Fanfic: Dragon Ball GT Kai | Tema: Dragon Ball
— Son Gohan...
A presença do homem que quando garoto, superou a sua perfeição o encheu de excitação. O bio-androide logo desvencilhou seu pulso que estava sendo segurado pelo saiyajin, não tinha mais intenção de ir embora, pois o que ele procurava havia vindo até ele.
— Você está bem Pan? - Gohan perguntou, ignorando Cell por um momento.
— Sim, eu estou.
— Você lutou muito bem. Agora descanse, vá para um lugar seguro e deixe o resto comigo.
— Mas papai...
— Já sei Pan, eu já sei que você queria ficar e lutar, mas não precisa se esforçar demais. Você já fez muito, a mamãe e a vovó estão bem, as encontrei no caminho e as levei para um lugar seguro, elas estão a salvo graças a você!
— Papai...
— Agora me deixe terminar essa luta por você, está bem?
Ela então assentiu, depois de pensar por alguns segundos, voltando ao normal:
— Está bem, papai...
Pan sorriu e Gohan sorriu de volta. Ela então desceu a flutuar, afastando-se deles, permitindo assim ao saiyajin voltar seus olhos a encarar os do bio-androide diante de sua face.
— A sua filha tem muita fibra Gohan, ela me lembra você nos velhos tempos, só que com o gosto pelas lutas que Son Goku, o seu pai, tem.
— Assim que soube que nossos inimigos do passado haviam ressuscitado, eu já imaginava que esse momento fosse chegar.
— Ah, então você também esperava por mim? Interessante...
— Daquela vez, eu me deixei levar pela arrogância, meu pai acabou tendo de dar a vida para corrigir o meu erro e mesmo assim, seu sacrifício foi em vão. O Trunks acabou morrendo e por pouco, o Senhor Vegeta também não morreu... A minha atitude custou caro para todos e poderia ter sido pior se não fosse pelas Esferas do Dragão. Eu também só venci aquela luta graças ao apoio do meu pai e de todos que estavam comigo no campo de batalha naquele dia, então ter a chance de lutar com você de novo é a oportunidade de me redimir por tudo aquilo.
— Posso ver como você cresceu Gohan. Me pergunto se seus poderes amadureceram tanto quanto seu corpo e sua personalidade, pois soube que aconteceu muita coisa em minha ausência.
— É verdade, eu já não sou mais o mesmo de antes.
— Sim, soube que você se fortaleceu, que seu pai agora tem um discípulo e que, com o Vegeta, alcançou o nível dos deuses. Ouvi dizer que até mesmo o Androide #17 conseguiu um grande poder, me pergunto qual de vocês cinco é o mais forte atualmente e é uma lástima que eu não vá ter a chance de lutar contra Uub e contra Son Goku, já que os cientistas preferiram jogar os dois para se matarem em outra dimensão. Entretanto, eu não poderia ir primeiro até outro que não fosse você Gohan, já que foi você quem me derrotou... Me enche de curiosidade querer descobrir o quão forte você se tornou e se é capaz de me derrotar atualmente, pois creio que deva imaginar que eu também já não sou mais o mesmo de antes.
— Isso é óbvio, a Pan teve sorte de ter conquistado o seu respeito ou do contrário, você a teria matado facilmente. Entretanto, desta vez ninguém vai morrer pois antes disso, eu pretendo te mandar de volta para o lugar de onde você nunca deveria ter saído!
Gohan elevou o seu ki de uma vez, arremessando Cell para trás a tentar frear. Abaixando então os braços que protegeram seu rosto, o bio-androide viu a nova figura do saiyajin, envolto em sua aura branca e com o olhar imponente junto à franja que descia de seus cabelos negros.
— Espere um instante, esse aí não é o Super Saiyajin, suponho que essa deva ser a forma do guerreiro definitivo que você adquiriu depois de um ritual com um deus, da qual eu ouvi falar. Fisicamente não mudou em nada, mas posso sentir um poder espantoso vindo de você e esses olhos... são iguais aqueles de vinte e três anos atrás.
