Fanfic: Óbvio | Tema: As Crônicas de Nárnia

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"Eu amo esse filme..." Georgie sussurrou. Ela e Skandar tinham acabado de assistir Anastasia , estrelada por Ingrid Bergman e Yul Brenner. Deitada no sofá, a cabeça de Georgie descansou no colo de Skandar enquanto ele gentilmente passava os dedos pelos cabelos dela.

"Sim, eu sei... daí a razão pela qual comprei para você..." respondeu Skandar sorrindo maliciosamente.

"Eu sabia que seria bom manter você por perto", riu Georgie.

Inclinando-se, Skandar perguntou: "Tenho certeza que você poderia pensar em mais outras coisas."

"Talvez..." Georgie levou a mão à nuca de Skandar, puxando-o em sua direção. Ele gentilmente roçou seus lábios nos dela. Quando ele se afastou, Georgie suspirou de contentamento. "Ainda tenho que me acostumar com isso..."

"O quê?" questionou Skandar, enquanto continuava a acariciar seus cabelos.

"Poder beijar você sempre que eu quiser... eu sei que já faz um pouco mais de um mês... mas ainda assim..." "Mas um mês feliz?"

"Mais que feliz... mesmo que você não tenha me mimado tanto quanto você me mima agora..." respondeu Georgie. Ela pegou a mão de Skandar, aquela que não estava acariciando seu couro cabeludo, e entrelaçou os dedos.

"Eu gosto de mimar você..." Skandar rebateu.

"Você diz isso... mas realmente não é necessário..."

"Você diz isso... mas eu acho que é..."

"Teimoso..."

"Olha quem está falando..."

Descansando suas mãos entrelaçadas sobre o coração, Georgie sorriu. "É bom, não é?...simplesmente estarmos juntos assim..."

Apertando a mão dela suavemente, Skandar respondeu: "É, sim... eu te amo, sabia?..."

"Eu também te amo... Skandar, se eu te perguntar uma coisa, você será sincero comigo? ?" perguntou Georgie.

"Eu nunca mentiria para você..." Skandar respondeu.

Georgie mordeu o lábio, pensando por um momento antes de continuar. "Você tem... certeza de que desistir da sua carreira é o que você realmente quer? Quero dizer... atuar tem sido o seu sonho e eu não quero tirar isso de você... Você ainda pode ter sua carreira, você sabe, sem todas as atividades noturnas..."

"Já vivi meu sonho, Georgie... adoro atuar... mas estou cansado disso... Todas as viagens, coletivas de imprensa, estreias, festas... as mesmas perguntas incessantes... Talvez mudarei de ideia mais tarde, mas preciso me afastar de tudo... quero passar meu tempo com minha família... Colin é meu afilhado e acho que perdi metade da vida dele estando fora filmando... E eu senti falta de Will e Anna... e de você... senti muita falta da vida de todo mundo... e odiei isso todos os dias... Isso é o que eu quero, Georgie... e ter você me faz mais feliz do que nunca...”

“Prometa-me que se você mudar de ideia sobre qualquer coisa... você falará comigo...” Georgie exigiu suavemente.

"Sim", prometeu Skandar.

"Bom..." Georgie disse sentando-se, soltando a mão de Skandar. "Agora, o que faremos pelo resto da noite?"

Bocejando, Skandar respondeu: "É tarde... dormir parece bom para mim..."

Levantando uma sobrancelha, sorrindo, Georgie colocou a mão no joelho de Skandar, arrastando-a lentamente por sua coxa, "Quão cansado você está?" ela perguntou brincando.

Skandar agarrou Georgie pela cintura, levantando-a nos braços e indo em direção ao quarto. "Quem disse alguma coisa sobre estar cansado?"

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“William Moseley, você tem que ir ao médico…” Anna exclamou quando o marido saiu do banheiro. Ele esteve lá praticamente a noite inteira vomitando, mas era a segunda vez naquela semana. Parecia que a gripe havia tomado conta de seu corpo novamente, mas Will se recusou a fazer qualquer coisa a respeito.

"Você vai acordar, Colin... fique quieta, Anna..." Will disse.

