Fanfic: Do Sangue à Permissão | Tema: Saint Seiya (Cavaleiros dos Zodíaco)
A decisão estava tomada!
E assim que Sísifo retornou à sala, comunicou a todos que Regulus dividiria o quarto com ele, fato esse que não obteve objeções, tendo em vista que nada desconfiavam os demais sobre as reais intenções do anfitrião, bem como do jovem rapaz.
Ílias até encarou o irmão por alguns instantes, tentando procurar algum indício de que algo estava errado, mas o alto teor do torpor que a bebida lhe causara, aliado a inexpressividade de Sísifo ao comunicar aquilo, o fez logo desistir de tentar encontrar algum motivo oculto para tal, embora seu instinto não estivesse errado, esse motivo existia realmente.
- Bem, sendo assim, lamento primo, mas terá que aguentar meu pai roncando a noite toda. – disse Regulus, piscando para Souma de forma cúmplice, que acuou-se um pouco.
- Pow primo, aí é sacanagem, tio é mó britadeira dormindo... – soltou, fazendo os demais rirem. – E ele é teu pai, ainda acho que deveria ser você. – completou.
Regulus nada respondeu, apenas negou com a cabeça e voltou-se aos demais. Ele bem sabia que no fundo, seu famigerado primo não estava achando aquilo nada ruim.
Ílias sorriu, seus olhos encaravam Souma com um brilho diferente, e nesse momento, ele se pronunciou... – Britadeira na cama sim, rapaz, mas não do jeito que você imagina.- comentou fazendo todos os presentes o mirarem com olhares surpresos e sorrisos a meia boca.
- Nossa, que bosta! Até parece que o Senhor ta podendo bancar o ‘fodão’ nessas condições. – Regulus desdenhou, o que arrancou o riso preso dos demais.
- Fica quieto moleque, foi numa dessas brincadeiras de britadeira que tu nasceu, ingrato. – volveu.
- Pai, chega, o Senhor não tá mais podendo, levanta, vai tomar um banho e vai se deitar, o cheiro da cachaça já está chegando aqui. – declarou o menor, fazendo Ílias franzir o cenho.
- Eu sabia que tu só tinhas ficado pra me vigiar, bem coisa da tua mãe mesmo. Pô, tu é meu filho, deveria ser a favor do teu pai! – começou o loiro, entrando por uma via não muito condizente com a realidade, mas logo fora cortado.
- Calma Tio, deixa o Regulus, e o pior é que ele tem razão, o senhor realmente deveria ir tomar um banho quente e cair logo na cama. Pelo o que bebeu, amanhã vai acordar com uma baita ressaca. – interviu Aioria, na tentativa de encerrar aquele muxoxo que havia se formado.
- Ah, vocês são uns chatos. O cara não pode nem mais beber um pouco que já ficam falando... – disse o mais velho, fazendo menção em se levantar, mas devido a embriaguez, quase foi a chão, se não fosse os reflexos rápidos de Sísifo e Aioros que o seguraram e o ajudaram a subir para o segundo andar.
Aioria apenas sorria de leve da situação, e ao sair rumo a cozinha, Regulus virou-se para Souma.
- Xii, primo, parece que seu sonho de ser pego pelo meu pai de novo vai ficar só nos sonhos mesmo. Desse jeito, ele vai capotar, e tudo o que você vai ter mesmo, são os roncos. – falou jocoso, vendo Souma negar com a cabeça.
Contudo, a expressão do ruivo não era das mais felizes, uma vez que havia uma boa chance dessa ‘previsão’ tornar-se real.
Aioria logo retornou e os três ficaram conversando assuntos amenos enquanto Aioros e Sísifo não regressavam.
No andar de cima, os dois Sagitarianos aniversariantes tiveram uma certa dificuldade de colocar o leonino para dormir. Ílias retirou sua sunga na frente de ambos, fazendo Sísifo dar um sorriso enquanto negava com a cabeça, ao mesmo tempo em que Aioros ficava levemente corado.
