Fanfic: Dragon Ball GT Kai | Tema: Dragon Ball

Rejick, Gel e Sheela, o trio paira a alguma distância das costas de Freeza, que agora não mais em sua Forma Dourada, jazia com a mão apontada para os cientistas. O imperador olhou para trás, curioso ao ter ouvido o estranho alto de capuz vermelho mencionar seu nome em tom de espanto. O homem e a mulher de confiança dele no entanto, voltaram suas atenções para Dr. Gero e Dr. Myuu, já que estes eram seus alvos segundo suas ordens.
— Oh, veja Sheela, lá estão eles. - disse Gel.
— Suponho que devam ser o Doutor Gero e o Doutor Myuu, não é mesmo? - perguntou Sheela. - Vocês velhotes deveriam ter pensado duas vezes antes de atacar um planeta sob os cuidados do Grande Rejick, agora irão pagar!
A dupla se lançou contra os cientistas em um voo rasante deixando-os apreensivos a terem de se defender por conta própria. Freeza contudo os ignorou e deixou que ambos passassem, suas atenções estavam voltadas para o líder deles.
— Quem é você?
Ao invés de responder, Rejick começou a rir, o que deixou o imperador incomodado.
— Hahahahahahaha! Realmente é você, é incrível, parece que não importa quantas vezes o matem, você sempre dá um jeito de voltar!
— Eu vou perguntar de novo... - Freeza intimou ao apontar o dedo. - Quem é você?
— Calma, não precisa se sentir ameaçado. - ele removeu o capuz, mostrando seu rosto. - O meu nome é Rejick e eu já fui parte do seu exército no passado.
— Rejick? - Freeza abaixou o dedo, um pouco confuso. - Me desculpe, mas não te conheço.
— É natural que não me conheça, pois eu era apenas um soldado inferior. Contudo, os tempos mudaram e tenho certeza de que hoje eu seria capaz de até mesmo dizimar seu exército inteiro sozinho.
— Ora, mas que interessante... E o que você quer comigo? Veio me pedir para que eu o aceite de volta no meu exército, é isso?
— Não, mas tenho muita consideração por você, já que se tornou meio que um mentor para mim, então vim aqui apenas para te dizer uma coisa.
— Ohohohoho, é sério? Então você tem uma admiração por minha pessoa? Fico lisonjeado. - Rejick se aproximava flutuando lentamente, como se rumasse a ajoelhar-se a seus pés e o imperador, não vendo ameaça alguma, sorriu, fechou os olhos e estendeu os braços para os lados em sua imponência. - Pois então fale meu aprendiz, o que você tem para me dizer?
E então veio o golpe, um soco na boca do estômago que quase o fez vomitar as entranhas enquanto o mercenário, com a cabeça sob o ombro do imperador, falou-lhe ao pé do ouvido:
— Me desculpe Grande Freeza, minha mão escorregou...
— Cretino miserável! Por acaso quer morrer?!
Furioso, Freeza lhe devolveu o soco com igual força e então ambos se afastaram a ofegar.
— Esse planeta aqui é meu, estou sendo bem pago para defendê-lo e entregá-lo de volta inteiro. Os seus homens estão matando os terráqueos e atacando os meus homens, o que significa que você está no meu caminho, Mestre Freeza.
— Mestre? O que quer dizer? Quem pensa que é?
— Só pode haver um Imperador do Universo e esse alguém serei eu. O seu tempo já passou Freeza, chegou a hora do meu nome ser o mais temido! É você quem deveria pedir para se subordinar ao meu exército, pois não há Rejick dentro de Freeza... Rejick compra Freeza...
Fazendo referência ao significado de seus nomes que eram "crédito" e "freezer" respectivamente, Rejick deixou Freeza irritado a lhe avançar enquanto o esperou com um sorriso no rosto.

Sem ninguém para defendê-los, os cientistas tiveram de se virar por si sós. Gero, que havia sido revivido com seu corpo de Androide #20, defendeu-se da rajada de Gel ao estender a mão direita e absorvê-la, mas mesmo assim não conseguiu conter a explosão que o deixou com alguns arranhões.
— Não é tão fraco quanto parecia ser, mas também não é uma ameaça para mim.
— Isso mesmo, continue me subestimando. - disse o careca baixo e forte de pele escura. - Com a ajuda do Grande Rejick, Sheela e eu treinamos duro e nos tornamos muito mais fortes do que os soldados de elite do mestre dele, o Freeza, costumavam ser no passado, nem mesmo as tais Forças Especiais Ginyu poderiam se comparar a nós atualmente. Portanto, não vai ser um velho com corpo de robô que vai me vencer!
