Fanfic: Dragon Ball GT Kai | Tema: Dragon Ball
Os ataques de Dodoria e Zarbon, vindos de lados opostos, atingiram juntos a Rejick em uma explosão devastadora.
— Hahaha, teve o que merecia! - Dodoria pensou terem vencido, mas para sua surpresa, Rejick ainda estava de pé, apenas com ferimentos leves. - O que?!
— Com razão conseguiram vencer Gel e Sheela, vocês dois estão muito mais fortes do que costumavam ser e com o que já vi da Forma Final do Mestre Freeza, acho que qualquer um dos dois sozinho seria capaz até mesmo de vencer o ele de antes de começar a treinar. Todavia, esse nível é fraco para me enfrentar e como eu não tenho tempo a perder, vou garantir que os dois tenham uma morte rápida e voltem para o inferno de onde nunca deveriam ter saído!
A súbita elevação do seu ki rachou o chão e fez tudo tremer, ambos sentiram temor, Dodoria quase perdeu o equilíbrio e Zarbon não teve reação quando o mercenário estendeu a mão em sua direção e disparou um ataque de energia contínua vermelha que o tragou por completo para uma explosão avassaladora.
— Za... Zarbon... - o soldado rechonchudo estava em choque e quando Rejick voltou seu rosto com sorriso de psicopata para ele, Dodoria sentiu um frio na espinha e suas pernas tremeram, o que fez com que sentisse raiva de si mesmo. - Seu maldito! Eu não tenho... Eu não tenho medo de você!
Dodoria avançou, tentando desferir um soco, mas Rejick sumiu e reapareceu em suas costas, o fazendo virar-se e recuar rapidamente.
— Avisei que, se me irritassem, eu seria ainda pior do que o Mestre Freeza. Vocês dois quase mataram meus soldados de confiança e me envergonharam, esse terror que está sentindo ainda é pouco.
— Cale a bocaaaaaa!!!
Dodoria gritou escancarando a sua, cuspindo uma grande rajada de energia dourada quase à queima-roupa que empurrou Rejick para longe. Este porém parou fixando seus pés no chão, segurando o ataque com a mão esquerda enquanto levou a direita até o espinho de metal em seu ombro para moldar uma arma. Dodoria continuava a empurrar com toda a força, sem perceber que o mercenário estava empurrando seu ataque de volta com o próprio corpo e quando este chegou perto, cravou a lança de metal dentro da boca do ex-soldado de Freeza com a ponta a atravessar pela nuca.
— Não... pode... ser...! - ele tentava falar enquanto empalado, ao mesmo tempo em que Rejick levava a mão a encostar em sua barriga.
Penetrando seu ki dentro do corpo de Dodoria, ele disparou, abrindo um rombo em suas costas e em seguida veio a implosão que o fez em pedaços. Zarbon, vendo aquilo a se aproximar mancando e cheio de machucados a sangrar, entrou em pânico, o qual só aumentou quando Rejick começou a caminhar em sua direção. Com o rosto cheio de hematomas e cortes, ele não tinha mais outra escolha.
— Por quê? Por que sou obrigado a recorrer àquela forma horrenda, mesmo depois de ter aumentado meus poderes ao me tornar um Androide Mutante? Eu não queria, mas prefiro suportar isso do que morrer nessa luta!
Zarbon elevou o ki, seus músculos começaram a aumentar, suas unhas negras se tornaram garras afiadas e a sua face como a de um réptil feroz. Rejick parou por um momento ao ver aquilo e deixou que o mesmo tomasse a iniciativa em atacá-lo, o outrora belo Zarbon veio ao seu encontro como uma fera enraivecida, com seu punho em força total a atingir o antebraço esquerdo de Rejick, que o colocou como barreira em frente ao rosto. O ex-soldado de Freeza continuou, golpe após golpe em um estilo mais bruto se comparado ao estilo elegante de antes, deixando Rejick a apenas evadir e se defender. Eis que então, depois de errar dois tapas, Zarbon desferiu uma cabeçada e Rejick a recebeu com a própria testa, encarando seu adversário olho no olho.
— Eu tinha ouvido boatos no passado sobre sua capacidade de se transformar, mas não pensei que fosse verdade.
Vendo que seu oponente sequer retrocedera com o impacto, Zarbon desferiu um chute de sola de pé na barriga, empurrando-o para longe e concentrando seu ki nas duas mãos para uma rajada de energia poderosíssima, a qual Rejick recebeu enquanto levava ambas as mãos aos espinhos de metal nos ombros e depois da explosão, lá estava ele, portando com elas um escudo circular de metal com pontas ao redor, o qual tancou o ataque tranquilamente, apesar de pequeno para imensidão do mesmo.