Foi então para o banheiro, e um pouco desajeitado, conseguiu se banhar parcamente com o jato de água quente da ducha elétrica. Sísifo havia saído do quarto um momento, enquanto fora pegar algumas cuecas limpas para que o irmão se trocasse, uma vez que o mesmo havia esquecido de que para pernoitar na casa de alguém, era necessário trazer mudas de roupa. Ou seja, era a evidência de que a tomada da decisão fora totalmente impulsiva.
Aioros então esperou seu tio sair, não deixando de apreciar os detalhes minimalistas e extremamente chamativos do corpo daquele homem. Ílias era bem mais encorpado que ele, e a sua verga, mesmo flácida, era muito atraente aos olhos do castanho, que teve que fazer um esforço sobre-humano para não ficar olhando, uma vez que Ílias poderia perceber.
Sísifo logo retornou, Ílias trocou-se e ao cair na cama, tudo o que se pudera ouvir foram apenas alguns parcos resmungos até o mesmo se silenciar e cair em sono.
Aioros e Sísifo então desceram, vendo que os meninos estavam vendo algum filme qualquer na TV. O Loiro fora ao lado de fora da casa, desligou as luzes dos refletores, ativou o sistema de segurança dos portões e entrou. Ao apagar a luz da cozinha, ele fora para a sala, onde seus sobrinhos ainda conversavam sobre qualquer coisa.
Comunicou então que iria se deitar, pois estava cansado, e quando terminassem, apagassem as luzes.
E assim se foi, sobre o atento olhar de Regulus que o perseguia com insistência.
O Aniversariante então chegou a seu quarto, deixando a porta somente escorada, uma vez que sabia que dividiria o quarto com seu sobrinho. Retirou também sua sunga e pôs-se a ir tomar seu banho. Sísifo permitiu-se demorar um pouco, deixando que a água quente lhe relaxasse os músculos. Saiu do box e enxugou-se na toalha, enrolando-a na cintura e logo saindo do recinto.
O quão grande fora a sua surpresa ao encontrar Regulus sentado em sua cama, lhe sustentando um olhar fixo que transbordava um desejo luxurioso.
O Sagitariano nada disse, embora tenha ficado surpreso num primeiro momento, e ao notar aquele desejo latente na linguagem corporal do rapaz, não pode deixar de sentir uma pontada em seu baixo ventre.
- A porta estava aberta... – disse o leonino, em uma suposta defesa.
- Eu sei... – respondeu o mais velho, desconfortável.
- Estava esperando que terminasse, para que eu pudesse tomar meu banho também. – falou, não esperando que o outro respondesse e assim, já removendo sua própria sunga.
Sísifo sentiu-se paralisado por um momento. A Visão do corpo de Regulus totalmente despido era surreal e excitante demais. Seu membro, que já dava sinais de vida, começou a aumentar de tamanho conforme ele mantinha o olhar a passear pelo corpo do menor.
Regulus sorriu, pois a ‘barraca’ que estava se armando na toalha era um sinal de que as coisas iriam acontecer conforme ele mesmo já imaginava.
O Anfitrião ainda se demorou alguns minutos a mirar as grossas coxas do rapaz, bem como seu membro flácido, já de tamanho bem notável, característica que ele havia, obviamente, herdado da genética da família, e somente então respondeu:
- Pode ir... – falou baixo, quase como num suspiro, e apenas então mirou os olhos do sobrinho, de um azul nítido e provocante.
Regulus assentiu e passou por ele, rumando para o banheiro, o que lhe causou um choque de energia muito grande, que se manifestou como um calafrio. O Leonino, todavia, não fechou a porta, deixando-a aberta, de modo que quem estivesse no quarto, poderia facilmente vê-lo se banhar.
Sísifo tentou se concentrar, fora até o guarda roupa, vestira uma samba canção branca e somente então voltou-se para Regulus, que estava de costas, ensaboando-se. A redonda bunda do rapaz era uma visão de êxtase, que logo empinou o tecido da cueca de Sísifo numa fugaz ereção.
