Fanfics Brasil - Capítulo 7 Scooby-Doo: Wicked Game

Fanfic: Scooby-Doo: Wicked Game | Tema: Scooby-Doo, Round 6


Capítulo: Capítulo 7

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George: Nancy Elizabeth…


Nan: George Bartholomew…


O encontro do casal Blake começou como um duelo de faroeste, mas felizmente continuou respeitoso e pacífico.


George: Dot… deveria estar em LA, não?


Daphne: Ela é velocista, papai, chegará logo a LA…


Daphne persistiu na piada (que já não tinha mais graça) para sentir novamente o raro sabor de vencer uma disputa com suas irmãs mais velhas. Somente o pai riu, e na verdade, foi um riso de reprovação.


George: No dia em que o velho Pitstop pagar pela sua Ferrari você será uma velocista. Enquanto o dinheiro que você usa sair de Blake Bank, quero você trabalhando na minha empresa em LA, eu fui claro?


Dorothy: Sim, papai.


George: Pois bem, Daphne. Vamos ao que interessa. O que você e a NYPD têm a me dizer de tão importante?


Sem cumprimentar a filha nem nenhum de nós, George apontou para as poltronas do salão de música e esperou que todos se sentassem. Curiosa, Nan se aproximou para ouvir, mas se sentou junto à lareira, um pouco afastada do nosso grupo. Shaggy ainda não havia voltado, e pude vê-lo pela janela correndo atrás de Scooby-Doo pelos jardins.


Daphne: Bem, por que não almoçamos antes, papai? Eu pedi para Anette preparar um menu especial para todos nós…


George: Eu não tenho tempo para isso, Daphne. Eu deveria estar em uma reunião em Londres e você me tirou do meu caminho porque disse que era um assunto urgente e do meu interesse. Então, seja direta.


Há pouco estávamos reclamando do inferno, e eis que o próprio Satã aparece. George Blake era tão severo e tão sério que eu me senti ridícula por achar que os pais grudentos de Marcie e seu maldito parque de diversões eram a pior coisa que alguém pode ter na vida. Nem mesmo os meus pais em seus momentos mais abusivos em relação a minha escolha sexual e profissional chegavam à sola do sapato da toxicidade dos Blakes. Obviamente, diante de tanta frieza, Daphne se sentiu impotente para falar sobre seu trabalho e começou a gaguejar.


Fred: Senhor Blake, eu sou Frederick Jones, capitão da NYPD, e recebemos uma denúncia de desvio de dinheiro da corretora Liberty. O roubo foi feito pelo gerente financeiro da empresa, o Sr. Cho Sang-woo. A vítima é o senhor Mayberry, que teve 2 milhões desviados para contas no exterior, e segundo ele e a sua filha Daphne, que é a advogada do caso, a outra vítima é o senhor. Estamos aqui para ouvi-lo para que possamos prosseguir com as investigações.


Daphne, Marcie e eu nos olhamos e sorrimos para Fred, gratas por ele ter liderado a situação. George não nutriu a mesma admiração por Fred, e Nan tinha um pequeno sorriso de deboche nos lábios e parecia se divertir com o infortúnio do (talvez ex?) marido.


George: A denúncia não procede, Jones. Eu não tenho negócios com a corretora Liberty.


Daphne: Papai, quando eu assumi o caso de Alan, eu descobri que 36 milhões saíram da conta da sua empresa e foram para contas de Applegate Bank, e logo em seguida essa quantia foi parar em uma ilha na Coréia do Sul. Eu fiquei muito preocupada, por isso pedi para conversar com você…


Nem toda a doçura de Daphne foi o suficiente para impedir que o desprezo de George aflorasse em um riso curto que desdenhou tudo o que ela disse.


George: Então você teve a excelente ideia de me tirar de um negócio de 200 milhões de libras para falar sobre 36 milhões de dólares que saíram da MINHA CONTA? Agora você também vai fiscalizar o que EU faço com o MEU dinheiro, Daphne? Você é igualzinha à sua mãe…


Fred: Poderia ser um desvio de apenas cem dólares, senhor, ainda assim seria um roubo. E é nosso dever investigar o que aconteceu e punir os responsáveis, por isso, eu conto com a sua colaboração e seu depoimento para prosseguir.


Nan gargalhou vitoriosa e aplaudiu brevemente quando Fred terminou de falar.


