Fanfic: Hearth in Darkness (2023) | Tema: Isekai
Em um campo de batalha no ginásio da escolinha, em um dos lados que estavam em mal lençóis prestes a perderem, uma garotinha de cabelos castanhos e lindos olhos verdes entravam no campo.
- Ela chegou!!!
Um deles dizia.
- Mas já é tarde de mais...
O outro dizia com um pesar na voz.
A garota que por sua vez os olhava, sorria e começava a falar
- Confiem em mim, quem vocês acham que eu sou?
Uma pequena garotinha estufa o peito orgulhosamente com um leve tom de arrogância.
Seus colegas de classe olhavam admirados por tal carisma e antes de perceber a garotinha estava na frente deles com os pequenos braços abertos.
- Vou mostrar com quem estão mexendo!
Ela sorria triufantemente como se estivesse em vantagem num campo de batalha já vencido.
A situação atual era uma competição de queimada entre as classes da escolinha, e ela acabava de entrar no campo por ter acordado tarde e estava se desculpando com a diretora.
- A não... É a ogr...
O garotinho da outra sala se calava vendo a expressão maligna de sua oponente, ele começa a tremer e a bola que estava em sua mão era agarrada por seu outro colega de sala.
- Não precisa mirar nela ainda, estamos na vantagem de número então é só mirar nos outros assim...
Ele joga a bola visando uma garota que estava distraída e preste a acertar, Sofia segura a bola dizendo.
- Você está bem?
Ela dava uma leve batida na bola chamando a atenção da garotinha de óculos.
- S...Sim...
A garota gagueja surpreendida pelo sorriso gentil de sua colega, vários pensamentos passam pela cabeça da garota e quando ia agradecer, Sofia se vira segurando a bola.
- Então os covardes decidiram jogar sujo?
Ela bufava em deboche, logo começava o massacre. Tendo quatro jogadores ainda de pé na classe de Sofia, eles estavam muito perto de perder, enquanto isso, onze jogadores ainda estavam de pé do outro lado da quadra.
Quando ela jogou a primeira bola o grandão era eliminado, ela mostrava a língua zombeteiramente deixando-o irritado que logo jogava na direção da garota que desvia facilmente.
E assim seguiu, sempre que mIravam nela ela desviava sem dificuldades e mostrava a língua como recompensa, quando visavam acertar seus colegas, ela agarrava a bola e consequentemente eliminava seus oponentes.
Faltando 2 deles a bola novamente estava em mãos de Sofia, os colegas dos sobreviventes gritavam para eles.
- Desviem!!!
Sofia sorria de canto de boca debochando logo em seguida.
- Acho melhor desistirem, eu não acho que vai adiantar muito ficarem pulando de um lado para o outro!
Um deles irritado dizia.
- Bruxa!
Os olhos de Sofia brilhava levemente como uma jade, ela arremessa a bola com toda sua força acertando o primeiro e ricocheteando acertando o segundo eliminando todo o time inimigo.
- Não utilizem as bruxas como ofensa!!!
Ela dizia colocando as mãos na cintura.
"É com isso que você se irritou?" - Um pingo de suar descia pela nuca de todos.
Após essa partida, eles vencem a competição de queimada por W.O, e após o fim das aulas, Sofia esperava seu pai a buscar na frente do portão ansiosamente.
Sua melhor amiga aparecia entregando um pacote embrulhado.
- Isso é para amanhã, feliz aniversário!
Elas se abraçam e se despedem.
- Até daqui a algumas semanas Ana, não chore de saudades sem minha presença!
Ela acenava olhando para sua amiga que era levada por sua mãe deixando um leve aceno com a cabeça.
- Vou tentar!!!
Com isso ela ia embora.
Ela fica um pouco para baixo mas rapidamente disfarça vendo um par de gêmeos se aproximando com uma grande caixa.
- Esse é nosso presente!
Os dois diziam em uníssono.
- Obrigada!
Ela sorria gentilmente e outro colega entregava outra embrulho até que no final uma pilha de embrulhos havia se formado escondendo a garota com um leve rubor nas bochechas.
- Que baita montanha...
Um deles fala e logo o outro acrescenta.
- Você ficará ocupada amanhã hahahah....
Eles começavam a se afastar rindo, ela fica parada ainda vermelha por alguns minutos até outra voz familiar aparecer.
- Hahahah... Ainda bem que previ isso, o carro vai ficar lotado.
Ouvindo a voz, ela saia animadamente de dentro da montanha de presentes pulando e abraçando animadamente seu pai.
- Você demorou!!!
Ela se afasta tentando parecer irritada, contudo, o efeito era inverso em seu pai que apertava as Buchechas de sua filha.
- Eu estava ameaçando meu chefe...
Sofia estranha a fala, logo olhando seu pai desconfiada.
- Eu estava pedindo licença ao meu chefe...
Seu olhar de desconfiança aumenta logo dizendo.
- Não, ante...
Seu pai começa a pegar os presente para guardar no carro.
- Temos muita coisa para fazer hoje né?
Ela se assustava e respondia rapidamente.
- Ah, sim!
Isso a fazia esquecer aquilo.
Depois de algum tempo eles de alguma forma conseguiram enfiar tudo no carro deixando apenas o presente de sua melhor amiga em mãos.
Ela olhava para o embrulho em suas mãos com um sorriso bobo no rosto, seu pai que a observa de canto de olho dirigia o carro para casa tranquilamente até falar.
- Consegui uma folga de 4 dias, satisfeita?
Ela sorria animadamente balançando a cabeça em aceitação.
Durante todo o trajeto, pai e filha conversam sobre o dia ou sobre outros tópicos interessantes e após todo o trajeto eles chegam em casa.
