Fanfics Brasil - Presentes Hearth in Darkness (2023)

Fanfic: Hearth in Darkness (2023) | Tema: Isekai


Capítulo: Presentes

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O almoço em família ocorria sem problemas, a mãe de Sofia se sentia melhor depois do banho e seu pai havia voltado com as compras.


As duas resolveram não contar nada mantendo o ocorrido apenas para elas e tentaram agir normalmente.


Sofia estava com seu irmãozinho no colo olhando seu pai administrar a churrasqueira, ele parecia um profissional e muito entretido com seu papel, até cantarolava músicas estranhas que só ele conhecia.


Ela se sentia curiosa então resolve perguntar.


- Pai... Que música é essa?


Seu pai sorria e respondia.


- Eu não faço a menor ideia...


Ela fica inexpressiva esperando seu pai acabar com a piada até perceber que ele realmente não sabia.


Ela ri internamente com isso por realmente pensar que era uma brincadeira.


Assim o tempo passa, eles comem e bebem se divertindo no processo, e dentro de casa os três olham a pilha de presentes de forma abatida.


- Eu sei que as pessoas queriam que o natal fosse comemorado duas vezes ao ano, mas isso aqui...


Seu pai dizia em uma voz cansada após se lembrar do trabalho que deu empilhar tudo


- Bom filha... é hora de abrir seus presentes... Quem mandou você ser Super popular?


Sua mãe zombeteiramente utilizava as próprias palavras de sua filha dando uma indireta que foi rapidamente captada pela inteligente garota de 10 anos.


- Manhêeee...


Depois de choramingar um pouco, ela olha para pilha de presentes, sua imaginação a fazia imaginar enfrentar um gigante.


Ela balança percebendo esse cenário impossível em sua cabeça e pega o presente mais importante, o embrulho que ela colocou a vista para ser o primeiro a ser aberto.


O presente de sua melhor amiga.


- Me surpreenda!!!


Ela abre o embrulho com cuidado, era um livro de capa preta com detalhes amarelos com o título {A jornada da Bruxa de prata}.


Seu sorriso se ilumina, uma expressão cheia de alegria fazendo-a pular espontaneamente de alegria assustando seu país que à assistia despreocupadamente.


- Nem eu consegui achar esse livro a venda na internet... Como ela conseguiu encontrar ele?


Seus pais apenas ficavam quietos com sorrisos no rosto observando a situação se desenrolar.


Ela se acalma e abre o presente dos gêmeos vendo uma boneca de pelúcia de uma bruxinha e seguia com outros embrulhos.


Vestidos, brinquedos, livros, ou até um globo de neve personalizado com com uma bruxa sentada na fogueira.


- Ela brilha no escuro...


Ela sorria brilhantemente.


Seus presentes preferidos eram o Globo de neve, o livro que sua melhor amiga deu, a pelúcia da bruxinha, a de um sapo e a de uma abóbora, é por último o diário de bruxa que ela ganhou.


Demorou um pouco e seu pai parecia um pouco sonolento, ja sua mãe que percebia que tinha acabado se levanta da cadeira e diz.


- Então, agora é hora do bolo correto?


Ela olha para seu marido que acorda, ele sentindo um perigo eminente responde automaticamente.


- S-sim querida!!!


Eles vão para cozinha se sentando em volta da mesa, Sofia observa sua mãe pegar o bolo na geladeira.


Um simples caseiro e maravilhoso bolo de cenoura com cobertura de chocolate, Sofia se esforça para não começar a babar imediatamente.


Sua mãe colocava o bolo na mesa, uma visão no mínimo divina? Em sua mente o bolo caseiro de sua mãe era o melhor do mundo inteiro e nada mudaria isso.


A mulher observa a expressão de sua filha com um sorriso e após pensar um pouco no quanto sua criança cresceu, ela acende as velas apagando a luz.


- Faça um pedido Princesa!


Seu pai dizia afagando a cabeça de sua garotinha.


- Então serei um pouco egoísta!


Ela fazia sinal de oração e desejava internamente.


"Prosperidade, prosperidade, que eu tenha uma vida feliz com toda a minha famílias e amigos..."


Após isso, ela assopra as velas e tudo fica escuro.


Isso continuo por alguns segundos até ouvirem um baque de alguém caindo no chão, o silêncio rapidamente acabou com uma luz sendo acessa.


