Fanfics Brasil - A Nova Cavaleira de Ouro de Peixes O começo

Fanfic: O começo | Tema: Luta, aventura,fantasia,ficção,novela,saga, sobrenatural


Capítulo: A Nova Cavaleira de Ouro de Peixes

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O castelo de Marte erguia-se majestosamente contra o horizonte, suas torres vermelhas e douradas refletindo o último brilho do entardecer. No coração deste majestoso palácio, em uma sala vasta e sombria, erguia-se uma estátua colossal de uma deusa. Seu rosto era sereno, seus olhos esculpidos transmitiam uma tranquilidade etérea, e seus lábios finos pareciam prestes a sussurrar segredos ancestrais. Era Vênus, a Deusa do Amor.


 


 


 


Marte caminhava lentamente em direção à estátua, seus passos ecoando pelo salão. Ele parou a alguns metros de distância, olhando para cima, para o rosto da deusa esculpida em mármore branco. Seus olhos ardiam com uma mistura de raiva, desejo e uma pontada de tristeza.


 


 


 


"Vênus," ele começou, sua voz baixa e carregada de emoção, "sinto sua falta a cada respiração que dou. O universo conspirou para nos separar, mas sei que um dia voltará para mim."


 


 


 


Ele levantou a mão, tocando suavemente a base da estátua. "Tantas eras se passaram, tantos mundos foram conquistados e destruídos, mas meu desejo por você nunca diminuiu. Não importa o poder que eu acumule ou as batalhas que lute, nada substituirá o vazio que sinto em sua ausência."


 


 


 


Marte fechou os olhos por um momento, engolindo o nó em sua garganta. "Todos falam da minha conquista, da minha força e do meu poder. Mas o que eles não veem é a dor que carrego no coração. Um coração que ainda bate por você, Vênus."


 


 


 


Ele soltou um suspiro profundo, voltando-se para sair do salão. "Eu farei tudo que estiver ao meu alcance para trazê-la de volta. Mesmo que tenha que mover céus e terras, enfrentar deuses e demônios... Eu irei encontrá-la. E quando esse dia chegar, o universo inteiro tremerá diante do nosso reencontro."


 


 


 


E com isso, Marte deixou o salão, a imagem da Deusa Vênus ainda pairando em sua mente, uma promessa silenciosa de um amor eterno e uma determinação inabalável de reencontrar sua amada perdida.


 


 


 


No momento em que Marte estava prestes a sair do imponente salão, a grande porta de entrada se abriu abruptamente, revelando a figura imponente de Vulcano. Seu traje escuro e sua expressão séria contrastavam com o brilho dourado do ambiente.


 


 


 


Vulcano, dando passos largos, aproximou-se de Marte. Ele acenou brevemente para a estátua da Deusa Vênus antes de fixar seus olhos no Deus da Guerra.


 


 


 


"Marte," começou Vulcano, sua voz soando como o rosnar de um vulcão prestes a entrar em erupção, "Vim o mais rápido que pude. Há notícias do Santuário."


 


 


 


Marte olhou para ele, um brilho expectante em seus olhos. "O que aconteceu?"


 


 


 


Vulcano hesitou por um momento antes de responder: "Eles estão se mobilizando, Marte. Seiya e os Cavaleiros de Ouro estão treinando uma nova geração. Eles estão se preparando para algo."


 


 


 


Marte esboçou um sorriso frio. "Isso é interessante. Parece que nossa batalha ainda não acabou."


 


 


 


Vulcano assentiu, "E há mais, Marte. Há rumores de que eles possuem uma nova arma. Algo que nunca vimos antes."


 


 


 


Marte franziu a testa, claramente perturbado por essa informação. "Uma nova arma? O que poderia ser?"


 


 


 


Vulcano deu de ombros. "Ainda não tenho detalhes concretos. Mas nossos espiões estão trabalhando nisso."


 


 


 


Marte olhou novamente para a estátua de Vênus, seus pensamentos claramente distantes. "Precisamos agir rapidamente. Se os Cavaleiros de Atena estiverem realmente preparando uma nova arma, não podemos subestimá-los."


 


 


 


Vulcano concordou, "Vou reunir nossas forças e começar os preparativos. Não vamos deixar que eles nos peguem de surpresa novamente."


 


 


 


Marte assentiu, determinado. "Desta vez, nada vai nos impedir. Vênus voltará para mim, e o universo será nosso."


