Fanfics Brasil - Lysander e o Veneno das Profundezas Saint Seiya omega: a ressurreição de Poseidon

Fanfic: Saint Seiya omega: a ressurreição de Poseidon | Tema: Saint Seiya,os cavaleiros do zodíaco,cdz,cdzomega,cavaleiros de bronze,Athena,Poseidon


Capítulo: Lysander e o Veneno das Profundezas

33 visualizações Denunciar


O sol estava prestes a se pôr, tingindo o céu de laranja e roxo. À medida que Kouga, Haruto e Souma se aproximavam da costa, o som suave das ondas os acalmava. A praia diante deles parecia pacífica, mas eles permaneciam em guarda, cientes das ameaças iminentes.


 


 


 


Haruto, olhando para o horizonte, observou: "É uma visão reconfortante, mas não podemos nos dar ao luxo de baixar a guarda."


 


 


 


Souma, tocando a areia com os pés, concordou: "Certo. Não sabemos que tipo de desafios Poseidon pode lançar contra nós."


 


 


 


De repente, uma melodia sutil começou a encher o ar, uma canção que parecia emanar das profundezas do oceano. Os três Cavaleiros olharam ao redor, tentando identificar a origem do som, quando uma figura emergiu das águas. Era Lysander, o Tritão de Corais.


 


 


 


Kouga, assumindo uma postura defensiva, questionou: "Quem é você?"


 


 


 


Lysander, com uma expressão serena e olhos que lembravam as profundezas do oceano, respondeu: "Eu sou Lysander, o guardião dos Corais sob o comando de Poseidon. Fui enviado aqui para testar sua força e determinação."


 


 


 


Souma, com um olhar desafiador, retrucou: "Se é uma batalha que você quer, estaremos prontos."


 


 


 


Lysander sorriu suavemente: "Não é minha intenção lutar sem razão. Em vez disso, desejo entender o que motiva vocês, Cavaleiros de Atena, a desafiar um deus como Poseidon."


 


 


 


Haruto, cautelosamente, disse: "Nós lutamos para proteger a Terra e todos os seus habitantes das ameaças que se levantam contra ela. Se Poseidon ameaça nosso mundo, não temos escolha senão enfrentá-lo."


 


 


 


Lysander, inclinando a cabeça em contemplação, murmurou: "Entendo... Tal determinação é admirável. Mas saibam que Poseidon e seus Marinas não são seus únicos desafios."


 


 


 


Kouga, sentindo a urgência da situação e a potencial ameaça que Lysander representava, lançou-se rapidamente em direção ao Tritão, com seu cosmo flamejando em uma aura dourada.


 


 


 


Antes que ele pudesse atacar, Lysander ergueu a mão e declarou com uma voz firme: "Espinhos do Abismo!"


 


 


 


De repente, espinhos afiados e luminosos, assemelhando-se a corais de fogo, surgiram das profundezas do oceano e foram disparados em direção a Kouga. A velocidade e precisão dos espinhos pegaram Kouga de surpresa. Ele tentou desviar, mas alguns dos espinhos atingiram sua armadura, causando uma dor ardente e penetrante.


 


 


 


Souma gritou: "Kouga!"


 


 


 


Haruto, preparando-se para agir, disse: "Esses espinhos têm veneno! Precisamos ajudá-lo."


 


 


 


Kouga, tentando manter o equilíbrio e lutar contra o veneno, falou com esforço: "Lysander, por que você ataca sem provocação? Nós só queremos entender!"


 


 


 


Lysander, com uma expressão calma, mas determinada, respondeu: "É minha responsabilidade testar aqueles que se opõem a Poseidon. Vocês, Cavaleiros de Atena, são sempre tão impulsivos. Precisam aprender que nem todo desafio é superado com a força bruta."


 


 


 


Souma, com raiva, retrucou: "Seu ataque foi covarde! Se deseja um combate, então lute de frente!"


 


 


 


Lysander, olhando para os três Cavaleiros, murmurou: "A jornada de vocês está apenas começando. Este foi apenas um teste. E não será o último."


 


 


 


Souma, com fúria ardente em seus olhos e seu cosmo flamejando em um tom carmesim intenso, lançou-se contra Lysander. "Punho Flamejante!" - ele gritou, liberando uma rajada de chamas em direção ao Tritão de Corais.


 


 


 


Lysander, com uma agilidade surpreendente, esquivou-se do ataque, rodopiando no ar. "Vocês realmente acreditam que ataques diretos funcionarão contra mim?", ele desdenhou.


 


 


 


Em um movimento fluido, Lysander lançou sua mão para frente novamente, declarando: "Espinhos do Abismo!"