Gel elevou seu ki e Dr. Gero manteve-se a olhar atento até que o Dr. Myuu caiu jogado ao seu lado.
— Doutor Myuu!
— Hahaha, chegou a hora de dizerem adeus velhotes! - falou a voz de Sheela, antes de surgir ao lado de Gel, também elevando o seu ki e juntando sua mão com a dele para um ataque de energia contínua combinado. - Tomem isso!
A rajada vermelha era muito maior e mais poderosa do que no tempo em que a usaram contra Trunks e Goten quando os enfrentaram em Imegga. Vendo seu colega caído, tentando se levantar, Gero se pôs a frente para segurar o ataque e absorvê-lo com as mãos estendidas.
— É com você!
— Sim! - disse a mulher sem nariz, de pele pálida e curtos cabelos laranja, assumindo o ataque sozinha com as duas mãos enquanto Gel sumiu em um movimento rápido.
Quando o Dr. Gero viu, o homem de confiança de Rejick havia surgido em sua frente num instante, prestes a lhe acertar um soco.
— Você pode absorver energia, mas não pode absorver isso! - o golpe de força bruta foi direto no centro rosto, jogando o cientista para trás a perder seu chapéu, revelando seu cérebro dentro da cúpula de vidro que era o topo da sua cabeça. - Agora Sheela!
— Aaaaaah!
Gel saiu do caminho e o ataque prometia varrer ambos os cientistas do mapa. Entretanto, um ser robusto se colocou na frente do mesmo, tancando a explosão com o próprio corpo.
— O que foi que houve? - questionou Gel em meio à nuvem de poeira.
— Não pode ser! - exclamou Sheela lá no alto, podendo enfim ver o ser de pele rosada com saliências na cabeça e nos braços que havia barrado seu ataque.
— Desculpe a nossa demora Doutor Myuu e Doutor Gero. - disse o outro homem que descendeu perto deles, esse de boa aparência, cabelos verdes e pele azul esverdeada. - Peguem o Androide Mutante #17 e fujam!
— Chegaram bem na hora, obrigado pela ajuda. - agradeceu Gero enquanto se levantava. - Vamos Doutor Myuu.
Ele ajudou seu colega a se levantar e então se retiraram, deixando Gel e Sheela aos cuidados dos dois.

Freeza e Rejick se puseram a trocar golpes, o imperador ainda estava furioso com a insolência do mercenário, que o encarava com um sorriso debochado, apesar das gotas de suor no rosto resultantes da dificuldade que estava tendo. Girando um em volta do outro no ar, punhos e pernas se cruzavam, até que Rejick esquivou um soco abaixando-se, se movimentando em volta de Freeza rapidamente para lhe aplicar um chute nas costas e foi quando o imperador o prendeu pelo pescoço usando a cauda. Freeza então a jogou por cima de seu próprio ombro, colocando o mercenário em sua frente para encará-lo sendo asfixiado face a face.
— Sujeito estúpido, sabia muito bem quem sou e do que sou capaz e mesmo assim decidiu falar grosso comigo... Sinto muito por você, mas seu sonho de conquistar o universo acaba aqui, ninguém desafia a soberania do imperador!
Freeza lhe aplicou um soco no estômago e depois aplicou outro e mais outro, continuando assim enquanto aumentava o ritmo e socava cada vez mais rápido. Rejick grunhia a cada baque e o imperador começou a rir, conseguindo a virada que queria. Porém, Rejick aguentou a dor em dado momento e sorriu outra vez, foi quando concentrou energia em seus olhos e disparou deles um raio de energia vermelho que acertou Freeza em cheio e de surpresa no peito, fazendo-o recuar e soltar seu pescoço. O mercenário então segurou Freeza pela cauda e lhe deu um pisão nas costas fazendo-o gritar de dor, pisão esse que foi seguido de outros repetidas vezes, era Rejick agora quem ria enquanto torturava aquele que considerava seu mentor.
— Eu não posso desafiar a sua soberania Mestre Freeza? Então que tal se eu pisar nela como estou fazendo? Hahahahahahaha!
— Ugh... Desgraçado!
