Fanfic: Dragon Ball GT Kai | Tema: Dragon Ball
Faltava mais ou menos uma hora e meia para a hora do almoço na casa da família Son. Com todo o ocorrido no dia anterior, a família de Gohan havia passado mais uma noite na casa que tinham vizinha a de Goku, então era natural que estivessem se preparando para almoçarem juntos, como fizeram nos últimos dois dias. Pan entrou correndo na cozinha, onde sua mãe Videl e sua avó Chi-Chi estavam.
— Mamãe, posso tomar sorvete?
— Menina, está quase na hora do almoço! - disse Videl. - Se tomar sorvete agora, vai ficar sem apetite e você precisa comer direito, lembre-se que está em fase de crescimento.
— Não seja chata mamãe, eu já estou bem crescida, mas prometo que vou comer direitinho no almoço e não vou deixar nem mesmo os legumes no prato.
Videl não teve como não rir, já que conhecia bem o gênio da filha e por essa razão, desistiu de argumentar.
— Está bem Pan, só não exagera está bem? Ah e no almoço, você vai ter que cumprir direitinho o que me prometeu.
— Entendido, eu te amo mamãe! - faceira, Pan abriu a geladeira e pegou o pote que havia no congelador e com a ajuda de uma colher, colocou um pouco da massa gelada em uma pequena tigela, guardando o resto de volta. Saindo da cozinha, encontrou seu avô sentado junto à mesa com a cadeira virada, usando o encosto para apoiar os braços enquanto pensava. - Oi vovô!
— Oi Pan...
— Quer sorvete? - ela perguntou ao se sentar ao seu lado.
— Não, obrigado...
— Vovô, o senhor também não comeu nada no café da manhã.
— É que eu estou sem fome Pan.
— O senhor? Sem fome? Isso não é normal. - Pan então ficou triste, pois sabia do que se tratava. - É por causa do Uub, não é?
— Sim filha. - Gohan respondeu por seu pai ao entrar na sala junto de Goten. - O seu avô está assim desde ontem.
— A Marron, o Trunks, o Gill e eu combinamos inclusive de fazer uma visita para ele mais tarde. - comentou Goten. - O Uub está muito triste.
— O Uub disse para mim que não quer mais lutar. - explicou Goku.
— O que?! - Pan se surpreendeu.
— Assim como eu, o Uub sempre gostou muito de lutar e independente do que acontecesse, ele jamais pensou em desistir, até porque lutar sempre foi uma das razões dele viver. Eu nunca tinha visto o Uub daquele jeito, ele se sente culpado pela morte do Arubad e não sei o que fazer para ajudá-lo.
— Então foi por isso que trouxe o Bastão Mágico dele para casa ontem? - o silêncio de Goku para a pergunta de Pan respondeu por si só. - Mas o que o Uub está pensando? Eu entendo que esteja triste, mas ele não pode deixar de ser quem é por causa disso, tenho certeza inclusive que o Senhor Arubad não iria gostar de vê-lo desistindo de tudo!
Terminando o sorvete, Pan foi até o canto da casa onde o bastão de Uub estava encostado, pegou-o e pendurou-o nas costas, rumando para a saída a seguir.
— O que você vai fazer? - perguntou Goten.
— Vou colocar um pouco de juízo na cabeça daquele garoto!
— Espera aí Pan! - Goten tentou chamá-la inutilmente ao vê-la sair. - Essa não, será que ela está indo mesmo brigar com o coitado do Uub?
— Não duvido, você sabe como a Pan é, acho melhor a gente ir atrás dela. - disse Gohan, antes de se encaminhar para a saída. - Nós voltamos logo papai.
— Mandem um olá para o Uub por mim.
— Claro, vamos irmão. - disse Goten além da porta.
— Vamos. - confirmou Gohan, antes de partir voando com ele ao encalço de sua filha e não demorou muito para que os irmãos a alcançassem.
— Papai? Tio Goten?
— Aguenta aí que nós vamos com você. - disse Goten.
