Fanfics Brasil - Despertar dos Deuses O começo

Fanfic: O começo | Tema: Luta, aventura,fantasia,ficção,novela,saga, sobrenatural


Capítulo: Despertar dos Deuses

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Os céus se obscureciam, uma nuvem vermelha como o sangue cobria o firmamento. Do centro dessa tempestade, uma figura majestosa desceu: Marte, o Deus da Guerra. Ele não estava sozinho. A seu lado, os cinco Guerreiros Celestiais, servos do deus, surgiam com uma aura sombria e poderosa.


 


 


 


No Santuário, Athena sentiu a perturbação e, sabendo do perigo que se aproximava, ela invocou sua Armadura Divina. O brilho da armadura iluminava todo o local, e uma aura pacífica contrastava com a ameaça que se aproximava.


 


 


 


Rômulo, com sua armadura que remetia a um grande lobo, liderava o grupo de Guerreiros Celestiais. Baco, o deus do vinho, com vinhas envolvendo seu corpo, olhava o mundo com olhos embriagados de poder. Diana, com sua armadura prateada como a lua, brandia seu arco, pronta para a batalha. Vulcano, envolto em chamas, deixava um rastro de destruição por onde passava. Por último, mas não menos importante, Caelnoctis, o mais forte e poderoso de todos, cuja presença parecia engolir a luz ao seu redor.


 


 


 


Os Cavaleiros de Ouro, sentindo a chegada dessas poderosas entidades, apareceram ao lado de Athena. Shun, com sua corrente cintilando, Hyoga, com sua armadura brilhando friamente, Shiryu, com suas armas de Libra prontas, e Ikki, com seu olhar ardente. Mas todos os olhos se voltaram para Seiya, o Cavaleiro de Ouro de Sagitário.


 


 


 


"Seiya," disse Athena, "Eles vieram por mim. Proteja o Santuário e as estrelas."


 


 


 


"Não se preocupe, Athena," respondeu Seiya. "Nós enfrentaremos qualquer ameaça."


 


 


 


Os Guerreiros Celestiais avançaram, e o Santuário tremeu com a intensidade da batalha que estava prestes a começar. Seiya, sem hesitar, avançou contra Caelnoctis. As estrelas cintilavam no céu, refletindo o brilho da armadura de Sagitário, enquanto ele enfrentava o mais poderoso dos Guerreiros Celestiais.


 


 


 


O choque entre Seiya e Caelnoctis enviou ondas de energia que sacudiram o Santuário. Mas o Cavaleiro de Sagitário não recuou. Ele sabia que o destino do mundo e do Santuário estava em jogo.


 


 


 


A batalha havia começado, e o equilíbrio entre a luz e a escuridão seria decidido.


 


 


 


Seiya, com o arco de Sagitário pronto, encarava Caelnoctis, cujos olhos escuros pareciam absorver toda a esperança.


 


 


 


Caelnoctis, com uma voz profunda e sombria, provocou: "Você realmente acredita que pode me derrotar, Cavaleiro de Sagitário? Sua esperança é tão frágil quanto vidro."


 


 


 


Seiya, com determinação em seus olhos, respondeu: "A esperança nunca é frágil quando se tem algo pelo qual lutar. Athena e a Terra estão sob minha proteção, e eu não permitirei que vocês os ameacem."


 


 


 


Caelnoctis soltou uma risada fria. "Seu tolo idealismo. Ele é sua maior fraqueza. Por que você defende tão desesperadamente essa deusa e esse mundo?"


 


 


 


"Porque acredito no potencial da humanidade. Acredito que cada pessoa tem a capacidade de superar seus medos e desafios, assim como nós, Cavaleiros, fazemos a cada batalha. E enquanto houver alguém ameaçando a paz e a justiça, estarei aqui para enfrentá-los," Seiya declarou com firmeza.


 


 


 


Caelnoctis olhou para Seiya, surpreso com sua convicção. "Então, que assim seja, Cavaleiro. Vamos ver se sua fé é tão forte quanto sua armadura."


 


 


 


Enquanto Seiya e Caelnoctis enfrentavam-se, Athena caminhou em direção a Marte, que estava imponente em sua armadura vermelho-sangue.


 


 


 


Marte, com um olhar carregado de arrogância, disse: "Ah, Athena. Tão frágil e ainda assim tão audaciosa. Por que persiste em proteger esses mortais? Eles são insignificantes."


 


 


 


Athena, com sua típica calma e majestade, respondeu: "Cada vida é preciosa, Marte. Cada coração humano contém a chama da esperança e do amor. É meu dever protegê-los."


 


 


 


Marte riu, um som trovejante que ecoou pelo Santuário. "Essa sua compaixão será sua ruína. Os humanos são criaturas falhas, dominadas por seus próprios desejos e medos."


 


 


 


"É justamente nas suas imperfeições que reside sua força," retrucou Athena. "Eles aprendem, crescem, superam adversidades. Eles podem não ser deuses, mas carregam dentro de si uma força divina."


 


 


 


Marte apontou para os combates que ocorriam ao redor. "Você acredita que esses Cavaleiros podem realmente nos derrotar? Eles são apenas peões em um jogo que você não pode ganhar."