"Não se atreva a tentar evitar o assunto. Se Colin acordar, ele vai ver que idiota teimoso você está sendo... Eu te disse a semana toda que você precisava consultar um médico, mas você continua adiando... Não é como se você tivesse mais alguma coisa para fazer, Will..."

Pressionando os dedos na ponta do nariz, Will respondeu: "Não faço ideia do porquê de eu estar com essa enxaqueca, com você me incomodando e insistindo a cada cinco segundos..." Ele pegou um lenço da cômoda, soprando seu nariz e gemeu com o gosto amargo que ainda permanecia em sua boca.

"Desculpe-me por querer ter certeza de que você não está gravemente doente..." Anna retrucou. "Você precisa ir buscar sua receita ou algo assim... os medicamentos genéricos que você está tomando obviamente não funcionaram... isso está ficando ridículo..." 

"Anna, cala a boca!" Will gritou com raiva.

Anna estreitou os olhos, olhando furiosamente para o marido, mas antes que pudesse responder, ouviu a voz do filho no corredor.

"Mãe?" ele chamou.

"Estou indo, querido..." Anna gritou de volta. Olhando para Will com raiva uma última vez, Anna saiu do quarto, batendo a porta.

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Will só acordou no dia seguinte no final da tarde. Entre ficar acordado a noite toda doente e depois sua briga com Anna, Will sabia que não tinha adormecido até altas horas da madrugada. Olhando para o relógio para ver a hora exata, Will notou um bilhete na frente dele bloqueando sua visão. Fungando, Will estendeu a mão e pegou o pedaço de papel.

"Colin e eu fomos visitar Georgie e Skandar. Não queria te perturbar o dia todo com meu incômodo e minhas insistências.

Ana"

Suspirando, Will colocou o pedaço de papel de volta na mesinha lateral e sentou-se. Ele esfregou as mãos no rosto, cheirando. Sua náusea havia passado, mas sua cabeça agora latejava, ele estava congestionado e seu corpo doía. E ainda por cima, sua esposa estava absolutamente furiosa com ele. Will sabia que Anna estava certa sobre consultar o médico novamente, mas ele não gostava de médicos e nunca gostou. E ele tentou evitá-los a todo custo. "Pare de ser um bebezão... Tudo o que eles vão fazer é examiná-lo brevemente e te dar sua receita", ele pensou.

“Eu sei... eu sei...” Will disse em voz alta para si mesmo. Saindo da cama, ele pegou o telefone sem fio e discou o número do médico. “Alô... sim... gostaria de marcar uma consulta para hoje, por favor...”

Depois que Will terminou de falar com a assistente do médico, ele decidiu tomar um banho quente para limpar o nariz. E pensou em como poderia fazer as pazes com Anna.

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Skandar e Colin estavam jogando futebol no parque, enquanto Anna e Georgie estavam sentadas em um cobertor conversando sobre a noite anterior.

“Ele sempre fica extremamente irritado quando está doente...” Georgie disse, “mas ele não deveria ter falado com você daquele jeito... você só estava tentando ajudar...” 

“Sim, eu sei... ele tem sorte que eu não dei um tapa nele...” respondeu Anna.

“Posso fazer isso por você, se quiser...” ofereceu Georgie.

Sorrindo, Anna balançou a cabeça. "Não... mas eu poderia mudar de ideia... Então sua noite de sexta-feira foi tão agitada quanto a minha?"

“Tivemos uma noite de cinema... Ele me comprou Anastasia. Então assistimos e comemos pizza...”

“Isso foi gentil da parte dele...”

Corando levemente, Georgie deu a Anna um sorriso tímido. “Ele me mima muito...”

“Estou feliz em ver vocês dois tão felizes, Georgie... Will e eu ficamos preocupados por um tempo...” Anna disse.

“Eu sei... E eu nunca consegui agradecer a nenhum de vocês por estar lá para mim... Vocês dois, desde que me lembro, sempre cuidaram de mim... sempre... e eu não sei se alguma vez agradeci adequadamente por isso...”

“Não seja boba, Georgie... sabemos que você aprecia. Você esteve ao lado de Will e eu em inúmeras ocasiões. Nós amamos você e você nos ama... isso é o suficiente...”