 


 


 


Espinhas afiadas, brilhando com uma luz misteriosa, dispararam na direção de Souma, cada um carregado com um veneno potente. O ambiente parecia carregado de eletricidade à medida que os espinhos se aproximavam de seu alvo.


 


 


 


Haruto, reagindo rapidamente, gritou: "Souma, cuidado!" Enquanto tentava interpor-se entre os espinhos e seu amigo, preparando-se para lançar uma de suas técnicas defensivas.


 


 


 


Souma, tentando desviar, sentiu alguns dos espinhos raspar sua armadura. A sensação de queimação e a ardência do veneno começaram a se espalhar rapidamente. "Essa técnica... é poderosa," ele murmurou, ofegante.


 


 


 


Lysander, pousando suavemente na areia, disse: "Já avisei que a força bruta não é a resposta. Aprendam com seus erros, Cavaleiros. Ou essa será uma missão curta para vocês."


 


 


 


Kouga, recuperando-se e tentando suportar a dor do veneno, se pôs entre Souma e Lysander. "Nós não tememos suas ameaças, Tritão. Não importa quantos obstáculos sejam colocados em nosso caminho, nossa determinação e fé em Atena nos levarão adiante."


 


 


 


Lysander, olhando fixamente para Kouga, respondeu: "Sua determinação é admirável, Cavaleiro de Pégaso. Mas será o suficiente? O mar é vasto e seus mistérios são profundos. Vocês mal começaram a entender o poder que Poseidon e seus Marinas possuem."


 


 


 


Haruto, ajudando Souma a se levantar, disse: "Pode ser que não conheçamos a profundidade total de seus poderes, mas nosso compromisso com Atena e a Terra é inabalável. Não nos subestime."


 


 


 


Lysander, com um olhar distante, ponderou: "Atena... sempre protegendo os humanos, mesmo quando eles não merecem. Diga-me, por que vocês a seguem tão cegamente?"


 


 


 


Kouga, com paixão em sua voz, exclamou: "Porque ela sempre esteve ao nosso lado, em todos os momentos, bons ou ruins. Atena é a personificação da esperança, compaixão e justiça. Seguimos ela não cegamente, mas com total consciência e gratidão."


 


 


 


Lysander, esboçando um sorriso enigmático, murmurou: "Veremos se essa determinação de vocês permanecerá firme nas provações que estão por vir."


 


 


 


Com um movimento rápido, o Tritão de Corais se fundiu com as ondas e desapareceu, deixando os Cavaleiros sozinhos na praia, com a lua crescente iluminando o horizonte.


 


 


 


Souma, ofegante e ainda sentindo os efeitos do veneno, murmurou: "Esse... não foi um início fácil. Aqueles espinhos... eles têm um veneno potente."


 


 


 


Haruto, examinando a ferida de Souma, respondeu: "Precisamos encontrar uma maneira de neutralizar o veneno. A última coisa que precisamos é de um de nós fora de combate tão cedo."


 


 


 


Kouga, olhando para o horizonte onde Lysander havia desaparecido, disse: "Lysander mencionou as 'provações' que enfrentaríamos. Se ele é um indicativo do que está por vir, não podemos nos dar ao luxo de baixar a guarda nem por um segundo."


 


 


 


Souma, com determinação em seus olhos, afirmou: "Não importa o quão forte seja o inimigo, não podemos e não vamos desistir. Estamos nesta missão não só por nós, mas por todos que amamos."


 


 


 


Haruto, concordando, disse: "Temos que lembrar que não estamos sozinhos nisso. Atena, Seiya, todos os outros Cavaleiros estão contando conosco. Temos que dar o nosso melhor."


 


 


 


Kouga, com um sorriso encorajador, proclamou: "Juntos, superaremos qualquer adversidade. Não importa quão poderosos sejam os Marinas ou as provações de Poseidon, nossa determinação, nossa fé e nosso espírito inquebrável nos guiarão."


 


 


 


Souma, olhando para a vastidão do oceano à frente, ponderou por um momento antes de falar: "O mar... é onde o poder de Poseidon se origina. Devemos entrar."


 


 


 


Kouga, seguindo o olhar de Souma, questionou: "Entrar? Você quer dizer mergulhar nas profundezas?"


 


 


 


Souma acenou afirmativamente. "Sim. Se Lysander emergiu daqui e com tal poder, é provável que o Templo de Poseidon esteja escondido nas profundezas. Esse pode ser o coração de toda essa ameaça."


 


 


 


Haruto, com uma expressão preocupada, disse: "Mergulhar naquelas águas não será tarefa fácil. E se o Templo de Poseidon estiver realmente lá embaixo, ele será fortemente guardado."