 


 


 


Athena olhou nos olhos de Marte, sua determinação inabalável. "Eles são mais do que apenas Cavaleiros. Eles são o símbolo da determinação humana. Enquanto houver um único Cavaleiro de pé, você nunca conquistará a Terra."


 


 


 


Marte sorriu malevolamente. "Então, que comece o nosso jogo, deusa. Vamos ver quem realmente tem o poder divino aqui."


 


 


 


Ao lado do confronto entre Seiya e Caelnoctis, os demais Cavaleiros de Ouro enfrentavam os Guerreiros Celestiais.


 


 


 


Shiryu se colocou diante de Rômulo, o grande lobo. As armas da Balança estavam em suas mãos, prontas para o confronto. "Parece que o destino nos escolheu como adversários," disse Rômulo, seus olhos ferozes refletindo sua natureza selvagem.


 


 


 


Shiryu, sereno, respondeu: "O destino pode nos ter escolhido, mas é nossa escolha lutar pelo que acreditamos. E eu acredito na justiça."


 


 


 


Enquanto isso, Hyoga, com sua aura fria e gélida, confrontou Vulcano. As chamas ardentes de Vulcano se chocavam com o gelo de Hyoga. "Você acha que pode me congelar, Cavaleiro?" provocou Vulcano.


 


 


 


Hyoga, com um olhar determinado, disse: "O frio não é apenas uma arma. É uma manifestação do meu espírito. E vou usá-lo para proteger aqueles que amo."


 


 


 


Em outro ponto, Shun enfrentava Diana. Suas correntes se moviam graciosamente ao redor dele, pronto para interceptar qualquer flecha. "É inútil resistir, Cavaleiro de Virgem. Meu arco nunca erra," disse Diana, mirando em Shun.


 


 


 


Shun, com uma expressão calma, respondeu: "Não é a precisão do ataque que importa, mas a determinação do coração. E meu coração está cheio de desejo de proteger."


 


 


 


Finalmente, Ikki encarava Baco, cujas vinhas tentavam envolvê-lo. "Você não pode escapar do meu abraço, Fenix," disse Baco, com um sorriso malicioso.


 


 


 


Ikki, com seu olhar ardente, retorquiu: "Eu já enfrentei as profundezas do inferno e retornei. Suas vinhas não me intimidam."


 


 


 


Enquanto os combates se desenrolavam, o Santuário vibrava com a energia e determinação dos Cavaleiros de Ouro, dispostos a dar tudo de si para proteger Athena e a Terra.


 


 


 


Enquanto os Cavaleiros de Ouro enfrentavam os Guerreiros Celestiais, Athena e Marte iniciaram o seu próprio duelo, um embate entre deuses que ressoaria pelo cosmos.


 


 


 


Marte, brandindo sua lança flamejante, atacou Athena, dizendo: "Você pode ser uma deusa, mas seu amor pelos humanos te enfraquece!"


 


 


 


Athena, desviando-se habilmente e utilizando seu cajado, replicou: "Não é fraqueza, Marte. É compaixão. Algo que você nunca entenderá."


 


 


 


A lança e o cajado chocaram-se, criando uma onda de energia que se propagou por todo o Santuário.


 


 


 


Marte, com uma expressão de fúria, exclamou: "Compixá! Esse é o seu erro! Os humanos são seres inferiores, merecem ser governados e subjugados. Você os protege, mas eles não valem nada!"


 


 


 


Athena, firme em sua postura e com uma determinação incansável em seus olhos, disse: "Cada alma tem um propósito, cada coração tem sua própria luz. Você vê os humanos como peões, mas eu os vejo como seres cheios de potencial e esperança."


 


 


 


Marte lançou-se novamente contra Athena, sua lança criando arcos de fogo pelo ar. "Esse é o seu problema, Athena. Você vê potencial onde há apenas fraqueza."


 


 


 


Athena, bloqueando o ataque e empurrando Marte para trás, retorquiu: "E é exatamente nessa 'fraqueza' que reside a força dos humanos. Eles se levantam, não importa quantas vezes caem. Eles encontram esperança mesmo nos momentos mais sombrios. E é por isso que eu sempre os protegerei."


 


 


 


Os combates se desenrolavam intensamente pelo Santuário. Marte, com um olhar de desprezo, encarou Athena após um golpe potente. "Por que se importa tanto com eles? Humanos, sempre tão frágeis e fúteis. Eles traem, mentem e destroem uns aos outros. São vermes em comparação à nossa divindade."


 


 


 


Athena, ofegante, mas ainda firme, ergueu seu cajado. "Você vê apenas as falhas, Marte. Mas cada ser humano possui dentro de si um universo de emoções, sonhos e esperanças. Eles amam, se sacrificam e criam. Sim, eles erram, mas também aprendem. E em sua capacidade de amar e perdoar, eles frequentemente superam até mesmo os deuses."


 


 


 


Marte riu sarcasticamente, "Amor? Perdão? Conceitos tolos para seres tolos. Eles se apegam a essas noções porque temem a morte e a obscuridade. Eles são efêmeros."


 


 


 


"É justamente por serem efêmeros que seu brilho é tão valioso," replicou Athena. "Cada momento, cada escolha, cada sacrifício tem peso. Eles não têm a eternidade para corrigir seus erros, e ainda assim, muitos deles brilham mais forte do que as estrelas."


