Fanfics Brasil - O início de um massacre! A última aposta do herói do passado! Dragon Ball GT Kai

Fanfic: Dragon Ball GT Kai | Tema: Dragon Ball


Capítulo: O início de um massacre! A última aposta do herói do passado!

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Cell Deus Perfeito, sua densa aura de ki divino era como uma chama flutuante esverdeada, cujo núcleo pendia para um tom dourado e soltava fagulhas que pendiam para um tom azul. Seu físico aparentava estar levemente mais alto e robusto, resultado da adesão à Forma Dourada de Freeza, com o porém de que Cell não havia sido exibicionista a ponto de escolher mudar a cor de sua bioarmadura, mantendo o tradicional preto e o verde com pintas. Todavia, a mesma tinha saliências irregulares, algumas tão grandes como espinhos, era como se não suportasse tanto poder. Ele sorria com deboche e olhava com olhos marcados em cruz característicos dos Androides Mutantes.
— Você planejou tudo isso quando percebeu que modificar o corpo do Cell da forma tradicional não daria bons resultados, não foi Doutor Gero? - Dr. Myuu perguntou enquanto falava sozinho. - Por isso você não quis que eu colocasse minhas mãos nele, para que só agora ele pudesse se converter na criação mais perfeita e poderosa de todas, dando início à fase final do Projeto M-3: o completar do Androide Mutante definitivo que supera até mesmo aos deuses!
Imponente lá no alto, Cell abriu os braços e falou:
— O que o Doutor Myuu e o Doutor Gero queriam era o Androide Mutante definitivo que abriria caminho para o domínio do universo e o que eu queria era a verdadeira perfeição. Agora que a alcancei, ninguém será capaz de me derrotar, eu os desafio como quando anunciei os Jogos de Cell no passado e a as regras serão simples, todos vocês e quem mais quiser me enfrentar contra mim, quem perder morre e quem ganhar fica com esse maldito planeta. E então, qual de vocês irá se voluntariar a lutar primeiro?
— Droga, ele foi mais rápido. - comentou #17 sobre seu último ataque na tentativa de impedir que o bioandroide absorvesse seu sósia.
— Não se lamente, sou eu quem deveria ter acabado com ele antes, mas não consegui. - Gohan deu passos a se colocar adiante. - Só o que podemos fazer agora é aceitar o desafio dele e lutar para que a Terra não seja tomada de nós.
O saiyajin cobriu-se com a aura branca transparente, preparando-se para a batalha e ao ver aquilo, Cell sorriu e disse:
— Como eu tinha pensado e calculo que esteja ciente de que esse será o terceiro e último round, onde irei demonstrar que mesmo você para mim não passa de um inseto agora.
— Talvez seja verdade, a pressão que sinto vinda de você é esmagadora, mesmo não podendo mais sentir o seu ki. Só que acontece que eu prometi que lutaria para proteger a Terra enquanto meu pai não pudesse estar aqui e assim também honrar o legado do Senhor Piccolo, então lutarei mesmo que não tenha chances de te derrotar!
— Que coisa mais estúpida de se dizer se tratando de alguém como você Gohan.
— Aaaaaaah!
Ele partiu para ofensiva contra o bioandroide e com todas as forças, aplicou um soco em seu peito a gerar um grande estrondo, algo que foi incapaz de abalá-lo.
— É impossível, ele nem se moveu do lugar! - comentou Upa.
Expulsando seu ki, Cell repeliu o saiyajin para longe facilmente, depois o alcançou com uma joelhada no estômago e finalmente um golpe de marreta nas costas que o atirou em diagonal, antes de estender a mão e disparar uma grande esfera de energia escarlate. Gohan reagiu disparando quase que de imediato um Kamehameha poderosíssimo, dando início a uma disputa de poder a qual logo sentiu a desvantagem. O chão se rachava e as construções ao redor se abalavam, o filho de Goku era pressionado cada vez mais e por mais que forçasse, não conseguia reagir.
— É só isso que você tem Gohan?
— (Não pode ser, eu estou usando todo o meu ki e mesmo assim o ataque dele não retrocede nenhum centímetro!)