Os três prosseguiram voando por mais algum trecho acima das montanhas, até que avistaram alguém vindo a toda velocidade na direção contrária.
— Mas o que é aquilo? - perguntou Gohan, que ao reconhecê-lo, respondeu a si mesmo. - É o #17?
Os três pararam e observaram o androide passar a alguma distância a sua esquerda, era notável a sua pressa que sequer pareceu perceber os saiyajins o observando.
— O Senhor #17? Mas o que ele faz aqui? - perguntou Goten.
— Eu não sei, mas tenho a impressão de que ele está indo falar com o vovô, depois a gente descobre do que se trata, vamos. - preocupada em querer falar com Uub, Pan se apressou e retomou o voo, com seu pai e seu tio a seguindo na sequência.
No vilarejo onde Uub morava, que ficava numa das ilhas do Sul, era um pouco mais cedo em relação à Montanha Paozu devido à diferença de fuso horário. Apesar disso, já estava bem tarde para Uub continuar na cama, era o único que ainda estava no quarto, pois seus irmãos já haviam se levantado. Pensando a manhã inteira, Uub por fim resolveu se levantar e apesar da decisão que tomou, seu hábito fez com que ele instintivamente pegasse o gi laranja para vestir sem que percebesse. Ao sair do quarto, encontrou sua mãe Idibab cuidando dos afazeres da casa.
— Uub?
— Oi mãe, bom dia.
A mulher veio até ele e o abraçou, lhe beijando a cabeça.
— Você está bem? Como passou a noite filho?
— Mais ou menos. No pouco que consegui dormir, só sonhei com o papai, imaginando ele aqui com a gente como se nada tivesse acontecido.
— Eu sei filho, eu também sonhei com ele a noite toda e era triste acordar e não encontrá-lo ao meu lado. Mas nós vamos ficar bem Uub, o seu pai vai sempre viver em nossos corações.
— É...
— Você estava indo treinar filho?
A pergunta de sua mãe chamou-lhe a atenção para que ele se olhasse e por fim percebesse que estava vestindo o uniforme que ele tanto tinha orgulho de usar.
— Eu? Oh sim, eu... estou indo treinar.
— Que bom! Os seus irmãos também saíram mais cedo para espairecer, devem estar por aí. Mas você não vai sem antes levar alguns pedaços do bolo que eu preparei, não é? - Idibab lhe entregou um pote de plástico que já estava pronto para ser levado, era como se a mãe dele já soubesse que seu filho mais velho iria sair para treinar. - Eu guardei a sua parte do café da manhã e você vai precisar comer se quiser ter energia!
— Obrigado mamãe.
— Tenha um bom treino filho e volte ainda mais forte! - Idibab o viu sair em silêncio, ficando apenas com seus pensamentos. - (Pobre Uub... Ele é forte e talvez esteja tentando ser mais forte do que aparenta ser emocionalmente, mas deve estar sofrendo muito. Pelo menos ele ainda tem disposição para fazer o que gosta, espero que esteja vendo isso de onde estiver Arubad querido.)
Uub deixou a sua casa caminhando e o fez por alguns minutos até chegar ao topo de uma colina onde costumava treinar com Goku. Ele se sentou no chão, colocando o pote com as fatias de bolo em seu colo. Sozinho e cabisbaixo, Uub refletia consigo mesmo.
— Por que eu ainda estou vestindo este traje? Eu menti para a mamãe e me sinto mal por isso, não tenho coragem de dizer para ela e para meus irmãos e irmãs que eu não posso mais lutar porque eles ficariam ainda mais tristes, mas eu preciso parar de lutar ou vou acabar me esquecendo deles, assim como me esqueci do papai... - Uub ergueu a cabeça e assim que o fez, viu um grande rosto rosado e feliz a centímetros do seu, balançando a língua enquanto suas mãos rechonchudas vestidas por luvas amarelas estavam abertas junto às bochechas, o jovem terráqueo saltou para trás, tomando o maior susto. - Waaah!