 


 


 


Marte, claramente irritado, gritou: "Então, por que não se junta a eles? Renuncie à sua divindade e viva como uma mortal! Sinta a dor, o medo e a morte!"


 


 


 


Athena, com um olhar sereno, disse: "Se fosse necessário para protegê-los, eu o faria sem hesitação. Mas enquanto eu tiver o poder de uma deusa, usarei para defender a Terra e seus habitantes de ameaças como você."


 


 


 


O ar estava pesado com a intensidade do confronto entre Athena e Marte. Ambos se preparavam para liberar seus golpes finais.


 


 


 


Marte, com um rugido, bradou: "Colisão Estelar!" Ele concentrou todo o seu cosmo, gerando uma energia pulsante, vermelha como sangue, que se acumulava em sua lança.


 


 


 


Athena, com uma determinação calma, respondeu: "Explosão de Luz Divina!" Seu cajado começou a brilhar intensamente, emanando um azul celestial que iluminava todo o Santuário.


 


 


 


E então, os dois ataques colidiram.


 


 


 


A explosão foi ensurdecedora, uma onda de choque que reverberou por todo o Santuário. O chão tremeu, e pilares antigos se desintegraram sob a pressão. Uma luz cegante engoliu tudo, e quando se dissipou, a destruição era evidente.


 


 


 


Os Cavaleiros de Ouro, que estavam em combate com os Guerreiros Celestiais, foram lançados longe, suas armaduras danificadas e seus corpos marcados pelos ferimentos da explosão. Os Guerreiros Celestiais também não estavam em melhor estado, com suas armaduras rachadas e suas energias gravemente esgotadas.


 


 


 


Shiryu, tentando se levantar, disse com dificuldade: "O que... foi isso?"


 


 


 


Hyoga, apoiando-se em uma pedra, respondeu: "O poder de dois deuses colidindo..."


 


 


 


Ikki, olhando ao redor, notou: "Todos estamos feridos, mas ainda respiramos. Precisamos nos reagrupar."


 


 


 


No meio da destruição, duas figuras se moviam com dificuldade. Seiya e Caelnoctis, ambos gravemente feridos, se esforçavam para se levantar entre os escombros.


 


 


 


Caelnoctis, tossindo e limpando o sangue de sua boca, disse com um tom de desprezo: "Você... ainda se levanta, Cavaleiro? Por que não aceita o inevitável? A vitória de Marte é certa."


 


 


 


Seiya, segurando o seu lado ferido, olhou diretamente nos olhos do Guerreiro Celestial. "Eu prometi a Athena... prometi aos meus amigos e a todos os seres humanos que eu protegeria a Terra. Enquanto eu ainda respirar, eu nunca desistirei."


 


 


 


Caelnoctis riu amargamente. "Sua determinação é admirável, mas tola. O que um simples Cavaleiro pode fazer contra a força de um deus e seus guerreiros celestiais?"


 


 


 


Seiya, reacendendo seu cosmo que brilhava intensamente, replicou: "Eu já enfrentei deuses e desafiei o destino antes. Cada vez que fui derrubado, encontrei força para me levantar novamente. Essa é a essência de um Cavaleiro de Athena."


 


 


 


Caelnoctis, sentindo a intensidade do cosmo de Seiya, recuou um passo. "Você realmente acredita que pode mudar o resultado desta batalha?"


 


 


 


Seiya, com determinação em seus olhos, respondeu: "Eu não só acredito. Eu sei. Porque enquanto houver esperança em meu coração e o desejo de proteger aqueles que amo, nada pode me deter."


 


 


 


Com a determinação acesa em seus olhos, Seiya concentrou seu cosmo ao máximo. Cada fibra de seu ser estava vibrando com energia. Ele recordou todos os treinamentos, todas as batalhas e todos os momentos em que seu espírito foi testado ao limite.


 


 


 


Caelnoctis, percebendo a intensidade da energia emanando de Seiya, adotou uma postura defensiva. "O que você está planejando, Cavaleiro?"


 


 


 


Seiya, com um brilho feroz em seus olhos, declarou: "Vou mostrar-lhe o resultado de anos de treinamento e batalhas, a essência do cosmo de um Cavaleiro de Ouro. Prepare-se, Caelnoctis!"


 


 


 


Ele então gritou, liberando toda sua energia: "Relâmpago Atômico!"


 


 


 


O espaço ao redor de Seiya parecia distorcer-se enquanto incontáveis feixes de luz se lançavam em direção a Caelnoctis. O ataque, inspirado no golpe 'Relâmpago de Plasma', tinha uma intensidade e precisão muito maiores, atingindo o adversário em nível atômico.


 


 


 


Caelnoctis, surpreso e tentando se defender, foi atingido repetidamente pelos raios de luz. Ele gritou de dor, sentindo a força devastadora do ataque.


 


 


 


Ao final do golpe, uma nuvem de poeira envolveu o campo de batalha. Quando a poeira baixou, Seiya estava ofegante, claramente esgotado por usar tal técnica poderosa.


 


 


 


Caelnoctis, por outro lado, estava no chão, sua armadura danificada e seu corpo marcado pelos inúmeros impactos. Ele murmurou, surpreso: "O poder... de um Cavaleiro de Ouro..."