 


 


 


Kouga, com determinação, respondeu: "Temos que correr o risco. Se esperarmos na superfície, estaremos apenas esperando que o próximo Marinas venha nos desafiar. Temos que levar a luta até Poseidon."


 


 


 


Souma, apontando para um ponto distante no oceano, onde as águas pareciam brilhar de maneira diferente, observou: "Ali. Aquela área tem uma aura diferente, quase mágica. Eu apostaria que é a entrada para o Templo de Poseidon."


 


 


 


Haruto, suspirando, concordou: "Então é para lá que iremos. Mas precisamos ser cautelosos e estar preparados para qualquer coisa."


 


 


 


Enquanto os Cavaleiros se moviam em direção ao ponto indicado no oceano, Kouga começou a sentir algo estranho. Primeiro, sua perna esquerda não respondia direito, tornando difícil para ele caminhar. Ele tropeçou, tentando manter o equilíbrio.


 


 


 


Haruto, notando a dificuldade de Kouga, perguntou: "Kouga, você está bem?"


 


 


 


Kouga, tentando mover sua perna, disse: "Não sei... minha perna... não consigo senti-la."


 


 


 


Souma, recordando o ataque de Lysander, exclamou: "Os espinhos! Deve ser o veneno deles! Eles têm a capacidade de paralisar!"


 


 


 


Mas não foi só a paralisia que começou a afetar Kouga. Sua visão começou a ficar turva e distorcida. Ele olhou para Souma e Haruto, mas em vez de ver seus amigos, viu figuras sombrias e ameaçadoras. Ele recuou, levantando a mão defensivamente.


 


 


 


"Kouga! Sou eu, Souma! Tente se concentrar!", gritou Souma, tentando alcançar seu amigo.


 


 


 


Mas Kouga estava preso em sua própria mente, as alucinações causadas pelo veneno fazendo-o reviver memórias traumáticas de batalhas passadas e ver inimigos onde não havia nenhum.


 


 


 


Haruto, agarrando o braço de Kouga, disse: "Temos que fazer algo! Se ele continuar assim, pode se machucar ou nos machucar!"


 


 


 


Souma, com um olhar determinado, respondeu: "Vamos levá-lo para longe da água primeiro. Depois, tentaremos purificar o veneno de seu sistema."


 


 


 


Com Kouga delirando e cambaleando, Souma e Haruto o apoiaram pelos ombros, tentando guiá-lo para longe da água.


 


 


 


Souma, com urgência em sua voz, disse: "Haruto, precisamos encontrar um local seguro para descansar. O veneno está afetando Kouga mais rapidamente do que pensei."


 


 


 


Kouga, com os olhos vidrados, murmurou: "Eles estão em todo lugar... Não podemos confiar...". Ele parecia ver ameaças por todos os lados, incapaz de discernir a realidade das ilusões.


 


 


 


Haruto, tentando manter a calma, sugeriu: "Talvez devêssemos montar acampamento aqui por enquanto. Precisamos tratar do Kouga antes de avançar."


 


 


 


Souma, olhando ao redor e localizando uma pequena gruta próxima, apontou: "Lá! Aquela caverna parece ser um bom local para se refugiar. Estará protegido dos elementos e pode nos dar um pouco de cobertura."


 


 


 


Ao se aproximarem da caverna, Haruto começou a retirar algumas ervas de sua mochila. "Estas ervas podem ajudar a neutralizar o veneno. Precisamos preparar um chá para Kouga beber."


 


 


 


Kouga, agora claramente debilitado, conseguiu murmurar: "Souma... Haruto... Desculpem... Eu..."


 


 


 


Souma, sorrindo gentilmente para o amigo, respondeu: "Não se preocupe, Kouga. Vamos tirar esse veneno de você e seguir em frente. Você faria o mesmo por nós."


 


 


 


Haruto, preparando o chá, acrescentou: "É nesses momentos que nossa união é testada. Mas juntos, superaremos qualquer desafio."


 


 


 


Kouga, embora ainda visivelmente perturbado, conseguiu oferecer um fraco sorriso em resposta, confiando que seus amigos o ajudariam a superar esta provação.


 


 


 


Enquanto Haruto estava ocupado preparando o chá para Kouga, Souma começou a sentir uma estranha sensação de formigamento em sua mão direita. Ele tentou mover os dedos, mas eles pareciam pesados e não respondiam como deveriam.


 


 


 


"Haruto...", Souma começou, hesitante, olhando para sua mão com preocupação.


 


 


 


Haruto, percebendo a angústia no rosto de Souma, perguntou rapidamente: "O que aconteceu?!"


 


 


 


Souma, respirando com dificuldade, disse: "Eu... Eu acho que também fui atingido por um daqueles espinhos. Estava tão focado em ajudar Kouga que nem percebi."


