Fanfic: Dragon Ball GT Kai | Tema: Dragon Ball

Trunks e seu grupo haviam atravessado um árduo caminho até chegarem à Capital Central, pois indo de encontro ao olho do furacão, ele, Goten, Marron e Gill acabaram encontrando várias e várias hordas de Máquinas Mutantes que os atrasaram no caminho. Eles sabiam que aquilo era apenas o aquecimento, tudo seria ainda mais perigoso quando atravessassem o portal e pensando nisso, enquanto Gill os guiava para as linhas de ação menos intensas do exército a avançar, os saiyajins mestiços tentavam poupar o máximo de energia possível enquanto que a garota tirava proveito da genética super-humana de androide que herdou de sua mãe, estando na linha de frente a varrer hordas de inimigos com rajadas potentes sem se preocupar com o cansaço.
Desde sua luta contra Uub no Torneio de Artes Marciais, Marron estava com a confiança de que sabia que era forte e de que podia lutar tão bem quanto seus amigos, apesar da sua inexperiência ainda existir. O sorriso de quem estava gostando de poder lutar estava estampado, até mesmo no momento em que juntou as mãos adiante do corpo e se esforçou um pouco mais ao disparar seu Demoiselle en Colère, técnica que muitos considerariam simples, mas que ela tinha orgulho de dizer que era dela depois tantas vezes se esforçar naquela posição para tentar disparar energia enquanto estava aprendendo, para agora ter chegado à perfeição. Sua rajada de energia rosa destroçou toda a horda de Máquinas e Saibamen Mutantes à frente rapidamente, com Goten e Trunks logo se posicionando a aterrissar atrás dela.
— A Marron é incrível! A Marron é incrível!
— Obrigada Gill! - sorrindo, ela olhou para trás e piscou, deixando o pequeno robô envergonhado a se esconder atrás do ombro de Trunks.
— O Gill tem razão, graças a você, o Goten e eu vamos conseguir chegar inteiros. - ele olhou para o buraco no céu. - Conhecendo o Doutor Myuu, tenho a impressão de que alguma coisa nos aguarda do outro lado daquela abertura e por isso, precisamos estar com o máximo de energia possível, a verdadeira batalha acontecerá além daquele portal.
— Então o que estamos esperando? - perguntou Marron. - Estamos quase lá, vamos salvar a Terra, vamos!
Com um sorriso no rosto, ela avançou adiante a voar baixo, deixando os saiyajins para trás.
— Ela é cheia de energia, não é? - perguntou Trunks.
— É... - Goten respondeu enquanto olhava orgulhoso por aquela ser sua namorada, para logo ambos se colocarem também em batalha, avançando pela retaguarda.

Dr. Myuu e Dr. Gero perceberam o tumulto lá em baixo.
— Parece que eles chegaram...
— Eles quem? - perguntou Gero.
— Os amigos de Uub, liderados por aquele saiyajin chamado Trunks e bem como pensei, estão vindo direto para o portal.
— Hmm... E o que você pretende fazer? Vamos mesmo deixar que eles atravessem o portal sem oferecer resistência?
— Claro, lembre-se de que isso faz parte do plano. Quero dar ao Trunks a falsa sensação de que não queremos que eles atravessem, quando na verdade, o objetivo é deixar que eles o façam para que caiam em uma armadilha. Quando estiverem do outro lado, pouco importa o que acontecerá com eles depois, ainda que cheguem a destruir nossa fortaleza e contenham a invasão, será um trabalho perdido. - Myuu levou a mão ao bolso, de onde retirou um pequeno frasco transparente com duas divisões, onde na de cima havia pequenas sementes esféricas verde musgo e na de baixo, um líquido prateado. O cientista sorriu, antes de guardá-lo novamente em seu bolso. - Vamos!
Tomando a frente, Myuu descendeu do alto do prédio, com Gero o seguindo.

O número de inimigos só aumentava na medida em que se aproximavam, logo Marron parou seu avanço ao frear de supetão quando viu uma legião composta em maior parte por Máquinas Mutantes vindo na direção contrária, o que a deixou um pouco preocupada. Depois de ter ajeitado seu chapéu rosa, ela ergueu a mão direita para o alto onde um disco de energia se formou, logo o arremessado sem muito tardar. O Kienzan facilmente atorou o corpo de um dos filhos de um filho de Piccolo Daimaoh no meio e seguiu partindo mais algumas Máquinas e Saibamen Mutantes em linha curva até se desfazer, foi um movimento eficiente, mas não o mais inteligente naquela situação dado o tamanho de ocupação da horda a avançar por entre os entulhos, logo os inimigos se aproximaram e Marron se deu conta de seu erro, advindo de sua inexperiência, se colocando em posição para enfrentar as consequências. Foi quando Trunks se colocou adiante por sua direita e com a espada, partiu uma Máquina Mutante verticalmente ao meio, antes que ela pudesse chegar perto da garota.