Seus pés tocaram o solo e foram se arrastando, a derrota foi inevitável e Gohan se perdeu no domo de energia que devastou todo o local, afundando o Castelo do Rei e seus arredores em ruínas enquanto cada um se protegia como podia. Todos já imaginavam o pior com respeito a Gohan quando a poeira esvaída revelou que ele estava a salvo dentro de uma barreira, com o usuário dela a frente a ranger os dentes de esforço com mãos estendidas.
— #17...
— Não precisa fazer tudo sozinho, sabia? - ele falou ao desativar o escudo e vislumbrar o inimigo descendendo ao solo. - Só de olhar já se vê que a única chance de derrotarmos o Cell agora é se nós unirmos as nossas forças!
— Ele tem razão. - o velho Shujinko aterrissou à esquerda de Cell, apertando o nó da faixa branca em sua cintura. - Piccolo desafiou a todos nós, então ele terá de lutar contra todos nós!
— Isso mesmo. - disse Tenshinhan, aterrissando à direita de Cell. - Mesmo que eu não consiga ver um futuro favorável a nós, não iremos entregar a Terra sem lutar!
— Podem juntar quantos insetos quiserem, o resultado será o mesmo. - disse o Dr. Myuu estando em cima de um monte de entulho. - Acabe com eles Cell!
— Não precisa me dizer isso doutor.
— Gaaah! - unindo as mãos a formar uma pirâmide, Tenshinhan liberou os poderes da sua linhagem, ganhando o olhar profundo de pupilas púrpuras.
— Rraaaaah! - ativando a Maisou Tensei, a aura voporizante cobriu Shujinko enquanto de olhar embranquecido.
— Haaah! - #17 elevou sua energia ilimitada ao envolver-se em uma aura embranquecida.
— Aaaah! - do mesmo modo, Gohan elevou o ki, os quatro o cercavam naquele momento para dar início a um ataque conjunto.
— Kikoho! - o tricope disparou de um lado enquanto o guerreiro do Outro Mundo avançou pelo outro.
— Super Form! - uma armadura de chamas com asas o envolveu, enquanto tinha atrás de si a imagem de homem de cabelos cinza levemente arroxeados cobertos por um capacete vermelho com a forma da cabeça de um pássaro, cor essa que se repetia em sua armadura. - Goubaku Flame Attack!
Ele disparou da mão esquerda uma rajada de chamas envolta em raios a curta distância, juntando-a a explosão do ataque de Tenshinhan. Cell saiu ileso, agarrando o rosto de Shujinko a arremessá-lo ao solo, desferindo um pisão na barriga que o afundou enquanto vomitava sangue. O triclope por sua vez já vinha pelas costas, desferindo uma voadora que o bioandroide não sentiu sequer cócegas, recuando antes de tomar impulso novamente em uma combinação de golpes que Cell virou-se para receber de peito aberto sem pestanejar, momento em que seus olhares se cruzaram e o último soco de Tenshinhan na boca do estômago quase o fez por para fora as entranhas, para sua surpresa.
— O que?! - sem explicação alguma, ele vomitou o Androide Mutante #17 e regrediu para sua Segunda Forma enquanto era arremessado a deslizar no solo, virando-se para o alto de suas costas onde Tenshinhan jazia com as mãos unidas.
— Shin Kikoho! - a rajada de luz engoliu Cell a abrir uma vala como se reencenasse o passado e foi naquele momento que ele percebeu.
— Boa tentativa! - Cell desatou seu ki, libertando-se facilmente da ilusão de Tenshinhan que ainda estava diante de si para receber sua joelhada na barriga e depois seu chute no tronco que o atirou a colidir contra um monte de entulho. Foi a vez de #17 então partir para um ataque direto, seu soco com a mão envolta em energia verde foi bloqueado pelo braço esquerdo dele com facilidade e então foi bloqueando o resto dos golpes em alta velocidade. - Você se tornou muito forte #17, bem como haviam me contado, só que infelizmente, seu nível não é diferente do de Gohan atualmente e por isso também não pode se comparar a mim. - Cell o mandou para longe com um soco no rosto e já apontou o dedo a disparar pequenas rajadas de cor roxa enquanto o guarda florestal pairava a criar uma barreira ao seu redor e camadas de escudo adiante de si, os quais iam aos poucos se rachando e se partindo pela ação dos ataques que eram como agulhas. - Você teve a chance de alcançar a perfeição no meu lugar e não quis, agora aguente as consequências.