 


 


 


Seiya, apoiando-se em sua armadura, respondeu: "Essa é a força de nossa determinação, a essência do nosso cosmo. Não subestime o poder dos Cavaleiros de Athena."


 


 


 


Caelnoctis, mesmo gravemente ferido, conseguiu se levantar com dificuldade. Ele olhou para Seiya com um misto de raiva e reconhecimento. O ar ao seu redor tornou-se mais denso, e uma aura sombria começou a emanar dele.


 


 


 


"Se é assim que quer jogar, Cavaleiro de Sagitário," murmurou Caelnoctis, "então vou lhe mostrar o verdadeiro poder das trevas. Você acredita que sua determinação e seu brilho são suficientes, mas eu vou mergulhá-lo nas profundezas da mente."


 


 


 


Os olhos de Caelnoctis começaram a brilhar com uma luz negra. "Jogos mentais? Entregue-se, homem dourado!"


 


 


 


Seiya sentiu uma onda de energia escura envolvê-lo. De repente, ele estava em um lugar diferente, um vazio infinito, onde vozes do passado ecoavam. Ele viu os rostos de amigos e inimigos, todos o julgando e questionando sua determinação.


 


 


 


"Você é realmente digno de sua armadura?" A voz de Aiolos, o antigo Cavaleiro de Sagitário, soava.


 


 


 


"Você pode realmente proteger Athena?" A voz de Saori questionava.


 


 


 


Seiya, embora perturbado, tentou focar seu cosmo. "Isso é uma ilusão. Não vou me deixar ser enganado."


 


 


 


Caelnoctis, satisfeito com a confusão de Seiya, declarou: "Vamos ver quanto tempo sua sanidade persiste, Cavaleiro. Sinta o peso de suas dúvidas e temores."


 


 


 


Seiya, com um esforço imenso, gritou: "Eu sou Seiya, o Cavaleiro de Ouro de Sagitário! Eu enfrentei inúmeros desafios e sempre encontrei uma maneira de superá-los. Sua ilusão não pode me derrotar!"


 


 


 


Enquanto Seiya resistia às ilusões, Caelnoctis, aproveitando o momento de vulnerabilidade, moveu-se rapidamente e desferiu um golpe direto em Seiya, deixando uma marca negra e pulsante em seu peito.


 


 


 


Seiya, sentindo uma dor ardente na área marcada, olhou para Caelnoctis com confusão e preocupação.


 


 


 


Caelnoctis, com um sorriso malicioso, explicou: "Essa é a Marca das Trevas. Cada vez que você elevar seu cosmo, essa marca crescerá e consumirá mais de sua energia. Em pouco tempo, se você continuar a lutar com toda a sua força, ela devorará todo o seu cosmo, deixando-o vazio e derrotado."


 


 


 


Seiya, com determinação em seus olhos, respondeu: "Eu não vou desistir, não importa o que você faça. Há muito em jogo."


 


 


 


Caelnoctis riu. "Sua teimosia é notável. Mas com essa marca, sua derrota é inevitável. Você realmente vai arriscar tudo por uma batalha que não pode vencer?"


 


 


 


Seiya, tocando a marca em seu peito, disse: "Eu sempre lutei contra as probabilidades. Mesmo que essa marca tente me consumir, eu encontrarei uma maneira de superá-la. Por Athena, pelo Santuário, e por todos aqueles que acreditam em mim."


 


 


 


Caelnoctis, claramente impressionado, mas ainda confiante, retrucou: "Então, que comece o nosso último embate, Cavaleiro. Vamos ver se sua determinação é mais forte do que as Trevas."


 


 


 


Ignorando a dor que a Marca das Trevas causava, Seiya concentrou seu cosmo ao máximo. Sua aura dourada queimava brilhantemente, contrastando com a escuridão ao redor.


 


 


 


Com um grito de determinação, Seiya lançou-se contra Caelnoctis. "Meteoro de Pégaso!" inúmeros punhos de luz dispararam em direção ao Guerreiro Celestial.


 


 


 


Caelnoctis, surpreso com a súbita ofensiva, tentou se esquivar, mas os golpes eram rápidos e incessantes. Cada impacto fazia sua armadura tremer, e ele podia sentir o peso da determinação de Seiya em cada golpe.


 


 


 


Entre as investidas, Seiya exclamou: "Você pode ter me marcado com as trevas, mas isso só me faz lutar com mais determinação! Eu não serei derrotado por suas manipulações!"


 


 


 


Caelnoctis, recuperando-se e bloqueando alguns dos ataques, respondeu com raiva: "Seu tolo! Você acha que esses golpes podem me derrotar?!"


 


 


 


Seiya, girando no ar e preparando outro golpe, disse: "Não são apenas os golpes, mas a vontade por trás deles. A vontade de proteger, de lutar e de vencer contra qualquer adversidade!"


 


 


 


Com um movimento fluido, Seiya desferiu um poderoso chute, atingindo Caelnoctis diretamente no peito, fazendo-o recuar vários metros.


 


 


 


Ambos os guerreiros, respirando com dificuldade, continuavam a se encarar, sabendo que o desfecho dessa batalha estava próximo.


