Fanfics Brasil - Sangue que Ferve Do Sangue à Permissão

Fanfic: Do Sangue à Permissão | Tema: Saint Seiya (Cavaleiros dos Zodíaco)


Capítulo: Sangue que Ferve

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Existem dias em que você pensa que tudo está para mudar, que tudo é, de fato, permissivo. E talvez fosse esse sim o caso que estava se desenrolando ali... Entre sorrisos fáceis e olhares subentendidos, as vontades eram percebidas de uma forma discreta e respondidas de forma mútua.


Talvez fosse apenas o álcool que estava correndo por suas veias, dada a quantidade que ele próprio já havia ingerido desde que aquela confraternização havia começado, mas seu instinto de homem, inabalável por qualquer embriaguez, lhe dizia que havia mais ali do que apenas uma mera confusão causada pelo torpor. Não, ao auge de seus 34 anos, ele sabia bem identificar os sinais que diziam quando alguém estava receptivo e ansiando por algo mais além de uma conversa breve sobre amenidades.


Sim, de fato, esse sentido se aguçava mais com o sexo feminino, mas em sua concepção de mundo, o que era válido na vida era o prazer, não importando aonde esse elemento se configurasse. E mesmo que fosse no corpo de um homem, lhe era permissivo avançar mais e ver aonde aquilo resultaria, embora, houvesse um certo encargo de consciência desde mais cedo assombrando seus poucos pensamentos racionais.


Era permissivo que um tio desejasse seu próprio sobrinho?! Bem, ele não sabia ao certo, haviam algumas implicações religiosas e morais a respeito dessa questão, não que na vida, ele já tenha sido religioso e moral. Contudo, ‘permissivo’ era a palavra do dia. Pois todo aquele ambiente, a conversa e a música em tom baixo, provocante e indutiva a uma atmosfera mais íntima, lhe causava uma concepção de permissivo, onde tudo era válido, onde tudo poderia ser feito, onde tudo poderia acontecer.


Ele levou o copo de uísque a boca e provou novamente do sabor amargo e adocicado da bebida. Ela já estava começando a esquentar, o que tornava seu ardor mais marcante e presente, não dando-lhe tanto prazer de apreciação como quando a bebida fora lhe entregue, num copo contendo mais gelo do que propriamente o líquido âmbar.


Olhou ao redor, observando sua família tagarelar de forma amena sobre assuntos que pouco ou nem um pouco lhe chamavam a atenção.


Estavam ali comemorando seu aniversário e de seu sobrinho mais velho, Aioros. Ato este que não lhe causou tanto agrado como ele gostaria. Pois com uma vida estável devido ao concurso público em que havia passado, ele conseguira se emancipar de sua família, que a seus olhos, eram um grupo de indivíduos com convicções e pensamentos retrógrados demais.


Havia então conseguido juntar uma grana, e após um ano se policiando em seus gastos, conseguiu comprar sua casa própria e seu carro. A Casa não era enorme, mas tinha um tamanho bem maior do que a maioria das casas de seus demais parentes, com renda bem inferior à dele, ostentando assim 6 vagas de garagem – ao qual ele não precisava. – e uma piscina de tamanho médio e profundidade razoável.


Seu automóvel não era um luxuoso carro esportivo, mas sim um SUV de tamanho médio com um design arrojado e bem bonito, que conseguia se ‘vender’ facilmente como ‘carro de rico’. Inclusive, embora ele soubesse de sua realidade, era assim que sua família o via, como o ‘rico recluso’ que se deu bem e assim esqueceu dos parentes.


De qualquer forma, ele tentava apenas não criar problemas ou mesmo não ir contra as vontades de seus familiares, uma vez que, embora soubesse que estaria bem melhor sem a constante interferência e concepção crítica deles sobre sua vida, ele tentava, ainda que de forma quase forçada, se comunicar com eles da melhor forma possível, e assim, manter um relacionamento estável.