Escudo a escudo se rompeu e quando estava prestes a destruir a barreira final, Cell avançou em um soco que assim o fez e que acabou com a força amenizada o suficiente para #17 bloquear com a mão.
— Pois para o inferno com essa sua perfeição! - em um movimento bem calculado, a guarda de Cell ficou totalmente aberta para que Lapis lhe acertasse com um gancho no peito, suspendendo-o antes de se afastar. - Agora Son Gohan!
— Ka... me... ha... me... HA!
Lá de trás, Gohan disparou um Kamehameha ainda mais poderoso que o último que havia lançado, o bioandroide foi atingido em cheio a ser tragado pela destruição.
— Eles conseguiram? - perguntou Chaos que estava afastado com os demais terráqueos.
— Não, isso não funcionou. - disse Upa quando viu a figura de Cell por trás da nuvem de fumaça sem um arranhão significativo.
— Nem mesmo os ataques do #17 e do Gohan o afetaram, isso é ruim. - comentou Kame.
— Ah não, nós vamos morrer e sem última refeição! - disse Yajirobe.
— Nós não vamos morrer! - Upa exclamou. - Tem que ter algum jeito!
Ele se foi em direção à batalha e logo atrás, Chaos o seguiu:
— Eu também vou ajudar!
— Seus loucos, esperem, vocês vão morrer! - gritou Yajirobe em vão.
Cell enquanto isso olhava a si mesmo, abrindo e fechando a mão com um sorriso no rosto.
— Confesso que me preocupei um pouco, mas nada aconteceu, nem eu mesmo acredito no poder que tenho agora.
— Você é invencível Cell, como o Doutor Gero havia sonhado. - comentou Myuu a alguma distância. - Agora que todos perderam tempo com seus ataques inúteis, creio que é a sua vez de atacar.
— Correto e é melhor que se afaste para não acabar se machucando também doutor. - ele foi ascendendo a ficar à vista de todos, elevando seu poderoso ki. - Vamos ver quantos de vocês irão morrer com isso.
— Essa não... - percebendo o que iria acontecer, Lapis avançou adiante.
— #17! - exclamou Gohan quando uma barreira de energia verde o envolveu ao mesmo tempo em que outras três encasularam Shujinko, Tenshinhan e o próprio androide, que parou ao estender as mãos e então, curvando o corpo em posição fetal, Cell abriu os braços e pernas, expandindo sua energia a devastar tudo pelo caminho.
— Zaaaaah!
Upa e Chaos foram impedidos de se aproximar, Akkuman que estava lá no alto a espera de uma oportunidade teve de recuar e as barreiras que #17 usou para proteger seus aliados caídos aos poucos cederam e terminaram tragadas pela luz, uma explosão gigantesca que transformou tudo em pó, soterrando as construções e não restando quase mais nada em pé naquele lado da cidade ao final de tudo.
— Tenshin! - exclamou Chaos ao enxergá-lo em baixo de alguns entulhos, indo ao seu auxílio.
— Essa foi por pouco. - disse Akkuman enquanto batia asas lá no alto. - Desse jeito não vai dar, a minha técnica especial deve ser capaz de derrotá-lo porque vejo que ele possui maus sentimentos em seu coração, só que como ela é muito lenta, preciso de uma abertura maior.
Ele colocou os dedos nas têmporas e voltou observar enquanto que lá em baixo, #17 tentava se reerguer, tendo recebido o ataque de frente junto com o saiyajin.
— Son Gohan... - o mestiço não respondeu, mas de bruços ao solo, gemia de dor, ainda estava vivo.
Soterrado entre escombros, Shujinko por sua vez já se levantava, ainda que com dificuldade e com a imagem do baixinho de trança loira e casaco vermelho, ele bateu as mãos envoltas em raios uma na outra e as levou ao chão.