 


 


 


Enquanto Seiya e Caelnoctis se enfrentavam, outra batalha intensa ocorria entre Shun de Virgem e a Guerreira Celestial Diana.


 


 


 


Diana, com seu arco pronto, disse provocadoramente: "Shun de Virgem, sempre ouvi dizer que você tinha um coração demasiado compassivo para um guerreiro. Está pronto para enfrentar a deusa da caça?"


 


 


 


Shun, sua corrente de Andrômeda cintilando suavemente, respondeu com calma: "Compaixão não é uma fraqueza, Diana. É a força que me move e me leva a proteger aqueles que amo."


 


 


 


Diana soltou uma risada fria. "Amor? Na batalha, isso só serve para te deixar vulnerável. Permita-me mostrar-lhe." Com isso, ela soltou uma série de flechas, todas brilhando com uma energia prateada.


 


 


 


Com movimentos ágeis, Shun usou sua corrente para desviar e bloquear as flechas. "Você pode ser ágil com suas flechas, Diana, mas eu também sou treinado para defender e contra-atacar."


 


 


 


Diana, claramente irritada com a defesa de Shun, replicou: "Você acha que essa corrente é o suficiente para me deter? Vou mostrar-lhe o verdadeiro poder da lua!" Ela concentrou seu cosmo e, com um movimento rápido, invocou uma chuva de flechas luminosas em direção a Shun.


 


 


 


Shun, fechando os olhos por um momento e sentindo seu cosmo de Virgem, disse: "Então, permita-me mostrar-lhe o verdadeiro poder da constelação de Virgem. Defesa Circular de Andrômeda!"


 


 


 


Uma barreira circular formada por sua corrente se ergueu ao redor de Shun, refletindo e desviando cada flecha disparada por Diana.


 


 


 


Após a troca intensa de golpes, Shun, com sua armadura de Virgem brilhando sob a luz da lua, olhou diretamente nos olhos de Diana.


 


 


 


"Não quero lutar contra você," disse Shun, sua voz suave, mas firme. "Mas, se insistir em continuar esta batalha e ameaçar Athena, não hesitarei, de jeito nenhum, em enfrentá-la com todo o meu poder."


 


 


 


Diana, surpresa pela determinação no tom de Shun, replicou: "Sua compaixão o tornará vulnerável. Por que não aceita o inevitável e se rende?"


 


 


 


Shun fechou os olhos por um momento e, quando os reabriu, havia uma determinação inabalável neles. "Porque é meu dever proteger Athena e a Terra. E não deixarei que nada me impeça."


 


 


 


Com um grito de batalha, Shun lançou-se contra Diana, sua corrente de Andrômeda zunindo pelo ar. "Corrente de Andrômeda!"


 


 


 


A corrente, brilhando intensamente, envolveu Diana, neutralizando seus movimentos e deixando-a temporariamente incapacitada.


 


 


 


Com Diana imobilizada, Shun, ofegante, disse: "Este é o caminho de todos aqueles que ameaçam Athena. 


 


Se quiserem alcançá-la, terão que passar por mim primeiro."


 


 


 


Em outra área do Santuário, Shiryu e Rômulo se encaravam, prontos para um embate. O ambiente estava tenso, a aura de ambos os guerreiros se entrelaçando no ar.


 


Rômulo, sua loba prateada em destaque em sua armadura, disse com um tom desdenhoso: "Shiryu, o Dragão que se tornou a Balança. Suas lendas são conhecidas, mas estou ansioso para testar a veracidade de sua força."


 


 


 


Shiryu, segurando as armas da Balança, respondeu calmamente: "Não busco lendas ou títulos. Eu luto pela justiça e pela paz. Se você se opõe a isso, então somos inimigos."


 


 


 


Rômulo riu. "Justiça? Paz? Palavras vazias. No final, só o poder decide tudo."


 


 


 


Sem hesitar, Rômulo lançou-se em direção a Shiryu com uma velocidade surpreendente. "Garras do Lobo!"


 


 


 


Shiryu, usando sua experiência e habilidade, conseguiu desviar da maioria dos golpes, mas alguns arranhões apareceram em sua armadura. Ele contra-atacou, canalizando sua energia: "cólera do dragão!"


 


 


 


Uma torrente de energia se dirigiu a Rômulo, que teve que usar todo o seu poder para bloqueá-la. Ao recuperar o equilíbrio, ele olhou para Shiryu, claramente impressionado. "Você é digno de sua reputação, Dragão."


 


 


 


Shiryu, com um olhar determinado, disse: "Cada golpe que dou é pelo futuro do mundo e pelos que amo. Não subestime a força que vem do coração."


 


 


 


Em um canto mais gélido do Santuário, a aura fria de Hyoga de Aquário se contrastava com o calor abrasador que emanava de Vulcano. O vapor se formava ao redor deles devido à colisão das duas energias opostas.


 


 


 


Vulcano, com um olhar de escárnio, disse: "Hyoga de Aquário, o Cavaleiro do Gelo. Dizem que seu frio pode congelar até mesmo as chamas mais quentes. Estou ansioso para desafiar essa teoria."


 


 


 


Hyoga, olhando calmamente para Vulcano, respondeu: "E eu ouvi falar do seu fogo ardente, Vulcano. Mas saiba que a determinação de um Cavaleiro de Ouro não é facilmente derretida."