 


 


 


Kouga, mesmo em seu estado delirante, reconheceu a gravidade da situação. "Souma... nós... precisamos resistir..."


 


 


 


Haruto, com um olhar de determinação, afirmou: "Ok, isso muda as coisas. Vou acelerar a preparação do chá. Ambos precisam beber. Isso deveria, pelo menos, aliviar os sintomas até encontrarmos uma solução mais permanente."


 


 


 


Souma, com um sorriso fraco, brincou: "Não era exatamente assim que eu planejava passar o dia, mas pelo menos estamos nisso juntos, né?"


 


 


 


Kouga, com um sorriso torto, respondeu: "Nada como um veneno mortal para realmente testar a força de uma amizade."


 


 


 


Haruto, tentando aliviar o clima enquanto fervia a água, acrescentou: "Bem, pelo menos podemos dizer que somos 'venenosamente' próximos agora, certo?"


 


 


 


Enquanto Haruto finalizava a preparação do chá, o silêncio na caverna era palpável, quebrado apenas pelo som da água fervente.


 


 


 


Souma, tentando focar sua mente apesar da crescente dormência, murmurou: "Você sabe, eu nunca realmente pensei em quão vulneráveis realmente somos até momentos como este."


 


 


 


Kouga, olhando para sua mão imóvel, acrescentou: "É uma lembrança humilhante. Por mais forte que possamos ser, existem coisas neste universo contra as quais ainda não estamos preparados."


 


 


 


Haruto, servindo o chá em copos improvisados, refletiu: "Mas é exatamente isso que nos torna humanos, não é? Nossa vulnerabilidade, nossa capacidade de sentir dor, medo e, mais importante, nossa determinação de superar, não importa o quê."


 


 


 


Souma, pegando o copo de chá com a mão que ainda conseguia mover, respondeu: "É engraçado, mesmo em situações como esta, ainda encontramos motivos para sermos filosóficos."


 


 


 


Kouga, tomando um gole do chá amargo, brincou: "Bem, se não pudermos rir de nós mesmos, de quem podemos rir? Além disso, filosofar pode ser uma boa distração da dor."


 


 


 


Haruto, sorrindo, disse: "É verdade. E, no final das contas, é essa humanidade, essa capacidade de refletir, rir e continuar avançando que realmente nos define, não é?"


 


 


 


Enquanto os três Cavaleiros tentavam recuperar-se dos efeitos paralisantes do veneno, Souma começou a sentir uma sensação estranha e diferente. Parecia que algo estava sugando sua energia interna, seu próprio cosmo.


 


 


 


Ele tentou focar e elevar seu cosmo, mas notou que estava se tornando cada vez mais difícil. "Isso não é bom...", murmurou Souma, seu rosto mostrando preocupação.


 


 


 


Kouga, notando a mudança no comportamento de Souma, perguntou: "O que aconteceu, Souma?"


 


 


 


Souma, tentando se concentrar, respondeu: "Não tenho certeza... Mas sinto como se algo estivesse drenando meu cosmo, minha energia."


 


 


 


Haruto, pensando rápido, perguntou: "Você ainda tem algum daqueles espinhos em você? Pode ser que estejam fazendo mais do que apenas liberar veneno."


 


 


 


Souma, olhando para si mesmo, notou um espinho sutil, quase imperceptível, alojado perto de sua clavícula. "Aqui! Tem um aqui. Você pode estar certo, Haruto."


 


 


 


Kouga, com um olhar determinado, disse: "Temos que removê-lo, e rápido. Se continuar a drenar seu cosmo, pode deixá-lo muito fraco para continuar."


 


 


 


Haruto, usando sua adaga, cuidadosamente aproximou-se de Souma. "Isso pode doer um pouco," ele avisou, antes de cuidadosamente começar a retirar o espinho.


 


 


 


Souma, cerrando os dentes devido à dor, murmurou: "Nunca pensei que um espinho pudesse causar tantos problemas."


 


 


 


Após remover o espinho, Haruto observou: "Este não é um espinho comum. Está impregnado de um tipo de magia. Poseidon e seus Marinas definitivamente elevaram seu jogo."


 


 


 


Kouga, olhando o espinho, concordou: "Temos que ser mais cuidadosos daqui em diante. Se enfrentarmos mais adversários com técnicas assim, não podemos nos dar ao luxo de sermos pegos de surpresa novamente."


 


 


 


Kouga, enquanto conversava com seus companheiros, começou a piscar com mais frequência. Seu olhar se tornou distante e vago. As paredes da caverna pareciam se mover e distorcer, e as sombras ganhavam vida própria.