Freeza elevou o ki, aumentando a musculatura de seu corpo como em seu antigo estado de cem porcento e girou para a esquerda, aplicando um soco reverso que atingiu Rejick na cabeça e o obrigou a largá-lo ao ser afastado para longe.
Erguendo as mãos para o alto, Freeza concentrou seu poder em uma esfera de energia obscura considerável em tamanho, arremessando-a contra seu adversário. Rejick porém estabilizou voo a tempo, parando e levando a mão direita ao espinho de metal na região do ombro de seu capuz vermelho, materializando dele uma espada que foi puxada e usada para partir o ataque ao meio e depois fez com que o ki contido no metal sugasse toda a energia da esfera e a devolvesse em forma de um corte de energia, lançado depois que o mercenário girou em volta de si. Freeza colocou os braços na frente do rosto e foi atingido pela explosão, mas quando a poeira abaixou, ele tinha apenas ferimentos leves e a marca do corte em seus braços. Nisso, a espada de Rejick estourou espontaneamente em pedaços devido ao acúmulo de energia e Freeza diminuiu seus músculos ao estado normal enquanto abaixava os braços, ambos estavam levemente ofegantes.
— (Como esperado do Mestre Freeza, mesmo tendo acabado de sair de uma luta que o obrigou a dar o seu máximo, ainda tem forças para me enfrentar de igual para igual.)
— (Será que usei toda a minha energia lutando com aquele robô ou esse sujeito é realmente forte? Um mero soldado que chegou a esse nível só pela ambição de ser como eu, um prodígio. O pior é que apesar disso, ele jamais tentou me bajular como qualquer outro faria, ele me torturou e realmente tentou me matar para me tirar do seu caminho!) - Freeza sentia seus braços, suas costas e a articulação da cauda latejarem. - (Esse sujeito chamado Rejick... Será que finalmente encontrei o parceiro perfeito para me ajudar a destruir Son Goku e Vegeta de uma vez por todas?)
Freeza não conseguiu evitar sorrir de canto nessa hora e Rejick, vendo que aquilo era um sinal de respeito do imperador para com ele, sorriu de canto de volta. Todavia, a luta foi interrompida pelo estrondo de alguém colidindo com os restos de uma casa em forma de cúpula lá em baixo e o mercenário logo reconheceu a vítima.
— Sheela!
Freeza olhou para trás e ele olhou adiante, ambos viram os dois aliados do cientista, com o grandalhão rosa segurando Gel pela cabeça.
— Criatura repugnante... - disse o outro, o homem de cabelos verdes presos em uma trança com dois brincos nas orelhas e um na testa preso a uma tiara, ao ver seu companheiro arremessar o soldado de Rejick para longe.
Gel quicou ao atingir o chão e terminou de bruços pouco antes de onde Sheela colidira. Freeza obviamente não estava nem aí com aquilo, mas a presença de seus antigos homens de confiança era algo que lhe chamou a atenção.
— Ora, se não são o Soldado Zarbon e o Soldado Dodoria. Quer dizer que voltaram à vida não é? Isso sim é uma surpresa.
— Grande Freeza! - disse Zarbon ao lado de um Dodoria boquiaberto e temeroso.
— Imagino que vocês sim irão me pedir para voltar para o Exército de Freeza, não é verdade?
— Nós... Nós... - Dodoria tentava dizer algo quando Zarbon o interrompeu.
— Sinto muito Grande Freeza, mas não podemos, nós agora temos de servir ao Doutor Gero e ao Doutor Myuu.
— E apesar disso, ainda estão usando a armadura do meu exército. Enfim, a hipocrisia...
Ainda que não portassem mais os scouters, ambos utilizavam suas armaduras da época em que serviam ao imperador, Dodoria com a sua em amarelo e azul acinzentado com calças escuras enquanto a de Zarbon era em amarelo e branco, com uma capa nas costas, além de sunga e aquecedores de perna azuis. Os dois tinham olhos marcados em cruz e dispositivos auriculares nas orelhas, eram agora Androides Mutantes que inconscientemente cumpriam as ordens dos cientistas.
Freeza viu que Rejick desceu até o local onde Sheela e Gel haviam caído e resolveu descer atrás dele.
— Parece... Parece que ainda não somos fortes o suficiente. - murmurou Sheela.
— Sheela... - Gel estava se arrastando para perto dela quando parou ao ver seu amo aterrissar diante deles. - Grande Rejick!
O mercenário os olhava com um ódio assustador, era nítida a sua raiva para com eles por terem falhado. Nisso, Freeza aterrissou ali atrás e se aproximou a caminhar.