 


 


 


Vulcano riu, suas chamas queimando mais intensamente. "Vamos ver então! Fúria do Inferno!"


 


 


 


Uma onda de fogo intenso foi lançada na direção de Hyoga. Mas, quase que instantaneamente, Hyoga reagiu, "Execução Aurora!"


 


 


 


O ataque gélido encontrou-se com a onda de fogo, criando uma explosão de vapor e luz. Os dois guerreiros, firmes em suas posições, continuavam a se encarar, determinados a vencer.


 


 


 


Vulcano, ofegante, provocou: "Você acha que seu gelo pode resistir ao calor do meu fogo eterno?"


 


 


 


Hyoga, com um olhar sereno, disse: "O fogo pode ser poderoso, mas a frieza da determinação e do sacrifício é eterna. Vou mostrar-lhe o verdadeiro poder do gelo."


 


 


 


Os dois guerreiros, representando os extremos da temperatura, continuaram seu embate, cada um tentando superar o outro com a força de seu elemento.


 


 


 


Em um local mais elevado do Santuário, onde as estrelas brilhavam intensamente no céu, Ikki de Leão estava frente a frente com Baco. O ambiente estava carregado com a intensidade de seus cosmos.


 


 


 


Baco, observando a armadura dourada de Ikki, comentou com um tom intrigado: "Então, você é Ikki, o primeiro homem a usar a armadura de Fênix e agora adornado com a armadura de Leão. Interessante."


 


 


 


Ikki, com seu olhar penetrante, respondeu: "A armadura não define o guerreiro, Baco. É o espírito e a determinação que carregamos conosco."


 


 


 


Baco riu suavemente. "De fato. Mas, diga-me, Fênix que virou Leão, como se sente carregando o peso de duas lendas?"


 


 


 


Ikki, sem hesitar, disse: "Cada armadura que usei, cada batalha que lutei, só fortaleceu minha determinação. Se você acha que pode usar meu passado contra mim, está enganado."


 


 


 


Baco, com um olhar provocante, provocou: "Vamos ver então. As vinhas do meu poder vão testar a força da sua determinação."


 


 


 


Ikki, preparando-se para o ataque, declarou: "Não importa o que você tente, Baco. Já enfrentei as profundezas do inferno e retornei. Seu poder não me assusta."


 


 


 


Ikki concentrou seu cosmo, sentindo a energia de ambas as armaduras que ele havia usado ao longo de sua jornada: a Fênix e o Leão. Ele canalizou essa energia combinada em um único ponto, preparando-se para desferir um ataque poderoso.


 


 


 


Baco, percebendo o aumento do cosmo de Ikki, adotou uma postura defensiva. "O que você está planejando, Ikki?"


 


 


 


Com um olhar ardente e uma determinação inabalável, Ikki declarou: "Vou mostrar-lhe o resultado de minha jornada e o poder que carrego comigo."


 


 


 


Ele então gritou, liberando toda a sua energia: "Rugido da Fênix Dourada!"


 


 


 


Um feixe dourado na forma de uma Fênix em chamas disparou de Ikki, envolvendo Baco em uma tempestade de fogo e luz. O rugido da Fênix ecoou por todo o Santuário, e sua intensidade fez o chão tremer.


 


 


 


Quando o ataque se dissipou, Baco estava visivelmente desorientado, tentando recuperar o equilíbrio. Seu manto estava chamuscado, e sua armadura mostrava sinais de dano.


 


 


 


Ikki, ofegante, mas ainda em posição de combate, disse: "Esse é o poder do Cavaleiro de Leão que carrega o espírito da Fênix. Ainda acha que pode me derrotar?"


 


 


 


Baco, claramente abalado, mas não derrotado, respondeu com um grunhido: "Você é mais poderoso do que eu imaginava. Mas a batalha ainda não acabou, Ikki."


 


 


 


Após o estrondo das batalhas individuais, no centro do Santuário, a confrontação entre Athena e Marte ainda estava em pleno andamento. Ambos os deuses, radiantes com o poder divino, estavam cercados por uma aura intensa que tornava o ar ao redor quase palpável.


 


 


 


Athena, com uma expressão firme, disse: "Marte, por que insiste nessa guerra? Por que não podemos encontrar uma solução pacífica para nossas diferenças?"


 


 


 


Marte, com um olhar ardente, respondeu: "Paz? A paz é uma ilusão, Athena. A verdadeira natureza dos deuses e dos homens é o conflito. Somente através da batalha o verdadeiro poder é revelado."


 


 


 


Athena, com um olhar triste, mas determinado, declarou: "Você está errado. O verdadeiro poder não vem da destruição, mas da capacidade de proteger, amar e criar. Minha missão sempre foi proteger a humanidade, não importa o custo."


 


 


 


Marte, rindo sarcasticamente, disse: "A humanidade é frágil. Eles se voltam uns contra os outros ao menor sinal de adversidade. Você realmente acredita que são dignos de sua proteção?"


 


 


 


Athena, com uma voz suave, porém firme, respondeu: "Eles são. Apesar de seus defeitos, os seres humanos têm uma capacidade incrível de amar, se sacrificar e crescer. E é esse potencial que estou determinada a proteger."