Seu pai com um olhar desesperado corre em direção de sua esposa que estava no chão, ele encosta o ouvido no peito da mulher tentando ouvir algum som e se acalma um pouco com as batidas do coração da mulher.


- Eu vou sair um pouco, cuide de seus irmão!


Seu pai dizia tentando parecer calmo e rapidamente pega a mulher nos braços correndo em direção ao carro.


Internamente apenas palavrões eram gritados dentro dele.


"MERDA, MERDA, MERDA... DE NOVO NÃO!"


 O carro saia deixando Sofia segurando o seu irmãozinho nos braços, ela fica parada dentro da garagem por alguns minutos até alguém tira-la do transe.


-Boh...


Ela olha para seu irmão que a chamava fazendo-a se acalmar no processo, ela suspira, e impede as lágrimas caírem.


Ela fecha o portão da garagem e vai para a sala se sentando no sofá que era próximo do telefone.


Seu irmão dormia em seu colo e as horas se passam começando a dar sinais de escurecer.


Sofia se esforçava para ficar acordada, seu olhos tentavam se fechar de cansaço até que finalmente o telefone começa a tocar.


[Tririn, tririn, tririn...]


Ela se levanta atendendo o telefone e silêncio seguiu na outra linha, pensando que era algum tipo de trote ela ia desliga-lo, contudo, uma voz familiar soava.


- Gostou do presente criança?


Uma voz grave e rouca já conhecida dava um frio na espinha da garota, normalmente ela estaria paralisada e assustada, contudo, ela dizia.


- Então foi você?


Ela dizia com uma voz irritada, nada ameaçador vindo de uma criança por isso uma risada grave começa do outro lado da linha.


- Hahahahahah... Sim, é com certeza a certa!!!


Ele soava um pouco feliz deixando Sofia impaciente.


- Seu mald...


Ela era interrompida.


- Tch, tch, tch... Seus pais não ensinaram educação?


A raiva era dissipada instantaneamente deixando-a com vergonha por alguns segundos, ele percebia isso e aproveita a deixa para dizer.


- Esse meu presente ainda não acabou criança, eu preparei váriass surpresas para você assim quando tudo estiver pronto e você estiver no limite hahahah... Você vai tentar me encontrar sozinha!


Com isso a chamada era interrompida, um medo profundo era posto na garotinha que tremia extremamente assustada.


Novamente o Telefone toca a fazendo dar dois passos para trás, ele toca mais algumas vezes até ela finalmente decidir atender.


- A-alo?


Ela se arrepende instantaneamente por atender, vários pensamentos passam pela cabeça da garotinha assustada, todavia, seu medos são aliviados com a voz que seguiu.


- Ah, atendeu!


Seu pai dizia com sua voz gentil.


- Sua mãe está bem, ela só terá que ficar no hospital de repouso até acordar... De um banho no seu irmão antes de comerem e dormirem, amanhã irei buscar vocês para ver a mamãe de vocês!


Sofia que agora tinha os medos dissipados assentia, mas no mesmo momento percebe que seu pai não veria o gesto respondeu atrapalhadamente.


- S-sim... Pode deixa comigo pap... Urgh


Mordendo a língua. 


- Hahahahah... Não se preocupe muito, durma bem querida!


Assim o telefone era desligado, a tensão voltava imediatamente percebendo que estava sozinha hoje.


- Boh...


Não, ela percebia que tinha uma obrigação de ser a irmã mais velha, assim, decide tentar esquecer um pouco os problemas por enquanto.


Seguindo as instruções de seu pai, já estando dentro do banheiro, seu irmãozinhos se divertindo batendo os braços na água dentro da banheira.


- Ei, assim você vai esparramar água no chão!!!


Ela tenta segurar seu irmão que estava em seu colo se debatendo divertidamente, uma criança muito agitada para o gosto de, talvez sendo ainda mais que ela.


Ela tenta em vão, até finalmente desistir e assistir o tirano com energia infinita.


O tempo se passou, ela assistia satisfeita vendo a criança cansada finalmente saindo da banheira.


- Não quero que pegue gripe então...


Ela enxuga o bebê com a toalha o enrolando nela, ela rapidamente leva seu irmãozinho para o quarto colocando um pijama carregando o novamente em direção a cozinha como uma pelúcia.


