Fanfics Brasil - Dia 1 - Beltane - Parte 5 Girl, Pitstopped

Fanfic: Girl, Pitstopped | Tema: Scooby-Doo, Apuros de Penélope, Josie e as Gatinhas, Corrida Maluca, Os Jetsons


Capítulo: Dia 1 - Beltane - Parte 5

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            O barulho do interfone fez Velma sair debaixo da mesa. Quando ela pressionou o botão da escuta, o porteiro anunciou que a Srta. Fleach estava no portão. Sem entender, Velma pediu para ele deixá-la entrar e aguardou na porta principal. Marcie surgiu com um sorriso sem graça, e antes que Velma pudesse perguntar como ela sabia de sua localização, Marcie se justificou.


Marcie: Er… eu rastreio seu celular desde a feira de ciências… porque eu queria ter certeza que você não estava trabalhando para o Gibby Norton…


Ao invés de ficar brava, Velma sentiu um alívio imenso por ter a companhia de alguém e abraçou a amiga.


Marcie: E aí? Por que você me ligou?


Velma: Ah… eu… eu só queria… er… te mostrar a mansão…


Marcie: E o que você está fazendo aqui? Não vai me dizer que agora você também é amiga da Penélope Pitstop? Como se já não bastasse aquela sua amiguinha insuportável, Daphne Blake…


Velma: Não! Eu mal conheço a Penélope… eu… só estou… trabalhando aqui… como governanta… por uns dias… vou receber uma pequena fortuna e com o dinheiro poderei levar todas as garotas do clube de ciências para o Vale do Silício… e Daphne ainda me garantiu que o Sr. Pitstop conseguirá uma reunião do nosso clube com Elon Musk dentro da Tesla… pronto, agora você pode me julgar e me zoar…


Marcie: Te zoar e te julgar por trabalhar na mansão de uma  herdeira bilionária e ainda conhecer o Elon Musk ao fim do trabalho? Querida, eu acabei de passar três horas com uma fantasia de lobisomem em um trem fantasma cheirando mofo e recebi um balde de frango frito como pagamento… eu não tenho moral para isso…


            As duas riram por alguns minutos e se abraçaram mais uma vez.


            Marcie: E aí? Não vai me convidar para entrar? Peraí, deixa-me ligar meu GPS para eu não me perder…


            A presença e o bom humor de Marcie fizeram Velma se sentir segura, então ela conduziu a amiga até o salão principal e… não teve coragem de mencionar sobre os fenômenos estranhos. Felizmente, os barulhos estranhos desapareceram e isso fez Velma concluir que, de fato, tudo era fruto de sua imaginação.


            Marcie: Caraca, só essa sala é duas vezes maior que o meu trailer…


            Velma: Pois é… fruto da mais-valia, minha cara…


            Marcie: Meu Deus, olha essa lareira! É digna de um filme de Hollywood!


            Velma: Linda né?


Marcie: Ah, não! Isso aqui é um Monet verdadeiro?


Velma: É claro que é!


Marcie: E esses cristais! Ah, eu quero ver a cozinha! As louças devem ser lindas!


Velma: Todas francesas, pintadas à mão…


Marcie: Imagina só, as pessoas que moram aqui nunca lavaram louça na vida delas! E nem devem saber para que serve um detergente! Muito louco isso né?


Velma: Como eu disse, fruto da mais-valia…


Marcie: Ah, eu quero ver a geladeira! Deve ter umas comidas que eu nunca vi na minha vida lá dentro!


Velma: Venha, é por aqui…


Marcie: Umas comidas que eu nem sei como se deve comer!


Velma: Vem logo!


Marcie: Não, espera! Depois você me mostra a cozinha. Eu quero ver a piscina primeiro! Será que a gente pode nadar?


Velma: São nove horas da noite!


Marcie: É primavera! E aposto que a água deve ser aquecida…


Velma: SÃO NOVE HORAS DA NOITE!


Marcie: ok, ok... então me mostra o jardim… amanhã nós nadamos…


Velma: Está escuro lá fora. Venha ver a cozinha.


Marcie: Ok! Não! Espera! Vamos lá em cima primeiro!


Velma paralisou com a sugestão de Marcie, mas antes que ela pudesse dizer qualquer coisa, a amiga começou a subir os degraus depressa.


Marcie: Vem! Vamos mexer nas coisas da Penélope! Deve ter cada roupa linda nesses armários! Aqui não tem câmera de segurança não, tem?


Velma, ainda assustada, não conseguiu dizer uma palavra, apenas subiu os degraus devagar atrás da amiga, e assim que a alcançou, segurou Marcie pelo pulso.


Velma: A maioria das portas dos andares de cima estão trancadas. Penélope trancou para ninguém mexer nas coisas dela.


Marcie: Então vamos tentar abrir! Até uma criança de cinco anos sabe burlar uma fechadura! Qual é, cadê o seu espírito de aventura?


Velma foi categórica.


Velma: Não podemos ficar aqui, Marcie! Por favor!


A súplica de Velma não causou nenhuma comoção em Marcie. Pelo contrário, Marcie deu uma risadinha infantil e disparou a correr em direção ao último andar, o andar de Penélope, esperando infantilmente que Velma correria atrás dela. Mas Velma ainda estava paralisada de medo.