— Hahahahahahaha! - o majin quase rolava de rir. - Te assustei direitinho!
— Buu, você quase me matou de susto!
— Mas você riu da minha careta, não riu? Me fala!
— Ah Buu, só você mesmo... - Uub deu um leve sorriso para a alegria do seu irmão de alma.
Momentos depois, Uub e Buu jaziam sentados lado a lado, comendo daquele bolo simples, sem cobertura ou recheio que Idibab havia preparado, enquanto observavam a bela vista verdejante que tinham naquele lugar.
— O Satan me disse que quando alguém morre, a melhor forma de apoiar uma pessoa que amava a que morreu era estando com essa pessoa, então eu vim para cá. Você está bem Uub?
— Vou ficar...
— Você me disse que eu também sou seu irmão e que sempre cuidaríamos um do outro. Sabe que pode contar comigo para te alegrar, não sabe?
— Eu sei, agradeço por se preocupar comigo Buu.
Ainda que triste e cabisbaixo, o leve sorriso de Uub ao desviar o olhar para ele por um momento deixou o majin mais tranquilo e foi neste instante que a neta de Goku aterrissou ao lado deles.
— Pan! - Buu logo a reconheceu. - Você também veio dar apoio para o Uub?
A menina da bandana laranja o ignorou e se colocou diante do jovem terráqueo com cara de brava.
— Ei!
— Oi Pan... - cabisbaixo, Uub a cumprimentou.
— Olha para mim Uub! - exigiu, com os braços cruzados, batendo o pé e Uub a atendeu, a vendo emburrada em suas vestimentas de garota rebelde, camiseta vermelha e calça curta cinza com uma corrente do lado direito da cintura. - Que história é essa de que você não quer mais lutar?!
— Ué? Você vai parar de lutar Uub? - perguntou Buu. - Mas eu pensei que você achasse que lutar era divertido. Por que você vai parar?
— É complicado Buu, o que acontece é que...
— Tudo o que acontece é que você está agindo como um bund... - Pan não pôde terminar a frase, pois Gohan chegou a tempo de tapar a sua boca.
— O que é isso Pan? Quantas vezes eu já lhe disse para não falar essas coisas?!
— Me desculpa papai... - ela falou assim que Gohan a soltou.
— E aí Uub? - Goten cumprimentou seu amigo, se abaixando e colocando a mão em seu ombro.
— E aí...
— Desculpe a Pan, ela só queria ajudar. Saiba que pode contar comigo para o que precisar, você não está sozinho amigão.
— Valeu Goten.
Nisso, Pan pediu, desta vez com mais calma:
— Papai, Tio Goten, será que podem me deixar sozinha com o Uub?
— Tudo bem filha, mas tenha paciência com ele. Sei que você só quer ajudar, mas o Uub está sofrendo e acho que brigar com ele só vai deixá-lo mais triste.
— Eu sei, não se preocupe. Acho que me entendeu mal papai, pois mesmo não parecendo, eu nunca tive a intenção de brigar com ele.
— Eu acredito Pan. - Gohan acariciou a cabeça da filha e se afastou, com Goten fazendo o mesmo logo a seguir. Buu porém, permaneceu onde estava.
— Você também Buu. - exigiu Pan.
— Eu também?
— Tudo bem, pode ir Buu, daqui a pouco você volta. - Uub se manifestou.
— Certo, mas me avise se a Pan brigar com você de novo, ela vai se ver comigo!
— Que é isso Buu? Eu não sou tão insensível assim! - o majin então se retirou com a cara fechada e agora a sós, a menina se sentou ao lado dele, observando a paisagem do lugar. - É bem bonito aqui, você não acha? Me lembro que era nesse vale que a gente treinava junto.
— Verdade... Mas o que você queria me falar?
— O meu avô me contou sobre sua decisão. Será que mesmo depois de todos esses anos ele não te ensinou a ser positivo e espontâneo, mesmo nas situações mais difíceis? Você está agindo como aquele garotinho inseguro que você era seis anos atrás.
— Eu sei, mas se o Senhor Goku te contou o que está acontecendo, acho que você deve saber as minhas razões.
— Sim, mas eu não concordo. - Pan pegou na mão esquerda dele. - Uub, lembre-se de todas as vezes que a sua força ajudou a salvar seus amigos, eu teria sido morta pelo Baby daquela vez se não fosse você!
— Pois é, mas prometi isso a mim mesmo e realmente preciso, eu sinto muito.
— Tudo bem, eu te conheço Uub, tenho certeza de que você vai mudar de ideia em breve e quando isso acontecer, acho que vai precisar disso. - Pan se levantou e retirou o Bastão Mágico de suas costas, o pendurando nas do jovem terráqueo, que se manteve cabisbaixo. - Fique bom logo Uub e não se esqueça que tem o meu apoio para o que precisar, está bem?
A certa distância, Goten e Gohan os observavam.
— A Pan está mesmo preocupada com o Uub. - disse Gohan.
— Está preocupada até demais! - disse Goten enquanto ria com as mãos entrelaçadas atrás da cabeça.
— É natural, afinal de contas, o papai vivia trazendo ela quando podia para treinarem juntos com o Uub, então deve ser complicado para ela saber que ele não quer mais lutar depois de já terem treinado tantas vezes juntos. - Gohan suspirou. - Sabe Goten, no fundo, acho que entendo como o Uub se sente.
— Verdade, você cresceu sem o papai e eu também vivi grande parte da infância sem ele, sorte minha que eu ainda tinha você. - Gohan sorriu e seu irmão o retribuiu antes de continuar. - Escuta irmão, o que você acha da gente lutar um pouco aqui, pelos velhos tempos em que treinávamos juntos? Quem sabe o Uub se anima e se junta com a gente!
— É uma boa ideia Goten, seria legal testar na prática o quanto você está forte agora.
— Mais curioso estou eu, você não participou do torneio, mas soube pelo papai que desde a luta com o Baby, você tem sacrificado ainda mais tempo para treinar do que sacrificava antes.
— Pois é, mas se vamos lutar, é melhor eu me preparar... - Gohan, que como sempre estava bem vestido, de calça social marrom, casaco verde escuro e gravata sobre uma camisa branca, removeu seus óculos de grau e levou a mão ao seu pulso esquerdo, onde estava seu relógio especial, o qual seu irmão mais novo já havia visto antes, logo ficando com vergonha alheia de antemão.
— Ah não, você não vai virar o Grande Saiyaman de novo, vai?
— Na verdade, esse relógio tem um segundo traje dentro dele agora. - Gohan apertou o botão, linhas de luz foram envolvendo seu corpo, desenhando uma nova roupagem que foi tomando forma e substituindo suas vestes atuais, logo o saiyajin reapareceu vestindo um gi roxo com cinturão e braceletes azuis, sapatos marrons e uma grande capa branca, era a imagem viva do legado de Piccolo.
— Wow! - disse Goten, impressionado. - Essa é capa que o Senhor Piccolo te deixou, não é mesmo?
— Sim Goten, eu pedi para a Bulma atualizar o dispositivo para mim com uma opção de roupa a mais além do traje de Grande Saiyaman, para que eu pudesse usar esse uniforme aonde quer que eu fosse. - Gohan se colocou em posição de combate. - E então Goten, vamos começar?
— Claro! - Goten também se colocou em posição. - Mas você vai ter que me arrumar outro dispositivo desses com a Bulma para eu poder usar com o uniforme de batalha que o papai me deu antes do torneio.
Goten disse aquilo porque voltara a usar suas casuais vestimentas compostas por uma calça roxa e blusa verde por sobre uma camiseta amarela.
— Ora essa, então agora você acha meu apetrecho de Grande Saiyaman legal outra vez? Esse sim é o Goten que eu conhecia quando era criança!
— Deixa de conversa e me mostra o quanto você está forte irmão!
— Pode vir!
Goten gritou e se lançou primeiro e apesar da extrema velocidade, Gohan reagiu a tempo de segurar seu soco usando a palma da mão esquerda, com o impacto reverbando o vento que balançou o gramado em seus pés até o longe. Socos e chutes começaram então a serem trocados em pé de igualdade em um ritmo de ataque e defesa por ambas as partes, até que Gohan recebeu no peito o soco canhoto de seu irmão, o que o afastou de leve e o permitiu revidar com sucesso usando um chute giratório com a perna esquerda, depois de ter girado para dita direção. Jogado para trás, Goten caiu em pé e estendeu as mãos juntas para frente, das quais uma rajada de energia saiu, atingindo seu oponente em cheio. Entretanto, do meio da nuvem de poeira, Gohan ascendeu aos céus, ileso, para a surpresa de seu irmão mais novo que o viu com as mãos carregadas de ki, disparando então uma sequência de esferas de energia uma após a outra, o obrigando a saltar, afastando-se cada vez mais para se esquivar enquanto os ataques deixavam suas marcas no caminho até, por fim, cessarem.
— Nada mal Goten, você é mesmo tão genial quanto o papai! - Gohan elogiou sorrindo, mas com uma pose imponente no ar, de braços cruzados e com a capa balançando ao vento, algo bem parecido com a imagem de seu finado mestre.
— Valeu irmão, mas você ainda está se segurando que eu sei, pois a capa do Senhor Piccolo é pesada e limita os seus movimentos.
— Eu não pretendo tirar a capa ainda, mas se quer me ver a sério, então aí vai! - Gohan posicionou seus braços flexionados junto ao corpo e elevou o seu ki em uma aura branca, seu olhar se tornou imponente, com a franja do cabelo caindo sob o seu rosto no despertar do Estado Definitivo.
— Bom, eu não sei se dou conta desse nível, mas... - Goten também elevou o seu ki, com seus cabelos se tornando loiros na aura dourada e faiscante do Super Saiyajin 2. - Vamos nessa!
Goten avançou diagonalmente para o alto e Gohan para baixo, o que gerou um encontro pouco acima do solo, dando origem a uma troca de golpes em alta velocidade, desaparecendo e reaparecendo no ar por diversas vezes. A luta já havia chamado a atenção de Buu, que acabou se aproximando de Uub e Pan novamente.
— Eba, que divertido! - ele disse.
— Veja Uub, o papai e o Tio Goten estão praticando, vamos lutar com eles, vamos! - Pan tentou, sem sucesso, levantá-lo puxando o braço.
Gohan e Goten tinham deixado seu sangue saiyajin falar por eles a essa altura e apenas curtiam o combate, relembrando os velhos tempos. Eis que um choque os afasta no ar e o filho mais novo de Goku juntou as mãos acima da testa, reunindo um poder faiscante nas mesmas.
— Reconhece esta técnica? Masenko!
Goten disparou sua rajada de energia amarela, a qual era grandiosa e seu irmão mais velho apenas sorriu, pronto para revidar:
— Muito bem Goten, mas vamos ver o que você acha desta aqui. - Gohan colocou os dedos indicador e médio da mão direita na testa, reunindo uma grande quantidade de energia faiscante em um período de tempo tão curto que Goten mal conseguiu acreditar. - Makankosappo!
Lançada de seus dedos, a fina rajada de energia de Gohan, envolta por uma espiral, perfurou o Masenko de seu irmão sem dó e o mesmo teve de desviar no último segundo.
— Caramba!
— E então, o que achou?
— Fantástico, o Senhor Piccolo teria ficado orgulhoso! Mesmo com seu tempo limitado para treinar, você conseguiu mesmo ficar mais forte do que já era, isso é demais irmão!
— Obrigado Goten, o Senhor Piccolo sempre me incentivou e depois de anos tentando, acho que finalmente encontrei o ritmo certo para melhorar sem deixar de ser quem eu sou, pois nunca conseguirei ser como o papai ou até mesmo como você. O Velho Kaioshin tinha razão no disse quando liberou meu poder oculto, no estado em que estou já me encontro na forma que procurava e não preciso de mais nada para continuar me fortalecendo, como um humano da Terra e não como saiyajin.
— Isso significa que, do seu jeito e sendo fiel a si mesmo, você ficará ainda mais forte. - Goten se colocou em posição de combate novamente, na costumeira posição de seu pai. - Como diria o papai, isso me deixa muito animado e eu não pretendo perder!
Goten se lançou novamente para amistosa luta entre irmãos continuar.
Enquanto isso, Goku estava chocado com as notícias trazidas por #17 ao recebê-lo em sua casa:
— O que?! Como assim o Doutor Gero está vivo?
— É só uma suspeita, mas com muito fundamento, o androide que me atacou era igualzinho a mim e falava dele com muita propriedade. Se o Doutor Gero estiver mesmo vivo, com certeza o plano dele é acabar com você.
— Eu não estava lá, mas pelo que sei, você mesmo acabou com ele e depois o Vegeta destruiu o laboratório junto com o corpo dele, não tinha como ele ter sobrevivido.
— Eu também acho, mas suspeito que ele reviveu de alguma forma e que algum inimigo que o Uub fez no espaço tenha sido o responsável.
— Como assim?
— Aquele androide disse que tinha propriedades de Máquina Mutante e se me lembro bem, o Baby se definia assim. Talvez algum inimigo do Uub tenha se aliado ao Doutor Gero para destruir vocês dois, temos que avisá-lo imediatamente!
— Não sei se é uma boa ideia envolver o Uub nisso agora, ele ainda está muito triste pela morte do pai e disse até que não ia mais ser um lutador.
— Co-Como? Isso não pode ser sério!
— Infelizmente é #17.
— Mesmo assim, conhecendo ele, duvido muito que isso seja definitivo. Mas se ele não está bem, então vamos ter que cuidar disso sem ele.
Na devastada Nova Namekusei, uma grande frente de batalha com inúmeros guerreiros jaziam alinhados para o deleite dos cientistas, que os observavam do alto de uma rocha. Lá no alto do céu esverdeado, a uma boa distância um do outro, dois seres estavam em posição, sendo o primeiro um bode humanoide azul de calça púrpura e mantos de pele marrom nos ombros e ao redor da cintura, enquanto que o segundo era uma criatura baixa, amarela e enrugada, de olhos esbugalhados e vestindo um robe laranja, preto e azul claro, com a marca de um "M" em seu cinto. Tratavam-se de Moro e Babidi respectivamente, os magos mais poderosos do Universo 7 que agora tinham uma cruz marcada em seus olhos e o primeiro também tinha um dispositivo auricular de metal nas orelhas de bode. Com seus poderes mágicos aumentados pela tecnologia de Dr. Gero e Dr. Myuu, Moro e Babidi se opuseram um de frente ao outro, estendendo suas mãos para frente.
— Paparapaaaaa!
— Gaaaaah!
A energia escura saiu de seus corpos e se alinhou no centro, rodando uma em volta da outra, dando origem a um portal na forma de um grande buraco no céu, Myuu e Gero não podiam estar mais contentes.
— Vamos! - o General Rild se pôs a frente do comando daquele exército, que partiu rumo ao portal. - Chegou a hora orgânico maldito, prepare-se para enfrentar todo um Inferno que renasceu apenas para te matar! Mwahahahahahaha!
Autor(a): fagnerlsantos
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Goku havia pedido para que Videl ligasse para Gohan, a fim de que voltasse imediatamente, já que achou que seu filho teria mais jeito de tratar do assunto do que ele. Goten e Pan acabaram voltando também, dada a preocupação de Gohan em saber do que se tratava o problema que #17 trouxe a seu pai.— Então o Doutor Maki Gero está v ...
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