O loiro suspirou enquanto desviou o olhar e coçou a cabeça, não havia dúvidas de que seu sobrinho o estava provocando, ou seja, que ele o queria em sua cama, contudo, muitas questões assombravam os pensamentos do mais velho. Regulus ainda não era de maior, e mesmo sendo consensual, o sagitariano se martirizava por isso. Além do mais, aquele rapaz que o estava a provocar era um homem bem diferente do que se lembrava.
Sísifo lembrava-se de um Regulus mais reservado, tímido e discreto. Um rapaz que muito pouco falava de assuntos mais picantes. Ou seja, um homem bem diferente daquele que ele via agora. E essa mudança fora recente, pois na idade de Souma, Regulus ainda mantinha uma certa discrição, mas agora... Não, agora estava totalmente diferente. O mais velho só ainda não sabia se essa mudança era positiva ou negativa, ou mesmo o que haveria de ter influenciado nisso.
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Souma havia se despedido de Aioros e Aioria, que entraram no quarto da frente e fecharam as portas. O ruivo olhou para o corredor, totalmente escuro e sombrio, dando-lhe uma impressão de abandono e intimidação. Ele então mirou a porta a frente, aonde estava o quarto de Ílias, e sem mais o que fazer ali, abriu-a.
Ao entrar o local, pôde notar somente a luz do banheiro acessa, cuja a iluminação alcançava medianamente a cama onde Ílias estava esparramado e a roncar. O ar-condicionado estava ligado, dando ao quarto um ar gélido, e os altos roncos do tio o faziam praguejar mentalmente sobre o que lhe fora dito por Regulus.
O primo certamente o havia ‘amaldiçoado’ com aquela sina ao prever tal situação. O Jeito mesmo, fora ir tomar banho, para trocar por uma cueca pequena, a menor que Sísifo tinha ainda guardada, e que lhe serviria, pelo menos por aquela noite, e assim o fez.
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Sísifo estava deitado na cama, a mirar o teto, seus pensamentos vagavam quando Regulus finalmente terminou o banho, o rapaz caminhou pelado, com a água correndo por seu corpo até a cama, onde pegou a toalha com o qual o tio havia se enxugado e então começou a se secar.
A Visão era absolutamente privilegiada, e embora calado, Sísifo não escondia a ereção fortemente pulsante debaixo do fino tecido de sua cueca. Regulus também parecia não se incomodar, uma vez que seu próprio membro estava a meio bomba.
Trocou-se, vestindo a cueca que seu tio havia separado para ele, e então deitou-se a seu lado, passando a mirar o teto junto dele.
Regulus então virou-se, passando a encarar Sísifo, que o correspondeu de imediato. Os olhos azuis leonino mirando os azuis do Sagitariano. O que ocorreu em seguida foi inevitável, com Regulus aproximando-se de seu tio, e lhe tomando os lábios com desejo. Beijo esse que fora prontamente correspondido, quando Sísifo levou uma de suas mãos a nuca do rapaz, puxando para si enquanto a outra avançou para dentro da cueca dele, alcançando suas nádegas.
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A água quente caia por sobre o corpo de Aioros, que sentia-se arrepiar não somente pela água morna, mas pelos beijos que seu irmão depositava em seu ombro, ao mesmo tempo que mantinha o movimento de felação entre suas nádegas, com o falo totalmente enrijecido.
O Sagitariano apenas sorria, não era de hoje que ele e o mais novo mantinham uma relação incestuosa baseada no mais puro prazer carnal. Obviamente, havia amor, muito. Mas não era forte o suficiente para que eles assumissem uma relação, principalmente pelo fato de serem irmãos de sangue, e sendo assim, permitiam-se amar somente quando a sós.
Terminaram o gostoso banho, secando-se rapidamente e indo na direção da cama, onde o loiro empurrou o castanho por sobre a cama, e agachou-se, lambando as coxas grossas e levemente peludas de Aioros, chegando então a seus bagos, grandes, pesados, que rapidamente foram engolidos pelo leonino, arrancando suspiros intensos do mais velho. A noite prometia!
