Só não repara a bagunça, bom e porque não tive tempo de arrumar.

- Tranquilo sem problemas. - por ele ser bastante alto tive que levantar um pouco os pés, para alcançar seus lábios. E ele abriu a porta rindo.

- Baixinha! - continuou com a mesma risada.

- Baixinha nada, tenho 1,60, você é que e alto demais.

- Verdade, tenho 1,90 de altura.

- Uau! Realmente e alto.

- Sim.

Apertou a ponta do meu nariz, e logo meus olhos percorreram o ambiente. Diferente do meu, o seu quarto tinha portas francesas, e a sua cama era maior. Não havia mais nada incomum, os quartos eram quase iguais. Inclusive havia uma suíte também. Só que a única coisa de diferente, e que tinha uma banheira. Em seguida Christopher me abraçou por trás começando a distribuir beijos em meu pescoço.

- Nossa como você é cheirosa! - senti a ponta do seu nariz gelado roçar naquela região, o que acabou me deixando totalmente arrepiada. Com a mão esquerda, alcançou a alça da blusa, no entanto antes de tira-la perguntou: - Posso?

- Claro.

Depois que abaixou a alça dela no ombro esquerdo, senti ele deixar beijos molhados no local. Também fez do lado direito e logo após me ajudou a tirar a peça.

- Meu Deus! Como você é linda!

Seu olhar o jeito dele pronunciar aquela frase aqueceu meu coração. Não é possível que esse homem é perfeito até na hora h. Me preparei para arrancar a saia, entretanto ele não deixou, pois disse que ele próprio faria aquilo. Senti arrepios pelo corpo inteiro assim que seus lábios encostaram no colo, e ele foi descendo até a barriga. Suas mãos alcançarem o fecho da saia, no entanto afastei para poder desabotoar, já que ele estava lerdo demais. Será que ele não poderia simplesmente me despir logo e meter ferro.

- Calma linda. Está apressada por quê? Nós temos a noite toda pra fazer isso.

- Mas eu quero que me penetre logo. - falei sem rodeios, pois queria deixar claro que as coisas funcionassem mais rápido.

- Relaxa meu anjo que nós iremos chegar lá. - Ele riu.

- Ok!

Vagarosamente foi tirando a saia, e depois beijou meu pé.

- Até o seu pé e perfeito. Você e toda perfeita, como pode. Estou encantado com você. - Ergueu o pescoço para me encarar, porque tinha agachado. - apenas sorri. - E esse sorriso, linda demais...

- Você que é lindo, encantador, estou impressionada com tudo.

- E apressada também.

- Um pouco. - cocei o pescoço para disfarçar.

- Um pouco nada bastante. - sorriu.

Logo em seguida beijou a panturrilha, e foi subindo até chegar ao meio das coxas. Senti um arrepio gostoso, juntamente com ondas de calor e uma pressão abaixo do ventre. A excitação escorria pra fora da minha boceta, e ele encostou os lábios no tecido da calcinha que para completar era de renda.

- Caralho!

Acabei não segurando e soltei um palavrão, já que estava a ponto de explodir. Se ele continuar a lamber dessa forma eu vou acabar gozando antes mesmo dele me tocar.

- De renda minha nossa. Deixa eu te admirar um pouco antes de te tocar.

Ele ficou me olhando com cara de bobo. Definitivamente nenhum dos caras que eu havia me relacionado me colocou nesse pedestal como ele está fazendo agora. Com eles o negócio era rápido e pronto. Talvez esse seja o motivo da minha pressa. Ele se aproximou novamente, e lambeu, depois pediu permissão para tirar a calcinha e cheira lá. Achei estranho dele ficar pedindo permissão pra tudo, no entanto teria que me acostumar, já que ele parecia ser um cara diferente. Também enfiou o dedo no meu sexo e depois chupou.

- Gostosa! - Agachou novamente e lambeu toda a minha extensão, para depois fazer movimento circulares com a língua em torno dos meus pequenos lábios.

- Ah meu Deus! Oh! - sua linguinha habilidosa começou a trabalhar bem no local, inclusive na minha parte mais sensível. - Cassete! - Gemi um pouco mais alto que o normal, porque de fato aquilo estava muito bom.

- Agora quero te ver gozando na minha língua maravilhosa.

Enfiou a língua na minha entrada, e começou a me foder maravilhosamente. Porra! Além de lindo gentil atencioso e educado, o cara sabia foder muito bem usando somente a língua. Comecei a rebolar contra seu rosto e também sentir uma onda de prazer me invadir, até um orgasmo intenso tomar conta do meu corpo. Christopher se afastou e em seguida ficou me encarando do mesmo jeito de antes.

- E ainda e mais linda gozando. Meu Deus!

Se pos de pé novamente só para ficar me encarando.

- Vamos. - segurou me pelo braço, me puxando para perto. Logo em seguida me abraçou e depois conduziu até a cama.