— Não é... Não é possível!
Dividindo o escudo em duas partes, visto que o criou através de duas metades, Rejick o lançou fora e continuou:
— Entretanto, mesmo com esse aumento de poder, você ainda é fraco demais comparado a mim Soldado Zarbon. - furioso e desesperado, Zarbon atacou mais uma vez e Rejick apenas esperou, levando a mão direita à ponta de metal outra vez, puxando e moldando uma espada, a qual fora cravada na barriga de seu adversário a atravessar pelas costas. - Mande minhas lembranças ao Soldado Dodoria e depois decidam vocês qual dos dois teve a morte mais dolorosa e cruel nas mãos do novo Imperador do Universo.
— Não... NÃO! NÃÃÃÃÃÃOOOO!!!
Sem piedade, Rejick puxou a lâmina para o alto, partindo a fera ao meio, com alguns órgãos e o sangue esverdeado a serem lançados para o alto, para o corpo cair duro para trás no solo da Capital Central desolada. Um silêncio se fez enquanto o som do vento se propagou e o mercenário cravou a espada no chão, entre as duas metades do cadáver de Zarbon.
Freeza, impressionado com aquilo, chegou perto a caminhar e a bater palmas.
— Bravo! - Rejick olhou para trás ao ouvir e o imperador continuou. - Parece que me enganei com você, vejo que faz um estrago e tanto quando mexem com o seu exército.
— Agora que terminei, podemos continuar de onde paramos e agora estamos em condições iguais, já que agora nós dois acabamos de sair de uma batalha.
— Para que? - Freeza perguntou ao se colocar do lado dele, observando de perto o corpo de Zarbon partido ao meio. - Seria perda de tempo gastar nossas energias matando um ao outro quando podemos muito bem ser aliados.
— Me aliar? Com você?
— E por que não? Dois imperadores são mais fortes do que um, não acha? Eu vou sair do seu caminho, colocarei o meu exército para lutar junto do seu na defesa desse maldito planeta e em troca você me ajuda na conquista do meu objetivo de me vingar do Son Goku e do Vegeta, que tal?
— Por mim tudo bem, mas que fique claro que somos iguais, não pense que irei me sujeitar a você.
— De acordo.
— E mais uma coisa: é melhor não pensar em me trair porque não sou nenhum estúpido. Eu aprendi uma lição muito importante nesses anos em que almejei ser como você... Não confie em ninguém.
— Ohohohoho! Acho que nós vamos nos dar muito bem Rejick.
E assim, Rejick e Freeza se aliaram, colocando o imperador temporariamente ao lado dos Guerreiros Z mais uma vez. Com um alvo em comum, restava aos dois descobrir agora para onde que os cientistas haviam escapado.
Dr. Gero havia levado Dr. Myuu e o corpo inerte do Androide Mutante #17 para as montanhas ao norte do planeta, abrigando-se em um observatório abandonado, o qual jazia empoeirado e cheio de teias de aranha por dentro. Havia uma porção de ferramentas, computadores e afins que ainda funcionavam, mesmo depois de tantos anos.
— Considerando a tecnologia avançada que você tem, não pensava que o seu corpo fosse tão fraco Doutor Myuu.
— As melhorias que fiz em mim mesmo foram focadas em fazer com que eu pensasse e trabalhasse mais rápido em minhas criações. - explicou o Dr. Myuu, sentando em uma cadeira enquanto reparava seu próprio braço com um ferro de solda. - A verdade é que nunca dei muita atenção em otimizá-lo para o combate.
— Entendo. O meu, apesar de ser adequado para lutar, não é tão forte quanto eu gostaria, acho que nos preocupamos tanto em criar um exército de Androides Mutantes que nos esquecemos de atualizar a nós mesmos.
— É verdade, mas ainda podemos fazer isso, depois que a quinta e última fase do plano for concluída, é claro.
— Para isso, precisamos reparar o Androide Mutante #17, ele precisa estar em boas condições para se unir com o Androide #17 original ou com qualquer outro dos meus androides e esse lugar vai servir para isso.
— Me diga Doutor Gero, como conhecia este lugar?