Nan: Isso mesmo, Freddie, corretíssimo, deixe George explicar a sua versão! Pois, para mim, parece um caso clássico de magnata ganancioso em processo de divórcio desviando dinheiro para paraísos fiscais para escapar da partilha de bens!


De repente, Nan Blake se tornou a policial má e, aparentemente, solucionou facilmente o nosso mistério. Daphne já havia dito que, em se tratando de dinheiro, sua mãe tinha uma inteligência acima da média, mas eu nunca tinha visto isso na prática. O desprezo de George só aumentou com a acusação, e ele riu novamente.


George: Ora, Nancy, você não sabe o que diz há tempos…


Nan: Você tem razão, a maior tolice que eu falei foi o “sim” que eu disse a você há trinta anos… o que pensa que está fazendo, George? Está querendo perder o pouco de dignidade que lhe resta? Isso dá cadeia, você sabia, seu filho da puta ganancioso? Está querendo envergonhar as suas filhas publicamente?


George: Cale essa maldita boca, Nancy, você não sabe o que fala, esse dinheiro foi uma doação!


Nan: Abaixe o tom de voz para falar comigo, George! Esse dinheiro não consta nas declarações de doação, seu mentiroso!


Daphne: Parem! Parem com isso agora mesmo!


Daphne estava com uma postura séria e firme, mas tinha lágrimas nos olhos. Aparentemente, o divórcio dos Blakes era uma novidade até mesmo para ela. Fred se aproximou de Daphne e segurou a mãe dela para confortá-la, ao fazer isso, inevitavelmente uma lágrima escorreu pelo rosto dela e ela logo enxugou, para fingir que não estava chorando. Com o gesto de Fred, o olhar do casal Blake fiscalizou Daphne e Fred de cima a baixo, tentando encontrar evidências de que eles estivessem juntos, até que o olhar de Nan pousou na gola manchada com a cor do batom de sua filha, e por alguns segundos ela intercalou o olhar entre a mancha de batom e os olhos de Fred, deixando claro que ela havia percebido. Fred fez questão de ignorar a censura.


Daphne: Isso é tão… ridículo! Será que eu não posso sequer pisar nessa casa em paz? Não faz nem uma hora que estou aqui e já tive que ouvir críticas sobre a minha carreira, já fui comparada às minhas irmãs e agora tenho que ouvir essa briga estúpida de vocês dois!


Os Blakes se olharam com raiva e concordaram em parar. Aparentemente, não havia remorso por terem brigado, nem mesmo compaixão pela tristeza da filha, apenas não queriam tornar seus problemas mais públicos do que já eram.


Fred: Sr. e Sra. Blake, desculpe se nossa visita aconteceu em um momento delicado entre vocês dois. Gostaria de pedir, por favor, que vocês se concentrassem no nosso caso, e que George esclarecesse sobre o dinheiro. A NYPD precisa dessa informação para prosseguir.


George: Como eu disse, os 36 milhões são uma doação. Na verdade, foi um presente, e é por isso que não consta nas minhas declarações de doação.…


Nan: Oh, seu pai distribui presentes de 36 milhões, Daphne, veja como ele é generoso com os outros e um completo babaca com a própria família! Veja como ele foi tão generoso com a pobre Dorothy agora há pouco…


Daphne: Mamãe! Por favor!


Fred: Sra. Blake, eu preciso que deixe George falar…


George: Como eu dizia, a quantia foi um presente a Alan Mayberry. Ele mencionou que gostaria de abrir a própria fintech e resolvi ajudá-lo nisso, como agradecimento pelos anos em que ele desempenhou um excelente trabalho em Blake Bank. Por isso, eu fico surpreso por eu ser considerado “a outra vítima” desse caso, e também por saber que o dinheiro foi parar na Coréia do Sul. Eu nunca reclamei nenhum dinheiro perdido, eu sequer sabia que Alan havia investindo a quantia em uma corretora ao invés de investir no próprio negócio. Eu não perdi nada, apenas o presenteei com a quantia que ele precisava.


O depoimento nos surpreendeu e desmoronou todas as hipóteses que havíamos formulado sobre o caso.


 Fred: Então o senhor está dizendo que, na verdade, os 36 milhões são de Alan? O senhor deu a ele essa quantia?