— Trunks? - ela se surpreendeu quando viu Goten disparar uma esfera de energia que passou pela sua esquerda e destroçou um Saibaman Mutante.
— Minha linda, você já fez muito para que gente poupasse energia, mas não precisa fazer tudo sozinha. - disse Goten. - Estamos quase lá e agora vamos avançar juntos!
— Goten... - ela sorriu e ele então acenou com a cabeça, se juntando a Trunks na linha de frente.
Os quatro se lançaram ao ataque, dispostos a atravessar toda a horda e chegar ao portal, Trunks ia dilacerando os inimigos a golpes de espada enquanto que Goten explodia as máquinas com seus próprios punhos. Gill se juntou a ação do grupo da forma que podia, escondendo seus braços e pernas dentro de seu corpo esférico com o qual derrubou uma Máquina Mutante como ele, só que roxa e de tamanho avantajado, já abrindo o compartimento em seu peito para disparar um míssil contra a segunda que já vinha logo atrás. Agora na retaguarda, Marron destruía os inimigos com as mãos apontadas juntas adiante do corpo, disparando esferas de energia rosa continuamente. Aos poucos, eles começaram a avançar, apesar do portal continuar cuspindo mais Máquinas Mutantes e foi então que, em um monte alto de entulhos de um prédio caído, os próprios cientistas se colocaram à vista de todos.
— Olá saiyajin nojento!
— Doutor Myuu? - Trunks se surpreendeu, quando viram os inimigos cessarem seu ataque, mas ao mesmo tempo os cercar com a junção de uma nova e numerosa tropa comandada pelos cientistas.
— Então esses dois são os filhos de Son Goku e Vegeta... - disse Gero. - O Trunks naturalmente se tornou idêntico aquele Trunks que matou Freeza e Rei Cold, enquanto que o outro é a cara do pai. - ele então viu Marron mais adiante. - E a garota é a filha da #18, eu suponho. Vejo que ela é muito forte e que herdou a energia ilimitada da mãe, mas ainda não está pronta, seria um desperdício usar o Androide Mutante #17 com ela.
— Concordo e vejo também que o traidor do DB4649T2006RS veio com eles.
— Gill não é traidor! - com sua voz robótica, ele respondeu ao seu criador. - Gill já te disse antes que Trunks, Uub, Goten e Marron são amigos de Gill!
— O que fizeram com nosso amigo Uub, seus malditos?! - questionou Goten.
— O Uub e o seu pai estão em um lugar que não vão mais nos incomodar e quanto a vocês, não pensem que irão passar daqui.
— Pensei que você fosse mais inteligente Trunks. - disse Myuu. - Tentar vir direto ao portal é suicídio!
— Era a única maneira e foi justamente por isso que eu não vim sozinho. - ele empunhou sua espada em posição. - De um jeito ou de outro nós iremos passar e destruir sua fábrica de Máquinas Mutantes!
Trunks se transformou em Super Saiyajin 2 e então analisou o exército a sua volta, Dr. Gero e Dr. Myuu haviam trazido muitos namekuseijins de Namekusei convertidos em Máquinas Mutantes e aquilo não era nada bom, pois o grupo já havia topado com eles antes mesmo de se juntarem na investida ao portal e sabiam do que eles eram capazes, era como se fossem a elite do exército dos cientistas, abaixo apenas dos especiais Androides Mutantes.
— Marron, tome cuidado com aqueles caras, eles devem ser tão fortes quanto aquele que estava atacando a sua mãe.
— Tá! - a garota respondeu ao alerta de Goten, se colocando séria em posição.
Foi então que uma explosão no meio da horda interrompeu o momento, espalhando vento pelo campo de batalha. A nave de Freeza havia surgido na atmosfera e o mesmo jazia no topo dela, tendo sido o autor do disparo de energia que destruiu uma porção de inimigos.
— Perigo! Perigo! Perigo! - exclamou Gill.
— Esse ki... É o Freeza! - Trunks exclamou ao voltar ao normal.
— Freeza? - perguntou Goten. - Mas o que ele faz aqui?