— Estes são os seus soldados Rejick?
— São, infelizmente.
— Ohoho, parece que você não esperava que eles fossem tão incompetentes. O que vai fazer agora "imperador"?
Rejick ignorou a ironia, ainda que o fracasso de Gel e Sheela o tivessem envergonhado. Seu olhar ainda era de desprezo e vendo aquilo de frente, Gel temeu por sua vida:
— Grande Rejick... - ele viu o mercenário apontar a mão e entrou em desespero. - Por favor, não nos mate!
Gel fechou os olhos e Rejick disparou, a esfera de ki colidiu com o solo, causando uma explosão que despedaçou tudo pela frente. Freeza sorriu, quando se surpreendeu ao ver os corpos de Gel e Sheela despencarem do céu e caírem num baque seco ao chão a certa distância, a direita e a esquerda respectivamente, um após o outro, o mercenário havia apenas os tirado do caminho.
— Você não vai matá-los?
— Não. - Rejick respondeu com convicção.
— Não pensei que você fosse tão mole para com o material humano que não serve para nada.
— Não se trata disso, eu não matá-los não significa que eles não irão ser castigados pelo fracasso, o que acontece é que eles são mais úteis vivos do que mortos, só o que precisam é ser educados do jeito certo para que não voltem a falhar e fiquem mais fortes. Se fizesse isso ao invés de ficar matando seus soldados por qualquer motivo, não teria um poderio militar que não cresce e nem se fortalece.
— Está dizendo que eu não sei liderar o meu exército?!
— Sim, eu estou, mesmo tendo admiração pela sua pessoa. Você poderia ter expandido muito mais o império que herdou do Rei Cold se fizesse as coisas direito. - a resposta direta deixou Freeza a ranger os dentes enquanto Rejick começou a se afastar andando, mas parou em dado momento e desviou o rosto para trás. - A propósito, espero que não se importe de eu matar seus antigos homens de confiança.
— Grr... - Freeza respirou fundo e conteve sua raiva pelas palavras que ouvira, cruzando os braços e desviando o rosto ao fechar os olhos. - Vá em frente.
Rejick então continuou sua marcha e Freeza voltou a assisti-lo. Zarbon e Dodoria o viram vindo a passos confiantes até que o próprio lhes falou:
— Soldado Zarbon e Soldado Dodoria, há quanto tempo?
— Você nos conhece? - perguntou Dodoria.
— Sim, mas nunca tive a honra de ser comandado diretamente por vocês enquanto parte do Exército de Freeza, pois eu era fraco demais. Vou ser direto, meu objetivo aqui é exterminar o Doutor Gero e o Doutor Myuu, então me falem para onde eles fugiram e depois saiam do caminho se não quiserem morrer.
— Ainda há pouco disse que costumava ser um soldado inferior, acha que temos medo de você?
— Deveriam, pois se me irritarem, posso chegar a ser muito pior do que o Mestre Freeza e acho que vocês não vão querer ver isso.
— Nós nos tornamos guarda-costas pessoais do Doutor Myuu e do Doutor Gero, podemos detectar quando eles forem ameaçados mesmo a distância. - explicou Zarbon. - Eu posso sentir que sua intenção é matá-los, mas você não vai conseguir.
— Isso mesmo, nós vamos acabar com você antes disso!
— Que irônico é saber que não fui o único que acabou como guarda-costas de alguém desprezível que não consegue se defender sozinho. Acho que a diferença é que eu era um soldado fracassado tentando ganhar a vida de alguma forma depois de sobreviver à queda do seu exército enquanto que vocês eram soldados de elite agora reduzidos a escravos das vontades de dois cientistas loucos.
— Seu maldito, como ousa?!
— Calma Dodoria, não caia na provocação desse sujeito asqueroso. - Zarbon estendeu o braço, impedindo sua passagem. - Nós pensávamos que o Grande Freeza estivesse morto e foram eles que deram utilidade a nós como soldados depois de termos voltado à vida.
— Que seja, eu não me importo com seus motivos. - Rejick começou a levitar, ascendendo ao céu. - Se querem morrer por eles, por mim tudo bem.
O mercenário ergueu sua mão com o dedo indicador apontado para o alto, formando uma grande esfera de energia vermelha, flamejante e obscura.
Ao ver Rejick prestes a usar a Bola Mortal, Freeza ficou chocado, mas ao mesmo tempo, curioso:
— Oh, que interessante...