George: Exatamente.


Fred: E essa quantia foi transferida pelo senhor de sua conta em Blake Bank para contas de Alan em Applegate Bank?


George: Eu não sei dos detalhes, a quantia foi transferida por ele mesmo, ele trabalhava para mim naquela época, era um dos diretores.


Velma: O senhor tem ideia de quem seriam os outros 2 milhões a que Alan se refere?


George: Certamente, dele mesmo. Alan entende de economia, ele não seria burro de fazer empréstimos…


Fred: Ele poderia ter pego essa quantia das contas de algum cliente de sua fintech?


George: Jamais. Ele nunca fez isso em Blake Bank, por que arruinaria seu próprio negócio?


Velma: Então Alan provavelmente conseguiu esses 2 milhões por conta própria?


George: Certamente.


Velma: Com a sua experiência em investimentos, você saberia dizer se um investimento de 36 milhões em uma corretora geraria 2 milhões de retorno?


George: Dependendo do investimento e do tempo, sim.


Fred: Se Alan precisava do dinheiro para abrir o próprio negócio, por que ao invés de usá-lo, ele preferiu aplicar a quantia em uma corretora de valores?


George: Não consigo imaginar outra hipótese além de que ele tentou fazer o dinheiro crescer. Alan é um excelente investidor, provavelmente viu na corretora uma boa oportunidade de investimento. Não é à toa que sua empresa está indo tão bem.


Fred: Quando o senhor diz que a fintech de Mayberry vai bem, o senhor quer dizer que Alan provavelmente teve sucesso em seu investimento com a Liberty?


George: Imagino que sim.


Fred: Esses investimentos em corretoras de valores poderiam fazê-lo perder tudo?


George: Dependendo do investimento, sim.


Velma: Investimentos em criptomoedas oferecem esse tipo de risco?


George: Certamente. E Alan é um entusiasta dessas criptomoedas.


Velma: O senhor saberia informar se o Sr. Mayberry é financeiramente responsável?


Fred: Ou se Mayberry tem envolvimento com cassinos e jogos de azar?


George: Não, não, o Alan é um bom garoto. Veio de uma boa família, é muito inteligente e nunca perdeu nenhum investimento em todos os anos que ficou em Blake Bank. Não imagino que seja uma pessoa com dívidas. Sobre jogos de azar, não é o perfil dele. Ele é horrível no poker.


Quando terminei de anotar as informações, olhei para Marcie e percebi que ela olhava para mim com admiração, com um sorriso lindo nos lábios que me fez corar. Em tantos anos juntas, essa foi a primeira vez que ela me viu em ação durante uma investigação.


Fred: É o suficiente. Obrigado, Sr. Blake. Desculpe por tomar seu tempo, parece que houve um grande engano por aqui. Aparentemente, o Sr. Mayberry está tentando forjar um crime para recuperar o dinheiro que perdeu em um investimento.


Daphne: Não! Espere… papai, parte do que você disse não faz sentido. Alan disse que decidiu investir na Liberty por recomendação sua! E eu tenho comprovantes de que os 36 milhões saíram de Blake Bank para as contas da Liberty em Applegate Bank, veja!  Esse dinheiro não foi para a conta pessoal de Alan!


George ficou surpreso com a afirmação. Segurou o papel à distância e estreitou os olhos para conseguir enxergar bem o comprovante.


George: Esse comprovante que é falso, Daphne, ele diz que a transferência dos 36 milhões à conta da Liberty foi recente… a doação que eu mencionei aconteceu há dois anos, quando Alan iniciou a própria empresa. Quem conseguiu esse comprovante está tentando te enganar e manipular os fatos…


Daphne: Fui eu mesma que consegui esse comprovante, papai, e ele é verdadeiro, consultei os sistemas de Blake Bank. Essa movimentação financeira ocorreu.


George ficou perplexo e estreitou ainda mais os olhos para conseguir conferir todas as informações do papel. Quando terminou de ler tudo, arregalou os olhos, incrédulo.


George: Maldito Mayberry! Como e por que ele fez isso?


Velma: Como ele fez o quê, Sr. Blake? Está dizendo que o comprovante é falso?


George: Não, o comprovante é verdadeiro! Gostaria de saber como ele foi capaz de me roubar depois de tudo o que fiz por ele!