— Pode ser que sejam iguais, só que agora, eu não dependo mais da raiva para me impulsionar a lutar, prepare-se Cell!
Gohan o atacou e o inimigo respondeu aumentando o seu ki, cobrindo seu corpo com uma aura amarela envolta em raios. O choque foi iminente e a onda de impacto foi como se um tornado passasse pela Montanha Paozu, os pássaros decolaram dos galhos das árvores a balançar e castores procuraram suas tocas para se esconder.
Pan, que ainda estava lá em baixo, se apoiava atrás de uma pedra enquanto comentava consigo mesma:
— Que incrível! Me desculpe papai, sei que me pediu para sair daqui, mas eu não posso deixar de acompanhar essa luta. - ela desamarrou a bandana da cabeça, com a qual limpou o sangue dos machucados em seu rosto, aqueles ferimentos jamais impediriam sua vontade de estar ali e depois de colocar seu acessório de volta no lugar, ela estendeu seu punho para o alto. - Acaba com ele papai, você consegue!
Gohan e Cell se moviam pelo ar, causando sucessivos impactos a cada baque. A luta havia começado em pé de igualdade, o saiyajin desferia um soco no rosto, antes de receber outro de volta no tórax e bloquear a joelhada subsequente com as duas mãos, girando para revidar com um chute de perna esquerda nas costelas. Jogado para o lado, o bio-androide revidou concentrando sua energia na mão esquerda e arremessando como uma bola, a qual acertou Gohan em cheio, mesmo esse tendo colocado os braços juntos em forma de xis para bloquear. No repuxe da explosão, Cell surgiu diante dele e aplicou um forte cruzado de esquerda, o atirando em diagonal a atravessar uma rocha. O saiyajin mestiço aterrissou firme, tendo seus pés arrastados com violência a afundar em duas valas no chão enquanto tinha as mãos prontas para lançar um Kamehameha.
— HA!
A onda de energia azul subiu e Cell desviou por um triz, deixando apenas uma imagem de um Zanzoken ser atingida depois de um rápido movimento. Ele logo desceu ao contra-ataque e Gohan vendo aquilo saltou para trás, desviando do soco que esfarelou o solo montanhoso em pedaços enquanto seus olhares se cruzaram por uma fração de segundo. A briga em alta velocidade teve início de novo, com o bio-androide pressionando Gohan a ficar na defensiva até o momento de revidar com um soco de cotovelo na jugular, fazendo-o ficar de costas para si e mandá-lo para longe com um segundo golpe, um chute com a sola do pé nas costas. Gohan então avançou, mas Cell se virou a tempo de segurar o soco com a palma da mão e desta vez foi ele quem ficou na defensiva, sendo levado pelos golpes que bloqueava até atravessarem uma rocha junto a uma cachoeira. Com os braços juntos adiante do corpo a bloquear os socos, Cell elevou seu ki e o lançou em uma barreira de energia que se expandiu além do redor de seu corpo em uma grandiosa explosão. No dissipar da luz, ao som das pedras a esfarelarem-se, o saiyajin fora afastado e tinha chamuscados pelo corpo, flutuando levemente acima do solo, os dois se encaravam novamente.
— Hmm... Definitivamente, você ainda é um oponente que vale a pena.
— Pois saiba que ainda não estou no meu máximo, então tenha certeza de que não vai me derrotar, mesmo depois de ter se convertido em um Androide Mutante!
— Como é? Eu, um Androide Mutante? Está enganado Gohan, não sou um Androide Mutante.
— Que? - Gohan ficou surpreso com aquela afirmação. - Mas então...
— Dentre todos os seus inimigos do passado, eu fui um dos dois únicos que não teve o corpo modificado para o de um Androide Mutante pelos cientistas, o outro é o General Rild, que recebeu upgrades sem alterar sua natureza de Máquina Mutante. Eu no caso fui despertado pouco depois de ser revivido e aumentei meus poderes com o bom e velho treinamento.