 


 


 


"Kouga? Você está bem?", perguntou Haruto, observando o olhar confuso e perturbado de seu amigo.


 


 


 


Kouga, com os olhos arregalados, murmurou: "Eles... eles estão se movendo... por toda parte..."


 


 


 


Souma, seguindo o olhar de Kouga, tentou entender o que ele estava vendo, mas tudo parecia normal. "Kouga, concentre-se em minha voz. Tente se focar em algo real. As alucinações são apenas efeitos do veneno."


 


 


 


Kouga, com um olhar assustado, disse: "Não é apenas isso... Eu vejo... o passado... velhas batalhas, rostos que já se foram... é tudo tão real..."


 


 


 


Haruto, tentando manter Kouga centrado, segurou o rosto de seu amigo, forçando-o a olhar em seus olhos. "Kouga, ouça-me. Nada disso é real. Você precisa lutar contra isso. Lembre-se de quem você é, lembre-se do nosso propósito."


 


 


 


Souma, tentando ajudar, acrescentou: "Nós estamos aqui com você, Kouga. Não importa o que você veja ou sinta, estamos ao seu lado. Confie em nós."


 


 


 


Kouga, tentando reunir toda a sua força de vontade, respirou fundo e focou no rosto de seus amigos. "Eu... eu estou tentando... é tão difícil."


 


 


 


Haruto, com uma expressão determinada, declarou: "Nós sabemos, Kouga. Mas se há alguém que pode superar isso, é você. Você sempre foi um lutador. Agora não é diferente."


 


 


 


Souma, vendo Kouga gradualmente se recompor, sentiu uma sensação de urgência. A pausa, apesar de necessária, já havia durado mais do que deveria. Eles ainda tinham uma missão pela frente, e cada segundo contava.


 


 


 


"Kouga, Haruto, precisamos continuar," disse Souma, se levantando e olhando ao redor da caverna, certificando-se de que estavam seguros por enquanto. "Eu sei que estamos feridos e esgotados, mas não podemos nos dar ao luxo de parar agora."


 


 


 


Kouga, ainda um pouco pálido, mas com determinação em seus olhos, concordou: "Você está certo, Souma. Não podemos deixar que essas adversidades nos atrasem."


 


 


 


Haruto, guardando o que sobrou das ervas e os utensílios do chá, acrescentou: "Eu só espero que não tenhamos que enfrentar mais desses espinhos pelo caminho. Mas, de qualquer forma, precisamos estar preparados."


 


 


 


Souma, colocando a mão no ombro de Kouga, disse: "Nós já enfrentamos tantas adversidades juntos. Seja o que for que Poseidon tenha reservado para nós, enfrentaremos juntos e venceremos."


 


 


 


Kouga, com um aceno determinado, respondeu: "É exatamente isso que faremos."


 


 


 


Mergulhando nas profundezas do oceano, a água fria envolveu Kouga, Souma e Haruto. A visibilidade era limitada, mas à medida que avançavam, uma majestosa fortaleza submarina começou a surgir no horizonte subaquático. Sete imponentes pilares cercavam a estrutura, emanando uma energia palpável.


 


 


 


Kouga, com os olhos arregalados, disse: "Incrível... É ainda mais grandioso do que eu imaginava."


 


 


 


Souma, observando atentamente os pilares, observou: "Os sete pilares... Eles devem representar os Sete Mares. E cada um deles provavelmente está sob a proteção de um dos Generais Marinas."


 


 


 


Haruto, pensativo, acrescentou: "E se os Generais Marinas são tão poderosos quanto Lysander ou Nitonia, então temos uma luta árdua pela frente."


 


 


 


Kouga, com determinação em sua voz, declarou: "Não importa o quão forte eles sejam, temos que passar por cada um deles e chegar a Poseidon. Saori, Atena, conta conosco."


 


 


 


Souma, olhando para a fortaleza, disse: "Há uma aura poderosa vindo de lá, não apenas dos pilares. Poseidon está definitivamente dentro daquela fortaleza."


 


 


 


Haruto, com um aceno, disse: "Então, esse é o nosso destino. Vamos nos preparar, pois cada pilar será um desafio e não podemos subestimá-los."


 


 


 


Conforme os três Cavaleiros avançavam em direção à fortaleza submarina, uma súbita corrente marinha os pegou de surpresa, lançando-os em direção ao solo oceânico.


 


 


 


Kouga, tentando controlar sua descida, gritou: "O que está acontecendo?!"


 


 


 


Souma, igualmente surpreso, respondeu enquanto era puxado para baixo: "Alguma força está nos puxando para o fundo!"