Fora devido a isso que não se opôs a realização daquela festa conjunta, que unia a comemoração de seu aniversário com a de seu sobrinho.


Aioros era seu sobrinho mais velho, um homem belíssimo, com cabelos castanhos na altura dos ombros, um físico invejável dos quase quatro anos de academia e o dono de um sorriso que cativava e excitava qualquer um que se demorasse mais do que alguns meros segundos a lhe prestar atenção.


Os olhos verdes, de um tom esmeraldino eram apenas outro destaque do conjunto que tornava Aioros um homem sem igual. Inclusive, os homens de sua família tinham o dom natural de serem muito bem agraciados pela natureza. Quase todos, descendentes de famílias gregas, levavam nos genes as características de um dos povos mais belos do mundo, e por isso, ele agradecia aos deuses.


O irmão mais novo de Aioros, seu sobrinho Aioria, também era um homem de causar furor por onde passava. Alguns centímetros mais baixos que o outro, Aioria era a reprodução clara da majestade que era seu irmão. Cabelos de um tom mais claro, camomila, também na altura do pescoço, pele bronzeada, físico impressionante e bem torneado, e os mesmos olhos verdes. Sim, ele era um partido e tanto, e obviamente, qualquer um ou uma que pudesse tê-lo, tiraria a sorte grande.


Contudo, embora seus sobrinhos fossem verdadeiros deuses gregos, havia um em especial que lhe chamava a atenção. E esse desejo vinha mais de sua preferência, que era acentuada por garotos mais novos.


Seu nome era Regulus, outro de seus sobrinhos, e pelo menos uns sete anos mais novo que Aioros e Aioria. O Rapaz havia recém completado 17 anos, e era dono de um biótipo que lhe causava certo enchimento na sunga.


Regulus tinha cabelos ruivos, curtos, não muito evidenciados, olhos de um tom azul, que lembravam os de seu irmão, Ílias. Um físico muito bom, advindo dos anos de natação e artes marciais que sempre praticou, e claro, um sorriso jovial, aliado a um timbre de voz tipicamente masculino, mas que carregava a inocência de um garoto jovem, ainda carregado de hormônios, pronto para copular assim que pudesse.


Era essa a impressão que ele, Sísifo, tinha ao notar Regulus. O Garoto estava simplesmente o deixando louco, tornando-se assim, difícil controlar o pênis meio-bomba já querendo se mostrar em sua sunga branca.


Estavam todos à beira da piscina, conversando, rindo, ouvindo música, enquanto o cheiro do churrasco sendo assado na churrasqueira permeava o ambiente, trazendo ainda mais daquela impressão de ‘festa familiar de domingo’. Embora ele, o anfitrião, sabia que havia mais coisas acontecendo ali.


Era curioso, divertido e excitante constatar as nuances dos acontecimentos ali presentes. Aioros estava de sunga branca, assim como a sua, conversando com Aioria, que usava uma sunga preta sentado à beira da piscina, com apenas as pernas mergulhadas na água. Seus olhares denunciavam que ali estava acontecendo mais do que uma simples conversa entre irmãos, e os volumes em suas sungas, notavelmente maiores do que realmente deveriam ser, lhe conferiam a certeza de que, embora o conteúdo da conversa fosse ameno, a troca de olhares cúmplices causava a excitação.


Irmãos de sangue não poderiam pensar um no outro daquela forma, poderiam?! Ele sorriu sozinho ao pensar nisso e mirou Ílias, seu irmão mais velho e pai de Regulus. Ele estava na Churrasqueira, embora seu olhar fosse certeiro para outro membro que estava ali. Do outro lado da piscina, estava Souma, um dos seus sobrinhos mais novos. O Rapaz tinha apenas 15 anos, mas já era alvo dos olhos cobiçosos de seu irmão.


Sísifo sorriu e negou a cabeça, voltando a encarar Aioros e Aioria. Se havia algo ali, quem era ele para julgar dada a natureza comum de todos os homens daquela família, não era mesmo?!