— Este observatório costumava ser meu e foi muito importante nas minhas pesquisas, antes do Goku destruir a Força Red Ribbon. O laboratório que construí depois ficava perto daqui, mas esse foi destruído pelo Vegeta logo após eu ter sido morto.
— Compreendo, é um lugar com uma tecnologia antiga, mas com nossa genialidade, deve ser mais do que suficiente para que possamos reparar o Androide Mutante #17 em pouco tempo.
— Sim, foi por isso que pensei nesse lugar se tivéssemos problemas aqui na Terra, já que não poderíamos voltar para a fortaleza em Namekusei e reparar o Androide Mutante #17 com a cápsula de reparos. Falando nisso, o que você acha que aconteceu com os saiyajins e a filha da #18?
— Não sei e isso realmente não importa agora, pois sem o Uub e seu teletransporte, eles não podem mais voltar para nos atrapalhar.
— É verdade e depois que completarmos o Androide Mutante #17, nós teremos a arma definitiva para conquistar o universo!
A grande fortaleza dos cientistas em Nova Namekusei ainda estava de pé, as Forças Especiais Ginyu estavam conseguindo cumprir a tarefa de proteger o lugar e dar cabo dos invasores, visto que Goten e Trunks estavam tendo dificuldade contra Jiece e Botter. Não muito longe, Marron estava lutando com Recoome que do alto usava os braços para arremessar esferas de energia, uma após a outra continuamente, as quais caíam como meteoros enquanto a garota as evitava a recuar com saltos.
— Não pode ficar fugindo para sempre.
Recoome parou e avançou num voo rasante em meio a seus próprios ataques, chegando perto da garota e lhe aplicando um chute na cabeça que a lançou para longe a perder seu chapéu no caminho e cair de bruços sobre a grama azulada. Recoome então se aproximou caminhando enquanto a via se levantar e com o tronco erguido, sentada de lado enquanto apoiada com as mãos, Marron sentiu o sangue em sua boca e o cuspiu, voltando seu rosto a encará-lo novamente.
— (A força física dele é assustadora... Mas eu não vou fugir!)
Determinada, ela se levantou em um pulo, já se colocando na posição de combate que seu pai lhe ensinou. Recoome parou ao olhar nos olhos dela, tendo um dejàvu com a lembrança do baixinho careca que, no passado, o chutou na nuca e o fez perder os dentes ao interromper o ataque de energia lançado pela boca com o intuito de finalizar Vegeta.
— Hmm...
— O que foi?
— Nada, é bobagem minha. Parece que eu estava certo, você deve ser mesmo bem forte para ter resistido ao meu golpe nesse seu rostinho lindo.
— Corta essa conversa e lute!
— Ah, assim é que eu gosto, vamos nos divertir um pouco mais!
Recoome atacou mais uma vez, desferindo um soco cujo impacto foi estrondoso ao atingir a mão direita de Marron, que o segurou antes que atingisse sua face, tendo seus pés arrastados no processo. O grandalhão ficou surpreso quando viu ela fazendo força para abaixar seu braço e olhá-lo nos olhos.
— Minha... VEZ!
Fechando o punho, ela aplicou um soco com a esquerda que o mandou de volta para onde veio, seguindo-o a correr e dar um salto mortal, caindo em um pisão no estômago que o afundou a quebrar o solo. Recoome então agarrou a perna dela e a jogou para sua direita, fazendo com que ela também batesse as costas no chão e em seguida se levantou, a erguendo de cabeça para baixo. A gravidade naturalmente fez com que a barra do vestido rosa fosse abaixo, revelando totalmente a sua calcinha e apesar de ter sentido o baque nas costas, ao perceber isso, ela mais que depressa pegou na barra com as mãos e cobriu sua roupa íntima novamente enquanto morta de vergonha.
— O que pensa que está fazendo?!
— Eu estou apenas lutando, a culpa não é minha se você não se veste adequadamente para o campo de batalha, hahahahahahaha!
— Ora seu... - furiosa, ela tirou as mãos da barra do vestido e as estendeu juntas para uma rajada de energia à queima-roupa direto na virilha do grandalhão, que não só a largou como também se contorceu de dor depois da explosão, a qual quebrou aquela parte da armadura. - Primeiro, nunca questione como uma garota se veste. - rolando no ar para trás, ela caiu em pé, dando então o passo a frente para desferir outro soco com a esquerda, dessa vez no centro do rosto enquanto Recoome ainda jazia encolhido a gemer com as mãos nos testículos, sendo então golpeado sem defesa para longe, com Marron avançando em voo rápido até ultrapassá-lo e aterrissar de volta para ricochetá-lo. - E segundo, a culpa não é minha de não ter tido tempo de me trocar quando foram vocês que atacaram a Terra sem avisar!