 


 


 


Na sala iluminada pelo brilho das constelações, os Cavaleiros de Ouro, em suas imponentes armaduras, aproximaram-se de Athena. Seiya, à frente, deu um passo adiante, segurando delicadamente uma adaga que brilhava com uma luz dourada sobrenatural. Mesmo na presença de deuses e guerreiros poderosos, a adaga parecia ter um peso e significado próprios.


 


 


 


Se ajoelhando, Seiya começou, sua voz ressoando com solenidade, "Athena, diante de nós está a Adaga Dourada. Uma arma que carrega seu sangue e seu cosmo. Ela tem a capacidade de ferir até mesmo deuses."


 


 


 


Os outros Cavaleiros de Ouro se ajoelharam ao lado de Seiya, em um gesto de respeito e solidariedade. Shiryu, com seu olhar sempre perspicaz, acrescentou, "Esta adaga estava guardada no Salão do Grande Mestre, protegida por séculos, esperando o momento certo para ser usada."


 


 


 


Hyoga, com um olhar frio e determinado, continuou, "Sabemos do perigo que Marte representa e das ambições que ele tem para este mundo. E se chegarmos ao ponto em que a batalha se torna inevitável, esta adaga pode ser nossa última esperança."


 


 


 


Ikki, sempre o mais introspectivo, ponderou, "Cada arma tem seu preço, e com um artefato tão poderoso, devemos estar prontos para enfrentar consequências inimagináveis."


 


 


 


Athena, com sua expressão serena, levantou-se de seu trono, aproximando-se da adaga. "Seiya, esta adaga é um testemunho do sacrifício e da esperança dos Cavaleiros que vieram antes de nós. Usá-la pode exigir um sacrifício ainda maior, mas sei que você e os outros Cavaleiros de Ouro estão preparados para fazer o que for necessário para proteger a Terra."


 


 


 


Seiya, olhando profundamente nos olhos de Athena, respondeu, "Estamos prontos, Athena. Por você, e por este mundo, faremos o que for preciso."


 


 


 


Kiki, que até então havia permanecido em silêncio, levantou-se e deu um passo à frente, sua armadura de Áries reluzindo à luz difusa da sala. Ele fixou seu olhar em Athena e na adaga, seus olhos refletindo uma mistura de respeito e determinação.


 


 


 


"Esta adaga não é apenas uma arma, mas um símbolo da nossa devoção e lealdade a você, Athena," começou Kiki. "Eu cresci ouvindo histórias dos grandes feitos dos Cavaleiros de Ouro e do amor que você tem por este mundo. E, embora a adaga possa ser um instrumento de poder, nossa verdadeira força reside na fé que temos em você e nos laços que compartilhamos como cavaleiros."


 


 


 


Seiya olhou para Kiki com um aceno de respeito. A conexão entre os Cavaleiros de Ouro era palpável, e a presença da adaga apenas fortaleceu sua determinação compartilhada.


 


 


 


Athena, tocada pelas palavras de Kiki, disse suavemente, "Kiki, sua sabedoria e lealdade sempre foram uma fonte de inspiração para todos nós. Assim como a adaga carrega meu sangue e cosmo, cada um de vocês carrega a essência do que significa ser um Cavaleiro de Atena. Juntos, enfrentaremos qualquer desafio que venha pela frente."


 


 


 


E Athena fala para os cavaleiros de ouro que tem uma surpresa


 


 


 


A atmosfera na sala, já densa com a presença da Adaga Dourada, ficou ainda mais tensa com as palavras de Athena. Todos os olhos estavam nela, cheios de curiosidade e surpresa.


 


 


 


"Sim," continuou Athena com um sorriso suave, "Durante todos esses anos, muitos cavaleiros treinaram arduamente, buscando superar seus limites. E de todos eles, uma se destacou, alcançando o nível de um Cavaleiro de Ouro."


 


 


 


Os cavaleiros trocaram olhares surpresos. Seiya, ligeiramente inclinado para frente, perguntou: "Uma cavaleira de Peixes? Isso é raro, Athena. Quem é ela?"


 


 


 


Sem dizer uma palavra, Athena estendeu a mão em direção à entrada do salão. A grande porta se abriu lentamente, revelando uma figura feminina imponente. Ela usava a Armadura Dourada de Peixes, que brilhava majestosamente à luz do salão.


 


 


 


A nova Cavaleira de Peixes entrou graciosamente na sala. Seus cabelos longos e ondulados, de um tom azul-escuro, esvoaçavam atrás dela como as ondas do oceano. Seus olhos eram profundos e misteriosos, refletindo a vastidão do cosmos.