Anna e Georgie viraram a cabeça quando ouviram a risada histérica de Colin e começaram a rir quando viram que ele tinha Skandar preso no chão, fazendo cócegas nele. Skandar, entretanto, libertou-se das mãos de seu afilhado e retribuiu o favor.

Georgie continuou a observar a cena diante dela. Anna voltou seu olhar para sua amiga notando o grande sorriso em seu rosto. “Acho que Skandar será um ótimo pai...”

Com os olhos arregalados e o rosto ficando em vários tons de vermelho, Georgie olhou para Anna, que estava rindo dela. “Eu... suponho... um dia... Anna, isso não tem graça... Você sabe como fico envergonhada facilmente...”

“Não pude resistir... mas mantenho minha afirmação... "

"Eu também acho que ele vai ser um ótimo pai..."

Elas observaram Skandar e Colin, que estavam envolvidos em uma divertida luta livre, por mais alguns minutos antes de Anna falar.

“Ah... eu queria te dizer que Will e eu decidimos os nomes para o bebê...”

“Sério?... isso foi rápido... Você levou meses para decidir o nome do Colin...” Georgie afirmou.

“Eu sei... desta vez foi muito mais fácil por algum motivo... mas se for outro menino será Liam Xavier Moseley e se tivermos uma menina será Lorin Amelia Moseley...” 

“Eles são adoráveis, Anna... de verdade..."

"O que é adorável?" Skandar perguntou vindo em direção a eles com Colin nas costas.

“Os nomes que escolhemos para o bebê”, respondeu Anna.

“Posso contar ao tio Skandar, mãe? Por favor...” Colin implorou.

“Vá em frente, querido”, sorriu Anna.

“Se eu tiver um irmão mais novo, será Li...Liam Xavier?” Colin começou e olhou para a mãe para ter certeza de que havia pronunciado o nome corretamente. Quando Anna assentiu, ele continuou: — E se eu tiver uma irmã mais nova, será Lorin Amelia...

"Ótima memória, querido" , disse Anna.

Colin sorriu e desceu das costas de Skandar para sentar-se com Anna. Skandar sentou-se ao lado de Georgie, beijando levemente sua bochecha ao fazê-lo. Ele então se virou para Anna: “Gostei muito dos nomes que você escolheu... Eles são diferentes... Gosto de nomes diferentes...”

Georgie riu. “Sua opinião pode ser um pouco tendenciosa sobre isso, não acha?” ela perguntou.

Skandar encolheu os ombros e pulou levemente ao sentir seu celular vibrando em seu bolso. Ele ergueu uma sobrancelha quando olhou para o identificador de chamadas. "Sra. Moseley, seu marido está ligando...” ele disse antes de atender o telefone.

“Eu não quero falar com ele,” Anna disse antes de Skandar responder.

Abrindo a cesta de piquenique que trouxeram, Anna entregou a Colin um sanduíche e um suco tentando ignorar a conversa que Skandar estava tendo com Will.

“Sim, ela está aqui... e não, ela não quer falar com você... vou falar pra ela... Sim, jogamos futebol... e aí ele ganhou de mim... ok.. .tudo bem... até mais, Will...”

“O que o idiota doente tem a dizer?” questionou Anna, entregando uma bebida a Skandar.

Skandar riu do comentário de Anna antes de responder. “Ele queria saber se você ainda estava comigo e com Georgie... eu disse a ele que você não queria falar com ele e ele pediu para pedir desculpas... e então ele perguntou o que Colin estava fazendo. .e então ele riu quando eu disse que o filho dele ganhou de mim... e então confessamos nosso amor eterno um pelo outro e desligamos...”

Georgie pegou um pedaço de seu sanduíche e jogou na cabeça de Skandar por seu exagero de sua conversa com Will, arrancando risadas de Anna e Colin.

“Tanta hostilidade...” Skandar disse em um tom zombeteiramente sério.

“Você vai superar...” rebateu Georgie se inclinando e beijando a boca de Skandar.