Isso de alguma forma deixou o bebê irritado que logo acertou a mão na cara de sua irmã super protetora que o colocava no chão com cuidado.


Ela se afasta um pouco passando a mão na bochecha machucada o olhando incrédulo, como sua irmã mais velha, em sua mente ela tinha obrigação de ensina-lo, mesmo ele não podendo entender algumas coisas.


- Agora escute bem irmãozinho tolo...


O bebê a olha com curiosidade pela pose arrogante que a garota estava.


- Você nunca deve bater numa mulher ouviu?


Ela assentia como se falasse um fato pensado que seu irmãozinho estivesse muito atento aos seus ensinamentos de vida ou assim ela pensava que ele estava ouvindo.


Seu irmãozinhos estava tentando ficar de pé conseguindo sem muito esforço, vendo tal cena Sofia como uma irmã grudenta e sem muita informação diz.


- Um gênio...


Ela ria euforicamente esquecendo completamente seus deveres como irmã mais velha, completamente na palma da mão do bebê, ela o leva para a cozinha para comerem depois de se vonglariar para qualquer um que pudesse ouvir.


Assim foi a noite, alguns erros cometidos aqui e ali, deixando uma cozinha suja e inutilizada.


- Ufa não sabia que era tão difícil preparar comida para um bebê...


Ela coloca a mão no queixo pensando profundamente.


 "Minha mãe faz parecer tão fácil" - Ela limpava o suor enquanto limpava a boca de seu irmãozinho já satisfeito.


 Vendo a aparência sonolenta da criança ela decide por ele para dormir.


Não demorou muito para ele pegar no sono, ela vai para o quarto dos pais assim fechando a porta fezendo-a lembrar de tudo que estava acontecendo.


- Ele disse que ainda tem mais né?


Ela fecha o punho infantil com uma nova determinação.


- Vamos ver se seus truques vão funcionar comigo!!!


Ela se senta na cama com as luzes apagadas tendo a iluminação de sua abóbora de pelúcia decidida a não ter surpresas hoje por estar sozinha em casa.


Não demorou muito para ela pegar no sono, o dia foi muito agitado para ter alguma energia para ficar de tocaia.


A noite se passa, Sofia dormia sentada até acordar com algum som.


Waaah, waaaaah...


Um choro desesperado de um bebê saia da da babá eletrônica, ela sai correndo do quarto de seus pais abrindo a porta com tudo.


Rapidamente ela entra no quarto de seu irmão vendo o homem encapuzado perto do berço de seu irmão, sem perder tempo ela já estava pulando em cima de seu inimigo jurado mordendo sua mão.


- Aaaaaaah....


Ele balança o braço que Sofia mordia arremeçando-a na parede, ela se levanta com dificuldades para outra rodada até ver o rosto por trás do capuz por poucos segundos fazendo-a paralisar naquele momento.


SUA CRIANÇA MAL EDUCADA!!!


A voz antes grave se tornou distorcida que fazia a alma do maior entusiasta do terror arrependido da própria vida.


Ela caia sobre seus joelhos no chão chorando e assustada, percebendo que não conseguiria vencer de tal monstro.


-- Oh... Você viu? 


Dizia com sua voz distorcida de forma divertida, ele se aproxima lentamente estendendo a mão pálida e esquelético com as unhas podres e negras.


- Queria surpreender no final com minha forma deplorável hahaha...


O dedo dele encosta diretamente na testa da garotinha que estava chorando de terror.


- Mas ainda não... Você tem que vim... Sozinha hehe...


Ele afasta o dedo e aponta para berço.


- Aquilo é importante para você?


Ele sorria para garota e começa a andar em direção ao berço.


- Seu olhar vai ficar melhor ainda se talvez eu....


Ele dizia insinuando algo ja com a mão bem perto do bebê que chorava, Sofia vendo isso, renova qualquer motivação restante soltando um grito desesperado.


-NÃOOOOOOOOOOOOOO!!!


Uma poderosa luz azul se espalha pelo quarto como uma onda, o homem encapuzado começa a gritar de dor pulando pela janela em seguida  destruindo ela no processo.


Sofia que em algum momento se levantou está completamente apagada em pé, ela segurava com força seu colar até finalmente tombar para frente preste a dar de cara no chão.


- Peguei Nyaaa...


Uma luz azul a envolvia a impedindo de cair, sendo deitada no chão com cuidado uma gata branca a rodeia.