 


 


 


Marte, com um olhar decidido, retrucou: "Então prepare-se, Athena. Pois eu farei tudo ao meu alcance para destruir esse mundo que você tanto valoriza."


 


 


 


De repente, uma luz brilhante iluminou o céu noturno. Ambos Athena e Marte olharam para cima e viram um meteoro em chamas rasgando a atmosfera, dirigindo-se diretamente para o Santuário.


 


 


 


Athena, percebendo a ameaça iminente, gritou: "Todos, afastem-se!"


 


 


 


Enquanto os Cavaleiros de Ouro e os Guerreiros Celestiais observavam com espanto, o meteoro colidiu com a Terra. A explosão resultante enviou uma onda de choque por todo o Santuário, fazendo com que muitos fossem lançados ao chão.


 


 


 


Quando a poeira baixou, no epicentro da cratera criada pelo meteoro, havia dois bebês envoltos em mantos brilhantes, aparentemente ilesos.


 


Athena, sentindo um poderoso cosmo vindo dos bebês, aproximou-se e cuidadosamente os pegou em seus braços. "Estes bebês... eles possuem um cosmo extraordinário."


 


Marte, vendo uma oportunidade, atacou: "Esses bebês são uma ameaça! Eles devem ser destruídos!"


 


Athena, protegendo as crianças com seu cajado, disse com determinação: "Não permitirei que você os machuque, Marte. Eles são inocentes e podem representar uma esperança para o futuro."


 


Marte, com um olhar furioso, replicou: "Seu sentimentalismo será sua ruína, Athena!"


 


Enquanto a batalha se intensificava, Seiya, recuperando-se de sua luta contra Caelnoctis, se aproximou da cratera, atraído pelo brilho intenso que emanava dela. Ao ver Athena segurando os bebês, seus olhos se encheram de preocupação.


 


"Saori!" ele exclamou, usando o nome de Athena. "Você está bem? Quem são esses bebês?"


 


Athena, com um olhar suave, mas claramente preocupada, respondeu: "Não tenho certeza, Seiya, mas eles possuem um cosmo poderoso. Eles são especiais."


 


Enquanto Seiya tentava entender a situação, os outros Cavaleiros de Ouro se reuniram ao redor de Athena, formando uma barreira defensiva.


 


Shiryu declarou: "Não permitiremos que Marte ou qualquer outra ameaça se aproxime de Athena ou destes bebês."


 


Hyoga, com determinação em seus olhos, acrescentou: "Estamos juntos nisso. Vamos protegê-los a todo custo."


 


Shun, sua corrente de Andrômeda cintilando, disse: "Cada vida é preciosa. Defendê-los é nosso dever."


 


Ikki, com seu olhar penetrante, declarou: "Marte, se você tentar algo, terá que passar por todos nós."


 


Marte, observando a formação defensiva dos Cavaleiros de Ouro, rugiu: "Vocês são tolos em pensar que podem me deter! Eu vou destruir tudo!"


 


Marte, com uma expressão de raiva pura, canalizou todo o seu cosmo. "Se insistem em proteger essas abominações, então sofram as consequências!"


 


Ele gritou, liberando sua energia devastadora: "Colisão Estelar!"


 


A onda de energia avançou com uma velocidade impressionante em direção a Athena e aos bebês. Os Cavaleiros de Ouro se prepararam para intervir, mas Athena, centrando-se, invocou seu escudo divino.


 


"Barreira Sagrada de Athena!" Ela proclamou.


 


Um escudo luminoso, adornado com a imagem da deusa, ergueu-se à frente de Athena e dos bebês. O poderoso golpe de Marte colidiu com o escudo, resultando em um impacto colossal que fez o chão tremer e criou ondas de choque por todo o Santuário.


 


A poeira e a fumaça do impacto obscureceram a visão por um momento. Quando finalmente se dissiparam, Athena permanecia de pé, ainda protegendo os bebês, enquanto o escudo brilhava intensamente.


 


Marte, surpreso e claramente frustrado, exclamou: "Impossível! Como pôde resistir a tal poder?!"


 


Athena, com um olhar determinado, respondeu: "Minha devoção à humanidade e à justiça não pode ser quebrada por mera força bruta. Estou disposta a fazer tudo para proteger o futuro, mesmo que isso signifique enfrentar um deus."


 


Marte, percebendo a determinação inabalável de Athena e dos Cavaleiros de Ouro, decidiu mudar sua tática. Em vez de um ataque direto, ele focou seu cosmo e, com uma habilidade desconhecida até então, começou a manipular o espaço ao redor de um dos bebês.


 


Athena sentiu uma força puxando um dos bebês de seus braços. "Não!" ela exclamou, lutando contra a força invisível.


 


Marte riu triunfantemente. "Você não pode proteger a ambos, Athena! Este bebê é meu agora!"


 


Justo quando o bebê estava prestes a ser puxado para as mãos de Marte, os Guerreiros Celestiais, incluindo Diana, Vulcano, Rômulo e os outros, cercaram Marte, formando um escudo humano ao seu redor, protegendo-o e garantindo sua posse do bebê.


 


Seiya, com os olhos ardendo de raiva, gritou: "Marte, devolva o bebê agora!"


 


Baco, com um sorriso zombeteiro, respondeu: "Tente pegá-lo, se puder!"