Seu pai guarda o carro na garagem deixando os presentes dentro, logo, eles abrem a porta para dentro da casa.
- Querida Cheguei!!!
Ele sorria satisfeito apenas por dizer essa frase não esperando realmente uma resposta, todavia, sua esposa aparecia limpando as mãos no avental.
Sem conseguir falar uma palavra, ele era recebido por um beijo surpresa de sua mulher e logo respondia um pouco sedento o que surpreendia ele um pouco.
Contudo, Sofia fecha os olhos e tampava os ouvidos esperando aquela situação acabar soltando uma pequena frase.
- Qual é a graça de fazer essas... Safadezas?
Isso surpreendia os dois que a olhavam.
- Um dia talvez você apren...
Seu pai recebia uma cotovelada de sua mãe que dizia.
- Onde você aprendeu essa palavra?
Ela dizia um pouco irritada.
- Dicionário, internet, e um casal do andar de baixo... Bom, vou ver meu irmãozinho!!!
Os dois ficavam surpresos com a declaração, mas quando ia falar algo a filha deles já havia ido embora.
- Quem será que ela puxou?
A mulher dizia insinuando algo.
- Quem né?
O homem respondia retoricamente.
Eles se olham um pouco com um leve sorriso zombeteiro, indo logo após para direções diferentes preparar para o dia de amanhã.
Nesse momento, Sofia estava cutucando a bochecha de seu irmãozinho que dormia tranquilamente no berço.
- Quando será que você vai falar? Será que você vai ser doidinho que nem os gêmeos ou talvez quietinho quanto o representante? Quero ver você grande logo...
Ela imaginava vários cenários em sua cabeça com várias travessuras sendo feita.
Com um sorrisos extremamente gentil ela dizia calmamente.
- Enquanto esse dia não chega, o meu papel como irmã mais velha é te proteger!!!
Após isso, ela vai ajudar sua mãe no Jardim a encontrando regando os canteiros.
- Mãe, precisa de ajuda?
Sua mãe se preparava para responder com um semblante gentil.
- Se você não se importar, me ajude a regra os canteiros e à arrancar algumas ervas daninhas.
Sofia acenava com a cabeça começando arrancando as ervas daninhas do solo, enquanto isso acontecia sua mãe tenta puxar assunto.
- Então... como foi seu dia hoje?
Ela esperava a resposta de sua filha que estava entretida arrancando o mal pela raiz a fazendo sorrir gentilmente.
-Hoje?
Sofia ponderava com a mão no queixo.
- Foi divertido!!!
Ela acenava com a cabeça satisfeita.
- Tivemos uma competição de queimada hoje entre as turmas, e apesar de estarmos perdendo no começo, quando eu cheguei eu resolvi o problema Hihihihi...
Ela ria de forma maligna o que fazia pessoas normais que não a conhecia temerem por qualquer coisa. Ja sua mãe sorria ainda mais em resposta esperando sua filha continuar a falar.
- Ah... Meus amigos também me parabenizaram na escola hoje!!!
Ela dizia com um leve rubor nas bochechas, ela fica ali coçando as bochechas inconscientemente.
- Isso é bom, apenas mostra que minha bruxinha é popular!
Sua mãe dizia aumentando ainda mais a vermelhidão nas bochechas da garota que se envergonhava ainda mais, contudo, para tirar esses pensamentos, Sofia se levanta estufando seu busto sem desenvolvimento dizendo.
- Não é óbvio mamãe? Eu sou muito popular... Não super popular hohohohoho....
Ela ria maleficamente de forma diferente novamente e assim o dia se passou, 15 de outubro ou amanhã seria seu décimo aniversário.
Depois de algumas horas, durante a madrugada de por volta das duas da manhã, no jardim, Sofia estava parada com um olhar nebuloso até finalmente se tocar.
- Hã, como vim para aqui?
Ela limpa os olhos com a manga de seu pijama de estrelas e olha ao redor, ela encontra um buraco esférico no muro que revelava uma pessoa encapuzada que a observava.
- Q-quem é você?
Ela dizia um pouco desconfortável.
- Oh... Você acordou?
Uma voz grave e rouca inundam os ouvidos da garotinha que tremia de medo.
- Impressionante!!!
Ele batia leve palmas lentas e fracas que faziam um som inconscistente, logo acrescentando.
- Parece que não vou precisar esperar muito!
Ele dizia isso com a mão pálida e esquelético sendo levantada fazendo um gesto de agarrar o ar.
De alguma forma misteriosa a garotinha era levantada no ar como se mãos invisíveis a agarra-se no pescoço. Sofia começa a se debater tentando se soltar, ficando aos poucos sem ar.
Sua consciência fica turva e preste a desmair ela caia no chão em um baque.
- Você de novo seu gato maldito!!!
Uma gata branca como a neve estava ao lado da garota que não conseguia raciocinar por tentar recuperar desesperadamente o ar antes perdido.
A gata estava pulando no encapuzado que sem escolhas, desaparecia como cinzas conseguindo assim escapar.
- miau...
A gata se aproxima da garotinha que estava desmaiada no chão, ela faz Sofia flutuar um pouco levando-a para o quarto, ela coloca a garotinha na cama e vai embora desaparecendo em partículas de luz.
Continua...
Autor(a): GenoGT
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Sofia acorda bruscamente como se estivesse em um pesadelo a poucos instantes atrás, ela segurava o peito ofegante e se sentava. Ela tenta se lembrar o que tinha acontecido e ofegava violentamente com uma leve tremida até finalmente se recompor. - Um pesadelo, talvez? - dizia isso com um rosto franzido. Ela tenta pensar depois e coloca a mão no queixo ...
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