Gohan então reparou nos olhos do bio-androide e começou a falar em pensamento:
— (São diferentes, eles não têm a marca que tinham os olhos de Piccolo Daimaoh! Mas se o Cell aumentou seus poderes treinando durante os últimos meses, será que ele despertou um poder dormente como houve com o Freeza daquela vez? Ou será que ele teve um aumento gradual e esse já é o potencial máximo dele? Não, eu não serei arrogante em querer descobrir, não vou desperdiçar a chance de derrotá-lo antes que o pior aconteça como daquela vez!)
Gohan levou sua mão até a capa herdada de seu finado mestre e a removeu, jogando-a para o lado. O peso da mesma ficou evidente quando caiu no chão, abrindo um buraco, jogando poeira e lascas de pedra com o estrondoso baque, mesmo a queda tendo sido de baixa altura.
— Ah, então já acabou o aquecimento? Não me diga que, no seu nível atual, você ainda usa o método ultrapassado do Piccolo de andar com roupas pesadas?
— É melhor se calar Cell, não vou permitir que questione os métodos do Senhor Piccolo! Foi ele quem me deixou essa capa antes de morrer, mas não foi apenas para me lembrar dele, sei que o verdadeiro motivo dele tê-la deixado era para que eu melhorasse ao usá-la e ela ajudou a compensar o pouco tempo que eu tinha para treinar. Engana-se se pensa que é um método ultrapassado, pois você pode aumentar o peso cada vez mais na medida em que se fortalece e se acostuma com o peso anterior e desde que recebi essa capa, já aumentei o peso dela em muitas vezes com a ajuda da Bulma.
— Hum? - Cell então reparou na capa em repouso, jogada no chão e algo incomum estava acontecendo, ela estava afundando no solo firme a rachar e ceder com tamanho peso, aquilo devia estar pesando toneladas e Gohan se movia usando aquilo tranquilamente.
— A capa estava não só limitando os meus movimentos como também a liberação do meu ki. Eu treinei para ser tão forte como costumava ser sem a estar usando e agora que a removi, meu poder vai aumentar exponencialmente!
— O que? Então você realmente não estava lutando em seu máximo?
— Eu não vou me segurar para prolongar a luta como daquela vez! AAAAAAAHH!!!
A aura de ki se manifestou mais uma vez, como uma chama que acendeu e aumentou seu tamanho. Tudo em volta começou a tremer enquanto o clima parecia tempestuar.
— Wow, o ki do papai é mesmo enorme! - disse Pan, a qual havia chegado mais perto já que eles haviam se afastado do local inicial da luta.
— Este é o meu poder máximo!
Sem o peso nas costas, apenas com o gi roxo, Gohan avançou e como um relâmpago, chegou até o bio-androide em uma velocidade tremenda, aplicando um soco no centro da face dele sem qualquer chance de defesa. Cell acabou lançado para longe e o saiyajin foi mais uma vez, alcançando-o e cobrindo-o com socos e chutes em alta velocidade, o bio-androide não conseguia mais reagir.
— (Como é possível que uma simples capa faça toda essa diferença?)
Seu pensamento foi interrompido quando recebeu um chute no rosto que deslocou seu pescoço e o mandou pelos ares, com o saiyajin o seguindo e usando o braço e a perna direita para empurrar o corpo dele para baixo até a colisão com a beirada de um precipício, o qual se partiu e os levou a colidir uma segunda vez, no fundo do rio. Com o antebraço de Gohan prensando seu pescoço, Cell viu que tinha que agir rápido e o afastou colocando a mão no peito dele e disparando uma rajada de energia à queima-roupa, a qual ascendeu o saiyajin acima das águas, desviando para o lado para que não fosse além. Foi então que Cell também saiu do rio, subindo a jorrar água para desferir um soco, o qual acabou barrado pelo antebraço de Gohan, antes que chegasse ao rosto. O bio-androide ainda tentou empurrar o punho por um momento, mas a defesa não cedeu e logo o saiyajin tentou contra-atacar com cruzado de esquerda, o qual Cell conseguiu esquivar de raspão desviando o rosto para trás, aproveitando para agarrar-lhe o pulso com a mão direita.