— Ohohohohohoho!
Logo o imperador descendeu com a nave, a qual continuou a flutuar no céu enquanto ele ficava a vista de todos, imponente ao apoiar-se com uma das pernas na borda do topo enquanto olhava para baixo.
— Que surpresa, você chegou bem na hora Freeza. - disse o Dr. Gero.
— Eu sabia que aquele buraco no céu visto do espaço me levaria até vocês. Vocês são o Doutor Gero e o Doutor Myuu, não é mesmo?
— Sim e como imaginávamos, você atendeu ao nosso chamado. - disse o Dr. Myuu.
Freeza analisou a situação que estava acontecendo ali e comentou:
— Vejo que interrompi a festinha de vocês, peço que compreendam que eu precisava retribuir o que vocês me fizeram. Contudo, eu estou disposto a perdoá-los.
Enquanto isso, o grupo não podia estar mais tenso:
— Então esse é o monstro que matou o meu pai em Namekusei? - perguntou Marron, que estava aterrorizada com a presença do Imperador do Universo.
— É ele mesmo. - respondeu Goten. - O Trunks e eu não chegamos a lutar contra ele, mas já conseguimos ver ele de perto antes e sabemos que o poder dele é descomunal, só o meu pai e o Senhor Vegeta conseguiam se comparar a ele.
Nisso a conversa entre ele e os cientistas continuava:
— Nos perdoar? - questionou Myuu.
— Acho que nós começamos com o pé errado, pois estou vendo que o objetivo de vocês também é se livrar de Son Goku e de seus amigos e parentes. Por que nós não nos aliamos? Poderíamos conquistar esse planeta facilmente se uníssemos nossos exércitos.
Dr. Myuu e Dr. Gero se entreolharam e o último se voltou novamente para Freeza e disse:
— Nos aliarmos a você? Está pensando que eu não te conheço? Eu já estudei os seus genes, você é impiedoso e é um traidor por natureza.
— Ohohohoho! Eu já devia saber que diriam isso, então nesse caso... - Freeza ergueu a mão e o compartimento no topo da nave começou a se abrir. - Essa é a minha vingança pelo ataque aos meus planetas! Vamos Exército de Freeza, destruam todas essas máquinas e também matem todos os terráqueos!
Milhares de soldados começaram a sair de dentro da nave, se espalhando como formigas por todos os cantos da Terra, logo alguns começaram a enfrentar o exército de máquinas ali mesmo, o campo de batalha se tornou uma zona de guerra total.
— Droga, isso não é nada bom!
— O que faremos agora Trunks? - perguntou-lhe Goten.
— Não tem outro jeito, vamos ter de continuar com o plano e confiar mais isso para o meu pai e os outros.
— Seu pai você disse? - perguntou Freeza, que mesmo lá no alto, escutou a conversa. - Eu me lembro, você é o filho do Vegeta e o outro ali é o segundo filho do Son Goku, vejo que os dois cresceram bastante depois de tanto tempo.
— Seu maldito! - exclamou Trunks. - Se os seus inimigos são o Doutor Myuu e o Doutor Gero, por que razão mandou seus soldados eliminarem os terráqueos? As pessoas são inocentes e não têm nada a ver com essa guerra!
— Oh, não leve isso para o lado pessoal rapaz, entenda que essa é a oportunidade perfeita de eu tomar esse planeta de vocês de uma vez por todas, mas não se preocupem, vocês também vão morrer e não precisa ser pelas minhas mãos, se não quiserem. - ele fez uma pausa e olhou para baixo, na direção da porta lateral de sua nave. - Broly!
Aquele nome causou espanto em Goten e Trunks, que já o tinham ouvido antes. A porta foi se abrindo e além dela jazia o alto guerreiro saiyajin de cabelos negros e cicatrizes no rosto a vestir uma armadura parecida com a que Vegeta costumava usar no passado, braceletes e botas brancas com detalhes em verde, assim como o colete sob o tronco nu. A calça de malha era de um pálido azul claro e a inseparável orelha de Ba jazia amarrada na cintura, como sempre foi. Seu olhar era melancólico ao saltar de lá e aterrissar diante do grupo, ainda cercado pelo exército dos cientistas.
— Não pode ser! - exclamou Goten.
— O que está acontecendo? Quem é Broly? - questionava Marron.
— Perigo? - perguntou Gill, confuso, antes de Goten também perguntar.
— Esse aí é o tal Broly, o saiyajin poderosíssimo que os nossos pais enfrentaram há alguns anos atrás?