Velma: O que você está fazendo? Volte aqui!


Marcie apenas gargalhou e desapareceu assim que chegou ao último andar. Velma não teve outra alternativa além de correr atrás da amiga para impedi-la de fazer qualquer tipo de coisa estúpida que estivesse planejando. Quando ela chegou ao andar cor-de-rosa, encontrou Marcie forçando repetidamente a maçaneta de uma porta.


Marcie: É, você tem razão, ela trancou tudo mesmo… para uma patricinha metida, até que ela é bem esperta…


Velma: Eu te disse! Agora vamos sair daqui! Se eu perder meu emprego por sua causa, eu convenço seus pais a fazerem você trabalhar no chapéu mexicano!


Marcie: Tudo menos o chapéu mexicano! As pessoas vomit…


Velma: É, exatamente isso, se você não se comportar, esse será seu destino… agora vamos!


Marcie acompanhou Velma em silêncio enquanto ela descia alguns degraus. Mas após algum tempo, ela estacionou em um degrau e se recusou a descer.


Velma: Que merda, Marcie, o que foi agora? Vamos!


Marcie: Você sabia que aconteceu um crime aqui, né?


Velma não conseguiu responder sim ou não. Mas o arrepio de pavor que percorreu a sua espinha deixou claro em sua face o medo que seu coração sentia.


Marcie: Tinha um maluco bi-zar-ro com múltiplas personalidades que trabalhava para o pai de Penélope desde sempre, uma pessoa de confiança e tal, só que ele meio que era obcecado por ela há anos… daí um dia ele simplesmente entrou no quarto dela de noite com uma faca e o pai dela viu e…


Velma: É, eu sei, ele atirou e matou o maníaco. Fim da história. Agora vamos!


Marcie: Não, a história não acaba aí, todo mundo diz que esse maluco ainda está aqui… e que ele estrangula os empregados e machuca todo mundo que tenta chegar perto da Penélope…


Dessa vez, o medo fez Velma prender a respiração e olhar obsessivamente para a porta no fundo do corredor, esperando que ela se movesse.


Velma: Que grande bobagem. Se isso fosse verdade, o time de futebol inteiro da escola estaria machucado… e mais da metade do time de baseball… e também os atletas da universidade de Darrell… pobre fantasma, taaaantos pescocinhos para estrangular…


Marcie gargalhou com o sarcasmo e Velma também sentiu algum alívio.


Marcie: Tem razão, não faz sentindo nenhum… mas é o que dizem…


Velma: As pessoas são estúpidas e não sabem o que dizem...


Por um momento, Velma pensou que havia convencido Marcie a descer, mas quando se virou, percebeu que a amiga estava parada no mesmo lugar, olhando para a porta aberta no fim do corredor.


Velma: Marcie! Eu vou ter que arrastar você daí?


Marcie: O crime aconteceu bem ali! E se a gente desse uma olhadinha?


Velma: Não há nada para olhar lá, é só um quarto idiota de uma garota idiota!


Marcie não esperou a resposta de Velma e caminhou em direção ao quarto no fundo do corredor. Velma suspirou impacientemente e perseguiu a menina contra a sua vontade. Quando as duas estavam no meio do corredor, o interfone tocou e elas pularam de susto.


Velma: Venha! É o porteiro, precisamos ir.


O interfone tocou mais uma vez, mas ao invés de voltar, Marcie continuou até o fim. Velma foi atrás dela para impedi-la, mas antes de conseguir alcançá-la, a porta do quarto se fechou sozinha com força, bem na frente delas. As duas garotas gritaram de horror e deixaram o local depressa, correndo pelos degraus. Quando chegaram ao salão, elas viram um vulto preto através do vidro da porta principal e gritaram mais uma vez. Após o grito, a porta se abriu e o vulto se mostrou ser, na verdade, Thorn.


Thorn: É a primeira vez que sou recebida com gritos sem estar em cima do palco…


Velma e Marcie não disseram nada, apenas abraçaram Thorn com força, aliviadas por vê-la. As duas estavam tão assustadas com o que haviam acabado de presenciar que não conseguiram manter o ceticismo típico que sempre nutriam diante de um fenômeno sobrenatural. Também, Marcie sequer questionou por que Velma havia chamado Thorn para ir até a mansão.


Marcie: Você não vai acreditar no que acabamos de ver!


Thorn: Shhhhh… eu sei, querida… eu posso ouvir o desespero dessa alma… eu sinto que existe muito sofrimento nesse lugar…


Thorn respirou fundo e fechou os olhos, e Velma e Marcie se olharam receosas, temendo o comportamento mediúnico da garota.


Marcie: Olha, eu não sou católica, mas eu não me importaria se você fizesse um exorcismo ou algo do tipo… pode ficar à vontade…


Thorn: Exorcismo? De jeito nenhum! Não há demônios aqui… apenas… assunto mal resolvidos… e muita raiva… calma, querido, estou aqui para ajudar…


Sem receber nenhum tipo de orientação, Thorn caminhou lentamente ao redor, murmurando palavras, como se estivesse conversando com alguém. Velma e Marcie, porém, não tiveram coragem de segui-la, elas apenas acompanharam Thorn com o olhar.




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Autor(a): kendrakelnick

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