 


 


 


Haruto, tentando estabilizar-se com suas habilidades ninja, observou: "Isso não é natural! Tem que ser algum tipo de barreira ou mecanismo de defesa!"


 


 


 


Com um forte impacto, os três caíram no solo do oceano, cercados por uma névoa escura e arenosa que se levantou com a perturbação.


 


 


 


Kouga, levantando-se lentamente e sacudindo a areia de sua armadura, disse: "Todos estão bem?"


 


 


 


Souma, esfregando a cabeça, murmurou: "Já estive melhor, mas estou vivo."


 


 


 


Haruto, olhando ao redor, observou: "Esse lugar... Parece diferente. Não estamos mais próximos da fortaleza."


 


 


 


Kouga, tentando focar sua visão na escuridão do oceano, percebeu: "Fomos desviados! Provavelmente é uma das muitas defesas da fortaleza de Poseidon."


 


 


 


Souma, determinado, declarou: "Temos que encontrar uma maneira de sair daqui e chegar à fortaleza. Não podemos nos dar ao luxo de perder mais tempo."


 


 


 


Haruto, apontando para uma luz fraca na distância, disse: "Vamos seguir aquela luz. Pode ser uma saída ou, pelo menos, nos levar mais perto de nosso destino."


 


 


 


Assim que os três começaram a se movimentar em direção à luz fraca na distância, uma figura imponente emergiu das sombras aquáticas. Com a armadura reluzente, mesmo nas profundezas escuras do oceano, Lysander, o Tritão de Corais, os confrontou.


 


 


 


"Não tão rápido, jovens Cavaleiros," Lysander proclamou, sua voz ecoando de forma estranha sob a água.


 


 


 


Kouga, assumindo uma postura defensiva, respondeu: "Lysander! Por que nos trouxe aqui? O que você quer?"


 


 


 


Lysander, com um sorriso condescendente, declarou: "Vocês não deveriam estar aqui. As profundezas do oceano não são lugar para seres terrestres como vocês."


 


 


 


Souma, com um olhar desafiador, disparou: "Isso não vai nos impedir. Nosso propósito é claro e não vamos deixar que você ou qualquer outra pessoa fique no nosso caminho."


 


 


 


Lysander, elevando seu cosmo, respondeu: "Vocês são tão audaciosos quanto são tolos. Já tive o prazer de demonstrar o poder dos meus espinhos. Estão prontos para uma segunda demonstração?"


 


 


 


Haruto, posicionando-se entre seus amigos e Lysander, disse: "Não subestime nossa determinação, Lysander. Podemos ter caído uma vez, mas sempre nos levantamos."


 


 


 


Lysander, rindo baixinho, replicou: "Então, vamos ver se vocês podem se levantar depois de enfrentarem a verdadeira fúria do oceano."


 


 


 


Com um movimento fluido de sua mão, Lysander lançou uma saraivada de espinhos brilhantes na direção dos Cavaleiros. "Espinhos do Abismo!", ele gritou.


 


 


 


Kouga, rapidamente se posicionando, tentou desviar, mas um dos espinhos raspou em seu braço, liberando imediatamente seu veneno paralisante. "Droga!", ele murmurou, sentindo a dormência se espalhar.


 


 


 


Souma, com os olhos focados, conseguiu se esquivar da maioria dos espinhos, mas alguns se alojaram em sua armadura, liberando seu veneno. "Esses espinhos... são mais rápidos desta vez!", ele exclamou, tentando arrancá-los.


 


 


 


Haruto, usando sua agilidade, esquivou-se dos espinhos, mas podia sentir a pressão do ataque. "Não podemos continuar assim! Temos que encontrar uma maneira de neutralizar seu ataque!"


 


 


 


Lysander, observando-os com satisfação, zombou: "Sentindo os efeitos dos meus espinhos? A profundidade do oceano só amplifica seu poder. Não há escapatória."


 


 


 


Kouga, respirando fundo e tentando resistir ao veneno, declarou: "Não importa quão poderoso seja seu ataque, Lysander. Nós superaremos. Por Atena, pelo mundo e pelos que amamos."


 


 


 


Kouga, determinado a virar o jogo, concentrou seu cosmo e lançou-se em direção a Lysander. "Meteoro de Pégaso!", ele gritou, liberando uma série de impactos luminosos em direção ao inimigo.


 


 


 


Lysander, com uma agilidade surpreendente, desviou-se dos impactos, cada movimento seu sendo tão fluido e gracioso quanto os movimentos do próprio oceano. Em um instante, ele estava atrás de Kouga, sua mão já carregando os letais espinhos.


 


 


 


"É tão fácil prever seus movimentos, jovem Pégaso," Lysander zombou, liberando os "Espinhos do Abismo" diretamente nas costas de Kouga.