E Claro, havia também aquele que era seu próprio interesse pessoal. Regulus se mostrava muito atento a tudo, e bobo como ele sabia que o rapaz não era, já começava a notar as coisas da mesma forma que ele. O Garoto conversava com Souma algo sobre videogames e futebol, bem assunto de jovem mesmo, dando-lhe uma visão premiada de seu tórax branco de músculos definidos e sem nenhum pelo. Era realmente fascinante.


Sísifo apalpou seu volume naquele momento, tentando frear a circulação de sangue por seu pênis para que o mesmo não endurecesse. Regulus, em poucos segundos, notou e logo levou seus olhares em direção a ‘mala’ de seu tio. Sísifo então percebeu, vendo o ruivo logo levantar seus olhos e lhe sorrir de leve, de forma cúmplice.


Não, não era fantasia da bebida, aquele garoto realmente estava querendo algo. E se ele tivesse a oportunidade, não a deixaria passar.


O loiro então terminou de beber seu uísque, deixando uma forte expressão caricata tomar sua face em relação ao ardor do líquido. Saiu dali e foi em direção da cozinha, não somente para reabastecer o copo, como também para tentar não fazer notar a ereção que começava a se tornar visível no fino e translúcido tecido de sua sunga.


Ao adentrar a casa, encontrou algumas sobrinhas e primas conversando, e as cumprimentou brevemente. Todos então entraram em uma conversa amena, falando um pouco de suas vidas, estando Sísifo, obviamente, sem dar muitos detalhes de seu emprego e vida pessoal. Não se passou então, mais do que meros dez minutos quando Ílias adentra o local e o chama para conversar em reservado.


- Sifo, saca só, acabou o carvão, eu vou ter que sair um momento para comprar, me empresta seu carro?! – pediu o homem, fazendo-o arquear a sobrancelha.


- Mas você tem carro. – rebateu.


- Sim, mas o meu não é de grã-fino, e esse bairro que tu vive é de rico, e eu não quero passar mico. Pô, vai lá, sou seu irmão. – disse, sorrindo marotamente.


- Meu carro também não é de grã-fino, é um modelo normal, e além disso, você ta bêbado. – falou com um pouco de razão.


- Pô irmão, normal pra quem é rico, né?! Além do mais, não vou longe, tem um supermercado no fim da rua, vai lá! – insistiu.


- Justamente por isso que pode ir a pé, não vai demorar nem cinco minutos. – disse.


- Sifo, o lance é o seguinte... – Suspirou... – É importante que libere o carro, por favor... – pediu de uma forma que não estava deixando claro o porquê, e embora Sísifo desconfiasse, o loiro resolveu liberar o veículo para o irmão, que assim que teve a chave em mãos, partiu para fora do lugar.


Voltou então a conversar com suas sobrinhas, mas a conversa não demorou muito, pois assim que sentiu seu ‘fogo’ diminuir, regressou ao ambiente externo.


Regulus ainda estava lá, conversando com Aioros e Aioria dessa vez, pois aparentemente, Souma havia sumido, assim como seu irmão e seu carro.


Sísifo arqueou uma sobrancelha ao olhar o ambiente e ter notado isso, mas nada disse, apenas juntou-se aos mais jovens.


- E Aí rapaziada, aonde meu irmão está?! – perguntou.


- Ah, Tio, ele saiu no seu Carro com o Souma. – disse Aioros.


- Com o Souma?! – Se fez de desentendido, porque agora o loiro entendia o porquê da insistência.


- Sim, ele pediu pro Souma ajudar ele a pegar mais carvão. Eles foram comprar lá no Supermercado do fim da rua. – Regulus quem respondera agora.


- Então tá! – disse somente o loiro, mirando o jovem rapaz a sua frente e sorrindo.