— Só pode ser ele! - respondeu Trunks. - Foi a minha mãe quem fez aquela armadura há alguns anos atrás a pedido do seu pai, já que o Broly desejava utilizar uma como forma de se lembrar do pai dele. Mas não entendo, eu pensava que o Broly era uma boa pessoa, como é possível que ele tenha se aliado ao Freeza, ainda mais depois de tudo o que aconteceu naquela luta?
— Vamos Broly, mate esses garotos!
Em silêncio, o retraído saiyajin estava hesitante, apesar da ordem do imperador ter sido clara.
— Não era esse o combinado... - ele disse em voz baixa.
— Como é?
— Eu disse que não era esse o combinado! - desta vez ele bradou, antes de voltar a falar de forma cabisbaixa. - O trato era que eu te obedecesse e ajudasse a derrotar os inimigos que estavam te prejudicando, não era... não era para eu matar as pessoas do planeta do Son Goku ou Kakarotto.
— É porque ele também é meu inimigo, mas o que importa? Sabe muito bem que se você se recusar ou tentar voltar-se contra mim, o velho e a garota serão executados no mesmo instante.
A imagem de Lemo e Cheelai, engaiolados em uma prisão que havia em um dos planetas de Freeza e sob a mira das armas de punho dos guardas que disparariam na menor tentativa de reação, voltou à mente de Broly que ainda hesitante e tenso, olhou para os jovens, imaginando não ter outra escolha a não ser matá-los.
— Senhor Broly? - Goten deu um passo à frente, chamando-lhe a atenção. - Não sei se o meu pai já te falou de mim, eu sou o Goten, sou filho do Son Goku. Pode me dizer o que está acontecendo?
— O Freeza... capturou a Cheelai e o Lemo e se eu não obedecê-lo...
— Então é disso que se trata. - concluiu Trunks.
— Já faz muito tempo... que não vejo o seu pai, Goten. Há anos tivemos que escapar do rastro de Freeza e fomos para longe, por isso Kakarotto nunca mais nos encontrou. Vivíamos fugindo de planeta em planeta desde então até que há uma semana, Freeza nos encontrou e para me controlar, capturou a Cheelai e o Lemo em um momento em que saí de perto deles para buscar por comida no planeta em que estávamos. Desde então, estou sendo obrigado a fazer coisas que não quero e eu não quero matar vocês!
— O senhor não precisa, nós podemos trazê-los de volta a vida se for preciso.
— Verdade?
— Claro! - Goten afirmou mais uma vez, com um sorriso no rosto. - Esses dois velhos ali mataram muita gente com suas máquinas e nós pretendemos reviver todo mundo com as Esferas do Dragão, assim que conseguirmos conter a invasão vinda daquele portal. Então relaxa, pois eu prometo que, se o Freeza matar seus amigos, nós vamos revivê-los junto com todas as pessoas que foram mortas pelas máquinas do Doutor Myuu e do Doutor Gero!
Broly nada respondeu, mas o sorriso no rosto de Goten, idêntico ao de seu amigo Goku, lhe deu segurança para sorrir também, aliviado.
— Vai mesmo acreditar nas palavras dele? - perguntou Freeza. - Se fosse verdade, então por que não reviveram o seu pai?
— Cale-se, eu não tenho motivos para duvidar dele! - Broly voltou-se de imediato a ranger os dentes para o imperador. - Eu sei que você mentiu naquele dia, que foi você quem matou meu pai e colocou a culpa no Son Goku, seu monstro! Ele não era o melhor dos pais, mas era a única família que eu tinha e você vai pagar por isso... VAI PAGAR POR TER MATADO O MEU PAI, FREEEEEEZAAAAAAAAAAA!!!
Broly elevou o seu ki, o exército de máquinas nos arredores foi lançado pelos ares em grande parte e até mesmo o grupo teve dificuldade para se manter de pé. A musculatura do saiyajin aumentou levemente, as pupilas de seus olhos se dilataram e as íris tornaram-se amarelas, com uma aura esverdeada a conter-se ao redor de seu corpo. Em estado de fúria, Broly posicionou sua mão direita ao lado do corpo, onde formou uma grande esfera de energia verde, arremessando-a contra um Freeza que precisou reagir no último instante para escapar, deixando sua nave vazia despedaçar-se em uma explosão colossal no céu.
— Quanto poder! - disse o Dr. Myuu, impressionado no dissipar da luz, com o vento ainda a soprar.