 


 


 


Ela fez uma reverência graciosa e se apresentou, "Sou Amara, a nova Cavaleira de Ouro de Peixes. É uma honra estar na presença de tão ilustres cavaleiros e da nossa deusa, Athena."


 


 


 


Shiryu, sempre o mais polido, respondeu: "É uma honra para nós também, Amara. Ter uma cavaleira tão forte quanto você entre nós só fortalece nosso propósito."


 


 


 


Kiki acrescentou com um sorriso: "A era das Cavaleiras de Ouro começa. Seja bem-vinda, Amara."


 


 


 


Amara acenou em reconhecimento. "Juntos, enfrentaremos as ameaças que se aproximam. Estou pronta para lutar ao lado de todos vocês."


 


 


 


Seiya, que sempre teve um olho atento aos detalhes, fixou seu olhar nas delicadas rosas entrelaçadas nos cabelos de Amara. Elas pareciam quase fora de lugar em meio à grandiosidade da Armadura Dourada de Peixes, mas ao mesmo tempo, complementavam sua aura misteriosa.


 


 


 


"Essas rosas em seu cabelo," Seiya começou, apontando suavemente, "Elas são mais do que apenas adornos, não são?"


 


 


 


Amara sorriu, tocando uma das rosas delicadamente com seus dedos. "Bem observado, Seiya. Estas rosas, embora pareçam frágeis, são como uma extensão de minha própria força. Como a Cavaleira de Peixes, elas são minhas aliadas na batalha."


 


 


 


Ela então retirou uma das rosas de seu cabelo, segurando-a entre os dedos. Em um piscar de olhos, a rosa transformou-se em uma lâmina afiada, emitindo um brilho metálico perigoso.


 


 


 


"As rosas têm seus espinhos," Amara continuou, girando a lâmina-rosa entre os dedos. "E assim como elas, posso ser suave e perfumada ou afiada e letal. Nunca subestime a beleza e o perigo que coexistem em harmonia."


 


 


 


Ikki, impressionado, comentou: "Uma arma tão única quanto a própria cavaleira. Acho que todos nós aprenderemos muito uns com os outros."


 


 


 


Amara acenou, colocando a rosa de volta em seu cabelo, onde ela voltou à sua forma original. "Em cada batalha, é essencial surpreender o inimigo. E estas rosas, embora belas, carregam o poder do cosmo dentro delas."


 


 


 


Shun, com uma expressão nostálgica e pensativa, deu um passo à frente, sua postura indicando que ele tinha algo a dizer. "Amara, vendo essas rosas e ouvindo sobre sua técnica me fez lembrar de um antigo Cavaleiro de Ouro de Peixes - Afrodite."


 


 


 


Todos os olhos se voltaram para Shun, que continuou: "Afrodite também utilizava rosas como sua arma principal. Cada tipo de rosa possuía um efeito distinto e mortal."


 


 


 


Amara inclinou a cabeça em reconhecimento, "Ouvi histórias sobre Afrodite e suas famosas Rosas Diabólicas. Embora nossa técnica e nossas intenções possam ser diferentes, o legado da rosa é algo que carrego com orgulho."


 


 


 


Seiya acrescentou, "Afrodite era um cavaleiro formidável. Sua técnica com as rosas foi algo que nenhum de nós jamais esquecerá. É bom ver que a tradição continua, mas com uma nova perspectiva."


 


 


 


Amara sorriu, "Agradeço suas palavras, Seiya. Cada Cavaleiro de Ouro tem sua própria jornada e histórias. Espero criar minha própria marca enquanto honro o legado daqueles que vieram antes de mim."


 


 


 


Shun, refletindo um momento de introspecção, acrescentou: "Afrodite era complexo, assim como as próprias rosas - belo, mas com espinhos. Seu legado nos ensina que todos nós temos sombras e luz em nosso interior. Espero que, juntos, possamos iluminar os caminhos sombrios que enfrentaremos."


 


 


 


Um jovem, com cabelos desgrenhados balançando ao vento, olhava para o horizonte distante. O pôr do sol tingia o céu de laranja e dourado, refletindo o tumulto de seus pensamentos internos. Ele acariciou a pedra fria sob ele, sentindo sua aspereza e solidão.


 


 


 


"O que é justo?", murmurou ele, quase como se estivesse falando com o vento ou com a própria natureza. "Em um mundo cheio de caos, sofrimento e desigualdade, como definimos o que é justo? E se o que consideramos justo para um é injusto para outro?"