Logo, juntou-se a eles e as conversas amenas começaram a se desenrolar. O Assunto variava desde trabalho, a carros, esportes e até mesmo Sexo. E ninguém fora desinibido ao comentar as coisas na frente de Regulus. Afinal, homens podiam falar certas coisas na frente de outros homens, e assim seguia.


Sísifo já havia terminado de beber seu uísque, e embora a bebida fosse um pouco mais difícil de digerir do que uma simples cerveja, ele já sentia a coceira que indicava a vontade de ir no banheiro. Saiu então da piscina, onde a sunga branca, agora molhada, deixava todos os seus contornos a mostra e foi em direção da casa, não sem antes sentir o olhar predatório de seus sobrinhos sobre seu corpo, o que o fez sorrir consigo mesmo.


O Banheiro do térreo estava ocupado, então ele teve que subir até o banheiro do segundo andar, onde ficavam os quartos para se aliviar. Entrou em seu aposento e logo foi em seu banheiro. Ao sair, notou algo estranho que podia ser visto através da janela panorâmica de sua sacada.


Ao longe, na rua de trás da sua casa, para onde a janela dava vista, seu carro estava estacionado. Sim, ele reconhecia o modelo, a cor e até a placa, e para ter certeza, foi ao guarda-roupa aonde pegou um binóculo e então voltou a janela, para olhar melhor. Sim, não haviam dúvidas, era realmente o seu carro, e o mesmo sacodia de uma forma suspeita.


Estava sim devidamente parado, e mesmo ao longe, ele podia notar a suspensão do mesmo pender para um lado ou para o outro, como se o carro estivesse tremendo.


Ao abaixar o binóculo, ele negou com a cabeça, já entendendo perfeitamente o que acontecia ali, e também já prevendo que Ílias e Souma iriam demorar a retornar.


Guardou o aparato de volta ao guarda-roupa e desceu, achando absolutamente complicada a situação em que seu irmão estava se colocando. Sim, ele não negava que achava a mesma extremamente excitante, mas havia um encargo de consciência ali que começava a incomodá-lo. Souma era praticamente um menino, mais jovem até do que Regulus, que embora ostentasse um corpo de homem viril, era bem sabido que também era um menino.


Sísifo então tomou uma decisão, estava deixando que pensamentos moralistas lhe tomassem a consciência e o acuassem, o que nunca fora de seu feitio. Além do mais, era nítido que Souma também estava desejando o tio, e com 15 anos, as implicações jurídicas para um sexo com menor, sendo este consentido, não eram tão graves como seria se caso fosse constatado uma situação de estupro. Fora quê, para haver algo de errado, era preciso que alguém descobrisse, e sendo assim, seria impossível.


O loiro passou pela cozinha, e de relance, observou que alguns sacos de carvão estavam por ali, logo, negou com a cabeça, sorrindo de forma descabida. Seu irmão realmente havia mentido para ele quando dissera que faltava carvão, e isso fora apenas uma desculpa para arrumar um jeito de escapar com seu sobrinho e assim ‘traçar’ o garoto.


Voltou a piscina e dessa vez, passou a conversar com as mulheres de sua família. Os assuntos não eram tão interessantes como os que conversava com seus sobrinhos, principalmente dado ao furor que tomava conta de seu corpo, o assunto ‘Sexo’ lhe parecia mais interessante do que ‘filhos e assuntos da casa’.


Não se passou mais do que dez minutos antes de Ílias regressar com Souma, e incrivelmente, estavam com o carvão. Ílias explicou-se dizendo que o Supermercado do final da Rua não tinha mais carvão, e tiveram que ir em um mais distante. Souma parecia diferente, feliz, mas um tanto quanto mais quieto. O Andar do rapaz já denunciava tudo para os olhos mais atentos. Ele caminhava devagar, um tanto quanto rígido, como se estivesse apertado para ir ao banheiro, mas Sísifo e provavelmente seus sobrinhos já sabiam bem o que ocorrera. Claro, ninguém comentou, mas as evidências eram incontestáveis.