“Não na minha frente! Por favor... Mamãe e papai são ruins o suficiente... Tão nojentos...” exclamou Colin cobrindo os olhos.

Gesticulando entre seus dois amigos, Anna disse: “Vocês dois são realmente tão ruins quanto Will e eu...”

Skandar bufou: “Eu não achei que isso fosse possível...”

“Ai, deixe-os em paz...” — disse Georgie. “Honestamente...”

Beliscando a bochecha de sua namorada, Skandar perguntou: “Ela não é fofa quando fica zangada comigo?” Quando ele a soltou, Georgie estreitou os olhos para ele.

“Uh oh...Tio Skandar, acho melhor você correr...” Colin disse.

Sufocando uma risadinha, Anna acrescentou: “Rápido...”

Pulando do cobertor, Skandar correu pelo parque com Georgie logo atrás.

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Anna lutou para passar pela porta da frente quando voltou do parque para casa. Principalmente porque ela estava carregando seu filho de sete anos adormecido nos braços. Fechando a porta da frente com o pé, Anna foi até a sala e encontrou Will deitado no sofá. Olhando para a mesa de centro, ela percebeu que havia medicamentos prescritos em uma pequena sacola ali. Deve ter ido ao médico , pensou Anna.

“Idiota...” ela sussurrou afetuosamente.

“Eu ouvi isso...” Will disse com voz rouca de seu lugar no sofá. Ele abriu os olhos e viu sua esposa olhando para ele, segurando Colin nos braços. “Achei que ele estava velho demais para cochilar...”

“Ele brincou muito hoje... vou colocá-lo na cama...” Anna disse baixinho para não acordar o filho.

“Eu farei isso...” Tirando o cobertor de seu corpo, Will se levantou do sofá e tirou Colin dos braços de sua esposa. “Já volto... por que você não faz um chá para nós?...” ele disse, beijando a bochecha de Anna.

“Tudo bem...” respondeu Anna.

Ao entrar na cozinha, os olhos de Anna se arregalaram ao ver um grande buquê de rosas cobrindo praticamente toda a mesa da sala de jantar. Ela notou um cartão situado no meio do arranjo de flores e se aproximou para pegá-lo.

"Sinto muito por ontem à noite. Eu sei que você só está preocupada comigo. Eu não quis dizer o que disse... se não fosse por você estar incomodando e insistindo... quem sabe onde eu estaria... eu te amo, Anna Moseley. Eu te amo muito. Por favor, me perdoe.

Com amor,

William"

“Ai, Will...” Anna suspirou.

“Fui ao médico...” veio a voz abafada de Will atrás dela. Anna se virou e o viu encostado na entrada da cozinha, com os braços cruzados.

“Eu sei... vi o remédio em cima da mesa ali fora”, disse Anna apontando para a sala.

“E ele me disse que eu deveria ter vindo vê-lo antes...” Will acrescentou

“Sério? Quem poderia ter pensado nisso?" Ana respondeu.

Rindo, Will caminhou em direção à sua esposa, envolvendo-a nos braços e beijando-a na testa. “Sinto muito, Anna... Não é sua culpa que estou doente e não deveria ter descontado em você...”

Inclinando-se para o abraço do marido, Anna apoiou a cabeça no peito dele. “Você sabe... se você não fosse tão teimoso, eu não teria que importuná-lo...”

“Eu sei, amor... eu sou um idiota, eu sei...”

Anna sorriu, aconchegando-se no abraço de Will. “As rosas são lindas, William. Obrigada...”

“De nada... então estou perdoado?” Will perguntou, esfregando as costas de Anna suavemente.

Afastando-se um pouco, Anna beijou Will levemente. “Nunca fui capaz de resistir ao seu charme antes...” ela respondeu.

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Georgie estava dançando na cozinha de Skandar, vestindo a camisa que ela tinha tirado dele horas antes, cantando para si mesma, enquanto colocava sorvete em duas tigelas.

"I have two lips to tell me that I am loved...and he'll kiss me 'til I can't move at all...he makes me happy when I feel too much and when my hands are cold he warms them up..."