— Ainda não... - a imagem daquela alma sumiu, dando lugar a de outro rapaz de estatura baixa, bombado, de cabelos cinzas e bandana preta com o símbolo de um touro, presente também no manto em seus ombros. - MEU LEMA É NÃO DESISTIR JAMAIS!
Shujinko puxou do solo um par de espadas enferrujadas, uma grande e pesada e outra menor, se lançando com ambas como um cometa obscuro na direção de Cell que não esboçou a menor preocupação, vendo-o sumir em um movimento rápido e tentando golpeá-lo pela esquerda.
— Mas que persistente. - com um aceno de mão, Cell disparou energia à curta-distância e o guerreiro do Outro Mundo tentou atravessá-la com as espadas, sem sucesso, as mesmas se partiram em pedaços e a explosão o repeliu.
— (Que tolo, eu deveria saber que antimagia seria inútil contra ataques de ki... Eu estou tão desesperado assim?)
— Ainda não entendo exatamente quem você é ou o que faz aqui, mas entendo que só está vivo porque o #17 te protegeu e agora será o primeiro a morrer.
— Cuidado! - exclamou Upa que viu o bioandroide apontar o dedo e no momento do disparo, o indígena chegou a tempo de tirar Shujinko do caminho, mas acabou atingido em seu lugar, com o raio o empalando da costela esquerda à direita, ele empalideceu na hora e vomitou sangue, antes de começar a descer em queda livre.
— Upa! - exclamou Yajirobe que correu de onde estava até o lugar onde ele caíra e se ajoelhou a sacudi-lo. - Seu idiota! Eu te avisei, não avisei?
— Ele... me salvou, mesmo mal me conhecendo. - comentou Shujinko ainda em choque ao se aproximar. - Foi por causa da minha conexão de alma com o amigo de infância dele, o Son Goku?
— Não, o que acontece é que ele era assim mesmo... - Yajirobe se lembrava de como há horas atrás Upa havia peitado Daimaoh para salvar a ele e ao Mestre Karin. - Para ser como o Goku, esse cara não tinha medo e só se importava em salvar os outros.
Com pesar, Yajirobe fechou os olhos opacos do corpo morto de Upa e o tomou nos braços para tirá-lo dali, Tenshinhan sendo apoiado por Chaos também chegava e cabisbaixo, o outrora Brave Yuki fechou o punho com força.
— Ele morreu diante dos meus olhos e eu não pude fazer nada, pela primeira vez não consegui salvar alguém.
— Senhor Shujinko... - Chaos viu que o velho estava se debulhando em lágrimas.
— Então é assim que é ser um coadjuvante? Eu não estou acostumado com isso, nunca vivi nada assim e estou com medo!
— Fica calmo velhote, eu também estou com medo, mas...
— Como quer que eu me acalme?! - ele interrompeu Yajirobe. - Esse monstro é forte demais e pela primeira vez me sinto totalmente impotente... Aaaaaah! - ele gritou aos céus. - Se a alma de algum protagonista me escuta, me ajude!!!
Zawa zawa... Ele parou ao sentir a tensão e a alma de um homem comum, caricato de nariz comprido e cabelos na altura do pescoço, um apostador de vida fracassada que não lhe deu poder, mas sim sabedoria para criar a saída daquela situação.
— O que houve? - Tenshinhan perguntou quando viu que ele lhe olhou, depois olhou para Akkuman lá no alto e depois para o Mestre Kame, que ainda estava distante.
— (É isso, não é impossível!)
— Heh, parece que já lhes bateu o desespero. - disse o Dr. Myuu. - É melhor terminar logo com isso para darmos continuidade ao plano.
— Tenha calma doutor, não quero acabar com o meu jogo tão depressa...
Lá em baixo, Tenshinhan terminava de ouvir o plano:
— Realmente, eu posso ver, se sua aposta der certo, poderemos derrotá-lo mesmo sendo muito mais fracos.
— Então por favor, não hesite e faça como pedi, depressa!
— Certo, vamos Chaos.
Tenshinhan e Chaos se retiraram, bem como Yajirobe com o corpo de Upa, deixando o guerreiro do Outro Mundo flutuar ao nível do bioandroide enquanto o mesmo terminava seu argumento ao cientista.