 


 


 


Uma brisa fresca passou, fazendo-o arrepiar. Ele continuou, "As leis são feitas pelos homens, e os homens são falíveis. Então, como podemos confiar plenamente em sua noção de justiça? E o destino, ele é justo quando decide nosso caminho antes mesmo de nascermos?"


 


 


 


Ele levantou a mão, observando a silhueta de seus dedos contra o pôr do sol, "Ou a verdadeira justiça está em nossas ações diárias, nas pequenas escolhas que fazemos e no amor e bondade que espalhamos? Talvez a justiça não seja um destino, mas uma jornada."


 


 


 


Com um suspiro, ele se levantou, olhando para o céu que escurecia. "E talvez," disse ele, sua voz apenas um sussurro, "a resposta esteja sempre mudando, assim como o mundo ao nosso redor." E com isso, ele caminhou em direção ao desconhecido, sua busca pela compreensão da justiça ainda sem resposta.


 


 


 


O jovem parou novamente, sua silhueta delineada contra o último vestígio do crepúsculo. Ele fechou os olhos, parecendo mergulhar profundamente em seu próprio ser.


 


 


 


"Athena... a deusa da sabedoria e da justiça. Ela sempre foi vista como um pilar de esperança e direção para os cavaleiros", ele começou, sua voz vacilante, como se ele estivesse se abrindo a memórias dolorosas. "Mas o que realmente sabemos sobre ela? Sobre a imensidão de seu poder e a profundidade de sua compreensão?"


 


 


 


Ele abriu os olhos, as estrelas começando a brilhar acima dele. "Os cavaleiros lutam por ela, morrem por ela, colocam sua fé e esperança nela. Mas, ao final, o que eles realmente conhecem sobre a deusa que juraram proteger?"


 


 


 


Sua expressão se tornou contemplativa. "Ela é a personificação da justiça, dizem. Mas a justiça de um deus é a mesma que a dos homens? O que é sacrifício para um deus? O que é amor para um deus? Como podem seres imortais realmente entender as fragilidades e lutas dos mortais?"


 


 


 


Um vento suave soprou, carregando consigo os aromas da noite. "Athena, em sua grandiosidade, pode realmente entender a dor de perder alguém que você ama? Ela sente a angústia da batalha da mesma forma que nós, mortais, sentimos?"


 


 


 


Ele sorriu tristemente, "Eu me pergunto se, no final, Athena e seus cavaleiros estão realmente sob o mesmo céu, sentindo a mesma dor, esperança e amor. Ou se, em sua divindade, ela está além de nossa compreensão, observando de um lugar que nunca poderemos alcançar."


 


 


 


E com um suspiro carregado de ponderação e melancolia, o jovem continuou seu caminho, a imensidão do universo acima dele e os mistérios da existência pesando em sua alma.


 


 


 


O jovem parou, seus olhos olhando para as estrelas acima como se buscasse respostas nelas. Ele apertou os punhos, uma onda de conflito passando por seu rosto.


 


 


 


"Durante toda a minha vida, fui ensinado a lutar pela justiça, a defender o que é certo e proteger aqueles que são fracos ou inocentes. Mas o que é justiça? A justiça de um homem é diferente da de outro. E a justiça de um deus... bem, ela é insondável."


 


 


 


Ele abaixou a cabeça, pensando nas batalhas que havia enfrentado e nas que estavam por vir. "Se um deus busca destruição e caos, é essa a verdadeira justiça do universo? Estamos errados em nos opormos a isso? Ou a justiça está em resistir, em lutar por aquilo em que acreditamos, mesmo que isso vá contra os desejos de um ser poderoso?"


 


 


 


Ele levantou o olhar, determinação brilhando em seus olhos. "Talvez a verdadeira justiça não seja uma resposta definida, mas sim uma jornada. Uma jornada de questionamento, de desafio, de descoberta. E talvez o verdadeiro teste de nossa fé e força não seja lutar por uma deusa ou por um ideal, mas lutar por nós mesmos e pelo que acreditamos ser verdadeiro."


 


 


 


O vento soprou novamente, e o jovem sentiu um arrepio. "Seja qual for a resposta, uma coisa é certa. Eu escolho meu próprio caminho, minha própria justiça. E vou defendê-la com tudo o que tenho, não importa o que venha pela frente."


 


 


 


O jovem olhou para o céu, uma expressão melancólica cruzando seu rosto iluminado pelo brilho pálido da lua.