Deitei no colchão ortopédico, vendo ele ficar por cima, e em seguida alcançar o fecho do meu sutiã para tirá-lo. Acredito que o trabalho foi zero, porque a facilidade com que ele fez aquilo me impressionou. Com a língua começou a fazer movimentos circulares em torno do mamilo, enquanto eu aproveitei para passar a mão em seu peitoral. Como eu imaginava ele era firme e quente. Seu abdômen era totalmente definido, e eu queria passar a língua ali. E séria essa noite que realizaria esse fetiche. Fetiche do qual criei hoje cedo quando ainda estávamos no parque.

- Está gostando de me tocar Dulce?
- Ele tinha acabado de chupar um dos meus seios, e agora já estava partindo pro outro.

- Sim. Quero também lamber. - Ele riu.

- Calma que vai chegar o momento de fazer isso. Agora deixa eu explorar mais um pouco desse seu corpão gostoso. Nem acredito que estou com uma mulher tão bonita e atraente como você aqui na minha cama. Se alguém me falasse algumas semanas atrás, eu não iria acreditar.

Fez a mesma coisa passando a língua em torno do mamilo, e logo a seguir começou a chupa-lo. Também deixou rastro de beijos no meu abdômen, e em seguida nos invertemos as posições. Primeiro ajudei o tirar a camisa, e em seguida explorei seu tórax com as mãos, acariciando e apertando cada parte, para depois começar a beijá-lo. Na verdade fui descendo até o abdômen, onde passei a língua por todos os seus gominhos definidos. De fato esses gominhos eram a minha perdição. Não só a minha, mas de qualquer mulher. Porque o homem era um espetáculo. Alcancei o cos da bermuda para abri-la, e também tirei com a ajuda dele que para a minha alegria estava sem cueca... Uau! O membro dele saltou, e a sua grossura e o tamanho me deixaram totalmente impressionada.

- Sou bem grande. Só espero não machuca-la. Por isso quero ir devagar.

- Grande e gostoso. - segurei com cuidado, e em seguida passei a língua em torno da glande. No entanto Christopher grunhiu.

- Minha nossa! Isso foi. Uau! Continua.

Comecei a chupa-lo com maestria, no entanto por ele ser bem dotado, não consegui colocar tudo na boca. Mas tentei o máximo que consegui. Eu não poderia perder a oportunidade de ter aquilo tudo então eu aproveitaria.

- Não quero gozar assim.

Afastou minha cabeça do seu membro, e em seguida alcançou a mesa que ficava ao lado da cama para pegar o preservativo. Observei ele encapar e logo em seguida abri bem as pernas para recebê-lo. Ao contrário do que os outros costumavam fazer, ele beijou o meio das minhas pernas, e em seguida acariciou o joelho, para então me beijar. Diferente do primeiro esse foi mais calmo, era como se ele estivesse querendo mostrar algum tipo de sentimento através do beijo. Será? Acredito que não, pois ainda e muito cedo para sentir algo.

- Abre bem as pernas linda. - fiz o que ele pediu, sentindo seu dedo áspero e grosso me penetar. - Bem molhada. Que delícia!- Antes dele penetrar, levou o mesmo dedo a boca, e chupou. - Doce como o nome.

Como ele sabia? Se a pronúncia dele em inglês era totalmente diferente. Talvez tenha pesquisado.

Abri mais as pernas e ele foi adentrando em mim aos poucos. De início doeu, mas depois que começamos a nós beijar, a dor foi diminuindo e dando lugar ao prazer. Christopher esperou que eu me acostumasse com o tamanho, para então movimentar. A cada estocada que ele dava era uma sensação nova única diferente, de fato não estávamos fazendo sexo e sim amor. Porque o sexo com ele estava sendo completamente diferente. Era como se os nossos corpos estivessem entrando em plena conexão, e de fato estavam. Ele acariciou cada parte do meu corpo, e eu também fiz a mesma coisa com ele. Definitivamente nos estávamos em plena sintonia. Uma sintonia perfeita que eu não queria que acabasse.

Um tempo depois de ficarmos na mesma posição, nos invertermos. Eu ficando por cima dele e mostrando toda a minha habilidade e performance, o que deixou ele ainda mais encantado por mim. Isso porque ele havia falado, na verdade praticamente sussurrado em meu ouvido.
Palavras doces, carícias, beijos e apertos em todas regiões do corpo, fizeram parte dos próximos minutos do nosso ato sexual, até a hora de chegarmos ao ápice. Essa foi a melhor parte, porque depois nos abraçamos tão forte, que chegamos a chorar. Nunca em toda minha vida havia acontecido isso. Ficar com Christopher essa noite foi a melhor coisa que me aconteceu.

- Boa noite linda! Obrigado! - plantou um beijo na têmpora.