Todos nós ficamos surpresos ao ouvir aquilo. O caso ficava cada vez mais confuso.


Daphne: Como sabe que foi Alan, papai? Pode ser outra pessoa… o Sr. Cho, da Liberty, talvez?


George: Foi ele! Veja o código de autorização da transação, a chave de oito dígitos é uma chave especial que somente ele tinha acesso. Transações desse porte precisam de autorização para serem feitas, e nesse caso, quem autorizou certamente foi Mayberry. Maldito!


Daphne: Estou confusa, papai… por que Alan faria isso? Quero dizer, por que ele te roubaria, se ele é tão bem-sucedido financeiramente? E por que usaria um roubo como prova em um processo contra a Liberty?


Velma: As duas possibilidades são: Ou Alan não é tão bem-sucedido quanto parece, ou ele nunca foi roubado pela Liberty. Ou as duas coisas.


Daphne: Velma, não faz sentido!


Velma: Daphne, faz todo sentido. Ficou claro durante a perícia que a Liberty de NY desenvolve atividades arriscadas e ilícitas para ganhar dinheiro, como cassinos e criptomoedas. Você mesma disse que o patrimônio de Alan cresceu de maneira inexplicável nos últimos anos, e isso prova o envolvimento dele com essas atividades, ou até mesmo com algum tipo de corrupção, certo? Pois bem, pode ser que em uma dessas atividades Alan tenha perdido tudo, mas ele é o CEO da maior fintech da América, ele simplesmente não pode demonstrar suas perdas e declarar falência, isso arruinaria seu nome e seu negócio. Então, qual seria a saída mais inteligente? Simular um roubo para processar a Liberty e ganhar seus milhões perdidos de volta.


Fred: É como pessoas que incendeiam a própria casa para pegar o dinheiro do seguro, Daphne. Um bom e velho estelionato, como eu havia dito.


Velma: Exatamente. E para tornar seu roubo mais verossímil, ele envolveu o seu pai, que é uma pessoa idônea e respeitável em NY. Alan sabe que a justiça certamente seria favorável ao Sr. Blake se ele fosse uma das vítimas, por isso, usou suas credenciais em Blake Bank para fazer a transferência e forjar o roubo.


 Fred: Ou seja, o Sr. Blake foi mesmo vítima de um roubo, porém, quem lhe roubou foi Mayberry, não a Liberty.


George olhava para Fred e eu boquiaberto, mas apesar de sua expressão facial demonstrar que ele estava impressionado com a nossa linha de raciocínio ao desvendar o mistério, ele sequer nos agradeceu por nosso trabalho.


Nan: A culpa é sua, George, confia em qualquer um! Poderia ter colocado suas filhas em perigo, seu irresponsável! Não aprendeu nada com o que aconteceu com os Pitstops? Confiaram demais naquele tal de Sneekly e…


George: Mayberry não é como Sneekly, Nan, pelo amor de Deus! E como eu saberia? Para mim, Alan é como o filho que você nunca foi capaz de me dar! Deve haver algum mal-entendido nisso tudo, não é possível, eu não acredito que o garoto faria isso comigo… vou ligar para os meus advogados agora mesmo…


Nan: Aproveite para responder as ligações dos meus advogados, George. Eles irão vigiar as suas generosas doações estúpidas de hoje em diante.


Daphne intercalou o olhar entre o seu pai e a sua mãe várias vezes a cada vez que um deles mencionava a palavra “advogado”, porque nenhum deles se deu conta que ela mesma era uma advogada e poderia cuidar de tudo sozinha. Aparentemente, ela também não teve disposição de lembrá-los e apenas suspirou e começou a juntar seus papéis. Daphne ficou triste com o desfecho rápido de um mistério que (segundo os planos dela) duraria nossas férias inteiras. Fred, por outro lado, parecia extasiado de saber que Alan era o vilão e começou a mencionar a Daphne as dezenas de crimes que Mayberry cometeu e todas as maneiras que poderíamos prendê-lo – e ninguém se importou, porque a última coisa que a família Blake queria era a ajuda de Fred Jones em seus assuntos jurídicos. Eu apenas me lembrei das sábias palavras de John Gay: o que é um assalto a banco comparado com a fundação de um banco?, e não consegui sentir empatia nem pelo acusado, nem pela vítima.