 


Hyoga, Shiryu, Ikki e Shun se juntaram a Seiya, preparando-se para atacar. "Não vamos deixar que vocês levem esse bebê!" Shiryu declarou.


 


Marte, segurando o bebê e cercado por seus Guerreiros Celestiais, disse com confiança: "Vocês não têm escolha. Se quiserem o bebê de volta, terão que me derrotar e a todos os meus guerreiros."


 


Enquanto a atenção de todos estava voltada para Marte e o bebê que ele havia capturado, Caelnoctis, o mais poderoso dos Guerreiros Celestiais, viu uma oportunidade. Com um olhar malicioso, ele focou sua energia nas sombras, preparando-se para usar seu temível cosmo das trevas.


 


Ele murmurou, com uma voz gélida: "Se um bebê está sob o controle de Marte, por que não controlar o outro com o poder das trevas?"


 


E, sem hesitação, lançou uma onda negra na direção do outro bebê, que tinha distintos cabelos vermelhos. A onda atingiu o bebê, e seu corpo inteiro começou a se tornar preto, absorvendo o sinistro cosmo das trevas.


 


Athena, sentindo o perigo iminente, gritou: "Não!"


 


Ikki, percebendo a ação de Caelnoctis, rugiu: "Caelnoctis! Pare com isso!"


 


Mas era tarde demais. O bebê, agora envolto nas trevas, emitiu um brilho sinistro, e sua aura parecia ser uma mistura de inocência e poder sombrio.


 


Caelnoctis riu satisfeito. "Veja, Athena, até o mais inocente pode ser corrompido pelo poder das trevas. Este bebê agora carrega meu cosmo nele."


 


Shun, com olhos cheios de lágrimas, disse: "Devemos salvar esse bebê, não importa o que custe. Não podemos deixá-lo sob o controle dessa energia maligna."


 


A situação estava crítica, mas Athena, conhecida por sua imensa sabedoria e poder, sabia que tinha que agir. Fechando os olhos por um momento e canalizando todo o seu cosmo, ela começou a emanar uma luz dourada tão brilhante que iluminou todo o Santuário.


 


"Devolva a pureza a este inocente," murmurou Athena, e sua voz ecoou como um hino celestial.


 


A energia envolveu o bebê, e a escuridão que o cobria começou a se dissipar. Pouco a pouco, o cosmo das trevas foi substituído pela luz divina de Athena. Em instantes, o bebê com cabelos vermelhos estava de volta ao seu estado normal, chorando suavemente, mas claramente livre da influência de Caelnoctis.


 


Caelnoctis, surpreso e enfurecido com a intervenção de Athena, se preparou para atacar novamente. No entanto, Shun, movido pela compaixão e determinação, interveio.


 


"Corrente de Andrômeda!" gritou Shun, lançando sua corrente em direção a Caelnoctis, prendendo-o e neutralizando temporariamente sua ameaça.


 


Marte, percebendo a mudança nas marés da batalha e ainda segurando o outro bebê, decidiu recuar. "Isso não acabou, Athena," ele rosnou. "Eu voltarei, e na próxima vez, você não será capaz de proteger esses bebês ou seu precioso mundo."


 


Com um gesto, Marte sinalizou para os Guerreiros Celestiais, e todos eles, incluindo Caelnoctis, começaram a se retirar, desaparecendo nas sombras da noite.


 


A batalha havia terminado, mas ao custo de um dos bebês ser levado por Marte. Os Cavaleiros de Ouro, embora aliviados, sabiam que um novo desafio estava à sua frente: resgatar o bebê das garras de Marte e garantir a segurança do mundo.


 


Com o Santuário finalmente em silêncio após a retirada abrupta de Marte e seus Guerreiros Celestiais, Athena segurava o bebê que conseguiu salvar. Olhando para o céu estrelado, uma única lágrima escorreu por seu rosto, refletindo a luz da lua.


 


Seiya, aproximando-se com cuidado, colocou uma mão no ombro de Athena. "Saori... lamentamos não ter conseguido salvar a menina."


 


Athena, olhando para o bebê em seus braços, respondeu com uma voz embargada: "Ela é apenas uma criança, Seiya. Inocente e indefesa. Não posso deixar de pensar no perigo que ela enfrentará nas mãos de Marte."


 


Shiryu, juntando-se a eles, disse: "Faremos tudo ao nosso alcance para trazê-la de volta, Athena. Essa é nossa promessa."


 


Shun, com seus olhos sempre expressivos, acrescentou: "Não importa onde Marte a leve, encontraremos um caminho. Não descansaremos até que ela esteja de volta em segurança."


 


Ikki, com seu tom determinado, declarou: "Marte pagará por isso. Nada o impedirá de enfrentar a fúria dos Cavaleiros de Ouro."


 


Athena, secando suas lágrimas, olhou para seus valentes cavaleiros. "Eu sei. E é esse amor e determinação que nos guiará através das trevas. Precisamos estar preparados. A jornada para resgatar a menina será difícil, mas juntos, enfrentaremos qualquer adversidade."


 


A noite no Santuário era calma, mas a determinação no coração dos Cavaleiros de Ouro queimava mais forte do que nunca.



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Autor(a): kelwin

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