Marron aplicou-lhe um chute nas costas, o jogando para cima para terminar a combinação, estendendo a mão direita com o antebraço apoiado pela esquerda a disparar uma grande esfera de energia rosa que resultou em uma grande explosão no ar, fazendo o corpo do soldado cair ao longe, com alguns rasgos em sua malha preta e algumas pequenas rachaduras em sua armadura.
— Ugh... - fazendo esforço para se levantar, Recoome sentia suas pernas fraquejarem. - Isso doeu, atacar os outros no saco é muito feio!
— E tentar olhar em baixo da saia de uma garota também não é?
— Tecnicamente, eu olhei por cima, pois você estava de cabeça para baixo.
— Você... entendeu o que eu quis dizer!
— Tudo bem, tudo bem, peço desculpas. Só o que fiz foi aproveitar a oportunidade de revidar o seu golpe, pois por causa da minha força física, também sou especialista em agarrões! - ele fez pose, mostrando os bíceps enquanto tinha uma perna em frente à outra como um bailarino e Marron só o olhou com desgosto, com as pálpebras levemente cerradas e nisso Recoome continuou. - Eu fiz a escolha certa quanto a meu oponente, nunca tinha conhecido uma mulher tão forte e além disso, você é meiga e bonita, podia facilmente se tornar minha esposa!
— Sua esposa? Eca, sai pra lá!
— Você não me acha bonito? - ele começou a fazer poses variadas, dando destaque ao seu corpo de fisiculturista.
— Não e além disso, já tenho um namorado.
Aquelas palavras foram fundo em Recoome, a ponto de abalar as poses que tanto gostava de fazer e deixá-lo cabisbaixo.
— Tudo bem... De todo o jeito, estamos em lados opostos e nossas ordens são matar você e seus amigos. - ele ergueu a cabeça, sorrindo psicoticamente. - Ter me rejeitado só me dá mais motivos para não pegar leve e fazer você sofrer!
— Não quero mesmo que pegue leve só por eu ser bonita ou por eu ser uma garota, pois assim como o Goten, o Trunks e o Uub, eu sou uma lutadora e treinei muito para controlar meus poderes, para me tornar tão forte quanto eles, me defender sozinha e vencer minhas próprias lutas!
— Mas você não vai me vencer, a brincadeira acabou! - ele fez a sua pose padrão como parte das Forças Especiais Ginyu. - Recoome!
Marron se colocou em posição, seu adversário foi o primeiro a avançar e com o olhar confiante ela gritou, jogando seu antebraço contra o golpe de marreta com as duas mãos que rumava sua cabeça em um impacto tremendo. A trocação de socos e chutes velozes havia começado, pés e punhos se encontravam em uma luta parelha, a filha da Androide #18 sentia o calor da batalha como nunca antes, sentia que depois de tanto tempo, todas as suas inseguranças haviam desaparecido e que podia ser livre para lutar sozinha sem medo e defender aqueles a quem ama com as próprias mãos. Com o desejo de derrubar seu inimigo e depois destruir aquela fortaleza para que nunca mais fabricasse Máquinas Mutantes para atacar a Terra, Marron encontrou a brecha para aplicar um soco de esquerda na boca do estômago de seu oponente e em seguida usou a direita para um cruzado no rosto que o lançou longe a atravessar um pequeno monte. Ela então estendeu as mãos, concentrando energia para um disparo contínuo de esferas de energia, que formaram uma linha de bombardeio a seguir Recoome. Com alguns pedaços da armadura faltando, ele ressurgiu atrás de Marron para sua surpresa, golpeando-a nas costas com as costas do punho ao balançar o braço, abrindo a boca para disparar uma rajada de energia púrpura e vendo aquilo, a garota girou e respondeu disparando outra com as mãos, freando a de Recoome por alguns instantes que a permitiram esquivar ao tirar o pé, deixando o ataque passar e atingir no chão. Foi quando ele a surpreendeu de novo, descendendo com uma joelhada que a levou abaixo a colidir contra outra elevação de terra mais adiante, a qual se partiu com o choque.
— Essa doeu... - ao levantar-se com a mão esquerda na costela direita em meio à destruição a sua volta, ela olhou para frente e viu o inimigo juntar as palmas das mãos acima da cabeça e terminar sua pose deixando o corpo em horizontal, apoiado apenas com uma das pernas e os braços abertos como as asas de um avião.