— Não vou deixar que me derrote assim tão facilmente!
Cell envolveu-se em sua aura de ki e o puxou, aplicando uma joelhada no estômago, juntando depois as mãos para um golpe de marreta que o atirou de volta em direção ao rio, partindo uma rocha no meio dele. Gohan ainda pairou na água, antes de alcançar o fundo, com a correnteza em sua frente até ver Cell mergulhar e dar início a uma pressão combando socos e chutes, os quais Gohan se pôs a revidar, os choques jorravam água para o alto até que ambos começaram a ascender a cachoeira, trocando golpes enquanto a água batia em suas cabeças e eis que um soco trocado mútuo em ambos os rostos afastou-os, logo os levando a carregar seus poderes.
— Ka... me... ha... me... - Cell preparava seu ataque, vendo Gohan acumular sua energia a faiscar nas mãos juntas à testa.
— Masenko!
— HA!
A rajada azul e a amarela se chocaram no centro da queda de água, espalhando-a. A disputa de poderes teve início e as rochas começaram a desmoronar e se desintegrar, Cell começou a ganhar vantagem, obrigando Gohan a dar mais de si.
— Você não vai me vencer! Haaaaaaah!
O Masenko começou a empurrar o Kamehameha de volta, Cell elevou o seu ki e fez pressão mais uma vez, mas logo Gohan virou o jogo novamente, o deixando nas cordas.
— Maldição!
— Tome isso! Aaaaaaaah!!!
A rajada amarela triunfou, causando uma grande explosão que destroçou a rocha da cachoeira e abriu uma cratera que desfez aquele lado do rio em um redemoinho. Cell havia terminado com apenas a cabeça, o tronco e partes dos braços inteiros, ainda que avariados.
— Maldito Gohan... Está mais forte do que eu imaginava!
— E eu ainda não acabei... Você não vai ter a chance colocar a Terra em perigo de novo, ninguém vai precisar se sacrificar para te derrotar novamente! Foi por causa da minha arrogância que o Goten teve que crescer até os sete anos sem o nosso pai, algo assim não vai acontecer de novo! - Gohan se lançou pela última vez, com as mãos como concha ao lado do corpo para o golpe final. - Ka... me...
— (Eu precisava ver de perto, você ainda é mais forte do que eu no final das contas, mesmo depois de terem me dito que Goku, Vegeta e até mesmo #17 eram superiores a você. O poder que alcançou é extraordinário e para superá-lo, preciso continuar vivo!)
Cell começou a fazer força em seu próprio corpo, mais especificamente nos cotocos de seus braços e Gohan se aproximava cada vez mais.
— Ha... me...
— (Reconheço que em meu estado atual, sou inferior a você, mas também não fui construído com as células dos guerreiros mais poderosos à toa... Da próxima vez que nos encontrarmos, o mais forte serei eu!) - seus braços enfim se regeneraram, brotando dos cotocos como novos em fluído verde, Gohan estava prestes a disparar à queima-roupa quando o bio-androide conseguiu levar as mãos em frente ao rosto a tempo. - Taiyoken!
— Ah, não!
Segurando a energia do Kamehameha em suas mãos, a forte luz atingiu seus olhos em cheio, sem poder usar os braços para proteger o rosto. Era a oportunidade que Cell tinha para terminar de se regenerar e com a perna esquerda ainda coberta de fluído, ele o chutou para longe.
— Papai! - Pan viu aquilo vagamente de onde estava e quando a luz se dissipou por completo, ela conseguiu confirmar suas suspeitas e se encheu de raiva. - Desgraçado!
Transformando-se em Super Saiyajin, ela avançou contra o bio-androide que, parado ao assisti-la, falou:
— Diga a seu pai que o estarei esperando na Capital Central e você também poderá vir se quiser para me desafiar.