— Não há como esse bando de inúteis me vencer.
— Tem certeza disso Piccolo?
— O meu nome é Cell.
— Tudo bem Cell, Tenshinhan e os outros me contaram que você foi uma experiência que cresceu sem ninguém em um tubo de laboratório e sabe... - Shujinko ficou com uma expressão triste. - Eu também já fui sozinho, igual a você.
— Hein?
— Quando era garoto, eu...
— Dane-se! - Cell lhe aplicou um soco na boca do estômago. - Não ligo para o seu sentimentalismo.
A recuar tossindo, o velho ex-herói sorriu:
— Certo, não faz o estilo dessa alma resolver as coisas na porrada, mas já que prefere assim... - ele uniu as mãos em um selo com os dedos indicador e médio de ambas a formar uma cruz adiante do rosto. - Jozan no Ninjutsu!
Acompanhado pela imagem de um jovem loiro de traje laranja, estouros de fumaça se propagaram, dando origem a dezenas de clones que deram início a um ataque em massa.
— Qual é o intuito disso? - Cell questionou enquanto desfazia os clones sem mal se mover e nisso eles começaram a atacar à distância de diversas direções, invocando as almas de diversos protagonistas através da Maisou Tensei.
— Jitsume Tenshou!
— Cometa de Octans!
— Leishotto!
— Vai Shujinko, Obliterar!
— Onda Vital! AH!
Os ataques vinham de todos os lados, envolvendo Cell em um bolo de explosões enquanto que o verdadeiro Shujinko saltava ao topo de um prédio em queda, unido a um segundo através de um par de vigas de metal, onde ele começou a atravessar se equilibrando em uma delas acompanhado pela imagem do apostador de outrora.
— Vamos atravessar a Brave Road juntos e no final... - ele tirou do bolso a fivela dourada do cinto que usava quando se denominava Brave Yuki, a qual tinha o desenho de um Sol formado por três círculos e seus raios sendo triângulos ao redor. - O brasão da coragem vai resplandecer e alcançaremos algo que vale muito mais do que dez milhões de Zenis: a vitória! - quase perdendo o equilíbrio, ele saltou para uma escadaria de vidro à esquerda no prédio de destino e correu ao topo do mesmo, saltando aos céus enquanto lançava a fivela ao alto onde a luz do Sol se pondo a fez brilhar e ele então criou uma esfera de chamas em suas mãos, levando-a acima da cabeça onde ela se fez gigante na companhia da imagem de um dinossauro humanoide de armadura dourada com um escudo nas costas cujo símbolo era o mesmo da fivela do cinto de Brave Yuki e junto daquela criatura havia também um menino de camiseta azul, cabelos marrons e óculos de aviação na testa. - Sun Force!
Tamanho ataque arremessado foi segurado pelo bioandroide com apenas uma mão, mesmo depois de ter recebido todos os outros vindos dos clones.
— É inútil velho, posso ver que é apenas um terráqueo que não me representa perigo.
— Não subestime aos terráqueos, pois o herói desta era é um! - a imagem de Uub manifestou-se em suas costas quando se cobriu em uma aura vermelha rosada. - Maohken!
Com a força daquele Kaioken de outro nome, seu poder se elevou o suficiente para pressionar o ataque contra o inimigo que mesmo após a estrondosa explosão, possuía apenas sujeira em sua bioarmadura, mas Shujinko ainda não havia desistido e sob o manto do Maohken, avançou em velocidade, aparentemente evitando que o braço de Cell fosse cravado em seu peito a deixar rastros de seu espectro com a intangibilidade da Maisou Tensei, agarrando aquele braço. Foi o momento que Tenshinhan surgiu cara a cara, com as mãos em frente ao rosto.
— Shin Taiyoken!
— Aaaaaaah!
A forte luz cegou ambos Cell e Shujinko permanentemente a sentir uma dor horrível, fazendo os olhos de ambos sangrarem, mas aquele sacrifício era parte do plano que prosseguiu com Kame lá em baixo lançando das mãos uma rajada elétrica amarela que paralisou ao inimigo.
— Bankoku Bikkuri Sho!
O inimigo ficou indefeso e tendo o soltado a sentir a técnica do triclope, Shujinko exclamou:
— Vai Akkuman!