— Recoome... - avançando de novo, agora rente ao chão e em linha reta, ele surpreendeu a garota que não esperava que ele fosse agarrar-lhe pela cabeça, apertando-a com força ao se aproximar.
— Aah... Me solta!
— Tecerot... - ele ascendeu aos céus, levando-a consigo e lá no alto a ergueu acima da cabeça, girando-a e segurando-a pela cintura, de cabeça para baixo a fim de despencar com ela em alta velocidade. - Soraibomb!
— (Ele é forte demais, não consigo me soltar! Se eu me esborrachar a essa distância e velocidade, estará tudo acabado!)
Com o chão cada vez mais perto e sem outra escolha, Marron decidiu reagir da maneira mais constrangedora possível para ela, forçando o corpo para baixo e prendendo o pescoço de Recoome com uma chave de perna.
— O que?!
— Naquela hora você gostou de ver minha calcinha, não é mesmo? Pois então veja de novo!
Virando o jogo a seu favor, ela puxou suas pernas para frente, ficando em horizontal no ar e levando Recoome, com hemorragia nasal, a colidir de cara no chão em seu lugar num grande impacto a levantar poeira e estilhaçar rochas, já saltando para trás e aterrissando longe dele a juntar as mãos para seu ataque assinatura, o Demoiselle en Colère, a rajada de energia contínua rosa que gerou uma grande explosão.
— Sua desgraçada... - o som da voz de Recoome a se levantar, com o rosto esfolado e com pedaços da sua armadura caindo, surpreendeu a garota, a qual não esperava que ele ainda estivesse sem muitos ferimentos depois daquilo. - Isso me irritou de verdade e agora vou acabar com tudo, diga adeus a esse planeta e todo esse sistema solar! - elevando o seu ki ao máximo em uma aura púrpura, Recoome ergueu as mãos para o alto em posição de xis. - Recoome Ultra Fighting...
— Não posso... Não posso deixar isso acontecer! - ela se lançou com tudo e então ele explodiu seu ki, jogando seus braços para baixo.
— Bomber!
O resto da armadura voou pelos ares, restando apenas a malha preta enquanto o domo de energia se alastrou com grande violência. Tragada pela explosão, Marron sentiu que aquele seria o fim...
— Eu tenho... que conseguir!
Elevando suas energias a bradar ela avançou para dentro da explosão, seu corpo começou a queimar e suas roupas a se desintegrar, mas mesmo assim, não recuou, Marron deu tudo de si até chegar a Recoome e com a mão esquerda envolta em energia, ela desferiu o soco definitivo na barriga, levando-o a vomitar sangue. A explosão então cessou e o dissipar da luz revelou os dois em uma grande cratera vazia, Marron agora tinha vários sinais de queimaduras pelo corpo, suas vestes foram reduzidas a meros trapos que mal cobriam seu corpo. Do lado superior esquerdo, restou apenas uma ponta de manga da camisa branca no pulso, seu ombro chamuscado e seu busto esquerdo coberto pelo sutiã estavam à mostra e do lado inferior direito, parte do vestido rosa se foi, revelando aquele lado do seu quadril e sua coxa direita. Ao recuar o punho, ela viu Recoome, com sangue escorrendo pela boca e a malha preta cheia de rasgos, ir ao chão em posição fetal.
— Ugh...
— Consegui... Eu venci!
— Não esperava que fosse impedir meu ataque dessa forma... Hehehe, você é mesmo inacreditável...
Falhando para com o Capitão Ginyu e seus companheiros, Recoome fechou os olhos, perdendo a consciência. Depois de uma longa jornada, Marron finalmente havia derrotado um inimigo por si mesma e ao mesmo tempo, salvado a todos da destruição. O ocorrido acabou interrompendo a luta de Goten e Trunks contra Jiece e Botter, que também havia entrado em seu ápice naquele meio tempo. Ainda tinha mais coisas por acontecer no conflito de Nova Namekusei...
Autor(a): fagnerlsantos
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+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
Tanto Gill, que jazia escondido no buraco que ele mesmo havia cavado atrás de uma pedra, quanto Ginyu e Gurdo, parados junto à entrada da fortaleza, assistiam atentamente a luta em dupla de seus companheiros. O som dos golpes se perpetuava no céu de Nova Namekusei, a intensidade da batalha só evoluía e transformados em Super Saiyajin, Got ...
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