— Mais uma vez eu não vou deixar... QUE VOCÊ FUJA!
Se esforçando ao máximo, Pan elevou seu ki para aumentar sua velocidade, sua aura soltou faíscas por um momento e Cell então sorriu, levando os dedos indicador e médio até a testa.
— Adeus pequena Pan.
O bio-androide desapareceu, deixando o soco da saiyajin acertar o vácuo. Ela freou e olhou em volta, mas não havia mais o que fazer, o inimigo já tinha ido embora.
— Droga! - Pan então voltou ao normal e desceu até seu pai, o qual já se reerguia. - Papai?
— Pan, eu não tinha dito para ir para um lugar seguro? Você está muito machucada!
— Me desculpe papai... - ela coçou atrás do pescoço, com a língua entre os lábios.
— Tudo bem. - Gohan sorriu. - O importante é que você está bem. O problema mesmo é que Cell conseguiu escapar.
— Ah, mas o que importa? - o comentário de Pan o surpreendeu. - Na sua época, o Cell podia ser o mais forte, mas agora ele é um perigo menor em meio a tantos inimigos que devem ser mais fortes do que ele, não é mesmo?
O otimismo de sua filha era como o de seu pai e no final das contas, ela tinha razão, seres mais perigosos como Moro, o General Rild e o misterioso Androide Mutante #17 ainda estavam à solta e sorrindo então, Gohan a abraçou.
— Ah Pan, estou muito orgulhoso de você, sabia? Teve mais coragem de enfrentar o Cell do que eu quando tinha a sua idade.
— Não foi nada papai! - ela disse, antes dele soltá-la. - E não se preocupe quanto ao Cell, ele disse que vai estar nos esperando, então a gente pega ele da próxima vez estando ainda mais fortes do que agora!
Enquanto isso, a luta entre Freeza e o Androide Mutante #17 já se acercava do fim, a aura escura do segundo estava ganhando o aspecto de chama como a do primeiro e havia visíveis danos em seu corpo robótico.
— Ohohohoho! E então, já teve o suficiente?
— Segundo meus cálculos, sim, já tenho a quantidade de energia necessária.
— Ele conseguiu? - perguntou o Dr. Myuu enquanto assistia lá em baixo ao lado do Dr. Gero, o qual logo respondeu.
— Parece que sim, era a última amostra que faltava.
— Esplêndido! Isso significa que o Androide Mutante #17 está pronto para retomar a missão de se tornar completo!
— Hmm... Pelo que ouvi agora, você precisava da minha energia para se aperfeiçoar, entendo o porquê de todo o trabalho para me fazerem vir até aqui. - Freeza continuou. - Já imaginava que isso não era apenas um jogo sem propósito e mesmo assim, decidi ser bonzinho e lhe dar a energia de que precisava, se fosse capaz de aguentar obviamente. Devo confessar que você foi um brinquedo bem resistente e divertido de se brincar, conseguiu seu objetivo mesmo depois de eu te danificar, é uma pena que não vá colher os frutos desse esforço, pois agora que está cheio, já não pode absorver mais poder!
— Não pode ser! Esse maldito do Freeza...
— O que foi Doutor Gero? - perguntou o Dr. Myuu.
— Ele descobriu o ponto fraco do Androide Mutante #17, só que diferente do que o Androide #17 fez, o Freeza decidiu encher ele de propósito primeiro para destruí-lo em um único ataque depois!
— O que?
— É chegada a hora de ir para o ferro velho, seu monte de sucata! - exclamou Freeza ao ataque, desferindo um chute em que a parte frontal da canela atingiu o falso #17 violentamente no peito, sendo lançado a deixar pequenas peças para trás. - Você será destruído por minhas próprias mãos!
Freeza puxou o braço direito para trás e concentrou seu ki em um grande canhão de energia púrpura, lançado ao jogar o membro com a mão apontada para frente. Ainda se recuperando do baque, sem chance de desviar desta vez, o Androide Mutante tentou se defender absorvendo o ataque com o orbe da mão direita, já que esse era o único ainda inteiro. Assim como na luta contra o verdadeiro #17, seu corpo começou a estufar e a arrebentar.