O loiro foi até seu carro, ajudar o irmão a pegar os dois sacos de carvão, constatando assim o cheiro característico de Sexo e suor que dele saia. Além do mais, haviam algumas manchas brancas bem evidentes no banco de trás, e Ílias, ao perceber que ele notara e o mirava sério, logo tratou de limpá-las com uma flanela.


O mais velho sabia que seu irmão já estava ciente, e que não iria repreendê-lo, embora ficasse com aquela expressão de desagrado, palavra alguma saía da boca do mais novo. Ílias não sabia realmente, ou mesmo não tinha como provar, mas ele conhecia o irmão e imaginava que o mesmo era dado aos mesmos gostos que ele, logo, seria hipocrisia do mais novo querer lhe advertir.


Voltaram a festa, e o dia já estava chegando ao fim. Ílias parecia mais relaxado, mas calmo, e sentado numa cadeira próxima da churrasqueira, apenas observava tudo, raramente, coçava os bagos, e sempre que o fazia sorria, como se lembrasse de algo.


Souma também parecia excessivamente eufórico e feliz, não se movimentava muito, parecia que isso lhe causava certo incômodo, mas falava pelos cotovelos, tentando mais do que simplesmente parecer energético, ele não queria que notassem sua movimentação diferenciada e dificultosa. E Sísifo logo imaginou ser consequência do coito com o irmão.


O Sol já começava a cair, o céu era tomado de um laranja dominante e todos já começavam a arrumar as coisas para irem embora. Sísifo agradecia aqueles que tinham vindo, e desejava a todos um bom retorno. Também agradecia pelos presentes, sendo retribuído por abraços e frases curtas de ‘se cuida e fica bem’.


Ílias, contudo, fez problema. O homem estava excessivamente bêbado, ou, ao que pareceu na visão de Sísifo, fingira estar. Discutiu severamente com a mulher, insistindo em ficar, em virar a noite, em beber mais. A Esposa já não estava aguentando aquilo, e disse que ela mesma guiaria o carro de volta para casa. A Confusão então tornou-se maior quando Aioros e Aioria, e até mesmo Regulus se meteram tentando defender Ílias.


Aioros fora racional, argumentando que nessas condições, deixar que Ílias dirigisse, ou mesmo leva-lo para a casa com esse torpor trazido pela bebida poderia causar problemas sérios ou até mesmo acidentes. Regulus também defendeu o pai dizendo que sua mãe deveria deixa-lo ficar, e que amanhã cedo, ele iria para casa. Sísifo estranhou aquele comportamento de Regulus, porque o rapaz deu a entender que ficaria para cuidar do pai.


Aioros que estava de moto, disse que também ficaria mais um pouco, e Aioria, aproveitando a situação, concordou alegando que o irmão o levaria em casa quando fosse embora.


Muito contrariada, a esposa de Ílias concordou e partiu, deixando Regulus a cuidar do pai e Sísifo encarregado de levar os dois para casa no dia seguinte. Souma havia pedido a sua mãe para ficar, sendo que assim faria companhia a Regulus, e embora a mesma não quisesse concordar, acabou por deixar o rapaz também permanecer no local, mas não sem antes, fazê-lo prometer que obedeceria aos tios.


Todos então partiram um pouco antes das 18h, ficando ali, apenas os ‘homens’ da família’ por assim dizer. Ílias parecia que estava realmente abatido pela bebida, e embora esboçasse algum lapso de racionalidade, até o próprio Sísifo começou a creditar que ele realmente estava ‘alto demais’, e curiosamente, o mesmo não parava de beber. Um tanto cambaleante, dirigiu-se a uma mala de isopor que estava por ali, tirando dela uma das últimas cervejas que ali havia e assim, tomando-a.