 


 


 


"Os deuses... Eles afirmam nos entender, afirmam sentir nossa dor, nossas alegrias e tristezas. Mas como podem realmente conhecer o coração humano? Eles veem através de olhos eternos, de perspectivas que nós, meros mortais, nunca poderíamos compreender", disse ele com amargura em sua voz.


 


 


 


"Sua imortalidade os afasta da verdadeira essência da vida humana: a efemeridade, o sofrimento, o amor, a perda. Eles observam de seus tronos elevados, distantes das realidades cruéis e belas de nossa existência. Como podem dizer que entendem quando nunca sentiram o medo de uma vida que se esvai ou a angústia da perda de um ente querido?"


 


 


 


Ele balançou a cabeça, sua voz carregada de emoção. "Eles podem ver nossos atos, ouvir nossas preces, sentir nossas emoções mais superficiais. Mas o que acontece dentro de uma pessoa, os pensamentos secretos, os desejos ocultos, as batalhas internas... isso eles nunca poderão entender. Eles veem apenas a superfície, mas nunca a profundidade do que é ser humano."


 


 


 


Lágrimas brilharam em seus olhos enquanto ele continuava: "Talvez seja por isso que há tanta discórdia entre homens e deuses. Porque, no final, por mais que tentem, eles nunca realmente nos compreenderão. E talvez nós nunca compreendamos eles." Ele suspirou, sentindo o peso da eterna lacuna entre mortais e imortais.


 


 


 


O jovem, sentado na pedra, fechou os olhos por um momento e sentiu o vento suave roçar seu rosto. Ele lembrava dos tempos mais simples, quando as complicações da vida não pesavam tanto sobre seus ombros.


 


 


 


"Por que as coisas têm que ser tão complicadas?", ele murmurou para si mesmo. "Por que os deuses não podem simplesmente descer e falar conosco, face a face, coração a coração? Por que essa eterna barreira entre o divino e o mortal?"


 


 


 


Uma coruja piou ao longe, e ele abriu os olhos novamente. "Talvez a distância entre os deuses e nós exista por uma razão. Talvez cada um de nós tenha que encontrar o seu próprio caminho, sua própria verdade, sem a interferência divina."


 


 


 


Ele se levantou, olhando para o horizonte. "Mas ainda assim, não posso deixar de desejar uma conexão, uma compreensão. Se os deuses realmente nos criaram, não deveriam eles também nos entender?"


 


 


 


Ele suspirou novamente, sentindo-se um pouco mais leve por ter expressado seus pensamentos em voz alta. "A vida é uma jornada de descoberta, e talvez um dia, eu encontre as respostas que estou procurando. Até lá, só posso seguir em frente e acreditar que, de alguma forma, tudo faz sentido."


 


 


 


Caelnoctis, oculto pelas sombras de uma árvore próxima, observou o jovem solitário na pedra. As palavras do mortal ecoaram em seus ouvidos, provocando uma estranha inquietação em seu ser imortal. Por um breve momento, uma ponta de empatia surgiu em seu coração.


 


 


 


"Tão frágeis e ao mesmo tempo tão determinados," murmurou Caelnoctis. "Os humanos são criaturas intrigantes. Com tão pouco tempo nesta Terra, eles passam suas vidas em busca de significado e propósito."


 


 


 


Ele permaneceu nas sombras por mais um momento, refletindo sobre as palavras do jovem. "Talvez ele tenha razão", pensou. "Os deuses olham de cima, com olhos que veem eternidades. Mas realmente entendem as lutas diárias, as esperanças e sonhos dos mortais?"


 


 


 


Sacudindo a cabeça, Caelnoctis decidiu que era hora de partir. "Ainda tenho uma missão a cumprir," ele sussurrou para si mesmo. "Mas não vou esquecer esse encontro. Em meio às trevas e conflitos, é bom ser lembrado da fragilidade e da beleza da existência humana."


 


 


 


E assim, o Guerreiro Celestial se afastou, desaparecendo na escuridão da noite. Porém, as palavras do jovem mortal continuaram ecoando em sua mente, despertando questionamentos e reflexões que ele nunca havia considerado antes.



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Autor(a): kelwin

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O capítulo começa na sala principal do Santuário, onde os Cavaleiros de Ouro estão reunidos em torno de uma grande mesa circular, com um mapa detalhado do mundo e do reino de Marte.       Athena, de pé no centro, quebra o silêncio inicial. "A ameaça de Marte é iminente, e precisamos de um plano s&oacut ...


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