- Boa noite Chris! Eu que agradeço por essa noite incrível. - retribui o gesto carinhoso com um beijo em seu rosto.

Resolvi virar as costas para dormir, no entanto ele envolveu me pela cintura, trazendo meu corpo junto ao seu. De fato não tinha a melhor sensação de estar nos braços de alguém que você vem desejando há dias. Ainda estava sem acreditar que realmente tinha transado com Christopher o gringo gostosão como diria o Christian. Mas eu consegui, e não fazia ideia de como as coisas ficariam daqui em diante. No fundo tinha medo de me apegar, e tudo desmoronar.

Na manhã seguinte acordei, sentindo os lábios de uma certa pessoa tocar meu ombro. Christopher acabou me acordando com beijos carinhosos, e como estava um pouco afastada, trouxe meu corpo para junto do seu.

- Bom dia linda! Dormiu bem?

- Como um anjo. E você?

- Maravilhosamente bem Dul, posso te chamar assim?

- Claro do que você quiser.

- Ok! Você está arrependida de ter passado a noite comigo? Olha sem cerimônias, e para usar a sinceridade.

- Quer saber realmente o que eu penso sobre essa noite: então irei te dizer. Se pudesse faria tudo outra vez Foi incrível a melhor de todas.

- Sério!

- Sim.

- Você é adorável. - começou a me encher de beijos. Beijos esses que fez meu coração aquecer. - Adorável, linda, cheirosa, maravilhosa é incrível. Estou encantado com você Dulce. - agora ele tinha beijado a minha mão. - Até sua mão e cheirosa. Você é tão perfeita, que tenho até medo.

- Eu não sou perfeita, tenho vários defeitos a hora que você conhecer...

Interrompeu.

- Tenho certeza que irei amar. - completou acariciando meu cabelo. - Uma mulher igual a você linda, cheirosa e delicada como uma flor não tem defeitos. Pode ter poucos, mas não chega ser um absurdo.

- Você é um gentleman. Sabe
eu fico impressionada com a sua forma de falar sobre mim. Sempre me colocando em cima de um pedestal.

- Sim, porque você merece meu anjo. E um doce. Além de ser belíssima. E impossível um homem não se apaixonar por você. Não existe essa possibilidade.

- Não seja exagerado. - passei o dedo entre os fios do seu cabelo.

- Eu não estou exagerando, apenas dizendo a verdade. Além de ser carinhosa e gostosa. - sorriu e logo em seguida virou o pescoço para encarar o relógio. - Tenho que trabalhar.

Saiu da cama me dando a visão privilegiada do seu bumbum. E que bumbum. Depois abriu o closet para pegar uma muda de roupa. Observei ele vestir as peças, e depois entrar no banheiro. Assim que saiu, resolvi fazer a mesma coisa: entrei no banheiro para vestir a roupa e sai do seu quarto, porque iria até o meu para me trocar. Quando apareci na sala Grace estava acordada, e logo veio me abraçar.

- Como vão ficar as coisas entre nós dois daqui pra frente?

No fundo não deveria ter feito essa pergunta, no entanto queria saber se realmente ele vai querer algo sério ou não. Porque se for ao contrário, eu pulo fora.

- Boa pergunta Dulce. - aproveitei que Grace tinha ido lá em cima novamente para pergunta-lo. - E você, o que acha disso? Principalmente depois de tudo que aconteceu entre nós dois?

- Você já sabe a minha resposta Christopher. - fui franca.

- Sei! - não acredito que ele estava querendo bancar o sonso agora. Eu sabia que nem tudo era perfeito. Principalmente os homens.

- Sim.

- Ok! Vamos tentar para ver se funciona. Entendo que daqui a seis meses retornará ao Brasil, e isso me dá muito medo. Mas eu quero tentar.

Me puxou para um abraço, e em seguida beijou minha testa. Depois seguimos até a cozinha, e Grace apareceu segurando um ursinho. Christopher a colocou sentada no banco, e juntos tomamos café. Logo após Christopher ter saido para o trabalho, eu comecei a pensar em tudo que aconteceu ontem a noite. Será que fiz a coisa certa me deitando com ele de imediato? Não podia negar que havia gostado, e que estava começando a me apaixonar.

᭧᭧᭧᭧

᭧ Amores e chegamos ao fim do conto parte 1. 🤧 Então espero que tenham gostado, e peço perdão pelos capítulos extensos. Quis trazer um final um pouco diferente do que estamos acostumadas a ler, por isso encerrei aqui. Tivemos esse momento tão esperado por vocês sim, mas com uma pitada de romance. 🤭

᭧ Agradeço a cada uma que tirou um pouco do seu tempo para ler votar e comentar. Muito obrigada mesmo.😍

᭧ Para quem ainda não segue o meu perfil, eu também tenho outras histórias lá. Então quem quiser dar uma olhada e só me seguir .Vondy_Fics.

᭧ Até a próxima 😘