Sísifo o advertiu para parar, contudo, o mesmo não lhe deu moral e continuou a beber. Aioros e Aioria então advertiram seu tio que o deixasse fazer o que bem queria. Com eles ali, logo Ílias cairia ao chão de tão bêbado e tudo o que teriam que fazer era leva-lo para dentro.


Sendo assim, o loiro aquietou-se, embora não estivesse em conformidade de ver o irmão em tal estado. Souma e Regulus pareciam fofocar e conversar baixo, do outro lado da piscina. O Ruivo mais novo aparentava que estava a compartilhar algo bem instigante com o mais velho, que sustentava um sorriso devasso, cúmplice, e ao mesmo tempo interessado no suposto relato que ouvia do primo.


Aioros e Aioria, por sua vez, pareciam alheios a tudo, e conversavam baixo, de forma a observarem bem a expressão um do outro, era quase um flerte explícito que se desenrolava ali, e logo, Sísifo preferiu não intervir. Saiu da piscina, foi até o painel de interruptores e ligou alguns que ficavam na parte externa na casa, iluminando a piscina ao auge das 19h.


Ílias então aproximou-se, deu uma cambalhota caindo na água e espirrando o líquido para todo o lado. Todos os presentes riram, então o mais velho se pôs a conversar com seus sobrinhos.


Sísifo não prestava muita atenção na conversa, pelo menos, até a mesma cair de novo no assunto ‘Sexo’. Logo, os quatro mais velhos já estavam animados, com seus volumes pulsando em suas sungas entreguistas que muito revelavam.


- Então aquela vadia ta ficando amarrada pra dar, aí o cara tem que procurar lá fora. – dizia Ílias, totalmente fora de si, mas incrivelmente coeso nas revelações que fazia.


- Poxa tio, então o senhor andou pegando as novinhas?! – Aioria questionou, atiçando de forma malandra o ímpeto revelador do mais velho.


- E novinhos. Meninas também são difíceis de convencer, aí o cara tem que partir pros meninos, que dão muito fácil e ainda fazem melhor. – disse, fazendo todos rirem de forma concordante.


- Dando de mamar para os viadinhos, tio?! Não imaginei. – volveu Aioros, vendo Ílias o encarar.


- Deixe de frescura, porra. Até parece que nunca metesse numa bunda de macho. Nada melhor. – rebateu convicto.


- Olha, não vou mentir, já sim e realmente, bunda de macho é melhor até que buceta. – devolveu, onde todos concordaram.


- Ta vendo só... É o que eu sempre digo, mas na minha época... – deu então uma cotovelada em Sísifo. – a gente tinha sido criado pra casar com mulher, ter filhos e etc... Não me arrependo de nada, meu moleque é meu orgulho, mas fala sério, se eu tivesse naquela época o entendimento que tenho hoje, eu nunca tinha me casado. Tava solteiro até hoje e comendo os novinhos, e se eu casasse, seria com um cara de uma bunda bem recheada. – disse Ílias, mordendo os lábios.


Todos riram, enquanto Sísifo negou com a cabeça, embora o mesmo também estivesse com um leve sorriso desenhado no rosto. Ílias estava bêbado, mas dialogava de uma forma bem interessante, expondo pensamentos que sóbrio, nunca seriam externados. E isso não só tornava a conversa instigadora, como também excitava os presentes.


- Posso nem falar, que já fico duro... – disse, apalpando o volume visível em sua sunga.


- Porra, e é só você, é?! – rebateu Aioria, também apertando seu pênis a meia-bomba por cima da sunga preta.


- E é só os novinhos?! Não pega um da sua idade não, tio?! – perguntou Aioros.


- Rapaz, já fiquei sim, mas prefiro os novinhos, são fogosos, cheios de energia, não reclamam tanto, não são tão exigentes e não vem atrás da gente querendo casar ou coisa séria. Tem viado velho que se comporta como mulher, fica com uma história de relacionamento, de namoro, porra, eu só quero foder um cu. – jogou, e todos gargalharam alto, chamando a atenção dos meninos.