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Regulus estava entre as pernas de Sísifo, com metade do membro de seu tio enfiado na boca, enquanto mantinha um movimento constante de vai e vem. O Rapaz tentava engolir o máximo que conseguia, embora ele mesmo soubesse que não era capaz de fazer um ‘garganta profunda’. Sua pouca experiência ainda detonava neste aspecto.
Contudo, estava indo bem... Ele conseguia sentir o cheiro do sabonete genérico exalado dos pelos pubianos bem aparados do Sagitariano, que flutuava até seu nariz, dando-lhe ainda mais prazer ao saborear daquela verga.
O membro de Sísifo era de se impor respeito, e o rapaz se tocava ao manter o sexo oral, sentindo vez por outra, seu tio lhe fazer uma pressão na cabeça, para que ele engolisse mais. Sísifo estava adorando tudo aquilo, pois Regulus lhe mamava como nunca nenhuma mulher, ou mesmo homem havia lhe mamado.
Era muito para ele esperar que sairia algo bom dali, mas estava tendo uma grata e prazerosa surpresa com esse desempenho do mais novo.
Regulus passava seus lábios, envolvendo seu membro de forma que o mais velho sentia o deslizar dos lábios macios do outro por cada veia que se destacava ao longo do cumprimento do pau. Era deslumbrante a sensação, e seu sobrinho parecia gostar muito do que estava fazendo, tanto, que não dava sinais de que iria cansar tão cedo. O que para Sísifo era ótimo, pois teria o prazer sendo prolongado.
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Aioros e Aioria estavam numa posição invertida na cama, ambos se deliciavam com os membros um do outro, num ‘69’ visceral que parecia ininterrompível. A boca de Aioria passava pelo mastro avantajado do mais velho, da base, indo pelo tronco, até a glande roxeada, que o mesmo saboreava com fome, e solvia lentamente todo o pré-gozo que lambuzava sua boca.
Aioros não fazia por menos, e por vez, chupava o pau do irmão, que gemia com o seu próprio na boca quando o mais velho lhe sugava com avidez. Por outras, abocanhava os bagos do leonino, colocando um ‘globo’ de cada vez na boca, solvendo com intensidade, aproveitando os deleites da textura enrugada.
Era um prazer descomunal.
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A língua de Sísifo subia do orifício anal do leonino, passando por seus bagos até seu pênis juvenil, que rapidamente era abocanhado pelo mais velho, arrancando suspiros deleitosos do rapaz. Regulus estava nas nuvens, sentia seu tio lhe chupar o pau, ao mesmo tempo que o mesmo insinuava seus dedos em sua entrada. O ruivo sempre tivera a consciência de que seria o passivo nessa relação, e nem pensava que fosse diferente, queria era mesmo sentir Sísifo lhe preencher por completo com seu mastro enrijecido, o que nesse ritmo, aconteceria em pouquíssimo tempo.
O rapaz então soltou um ‘Ahhh’ manhoso, quando Sísifo finalmente rompeu sua resistência, e com o dedo indicador, penetrou-o. Regulus ergueu a cabeça, para ver seu tio o mirar enquanto movia-se com aquele dedo. O pênis do rapaz ainda estava até a metade dentro da boca do mais velho, e isso o deixava com um ar de expectativa muito grande.
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As expressões de Aioria já diziam tudo. Era prazeroso demais viver e sentir o que estava vivendo e sentindo. De bruços na cama, com as nádegas abertas, o leonino sentia a língua de seu irmão lhe explorar com urgência. Aioros encostava a ponta de sua língua no orifício do irmão, já tão desbravado pelo mesmo em outras ocasiões. Essa ponta causava uma certa pressão, penetrando rasamente o local, fazendo Aioria arfar de leve. Era delicioso como o irmão o fazia tremer de tanto tesão, mordendo, sugando, apertando, apalpando suas nádegas enquanto a língua do mesmo trabalhava em lubrifica-lo pela penetração que não tardaria em vir. Aioria sabia que aquela madrugada prometia e muito.