 


 


 


Kouga foi atingido em cheio, sentindo a dor aguda dos espinhos penetrando sua armadura e a sensação avassaladora do veneno se espalhando rapidamente.


 


 


 


Souma, horrorizado, gritou: "Kouga!"


 


 


 


Haruto, sem perder tempo, correu em direção a Lysander, tentando aproveitar a breve distração para lançar um ataque surpresa. "Não pense que isso acabou, Lysander!"


 


 


 


Haruto, aproveitando a distração de Lysander, lançou-se com todo o seu cosmo brilhando intensamente. Usando sua técnica "Presas Lunares: Lobo Ascendente", ele desferiu um poderoso ataque direto em Lysander.


 


 


 


A colisão criou uma onda de choque subaquática, e por um momento, parecia que Haruto tinha conseguido superar a defesa de Lysander.


 


 


 


Souma, observando, exclamou: "Bem feito, Haruto!"


 


 


 


No entanto, à medida que a poeira aquática se assentava, Lysander surgiu, sua armadura brilhando, praticamente intacta, sem qualquer sinal de dano.


 


 


 


"Interessante," Lysander comentou com uma risada suave, "não muitos conseguem se aproximar tanto. Mas, como pode ver, isso não foi suficiente."


 


 


 


Haruto, um pouco ofegante, mas determinado, respondeu: "Sua defesa é impressionante, mas não desistiremos tão facilmente."


 


 


 


Kouga, lutando contra a dor e a paralisia, acrescentou com esforço: "Não subestime nosso espírito e determinação, Lysander."


 


 


 


Lysander, ainda confiante, retorquiu: "Admiro sua coragem, jovens Cavaleiros. Mas isso será suficiente para enfrentar o verdadeiro poder do oceano e seus defensores?"


 


 


 


Kouga, já enfraquecido pelo impacto dos espinhos, começou a sentir uma sensação ardente em sua pele, como se estivesse sendo queimado por corais inflamados. Ele ofegou, a dor intensificando-se a cada segundo que passava, enquanto o veneno continuava a correr por suas veias, ampliando o sofrimento.


 


 


 


Souma, observando Kouga se contorcer, gritou: "Kouga! Aguente firme!"


 


 


 


Haruto, horrorizado, exclamou: "O que você fez com ele, Lysander?!"


 


 


 


Lysander, com um sorriso satisfeito, disse: "Os espinhos do abismo não são apenas venenosos. Eles também contêm o ardor dos corais mais profundos e letais do oceano. Poucos podem resistir a tal combinação."


 


 


 


Kouga, apesar da dor agonizante, tentou falar: "Não... não me importo... com a dor... Nós... venceremos... por... Atena."


 


 


 


Souma, determinado a ajudar seu amigo, se posicionou entre Kouga e Lysander. "Chega disso! Não vamos permitir que você continue com esses jogos perversos!"


 


 


 


Lysander, sem se abalar, respondeu: "Jogos? Isto não é um jogo, Cavaleiro. É uma demonstração do verdadeiro poder do oceano."


 


 


 


De repente, uma aura poderosa e opressiva emanou das profundezas, fazendo o ambiente em volta se tornar ainda mais frio e sombrio. Das sombras, surgiu uma figura imponente, Nereus, o Tritão das Profundezas. Sua armadura parecia absorver a luz ao redor, e seus olhos eram tão profundos quanto o próprio abismo oceânico.


 


 


 


Lysander, ao perceber a presença de Nereus, imediatamente baixou a guarda, mostrando respeito. "Nereus," ele cumprimentou com um leve aceno.


 


 


 


Nereus, com um olhar severo e autoritário, ordenou: "Lysander, deixe este lugar. Não é sua função brincar com esses jovens."


 


 


 


Lysander hesitou por um momento, claramente contrariado, mas respondeu: "Como desejar, Nereus."


 


 


 


Virando-se para Kouga, Souma e Haruto, Nereus continuou, "Vocês jovens Cavaleiros, mesmo com sua determinação, são apenas peixes fora d'água aqui. Vim para garantir que Lysander mantenha seu foco em proteger o templo, não em se distrair com intrusos."


 


 


 


Souma, com um olhar desafiador, respondeu: "Podemos ser jovens, mas não subestime nossa determinação e poder."


 


 


 


Nereus, com um sorriso frio, declarou: "Sua determinação é admirável, mas aqui, nas profundezas, é o poder do oceano que reina. Lembre-se disso."


 


 


 


Kouga, ainda se recuperando, acrescentou com esforço: "Não importa o quão profundo seja este oceano, não recuaremos. Nossa missão é clara."