Regulus que estava de costas do outro lado da piscina, mirou seu pai por sobre o ombro e negou com a cabeça.


- Pai quando bebe, só fala merda. – disse o ruivo, voltando-se para Souma.


- Ah, eu gosto, é legal ver eles falando putaria. – devolveu.


- Claro, você é um puto. Deu pro meu pai dentro do carro do Tio Sísifo, e só ficou porque tá no cio de dar de novo. – sorriu maldoso.


- Ah Regulus, para, não fala isso... – disse baixo, mirando de relance os presentes, que conversavam animados demais para prestar atenção neles. – Foi só um lance... E eu queria te pedir desculpas por isso, não quero que as coisas mudem entre a gente, afinal, ele é seu pai. – falou Souma, mais preocupado.


- Cara, relaxa, nada vai mudar entre a gente, até porque, eu não tenho nada a ver com o que você e meu pai fazem. Isso não é problema meu. Mas cuidado, não deixe os demais descobrirem... Caso contrário, será o maior barraco da história da nossa família. – sorriu, recebendo um aceno de confirmação e Souma.


Um pouco afastados, os mais velhos ainda conversavam...


- Cuidado, Tio, isso dá cadeira... Novinho é chave de cadeia! – gargalhou Aioria, enquanto os demais concordavam.


- Porra nenhuma, esses guris de hoje são uns putos. Já bem novos, já querem sair dando por aí, encarando caras com cacetes grandes. Essa geração nasceu com fogo no rabo, diferente da nossa, que nasceu com fogo nas rolas. Acho que nem quando eu era moleque e batia uma vendo revista de mulher pelada, eu era tão esganiçado para o Sexo como esses meninos de hoje. 14 anos já estão comendo xoxota, e com 15, dando pro primeiro macho. Por aí tem muitos. – sorriu, mirando por um instante Souma, que estava a conversar com o filho.


Aioros e Aioria não notaram, mas Sísifo percebeu e novamente negou com a cabeça. Algo dentro dele dizia que era errado, mas ele próprio, ao mirar Regulus, não conseguia não concordar com o irmão. Se mentalmente estava repreendendo Ílias por ter pegado o sobrinho, quem o repreenderia por desejar aquele rapaz como ele próprio o estava?! Sim, estava sendo hipócrita, e o pior, estava convicto que se a oportunidade de ter Regulus surgisse, ele não desperdiçaria.


A conversa então se estendeu até próximo das 21h. Aioros e Aioria já estavam um pouco bêbados demais para dirigirem um carro, quem dirá uma moto pelas perigosas ruas daquela cidade. Sendo assim, aceitaram o convite de Sísifo para pernoitarem naquela casa, e prontamente, entraram na casa em seguida.


Sísifo concordara em deixar a bagunça para arrumar no dia seguinte, pois estava cansado, exausto e um tanto quanto bêbado demais para pensar em trabalho.


Dentro da casa, e devidamente sentados no sofá da sala, um silêncio um tanto constrangedor pairou no ar. Todos haviam concordado a pouco, que ninguém jantaria, pois estavam cheios demais de álcool e da carne do churrasco para que seus estômagos quisessem alguma coisa a mais dentro deles naquele dia.


Ílias estava disposto por sobre o sofá, esparramado, deixando a sunga branca marcar o volume exaltado das curvas de seu membro. E Souma disfarçava as olhadas que mantinha naquela ‘tora’, embora o próprio Ílias já o tivesse sacado.


Regulus, que já obtivera a confissão de seu primo, sabia bem que ele estava ali porque ansiava mais uma ‘transa’ com seu pai. Algo que ele particularmente não se importava, uma vez que o próprio secava seu tio Sísifo com olhares mais do que insinuadores. Sísifo já havia percebido os olhares do sobrinho, e a exemplo de Ílias, estava apenas esperando a oportunidade para provar da carne que seu irmão mais velho havia posto no mundo.