— Mas o que significa isso? - questionou Dodoria, quando Zarbon também olhou e sentiu como se estivesse vendo a figura do próprio Freeza com aquela técnica, apesar da diferença física.
— Já não sou mais o soldado inferior que eu era e este ataque é a prova de que agora almejo todo esse universo!
— Dodoria, cuidado! - percebendo de antemão que Rejick iria arremessar, Zarbon decolou rapidamente, mas Dodoria ficou para trás, incapaz de escapar a tempo. De olhos arregalados, só o que sobrou foi tentar segurar a Bola Mortal com as próprias mãos, seus pés afundaram no solo e a explosão que gerou um domo de energia o consumiu. - Dodoria! - vendo seu companheiro em meio à explosão, Zarbon acabou abrindo uma brecha que permitiu ao mercenário se aproximar e lhe aplicar um cruzado de esquerda que o jogou longe, colidindo com os restos de um prédio de estacionamento de carros, com seu corpo atingindo um veículo perdido que lá estava, acionando seu alarme e estilhaçando os vidros do mesmo pelo local. Aos poucos, ele foi abrindo os olhos e quando viu seu reflexo nos estilhaços, percebeu que o golpe de Rejick havia deixado um corte em seu supercílio, com sangue a escorrer pela lateral da face. - Meu belo rosto... Desgraçado!
Olhando atentamente ao longe, Rejick viu o resto do prédio ir abaixo em uma súbita explosão de ki e agora sem um teto sob sua cabeça, Zarbon ergueu a mão direita para o céu, concentrando sua energia a apontar e disparar uma sucessão de rajadas que seguiram como cometas em direção ao mercenário. A primeira o atingiu com sucesso a defender-se com os braços, enquanto as outras explodiam ao seu redor como fogos de artifício. Foi então que algo o surpreendeu, Dodoria ainda estava vivo apesar dos machucados e da armadura rachada, tendo avançado em um voo diagonal ascendente, acertando uma cabeçada no peito que quebrou sua defesa a recuar.
— Você vai morrer!
Dodoria tentou cravar suas garras na barriga de Rejick sem sucesso, pois este evitou, recuando ainda mais para trás. Zarbon, o qual já voava a seu encontro, se juntou a seu aliado aplicando chutes e juntos eles começaram a pressionar o mercenário, o colocando na defensiva com os golpes combinados. Eis que enfim Dodoria consegue atingir-lhe uma palmada no peito e Zarbon desaparece, reaparecendo atrás do mercenário para ricochetá-lo em diagonal na direção do chão ao balançar a perna num chute reverso em suas costas. Rejick virou um mortal para frente no ar e caiu em pé, mas aparentemente não tinha mais como reagir, Dodoria já estava a sua direita com as mãos juntas e erguidas a reunir ki alaranjado e Zarbon a sua esquerda, concentrando energia amarela na palma de sua mão direita, cujo braço estava apoiado pela esquerda.
— Acabou! - disse Zarbon ao disparar seu Elegant Blaster ao mesmo tempo em que Dodoria estendeu as mãos para lançar seu Maximum Buster do outro lado.
As duas rajadas se encontraram em Rejick numa grande explosão.
— Hahaha, teve o que merecia! - disse Dodoria, certos de que haviam vencido quando viram a nuvem de poeira revelar Rejick ainda de pé, com ferimentos leves e envolto em sua aura de ki vermelha. - O que?!
— Com razão conseguiram vencer Gel e Sheela, vocês dois estão muito mais fortes do que costumavam ser e com o que já vi da Forma Final do Mestre Freeza, acho que qualquer um dos dois sozinho seria capaz até mesmo de vencer o ele de antes de começar a treinar. Todavia, esse nível é fraco para me enfrentar e como eu não tenho tempo a perder, vou garantir que os dois tenham uma morte rápida e voltem para o inferno de onde nunca deveriam ter saído!
Rejick se coloca como uma imponente força perante os antigos soldados de Freeza enquanto o próprio o assistia com grande interesse. A guerra inicialmente entre dois lados havia ganhado também alguns conflitos pessoais e tudo isso acontecia com Uub adormecido. Seus amigos ainda estavam lutando em Nova Namekusei, contra outros antigos soldados de elite do Freeza, que sem saber que ele estava vivo, estavam a serviço do Dr. Gero e do Dr. Myuu. A batalha pela Terra está longe de terminar...