- Ele está atrás dela nyaa?


A gata olhava para alguma direção e depois para janela com um olhar irritado com um leve rosnado.


- Será que eu apago ele nyaaa...


A pelagem branca muda de cor para preta, e seus olhos se torna dourado, ele balança a cabeça em negação como se respondesse.


- A nova mestra não ordenou, siga as regras se não quiser ser punida... De novo...


Assim a pelagem volta a cor inicial.


- Humph... Eu não deveria ser punida naquela hora nyaaa...


Ela sobe sobre o peito da garotinha se deitando em seguida desaparendo em partículas de luz.


No outro dia, o sol começa a raiar acompanhada de uma bela manhã, Sofia acorda assustada olhando ao redor até parar em direção do berço.


Correndo rapidamente para o berço, ela abre um sorriso aliviado e suspira, ela tenta se lembrar do que aconteceu acabando dizendo.


- Não sei o que aconteceu mas obrigada gatinha...


Ela olha para a janela se surpreendendo, sem nenhum sinal de estar destruída.


"Eu tenho certeza que ele quebrou isso ontem!!!" - Ela balança a cabeça e sai do quarto atenciosamente.


Ela desce para o primeiro andar indo em direção a cozinha para beber água e novamente se espanta.


- como?


A cozinha que ela teve certeza que deixou inutilizada na noite anterior estava limpa, a fazendo ter um leve arrepio ao lembrar da janela.


- Maníaco por limpeza, limpador de evidências...


Seu colar brilha levemente em vermelho deixando a garotinha surpresa fascinada.


- Não sabia que ela poderia emitir luz, será que...


A porta era aberta e o visitante dizia.


- Querida cheg... Ah, ela está no hospital agora hahahah...


O rosto de Sofia se ilumina fazendo pular em seu pai com um abraço muito apertado e desesperado.


- Papai...


Ela começa a chorar por conta de muitas coisas, o medo, a preocupação, a saudade, culpa, seguida por vários outros sentimentos conflitantes.


Seu pai apenas a envolve com um abraço, o tamanho deixava claro que ela ainda era uma criança.


- Pronto, pronto...


Ele passava as mãos nas costas de sua filha que derrama todas as mágoas acumuladas, ficando assim por alguns minutos até ela finalmente se acalmar.


- Vamos pegar seu irmão para vermos a mãe de vocês!!!


Ele diz isso com um sorriso gentil que garotinha assentia com a cabeça concordando rapidamente balançam em negação.


- Ué, por quê n...


Ela puxa o braço de seu pai tentando o levar ao Jardim.


"Aquela coisa ainda deve estar lá eu tenho certeza."


O pai da garota apenas seguia com um semblante sério, chegando no Jardim, ela começa a olhar ao redor procurando a planta estranho.


Ela franzia o rosto vendo que a flor não estava em lugar nenhum, percebendo assim que cometeu algum erro mesmo não sabendo o porquê.


- Ah verdade, você quer cuidar do jardim para sua mãe?


Dizia isso afagando a cabeça da garota que parecia chocada.


- S-sim...


Ela balança a cabeça hesitantemente.


- Tudo bem então, eu vou ajudar já que será mais rápido com duas pessoas.


Ela o olha para ele um pouco assustada pensando coisas rudes vendo seu pai arregaçando as mangás.


"SUA MÃO MATOU UMA PARTE DO JARDIM ANTES...." - Esse é meu trabalho pai, por favor, acorde meu irmãozinho enquanto isso!!!


Ela dizia de forma séria.


"Caralho, ela parece a mãe dela..." - Hahahaha... Tome um banho depois disso...


Ele se sentia como se um tigre estivesse olhando para algo que não gostava, ele percebendo rapidamente o perigo se afasta voltando para dentro da casa.


Vendo seu pai desaparecendo da visão suspira aliviada, ela pega o colar olhando com muita seriedade.


- Depois eu vejo isso!


Ela deixa o assunto de lado começando a trabalhar de forma séria, após terminar, ela limpa o suor com uma toalha que seu pai trouxe em algum momento e diz.


- Prontinho!!!


Ela entra na casa e toma um banho, escova os dentes fazendo assim sua hegiene pessoal, após isso ela se arruma com um macacão azul e vai em direção ao seu pai que a esperava no carro.


- Então vamos!


Continua...



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Autor(a): GenoGT

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