— É impossível retornar ao laboratório, o perímetro não está seguro agora que o grupo do saiyajin Trunks está lá. Não estou programado para ir além do que posso suportar, mas sobreviver é a prioridade maior do meu programa e para isso serei obrigado a ignorar todo o resto da programação. Entrando em Modo Overclock... AAAAAAAAAH!!!
A barreira esférica amarela o envolveu, Freeza continuava a empurrar o seu ataque e o corpo do Androide Mutante ia se despedaçando por dentro. Logo ele foi engolido e uma explosão gigantesca aconteceu.
— Androide Mutante #17! - exclamou Dr. Gero em meio a forte luz e quando esta apagou, havia uma grande nuvem de poeira ao redor. - Não, não!
— Ohohohoho, parece que não sobrou nada do seu brinquedinho, doutor. - Freeza provocou enquanto retornava a sua forma normal.
— Faltava... Faltava tão pouco...
O imperador sentia-se vitorioso, mas então algo pegou todos de surpresa, por trás da nuvem de poeira, o Androide Mutante #17 jazia inteiro, apesar dos danos, envolto na sua aura escura que imitava o flamejar da aura do Freeza Dourado. Seu corpo disforme estava inflado como o de alguém cheio de anabolizantes em uma expressão de dor e ofegância a ranger os dentes e com os olhos em branco.
— Mas o que significa isso? - perguntou Freeza.
— Ele sobreviveu? - Dr. Gero não estava entendendo nada e o Dr. Myuu, sorrindo, manifestou-se.
— Uma surpresinha minha para você Doutor Gero. Depois do que houve quando ele lutou contra o outro #17, eu dei uma leve alterada em seu código fonte, colocando a sobrevivência na prioridade mais alta, de modo que em último caso, ele operasse além da sua própria capacidade para cumprir sua prioridade mais alta.
— Então foi nisso que você mexeu? Devo lhe confessar que, se eu soubesse disso, acharia uma má ideia, mas acabou que foi isso salvou o nosso plano, bom trabalho Doutor Myuu.
Freeza estava incomodado e nisso o falso #17 levantou sua mão esquerda e a gritar, deu início à liberação do excesso de energia. Um pilar gigantesco subiu ao espaço, até que seu corpo voltou ao tamanho normal, exalando fumaça depois de ter quase queimado por dentro. A aura enfim adentrou ao seu corpo e com a missão concluída, seu sistema se desligou, seus olhos se fecharam e ele despencou de bruços rumo ao chão.
— Vamos! - disse o Dr. Myuu, tomando a frente para irem até o local onde o falso #17 havia caído, saltando por entre os destroços.
Freeza porém, vendo aquilo, se moveu rapidamente, surgindo diante deles há alguns metros do chão com a mão apontada para eles, obrigando-os a frear.
— Não faço ideia do que houve, mas de qualquer jeito, não pensem que deixarei vocês viverem.
— Droga! Será que agora nós mesmos vamos ter que lutar? - Gero questionou, com a mão esquerda em seu pulso ao preparar o orbe vermelho de absorção na palma da mão para fosse o caso.
Aquilo todavia foi interrompido com a chegada de um terceiro indivíduo acompanhado de seus dois soldados de elite, pairando há poucos metros do imperador, que virou o rosto para trás para olhar.
Por debaixo do capuz vermelho, Rejick se viu espantado ao comprovar que realmente ele estava vivo:
— Grande Freeza...
Autor(a): fagnerlsantos
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+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
Rejick, Gel e Sheela, o trio paira a alguma distância das costas de Freeza, que agora não mais em sua Forma Dourada, jazia com a mão apontada para os cientistas. O imperador olhou para trás, curioso ao ter ouvido o estranho alto de capuz vermelho mencionar seu nome em tom de espanto. O homem e a mulher de confiança dele no entanto, voltara ...
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