— Sei que essa briga não é da nossa conta, mas não podemos deixar que esse homem enfrente Freeza no lugar do Androide Mutante #17! - comentou o Dr. Gero.
— Tem razão, deixe isso comigo. - Myuu deu um passo à frente e comandou. - Ataquem Androides e Máquinas Mutantes, destruam esses garotos e esse sujeito chamado Broly agora mesmo!
O que ainda restava do exército de máquinas partiu ao ataque e apesar do grupo se preparar para a ação, o saiyajin mutante se colocou sozinho na linha de frente para protegê-los, atraindo todos para si e ainda em estado de fúria, começou a estraçalhar os namekuseijins máquinas como se nada fossem enquanto que o resto sequer era capaz de chegar perto dele, dada a pressão do seu ki.
— Isso é impressionante! - comentou Trunks. - Ele nem sequer se transformou em Super Saiyajin e tem toda essa força?!
— É, mas o que é esse poder ao redor dele? - perguntou Goten. - Acho que esse não é o seu estado normal!
— Isso que estão vendo é uma habilidade única do Broly. - respondeu ao aterrissar tranquilamente e a salvo junto ao grupo.
— Freeza?! - exclamou Marron.
— Perigo! Perigo! - disse Gill, escondendo-se atrás dela e então o imperador continuou sua explicação para Trunks e Goten.
— Não sei se vocês sabem, mas os saiyajins com cauda costumam se transformar em macacos gigantes sob a luz da lua cheia, ficando até dez vezes mais fortes. Mesmo sem cauda e de algum jeito, Broly descobriu como usar o poder dessa transformação sem de fato se transformar, ao menos, foi isso que Paragus, o pai dele, me contou. Não é tão impressionante quanto um Super Saiyajin, mas dez vezes o poder de alguém como o Broly é mais do que suficiente para dar trabalho até mesmo para um Deus Super Saiyajin, é realmente uma pena que ele não queira ser meu parceiro e prefira ser amigo de vocês.
— Então você queria que o Broly se tornasse um assassino frio igual a você? - Trunks preparou-se para empunhar a espada. - Desgraçado!
— Se acalme garoto, não seja esquentado como o seu maldito pai, pois você estaria perdendo um tempo precioso.
— O que?
— Vamos moleque, essa é a sua chance de cruzar aquele portal. Eu ouvi o que o filho do Son Goku disse ao Broly ainda há pouco e não pretendo me opor, afinal de contas, estariam me fazendo um favor destruindo a fábrica desses robôs.
— Pode ser, mas não pense que confiamos em você!
— Não confia em mim? Vejo que o Vegeta fala bem mal a meu respeito, não é mesmo? Isso é bom, dispensa as apresentações e eu terei o maior prazer de matar vocês, assim que voltarem.
— Quando voltarmos, nós vamos acabar com você, não vamos deixar que nem você e nem o Doutor Gero e o Doutor Myuu dominem a Terra!
— Ohohohoho, eu gostaria mesmo de ver vocês tentar, será interessante descobrir o quão fortes são os macacos da nova geração.
Trunks o ignorou e então disse aos seus amigos:
— Vamos pessoal!
Goten, Trunks, Marron e Gill seguiram voando rumo à fenda, desviando das máquinas que dela saíam até por fim a cruzarem, deixando Broly a lutar sozinho contra o exército e Freeza também sozinho, diante dos cientistas.
— Tudo bem, vamos direto ao assunto. - disse o imperador ao cruzar os braços e olhá-los em cima do monte de destroços. - Sei que não comprariam briga comigo se não tivessem um bom motivo e eu queria saber qual é, antes de matá-los.
— É mesmo muito esperto Freeza. - comentou Myuu.
— De fato, não te atraímos até aqui à toa. - comentou Gero.
— Só o que queríamos era que conhecesse alguém...
— Vamos, apareça Androide Mutante #17!
Ao sinal do Dr. Gero, uma explosão aconteceu ali atrás e do meio das chamas, com os cabelos lisos a esvoaçar, o Androide Mutante olhou para o Imperador do Universo com seus olhos marcados em cruz.
— Oh, mas o que significa isso? - Freeza indagou, curioso.
Ele seria o próximo adversário do Androide Mutante #17, cujo propósito de sua criação ainda guarda certo mistério. Trunks e seus amigos rumaram ao portal, cujo destino era Nova Namekusei, local onde a fortaleza dos cientistas fora construída. A invasão ainda continua enquanto Uub permanecia dormindo em profunda paz, na cama ao lado da de seu mestre.