George: Bem, é o suficiente, vocês já me atrasaram o bastante. Preciso ir.


Fred: Sr. Blake, muito obrigado por ter cedido seu tempo para nos ajudar a resolv…


George: Por favor, da próxima vez, não envolva a Daphne. Eu não eduquei a minha filha para ficar solucionando crimes e para fazer o seu trabalho policial. Às vezes, tenho a impressão que você faz de tudo para tê-la por perto, Jones.


Daphne: Papai! Não fale assim com Freddie!


George ignorou completamente a resolução do mistério, a censura de Daphne e a mão estendida de Fred para cumprimentá-lo e partiu sem se despedir nem agradecer pelo nosso trabalho. Nós ouvimos os Blakes pedirem para nos afastarmos de Daphne desde o ensino fundamental, então não nos surpreendemos. Porém, ouvir isso de um pai negligente sobre sua filha de vinte e sete anos é algo bastante ridículo. Eu não dou a mínima para a maneira como os Blakes nos tratam, mas fiquei irritada por ter perdido um dia de folga trabalhando gratuitamente para solucionar um problema que não é meu.


Velma: De nada, Sr. Blake! O prazer foi todo nosso em ajudar o senhor, não precisa nos agradecer!


Meu sarcasmo fez todos rirem e disfarçou o clima desagradável que a atitude arrogante de George gerou. Mesmo detestando o fato de Daphne ser nossa amiga, Nan também riu, afinal, ela queria discordar do ex-marido em tudo.  Daphne foi a única que não riu, ela parecia transtornada com o resultado das investigações.


Daphne: Eu vou matar o Alan, espancar, esganar e fazer picadinho dele! Aquele… aquele… idiota mal-caráter!


Daphne não sabe xingar e seu repertório de palavrões é o mesmo desde o jardim de infância. Mas a combinação de dois xingamentos leves para definir Mayberry demonstrava o quanto ela estava brava com ele.


Daphne: Eu vou ligar para ele agora mesmo e exigir explicações! Eu… eu… eu sinto até vergonha de ter pedido a ajuda de vocês para esse caso ridículo…


Fred: Não, de jeito nenhum! É perigoso para você. Ele pode ficar zangado ao ser confrontado e ter uma atitude violenta…


Daphne: Freddie, pare de me defender, eu resolvo isso sozinha, ok? Eu coloquei vocês nisso, vocês solucionaram todo o mistério, agora o resto é comigo! Eu vou tomar as medidas legais cabíveis…


Velma: Fred tem razão, Daphne. Não sabemos como Alan pode se comportar ao perceber que descobrimos a mentira e o roubo dele. É melhor deixar que a polícia assuma a partir daqui.


 Daphne continuou insatisfeita, mas acatou os nossos conselhos de não enfrentar Mayberry sozinha. Ela descontou a raiva que sentiu por Alan nas pilhas de papéis do processo, vez ou outra murmurando seus xingamentos infantis duplos. Quando olhei ao redor, percebi que Nan havia saído como George – sem se despedir, sem agradecer ou tomar qualquer atitude educada – e Marcie andava pela sala admirando cada centímetro da arquitetura luxuosa daquele lugar. Já estávamos no grande corredor que leva à porta quando Jenkins educadamente nos parou e nos apresentou Shaggy e Scooby-Doo comendo alguns biscoitos.


Jenkins: Senhorita Blake, encontrei seus amigos na sala de jantar, eles estavam te procurando. Anette serviu o almoço há quinze minutos. Por favor, queiram ter a bondade de tomar os seus lugares antes que o Sr. Rogers e o Sr. Doo comam tudo o que nós os impedimos de comer.


 Scooby pulou em nós com alegria e Shaggy, apesar de não ter pulado em nós, demonstrava a mesma alegria.


Shaggy: Até que enfim achei vocês! Onde vocês estavam? Tipo, quando eu finalmente capturei o Scoob eu acabei me perdendo, então eu achei a sala de jantar e fiquei esperando vocês lá, mas ninguém apareceu… quando nós vamos almoçar?


Perder-se em uma propriedade de 100 mil m² é algo normal. Porém, estar ao lado de um cão farejador, não conseguir encontrar seus amigos e convenientemente encontrar o local onde a comida está servida é algo que só acontece com Shaggy. Sempre. 




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Autor(a): kendrakelnick

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