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Sísifo tomava os lábios de Regulus com voracidade, era uma urgência quase animalesca o que tomava conta do corpo do aniversariante. Enrolado com as pernas ao redor do corpo dele, Regulus apenas se permitia sentir os prazeres que somente um homem poderia dar a outro, e assim, sentia seu sentiu insinuar a glande rosada em sua entrada, fazendo uma leve pressão, que faziam as pregas do pequeno ânus do adolescente se contraírem, dificultando a penetração. Mas Sísifo era inteligente, e acima de tudo, experiente.
Ele sabia que para certas situações, era necessário preparo, paciência e muita calma, e assim seguiu, quando numa tentativa mais impetuosa, ele rompeu a resistência do menor, penetrando Regulus com a glande enquanto abafava seu gemido com um beijo.
Regulus relaxou, e essa foi a deixa para Sísifo se empurrar até a metade dentro dele. O que o fez agir instintivamente, apertando o enlaço de pernas em sua cintura, assim como o dos braços ao redor de seu pescoço. Sísifo agora sabia, aquele rapaz o pertencia.
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Aioria estava mordendo os lábios para não gritar de tesão. Aioros já estava totalmente enterrado dentro dele, e o irmão não era modesto em relação ao seu calibre. As arremetidas eram brutas, embora controladas. Aioros estava com o braço enrolado no pescoço do caçula, como num ‘mata leão’, enquanto de bruços, Aioria recebia as estocadas de sua vara, sentindo o irmão lhe dar o máximo de carinho ao beijar seu pescoço enquanto o comia.
O movimento da fricção, fazia o membro de Aioria esfolar-se no colchão da cama, o que logo lhe levaria ao orgasmo, e conforme Aioros aumentava a velocidade com que lhe penetrava, o leonino sabia que o mais velho também logo o encheria com seu másculo leite.
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Regulus agora estava de quatro em cima da cama de seu tio, com Sísifo lhe segurando a cintura e o estocando com velocidade e ferocidade dignas de um predador. A virilidade daquele sexo só poderia ser explicada pela natureza máscula de seus praticantes, dois homens que, sem arrependimentos ou remorsos, deixava-se provar dos prazeres que um poderia oferecer ao outro. Era Carnal, sexual, entorpecente e muito recompensador. Tudo acontecera tão rápido, de uma forma quase planejada e inacreditavelmente calculada, que uma vez estando em suas posições, desfrutando daquele sexo gostoso, os motivos e circunstâncias que os levaram a ele já não importavam. Apenas o prazer e o gozo eminente é que importavam.
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Aioros não demorou muito a derramar-se dentro de Aioria, preenchendo o interior do irmão com sua farta ejaculação, que na forma de potentes jatos, aqueciam as já feridas entranhas do caçula. Porém, não havia expressão de dor, no rosto de Aioria, estava o sorriso da felicidade e da completude, que fora evidenciado pelo longo beijo trocado.
Agora, seria a vez do maior provar o falo de seu irmão, que ainda não havia gozado. Aioria repetiu em Aioros o que fizera com ele, dando-lhe uma ‘surra de língua’ em seu orifício. Logo, e já ereto de novo, o mais velho fora posto de lado, onde Aioria o fez deitar a cabeça em seu braço, o enlaçando também em um ‘mata leão’, e assim, erguendo sua perna esquerda, revelando sua entrada. Não fora difícil então para Aioria penetrá-lo, e começar a estocar no interior do sagitariano com a mesma voracidade com que fora possuído a pouco. Era delirante para o leão ser o predador, e Aioros, por sua vez, adorava esse ímpeto do menor, que sempre o fodia com uma maestria divinal.