Nada poderia arruinar a completa sensação de euforia que a enchia. Ela estava feliz e apaixonada. E Skandar também a amava. Depois de todos aqueles anos de anseio... o destino finalmente decidiu parar de brincar com seu coração. Colocando o sorvete de volta no freezer, Georgie pegou os dois pratos e seguiu pelo corredor.

Quando ela entrou no quarto, ele estava exatamente onde ela o havia deixado. Skandar estava deitado de bruços, com as duas mãos debaixo do travesseiro e o rosto voltado para a parede. Sorrindo, Georgie colocou o sorvete na mesinha de cabeceira e deitou-se na cama.

"Skandar..." ela sussurrou em seu ouvido, mas ele nem se mexeu. Ela disse o nome dele novamente, mas desta vez passou o dedo ao longo da espinha dele.

"Hmmmm..." Skandar murmurou. Ele tirou a mão do lugar debaixo do travesseiro e acenou com desdém no ar.

Georgie sorriu. Uma coisa que ela aprendeu ao passar a maior parte das noites com Skandar foi que era quase impossível acordá-lo. Sentindo-se travessa, Georgie se abaixou e mordiscou suavemente a orelha de Skandar. Skandar gemeu durante o sono e finalmente virou o rosto da parede para Georgie, mas seus olhos permaneceram fechados.

"Georgie... eu te amo... mas estou dormindo..." Skandar disse.

"Mas eu trouxe sorvete para você..." respondeu Georgie. Skandar abriu um dos olhos para ver sua namorada fazendo beicinho e suspirou.

"Tudo bem... estou acordado..."

Embora, na realidade, Skandar tenha demorado mais alguns minutos antes de realmente se sentar na cama. Georgie entregou-lhe o sorvete e sentou-se de pernas cruzadas ao lado dele, com a tigela no colo. Olhando para a mesa de seu quarto, Skandar notou que o laptop e os livros escolares de Georgie estavam espalhados sobre ela.

"Você fez algum trabalho?" ele perguntou.

Georgie assentiu, engolindo um pouco de seu sorvete. "Sim... é principalmente trabalho de rotina... só preciso me preocupar com meu Projeto de Conclusão para a disciplina de Inglês e Escrita Criativa... se eu não passar, não vou me formar, já que é minha especialização..."

“Eu realmente não acho que você terá que se preocupar com isso, amor. Você é uma escritora brilhante...” Skandar comentou.

"Talvez... mas estou com bloqueio criativo e estou totalmente sem ideias...

"Você vai dar um jeito, Georgie... eu tenho fé em você..."

"Obrigada..."

Skandar assentiu em resposta e então levou a mão à boca para abafar um bocejo. "Desculpe."

"Você está realmente tão cansado?" — perguntou Georgie.

"Sim... e é tudo culpa sua..." respondeu Skandar acenando com a colher para ela.

"Se bem me lembro... eu não estava sozinha na cama..."

"Mas você começou..."

"Você está reclamando?"

"Não..."

"Então cale a boca..." Georgie disse finalmente.

Skandar riu. Deixando a tigela de lado, ele olhou para Georgie. "Sabe... você está com um pouco de sorvete no rosto..." 

"Sério? Onde?" Georgie largou a tigela e limpou a boca com as costas da mão. 

— Consegui?

"Não... deixe-me ajudá-la", disse Skandar. Inclinando-se para frente, Skandar beijou a testa de Georgie, depois sua bochecha, seu nariz e depois o canto de sua boca.

Passando os braços em volta do pescoço do namorado, Georgie ergueu uma sobrancelha em dúvida. "Não há sorvete no meu rosto, não é?"

"Não... e eu já te disse como você fica sexy nas minhas camisas?"

"Fico? Me desculpe, não posso dizer o mesmo sobre você..." Georgie riu.

"Engraçada, senhorita Henley..."

Skandar empurrou Georgie de volt

a para a cama e pairou sobre ela. Sua mão subiu lentamente pela camisa dela e ele traçou círculos lentos em sua barriga.

"Você não disse que estava cansado?" perguntou Georgie.

Sorrindo amplamente, Skandar respondeu: "Pensei que seria melhor não desperdiçar o restante do nosso sorvete..."