 


 


 


Nereus, olhando-os profundamente, respondeu: "Então que assim seja. Mas não digam que não foram avisados."


 


 


 


Com isso, Nereus desapareceu nas sombras das profundezas, deixando os três Cavaleiros para ponderar sobre a imensa tarefa que tinham pela frente.


 


 


 


Haruto, observando o local onde Nereus havia desaparecido, murmurou: "Esse Nereus... ele é diferente de Lysander. Seu poder é mais opressivo, mais... antigo."


 


 


 


Souma, ainda atento, concordou. "Sim, ele parece ser um dos mais poderosos de Poseidon. Se chegarmos a enfrentá-lo, não será fácil."


 


 


 


Kouga, lentamente se recuperando, disse com determinação: "A cada adversário que encontramos, percebemos o quão poderoso é o exército de Poseidon. Mas não podemos nos dar ao luxo de hesitar ou ter medo. Seja Nereus, Lysander ou qualquer outro, temos que avançar."


 


 


 


Haruto, com um leve sorriso, acrescentou: "É verdade. E nós temos um ao outro. Juntos, nossa força é multiplicada."


 


 


 


Souma, olhando em direção ao imenso templo ao longe, concluiu: "Então, vamos continuar. Cada passo que damos nos aproxima de Poseidon e de colocar um fim a esta ameaça."


 


 


 


Kouga, tentando manter-se firme, começou a sentir uma nova sensação ardente, diferente da queimadura anterior. Ele olhou para sua armadura e percebeu, horrorizado, que estava sendo lentamente corroída em certas áreas, especialmente onde os espinhos o haviam atingido.


 


 


 


Haruto, notando a situação alarmante, exclamou: "Kouga! Sua armadura!"


 


 


 


Souma se aproximou rapidamente, observando o dano. "Esse veneno... não é apenas tóxico. Está corroendo sua armadura! Lysander não estava brincando quando falou sobre o poder dos corais das profundezas."


 


 


 


Kouga, com esforço, disse: "Isso... isso não é bom. Se minha armadura se desintegrar, estarei ainda mais vulnerável."


 


 


 


Haruto, pensativo, respondeu: "Precisamos encontrar uma forma de neutralizar esse efeito corrosivo. Deve haver algo por aqui que possa ajudar."


 


 


 


Souma, olhando ao redor, sugeriu: "Talvez alguma planta ou coral que possa agir como antídoto? No entanto, teremos que ser rápidos."


 


 


 


Kouga, com determinação em seus olhos, declarou: "Não importa o quão desafiador isso se torne, eu não vou desistir. Vamos encontrar uma solução."


 


 


 


Haruto, ao verificar Kouga em busca dos espinhos, não pôde deixar de soltar uma risada quando encontrou um espinho particularmente bem alojado. "Bem, Kouga, parece que você tem um espinho em um lugar... interessante."


 


 


 


Kouga, sentindo um desconforto peculiar, arregalou os olhos. "O quê? Onde?!"


 


 


 


Souma, tentando conter o riso, respondeu: "Vamos apenas dizer que está em um lugar um tanto quanto... inusitado."


 


 


 


Kouga, percebendo o que eles queriam dizer, ficou vermelho. "Tire isso logo!"


 


 


 


Haruto


, ainda rindo, brincou: "Espero que você não tenha planos de se sentar em breve."


 


 


 


Kouga, um tanto exasperado, retorquiu: "Haruto! Isso não é hora de fazer piada! Apenas... tire logo isso."


 


 


 


Souma, segurando o riso, aproximou-se com cuidado e disse: "Ok, ok, vou ser gentil. Prepare-se."


 


 


 


Com um movimento rápido e firme, Souma removeu o espinho, fazendo Kouga saltar com o desconforto.


 


 


 


Kouga, aliviado, exclamou: "Finalmente! Agradeço por isso, apesar das piadas."


 


 


 


Haruto, ainda sorrindo, disse: "Vamos, Kouga. Às vezes, em meio ao perigo, uma risada pode aliviar a tensão."


 


 


 


Os três continuaram seu caminho, mas agora com um pequeno momento de leveza em meio ao perigo, lembrando-os da amizade e camaradagem que compartilhavam.


 



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): kelwin

Este autor(a) escreve mais 2 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
Prévia do próximo capítulo

Com o local da fortaleza submarina de Poseidon agora visível no horizonte distante, Kouga, Haruto e Souma continuaram sua jornada. As águas, antes tranquilas, tornaram-se agitadas e repletas de correntezas fortes, cada onda parecendo tentar afastá-los de seu destino.       Kouga, recuperando-se lentamente dos efeitos do veneno corrosiv ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 0



Para comentar, você deve estar logado no site.


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais