Fanfic: Dragon Ball GT Kai | Tema: Dragon Ball
Goku havia pedido para que Videl ligasse para Gohan, a fim de que voltasse imediatamente, já que achou que seu filho teria mais jeito de tratar do assunto do que ele. Goten e Pan acabaram voltando também, dada a preocupação de Gohan em saber do que se tratava o problema que #17 trouxe a seu pai.
— Então o Doutor Maki Gero está vivo e provavelmente se aliou a algum inimigo que o Goten e os outros fizeram enquanto estavam viajando?
— É o que suspeito. - #17 respondeu a Gohan, que depois perguntou a Goten.
— Tem ideia de quem possa ser?
— Eu não sei irmão, talvez... Claro, o Doutor Myuu!
— Quem é Doutor Myuu? - perguntou Pan.
— É um cara malvado que, assim como o Doutor Gero, é um cientista. Ele foi o criador do Baby e de todas as outras Máquinas Mutantes que enfrentamos no Planeta Ludo e no Planeta M-2, eu devia saber que não devíamos ter deixado ele e o General Rild escaparem daquela vez! - frustrado, Goten socou a mesa.
— E esses tais de Doutor Myuu e General Rild são fortes? - perguntou Goku.
— O Doutor Myuu não, mas o General Rild era tão forte que o Uub foi o único que conseguiu enfrentá-lo de igual para igual e mesmo assim, nem ele conseguiu vencê-lo!
— Bem, se ele tinha o nível do Uub, então não é um grande problema, a menos que tenha ficado mais forte do que na época em que vocês o enfrentaram.
— O problema Son Goku é que não sabemos o que eles planejam, não sabemos nem sequer como e por que o tal Doutor Myuu reviveu o miserável do Doutor Gero, eles devem estar planejando algo muito grande. - disse #17. - Aquele androide estranho que me atacou disse estar nos espionando há um bom tempo e a droga é acabei não conseguindo descobrir mais coisas.
— Tá mas, se a gente não sabe onde eles estão e o que planejam, o que a gente faz então? - perguntou Goten.
— Acho que só o que podemos fazer enquanto isso é esperar! - Goku disse com todo o otimismo. - Eu vou perguntar pro Vegeta se ele não que treinar enquanto isso, pois se o Doutor Gero está me espionando, com certeza ele sabe como estou forte e por isso preciso ficar ainda mais forte, recomendo até que vocês façam o mesmo! - ele levou os dedos indicador e médio de sua mão até a testa. - Até mais!
Goku desapareceu, deixando todos ali, pasmos com o seu bom humor naquela situação.
— Com certeza o Goku está pronto para o que quer que estejam planejando, mas e quanto ao Uub? - perguntou #17.
— O Buu ficou lá cuidando dele e além de gostar muito do Uub, ele é muito poderoso. - disse Goten. - Se alguém atacar o Uub, o Buu com certeza não vai deixar, pode ficar tranquilo!
— E você, está pronto? Com certeza o Uub não será o único alvo do Doutor Myuu.
— Claro e eu também estarei treinando, assim como o meu pai. - Goten olhou para Gohan. - Você está dentro irmão?
— Claro que sim Goten, temos que estar prontos, como quando eu treinei com o papai e o Senhor Piccolo antes da chegada dos androides.
— Perfeito, vamos todos treinar! - exclamou Pan.
Na Corporação Cápsula, Vegeta já o fazia, destruindo os drones de batalha que o atacavam enquanto a gravidade da sala especial pressionava seu corpo e eis que no desferir de um soco, Goku surgiu em sua frente, o recebendo na bochecha esquerda e indo parar do outro lado da sala, onde colidiu com a parede, deixando-a rachada.
— Au... - Goku levou a mão ao maxilar. - Essa doeu...
— Kakarotto seu idiota, a culpa é sua por aparecer assim de repente com esse seu maldito teletransporte!
— Foi mal... - sentado no chão, ele ria, coçando a nuca. - Eu até senti o seu golpe vindo por causa do Instinto Superior, mas no final eu cometi o erro de não deixar o meu corpo se mover sozinho.
— Hmpf! Você é mesmo um caso perdido.
— Heheheh...
Vegeta encerrou a sessão de treinamento, a gravidade aumentada retornou a normalidade e os drones restantes hibernaram. Os saiyajins saíram então da Sala de Gravidade, com o príncipe enxugando o rosto suado em uma toalha.
— O que você quer aqui Kakarotto? Sei que não veio só para eu te dar um soco.
— Pois é, eu estou aqui para te convidar para treinarmos juntos, o que você acha Vegeta?
— Hmm... Já faz um tempo desde a última vez que você me pediu para eu ser seu parceiro de treinamento, então se está aqui é porque realmente precisa ficar mais forte treinando com um oponente à altura. Desembucha Kakarotto, o que está acontecendo?
— Eu vou explicar... - o estômago de Goku ronca. - Mas depois de comer porque eu não comi nada hoje e estou morrendo de fome!
E assim, depois de Goku ter se empanturrando na mesa da varanda que ficou cheia de pratos vazios, o mesmo contou tudo a Vegeta que ouviu atentamente junto de Bulma, de Trunks e de Gill.
— Então é isso... - concluiu o Príncipe dos Saiyajins, que também havia se alimentado vorazmente para repor as energias depois do treinamento.
— Espera aí, o Doutor Gero não foi o cientista da antiga Força Red Ribbon que construiu os androides?
— Foi sim Bulma.
— E ele se aliou ao cientista que criou o Baby, é isso?
— É o que o Gohan e o #17 suspeitam.
— Mas isso não faz sentido. - afirmou Trunks. - Se o Doutor Gero estava morto, o Doutor Myuu teria que revivê-lo e as Esferas do Dragão de Estrelas Negras se tornaram pedra depois da morte do Senhor Piccolo.
— O Doutor Myuu pode ter usado as Esferas do Dragão de Namekusei, já que ele soube a respeito delas enquanto pesquisava sobre a esfera que caiu em M-2. - disse Gill, grudado em suas costas. - Trunks disse que Namekusei ainda existe, não é?
— Pois é Gill, mas isso não explica como ele soube a respeito do Doutor Gero, alguma coisa não se encaixa!
— Se você o tivesse matado quando teve a chance, não teríamos que nos preocupar com isso. - disse Vegeta.
— Me desculpe pai, não pensei que o Doutor Myuu fosse se recuperar, nós o tínhamos arruinado por completo, mas pelo visto, eu estava enganado.
— Não adianta se lamentar agora, o que está feito, está feito. - Vegeta se levantou da cadeira. - Esses vermes estão planejando alguma coisa grande e quando eles aparecerem, eu mesmo tratarei de eliminá-los!
— Gente, isso é loucura! - disse Bulma. - Ficar aqui só esperando dá a eles o total controle da situação, eles podem nos pegar desprevenidos a qualquer momento!
— Relaxa Bulma. - disse Goku. - O #17 conseguiu impedir que a cópia dele fundisse seu corpo com o corpo dele e com isso dando errado, certamente esses caras vão dar um tempo até pensarem em um novo plano e até lá eu já vou ter treinado bastante!
— Seu idiota! - ela esbravejou furiosa ao se aproximar e fazê-lo recuar na cadeira. - Desde quando você entende de fazer planos? Você nem sabe o porquê deles terem feito um clone do Androide #17, a Terra pode acabar em risco de novo! Tem noção do quão perigoso isso pode ser para todo mundo?!
— Eu sei, mas é que nós não sabemos onde eles estão, por isso mesmo é que eu quero ficar mais forte, para estar pronto para qualquer coisa quando eles aparecerem! - Goku sorria sem graça, tentando usar as mãos como uma barreira entre a amiga furiosa e ele.
— Nisso eu tenho que concordar com o Senhor Goku. - disse Trunks. - Não temos como ir até eles e impedi-los, estamos em desvantagem quanto a isso e tudo o que podemos fazer é esperar.
— Calma, nós temos que usar a cabeça! - afirmou Bulma. - Se esses caras usaram as Esferas do Dragão, com certeza eles atacaram Nova Namekusei e devem ter deixado algum rastro por lá.
— Bem pensado mãe! - disse Trunks. - Só que se isso for verdade, então os namekuseijins...
— Eu vou conversar com o Dendê para ver se ele sabe de alguma coisa. - Goku se levantou da cadeira no intuito de se teleportar quando algo o fez parar e retirar os dedos da testa, algo que Trunks, Vegeta e Gill também perceberam.
— Mas o que é isso? - perguntou Vegeta.
— Perigo! Perigo! Perigo! - exclamou Gill.
— Por que vocês estão olhando para aquele lado? O que está acontecendo? O que vocês estão vendo? - Bulma questionava.
— Uma porção de kis acaba de aparecer e são muitos! - respondeu Trunks.
— Que?!
Por entre as nuvens da Capital Central, um buraco negro se abriu no céu e de dentro dele, hordas de Máquinas e Androides Mutantes começaram a sair aos montes, um exército onde havia máquinas semelhantes a Gill como as que habitavam M-2, seres verdes que não eram nada menos do que os Saibamen, os quais tinham a mesma aparência do passado, salvo pela marca de cruz em seus olhos vermelhos. Havia até mesmo alguns namekuseijins guerreiros sobreviventes que ganharam aparências grotescas ao terem sido transformados em Máquinas Mutantes pelo Dr. Myuu e do meio daquele exército, surgiu o General Rild estendendo a mão para dar seu comando.
— Ataquem androides e máquinas, destruam tudo em seu caminho e não deixem um terráqueo vivo sequer sob a face deste planeta!
E assim o fizeram, se espalhando por toda a Terra causando um caos massivo nunca antes visto, cheio de gritos de desespero.
Na casa da família Son, onde #17 ainda se encontrava, todos estavam chocados diante da televisão, que não noticiava outra coisa.
"É horrível!" - exclamava o repórter, ao vivo em meio à destruição. - "Um grande buraco se abriu no céu da Capital Central e dele saiu um exército de invasores intergalácticos! Há relatos de que estão se espalhando pelo mundo inteiro, não é truque ou efeitos especiais, é real, eles querem nos matar, é o fim da humanidade!
Foi quando o repórter foi engolido por uma explosão e a câmera voou pelos ares, caindo no chão deitada e com a transmissão oscilando ao mostrar um ser rechonchudo e rosado, de saliências na cabeça e de armadura marrom e azul, disparando ataques para todo o lado.
"É como nos velhos tempos em que limpávamos planetas para o Grande Freeza, nunca me senti tão vivo! Hahahahahahaha!"
— Aquele é o... Dodoria!
— Você o conhece Son Gohan? - perguntou #17, antes de uma nova explosão, causada por um homem de pele clara azul esverdeada, cabelos verdes e armadura branca com marrom que apareceu de relance e não era outro se não Zarbon, interromper de vez a transmissão.
— Então foi assim, o Doutor Myuu reviveu todos os nossos inimigos do passado, foi desse jeito que ele trouxe o Doutor Gero de volta e se aliou a ele! Isso é mais sério do que pensávamos, são muitos e devem estar bem mais fortes do que eram antes e pelo número em que estão, vão matar todo mundo em questão de horas!
— Não se fizermos alguma coisa. - afirmou #17.
— Tem razão Senhor #17, não podemos ficar parados. - disse Goten.
— Eles provavelmente vão se concentrar nas cidades maiores. Eu irei para a Capital do Sul enquanto você Son Gohan vai para a Cidade Satan, já que são as mais próximas daqui.
— Certo. - afirmou Gohan a #17. - Você Goten vai para a Capital do Leste.
— Não irmão, eu quero ir para a Cidade Satan, a Marron está lá e...
— Tudo bem, eu vou para a Capital do Leste então.
— E eu papai, o que eu faço? - perguntou Pan.
— Você fica aqui e cuida da sua mãe e da sua avó.
— Mas papai, isso não é justo! Por que sempre me trata como criança e me exclui de tudo?
— Eu não estou te excluindo Pan, a situação é tão séria que talvez até você vá ter que lutar.
— Hum?
— Eles podem acabar vindo para cá atrás do seu avô e eu realmente preciso que fique aqui e cuide da região de Paozu, a sua avó e a sua mãe são fortes, mas não tanto quanto você, por isso eu confio em você filha.
— Papai... - Pan o viu pressionar o botão em seu relógio e novamente Gohan surgiu com o traje de batalha de seu finado mestre.
— Videl, mamãe, provavelmente a Bulma já está fazendo isso, mas mesmo assim quero que entrem em contato com todos que puderem neste meio tempo, vamos precisar de toda a ajuda possível.
— Tudo bem querido, pode deixar com a gente. - disse Videl.
— Gohan, Goten, tomem cuidado meus filhos!
— Tá mamãe, a senhora também. - disse Goten, já com #17 e Gohan do lado de fora da casa para logo os três guerreiros partirem voando para direções distintas.
Batalhas já ocorriam nos quatro cantos da Terra e apesar das forças principais estarem concentradas nas regiões metropolitanas como #17 previa, isso não impediu que as regiões mais afastadas fossem alvo de ataques, era um plano de invasão tão bem montado que havia máquinas em quase todas as partes do planeta, visando acabar com toda a vida humana nela existente.
Rejick assistia a aproximação de uma horda em uma planície próxima da Capital Central e nisso ele pegou um rádio comunicador guardado em suas vestes.
— Gel, Sheela, vocês estão próximos da Terra como eu mandei, não é? Pois então venham imediatamente, a invasão começou e os terráqueos vão precisar dos nossos serviços.
O ataque a Terra Sagrada de Karin deixou toda a Tribo Karinga lutando por suas vidas com um guerreiro solitário a frente dos demais, enfrentando aquele exército praticamente sozinho.
— Cross Typhoon! - exclamou Upa ao jogar cruzados os seus braços para frente com os punhos fechados, disparando duas grandes esferas de energia que cortaram o ar, boleando uma em volta da outra, destroçando uma porção de máquinas que estavam vindo ao encontro da aldeia.
Sendo ainda um homem forte, o velho Bora tentava ajudar seus conterrâneos, cravando sua lança no "coração" das máquinas, que eram muito fortes para caírem por simples ataques e elas o derrubaram, deixando-o cercado por um momento, mas logo seu filho surgiu em seu auxílio, partindo cada uma delas com um soco ou um chute, ajudando seu pai a se reerguer na sequência.
— Obrigado Upa.
— Pai, fuja e deixe o resto comigo!
— Jamais! Lutarei ao seu lado até o fim para proteger estas terras, esse é o nosso dever!
Mais Máquinas Mutantes os cercaram, pai e filho estavam de costas um para o outro até rugirem para a batalha novamente.
Nam também lutava, ao lado do rio que havia junto ao seu vilarejo, o qual não mais era seco como em outros tempos, a fim proteger seu povo. O guerreiro descalço de túnica laranja com um manto vinho sob o ombro esquerdo e turbante branco, cuja experiência era notável em sua espessa barba, golpeou aquela espécie de Saibaman Mutante com um chute no pescoço, o levando a bater com as costas no chão.
— Prepare-se criatura para receber a versão definitiva do meu Tenpuu Pekejiken! - Nam saltou e lá no alto gritou, envolvendo-se em uma aura branca de ki, antes de rodopiar e descer verticalmente com os braços como lâminas adiante do corpo em forma de xis. - Shinpuu Pekejiken!
Como um meteoro, Nam desceu contra aquele Saibaman, impactando seus braços contra o peito dele, abrindo uma cratera enorme que tremeu com todo o solo desértico no processo, a cabeça e a parte inferior do corpo daquele Saibaman explodiram em pedaços. Levemente coberto pelo sangue verde de seu adversário, Nam se levantou ofegante e olhou para o outro lado, vendo um grupo de Máquinas Mutantes vindo em sua direção, o levando a respirar fundo e novamente se colocar em posição de combate.
O Androide #8 tentava defender a Vila Jingle, onde o ataque de Saibamen e Máquinas Mutantes era massivo.
— Woah! - ele rugiu, curvando o tronco para frente e levando as mãos ao chão, fazendo suas costas pegarem fogo e explodirem em um domo de energia que levou os inimigos à perdição, restando apenas pedaços em meio à abertura que se formou na neve. - Suno!
— Eu estou bem! - ela disse enquanto atirava com uma arma e conduzia as pessoas a fugir. - Cuidado Oitavo!
Um novo grupo de Máquinas e Saibamen Mutantes partiu contra Oitavo e o androide avançou, pronto para recebê-los.
Em meio ao caos na Capital Central, Dr. Gero e Dr. Myuu traspassaram pelo buraco por onde as máquinas continuavam a sair, terminando por pairarem lá no alto e contemplarem a destruição.
— Você tinha razão Doutor Gero, é cômodo poder voar, acho que eu devia ter me atualizado com essa função antes. - disse o Dr. Myuu com os dois magos que abriram caminho para aquela invasão, Moro e Babidi, descendendo ao lado deles.
— Mas isso é maravilhoso! - disse Babidi enquanto ria. - Por que não me permitem deixá-los ainda mais poderosos com a minha magia para animar as coisas, hein?
— E correr o risco de você controlar os corações de todos para voltar o nosso exército contra nós? - perguntou o Dr. Myuu, deixando Babidi surpreso.
— Nós não somos idiotas. - disse o Dr. Gero. - Procuramos saber um pouco a seu respeito antes de transformá-lo em um Androide Mutante e estamos precavidos quanto a essa sua habilidade, então é melhor que não tente nada ou sairá caro para você.
— Ora, mas o que é isso? Sei que não conseguiram influenciar o Moro e a mim da mesma forma que influenciaram os demais a se subordinarem a vocês, o que é natural, já que como manipuladores de magia, possuímos um controle mental superior. Mas não precisa dessa desconfiança, eu partilho de um desejo em comum com vocês e me alegra muito ver esses terráqueos sendo aniquilados!
— Também não me importo em colaborar com vocês, desde que eu possa devorar os mundos por onde passarem. - Moro passou a língua por entre os lábios e depois olhou para os cientistas de forma ameaçadora. - Vocês não pretendem me negar isso, pretendem?
— De maneira nenhuma Moro. - respondeu o Dr. Gero. - Precisamos de planetas limpos para reconstruí-los para aqueles que evoluírem para androides e máquinas, você é parte disso também, já que é um Androide Mutante agora.
— Vocês dois são como nós e são parte vital da segunda fase do nosso plano que já está em andamento. - disse o Dr. Myuu. - Imagino que saibam o que têm de fazer agora.
— Mas é claro, heheheheheh... - disse Babidi.
— Excelente, então já chegou o momento de nos livrarmos de nossos estorvos. - falou o Dr. Gero. - Vão e cuidem disso enquanto nós nos encarregaremos do resto!
— Entendido. - afirmou Moro, antes dele e Babidi voarem para direções diferentes, deixando os cientistas ali sozinhos, admirando a destruição.
Na região onde Uub morava, o mesmo ainda não parecia ter se dado conta do que estava acontecendo e Buu, que estava preocupado apenas em animá-lo também não, aparentemente. Entretanto, a dupla já caminhava de volta em direção a casa do jovem terráqueo, que iria por fim se dar conta dos acontecimentos em meio ao pior momento de sua vida e da pior forma possível.
— Uub? - Buu, que vinha atrás, o viu parar e tomar um susto, derrubando no chão o pote de plástico vazio que sua mãe havia lhe dado mais cedo.
O majin então viu que o vilarejo de seu irmão de alma estava caindo em chamas e os habitantes estavam tentando fugir em desespero. Uub não pensou duas vezes e correu para lá na hora e parou no meio do caos, corpos ensanguentados jaziam jogados por toda a parte enquanto as máquinas continuavam a caçar cada ser humano ali vivo.
— O que está acontecendo?
— Uub! - Buu chegou correndo até junto a ele.
— Há quanto tempo, orgânico maldito? - aquela voz em tom de desprezo e superioridade os chamou a olhar para o alto.
— General Rild?!
— E então, gostou da surpresa que o Doutor Myuu preparou?
— Pare com isso! Mande suas máquinas pararem de matar as pessoas, seu desgraçado!
— E por que você mesmo não as faz parar?
Uub se sentiu confrontado, por um momento se lembrou daquele sonho desconexo que teve enquanto esteve capturado em M-2, era como se aquilo tivesse se tornado realidade. Vendo como Uub estava mentalmente bloqueado, Buu reagiu.
— Cala a boca, você é um cara mau! Ninguém te ensinou que matar as pessoas é errado? O Uub está mal porque perdeu o pai dele e você está atormentando ele! Se você quiser lutar, vai ter que lutar comigo!
— Lamento informar, mas não tenho nada a tratar com você, meu assunto é só com o Uub e mais ninguém. - Buu o olhou com ainda mais raiva em sua expressão cerrada e nisso o general retomou a conversa com o jovem terráqueo. - Sinto muito pela morte de seu pai, deve ter sido duro para você. No entanto, acho que ficará feliz em saber que o resto da sua família não precisará mais sentir essa dor que está sentindo, pois a sua mãe e os seus quatro irmãos devem estar com seu pai agora.
— V-Você não...?! - o sorriso maligno no rosto de Rild o deixou desesperado, Uub saiu correndo, gritando em meio à desordem. - Mamãe, irmãos, irmãs!
Uub correu até a sua casa, a qual estava em pedaços e com o teto arrancado. Ao entrar pela porta, se deparou com a horrível cena que não queria ver e que esperava que fosse mentira, sua família inteira estava morta.
Autor(a): fagnerlsantos
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Uub entrou no que restava de sua casa e seu olhar se encheu de pânico e de tristeza, era uma cena de terror em que o sangue jorrado nas paredes escorria até o chão, lá estavam largados os corpos da mãe e dos irmãos dele, com seus peitos perfurados e seus olhares vazios.— Não... Não, não, NÃO! - Uub ...
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