— Resplendor do Diabo! - a onda espiral lançada dos dedos do demônio azul o acertou, fazendo a célula central em seu peito, equivalente a seu coração, explodir a jorrar sangue e nisso o guerreiro do Outro Mundo se lançou para o ataque derradeiro, acompanhando pela alma do homem de sete cicatrizes no peito.
— Sem seu coração, seus pontos de pressão estão mais vulneráveis do que nunca, não irá sobreviver! ATATATATATAAATAA!!! - o último soco da combinação o afastou. - Você já está derrotado.
— O que?!
E então, todo o tronco de Cell começou a estufar até implodir, restando apenas as pernas que caíram sozinhas e sem vida.
— Não pode ser! - exclamou o Dr. Myuu incrédulo, indo até os restos de Cell. - O Androide Mutante perfeito capaz de derrotar os deuses... Não, isso não é possível!
— Eles realmente venceram? - Yajirobe assistia de longe ao lado de Chaos com a boca aberta enquanto Shujinko descia ao solo, onde Kame o apoiou.
— Isso se chama final infeliz, hahahahahahaha! - disse Akkuman que com Tenshinhan se juntava a eles.
— Seu plano funcionou Mestre Shujinko.
— Obrigado Mestre Kame, parece que valeu a pena aprender sobre o Piccolo, digo, o Cell e sobre as habilidades de vocês enquanto vínhamos para cá ou eu não teria conseguido pensar nesse plano.
— Sinto muito que minha técnica tenha afetado você.
— Tudo bem Tenshinhan, era necessário e além disso... minha visão e meu cérebro já não importam mais. - ele vomitou sangue para a surpresa de todos que viram que ele tinha um buraco do lado esquerdo do peito. - Ele foi mais rápido e conseguiu burlar a intangibilidade da Maisou Tensei naquela hora quem que o prendi.
Tudo havia dado certo, mas naquele momento, os olhos de Tenshinhan viram o trágico futuro.
— Não, não pode ser, isso significa que o seu sacrifício... será em vão!
— Quer dizer que, no final, eu falhei?
Tenshinhan olhou para os restos de Cell em meio à confusão coletiva e a seguir as pernas dele se levantaram em um salto com seu tronco, braços e cabeça brotando como novos.
— C-Cell? - Myuu estava espantado.
— Não pensou que eu fosse morrer tão fácil, pensou doutor?
— Hehehe... Hehehehehehaha! Fantástico, você é mais extraordinário do que imaginei Cell, hehehahahahaha!
— Eu perdi a minha última aposta, mas tudo bem... - Shujinko largou Kame e cambaleou com uma das mãos na cabeça e outra no peito, finalmente havia compreendido a razão de ter enxergado a Estrela da Morte no céu da Capital no Norte. - Não guardo arrependimentos, pois desta vez irei embora com honra e tendo realizado meu sonho, só é uma pena que não consegui bater o recorde do rei das referências... - a imagem de um samurai de cabelos prateados e kimono preto com branco lhe surgiu a cumprimentá-lo, Shujinko podia ver aquela alma mesmo estando cego. - Mesmo assim, creio que já ocupei tempo de tela demais e deixarei o resto nas mãos de vocês e do Son Goku, ou melhor, do Uub... Continue observando as novas gerações por mim Kame.
— Shujinko...
— Foi uma honra ter lutado ao lado dos Guerreiros Z, adeus... - ele voltou o rosto para Cell que estava ali na frente e sorrindo abriu seus olhos queimados a sangrarem, apontando o dedo indicador como se segurasse uma pistola. - Bang...
Com o gesto de disparo acompanhado da alma de um homem despojado de terno azul e cabelos bagunçados, Shujinko tombou de bruços, morrendo. Sua auréola se desfez em partículas e seu corpo sumiu como pó, deixando a existência para sempre, visto que ele era alguém que já estava morto e morreu uma segunda vez. Gohan e #17 se encontravam no chão e Cell intacto como se nada houvesse ocorrido, uma situação desesperadora que por si só dizia que o massacre estava apenas começando...




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Autor(a): fagnerlsantos

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