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Sísifo não mais aguentou, e numa última estocada, derramou-se por completo dentro do menor. Regulus, que de tão excitado que estava, esporrou por cima dos lençóis abaixo de si. Essa fora a primeira vez que o leonino havia gozado sem nem se tocar, o que mentalmente, o fez anotar aquela como a ‘foda’ mais gostosa de sua vida.
Seu tio caiu por sobre seu corpo, escondendo a cabeça entre seu ombro e respirando ofegante, sentindo que o menor também precisava recuperar o fôlego. Arrependido de ter traçado o sobrinho menor de idade?! Não mesmo! Ele o repetiria a noite toda, até o amanhecer, e até que Regulus o houvesse satisfeito por completo, e assim como no dele, estava estampado no sorriso desleixado e ofegante do rapaz, que o mesmo também queria bis.
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Aioria também derramou-se dentro do irmão, numa última estocada onde foi preciso que o loiro tapasse a boca do mais velho para que o urro de tesão não ecoasse por toda a casa. Aioros apenas tremia, sentindo o membro do irmão latejar dentro de si e lhe umedecer as vísceras com seu tenro leite.
Após ejacular, Aioria soltou sua boca, trazendo-a para si e beijando-a. Aquele fora um sexo absolutamente gratificante e cheio de sentimento, com os dois bem gostavam de compartilhar.
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Souma havia custado a pegar no sono, os roncos de Ílias não deixavam, mas com o tempo, ele fora vencido pelo cansaço e então dormiu. No meio da noite, sem fazer ideia de que horas eram, o ruivo acordou com uma forte e áspera mão se insinuando entre suas nádegas. Ele virou-se e era seu tio Ílias, que o mirava com um desejo nos olhos. Souma engoliu a seco quando sentiu aquele cheiro de álcool exalado de seu corpo, mas mesmo assim, não conseguia se conter, e naquele mesmo momento, deixou que seus desejos latentes falassem mais alto.
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O dia amanheceu, e todos pareciam mais descansados, embora ainda de ressaca. Ílias estava péssimo, sentia uma forte dor de cabeça e já havia tomado dois remédios, prometendo até aos deuses que não mais exageraria. Obviamente, ninguém acreditou, pois na visão dos parentes, era pura birra de leonino reclamão. Regulus estava deslumbrante, parecia até que uma aura luminosa cercava seu corpo toda vez que ele sorria, o que não ocorria muito, mas era notável que estava feliz.
O Rapaz reservado e quieto estava ali, Sísifo não tinha dúvidas, e o mesmo, por sua vez, também aparentava ter acordado de muito bom humor, sem ver de quê!
Aioros e Aioria estavam normais, tal qual entraram para dormir, acordaram, e não levantaram suspeitas de nada sobre o que acontecera na noite anterior, embora Sísifo tivesse lá as suas suspeitas. Terminaram aquele breve café da manhã, que mais foi permeado de Café para ajudar na cura da ressaca do que de qualquer outra coisa e assim partiram.
Regulus e Souma estavam calados, o mais velho notavelmente mais feliz, e o mais novo, um tanto quanto filosófico, mas aparentemente bem. Ílias ainda queixava-se da dor de cabeça, de seu péssimo estado, e isso, quando atrevia-se a falar, pois até sua voz parecia irritante para ele.
Seguiram então para a casa de Ílias, onde deixariam Regulus e o mais velho, e em seguida, para a casa de Souma. Aioros fora com o irmão na moto, pois já sentia-se apto a dirigir e sendo assim, despediram-se na curvatura do final da rua.
Embora recheados de segredos, cuja natureza dos mesmos era conhecida de todos, aqueles homens partilhavam algo em comum. Algo que ia muito além dos laços de sangue que uniam tradicionalmente uma família. Eles partilhavam a cumplicidade do saber. Do Saber que por trás de conversas amenas e apertos de mãos sem graça, havia o desfrute entorpecente do prazer, e porque não, do verdadeiro amor, que talvez eles só fossem capazes de vivenciar com tamanha verdade, nos braços uns dos outros.
FIM
Autor(a): archer_beafowl
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