Aioros e Aioria pouco notavam os olhares que ali eram trocados, pois estavam presos num tipo de conexão própria e bem intensa, algo que também insinuava que alguma coisa a mais poderia acontecer ali, mas considerando a situação, a forma como eles tratavam disso era bem mais discreta.


- Como será a divisão dos quartos?! – Regulus perguntou, fazendo todos se olharem.


- Bem, você ficou para cuidar do seu pai, então dividirá com ele, obviamente. – rebateu Sísifo, vendo o rapaz franzir o cenho.


- Ah, mas meu pai quando bebe, ronca demais, nem vou dormir. Quero dividir com outra pessoa. – devolveu o menor.


Sísifo sorriu, havia algo ali que ele estava gostando.


- Não fuja das suas obrigações. – novamente o Sagitariano falou.


- Eu não preciso de babar. Ele está aqui apenas porque a mãe dele não confia em mim. – disse Ílias.


- Ah, fala sério, pai! – volveu Regulus.


- E porque mais seria?! – cruzou os braços, o loiro.


Regulus nada respondeu, apenas negou com a cabeça.


- Eu e me irmão podemos dividir, não tem problema. – falou Aioros, e sobre isso, não houve objeções.


Contudo, a discussão continuou, com Ílias negando-se a ter Regulus com ele, e o menor também concordando que não queria dividir com o pai. Sísifo então propôs que ele dividisse o quarto com o primo, já que haviam quartos o suficiente na casa e eles se davam bem, ou mesmo que ele dormisse em um quarto sozinho.


Regulus pareceu não concordar, dizendo que embora ele não quisesse dormir com o pai, não queria dormir só, porém, ressaltando que seu pai precisava ser observado, pois bêbado, ele não era confiável. A Conversa do rapaz, embora tivesse uma intenção, não era uma conversa clara, ou mesmo que passava uma ideia coerente. Era confusa e todos percebiam isso.


- E bêbado ele vai fazer o quê?! Quando o tio cair na cama, vai dormir por três dias seguidos. – disse Aioros, tentando compreender o que o menor queria dizer.


Sísifo, entretanto, estava compreendendo a configuração que Regulus, não tão claramente, estava propondo. Ele queria que Souma ficasse com o seu pai, para que ele viesse a dividir o quarto com o próprio Sísifo. O loiro levantou-se, foi em direção da cozinha beber água enquanto pensava a respeito.


Seria uma ótima oportunidade, porque afinal, se o menor estava querendo, então ele também estava de acordo, contudo, ainda havia a questão moral que isso implicava, embora o loiro quisesse descartar isso de seus pensamentos o mais rápido possível.


Regulus então apareceu na cozinha, sorrindo de forma marota e foi até ele. Pegou um copo no armário e se serviu da água da mesma garrafa que Sísifo tirara. O menor então parou, ficou a beber água do lado de seu tio, que despudoradamente lhe copiava todo o corpo.


- Tenho uma proposta para você. – disse Sísifo, sorrindo. Regulus o mirou, com uma expressão indecifrável que o mais velho não conseguia entender, mas mesmo assim prosseguiu. – Divida o quarto comigo então. – soltou.


Recebendo então um aceno desinteressado de Regulus. – Pode ser.


O ruivo voltou a sala, deixando para Sísifo somente a visão perfeita de sua bunda delineada na sunga que usava.


Sim, não havia mais dúvidas, Sísifo iria foder a bunda daquele moleque durante a madrugada toda.


Continua...



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Autor(a): archer_beafowl

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A decisão estava tomada! E assim que Sísifo retornou à sala, comunicou a todos que Regulus dividiria o quarto com ele, fato esse que não obteve objeções, tendo em vista que nada desconfiavam os demais sobre as reais intenções do anfitrião, bem como do jovem rapaz. Ílias até encarou o irmão ...



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