Fanfics Brasil - 21. Não precisa se preocupar com isso, eu te juro A GAROTA DO BAR

Fanfic: A GAROTA DO BAR | Tema: #emmaswan #ouat #reginamills #swanqueen


Capítulo: 21. Não precisa se preocupar com isso, eu te juro

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POV Regina Mills


Depois de gritar com a Emma tentei a todo custo me desculpar, mas ela não parava pra me ouvir. Ela ignorou todas as minhas investidas no carro. Chegamos ao bar, organizamos tudo e abrimos. Aos poucos, os clientes foram chegando. Por estar em uma boa localização, o bar lotava rápido. Emma e eu ficamos tão ocupadas que quase não precisávamos nos falar. Ela devia estar adorando isso. As poucas vezes que dirigia a palavra a mim era pra tirar alguma dúvida.


Continuamos servindo as mesas e atendendo aos pedidos. Por sorte, a equipe da minha irmã era maravilhosa e todos sabiam exatamente o que fazer. Isso tornou tudo mais fácil, já que eu nunca quis aprender a gerenciar o bar. Na verdade, a noite não estava sendo um completo fracasso por causa da Emma. Ela que estava organizando tudo, a ordens dos pedidos e todas as outras burocracias necessárias para manter o bom funcionamento do local e os clientes satisfeitos.


Por volta de meia noite, o bar já estava mais vazio e a Emma aparentemente mais tranquila. Essa era a hora de encarar a minha fera.


– Oi, Emms. A gente pode conversar?


– Pra você gritar comigo de novo, Regina? – ela falava sem me olhar – Não, dispenso.


– Eu sito muito, Emma. Estava cansada. Eu só queria passar uma noite agradável com você, na cama..


– Essa noite, não vai ter nada na cama pra você.


Ela foi um pouco grossa, mas pelo menos me olhou. Peguei duas taças e servi um gim pra gente. Empurrei uma das taças na direção dela.


– Tentar me embebedar não vai adiantar. Provavelmente você vai ficar bêbada mais rápido que eu.


Ela deu um leve sorriso, sem mostrar os dentes. Era algo pequeno, mas já era algo. Sentei ao seu lado. Tomamos umas três taças, em silêncio. A Emma estava certa. Eu não iria conseguir embebeda-la. A mulher tinha uma tolerância alta pra álcool. Eu, por outro lado, já estava ficando tonta.


– Nada de gim pra você – ela disse arrancando a taça da minha mão e me dando uma piscadela.


Emma estava cedendo. Ou pelo menos era isso que eu achava até tentar agarrá-la e ela desviar mais uma vez.


 


POV Emma Swan


A Regina gritou comigo e depois ficou me adulando. Queria muito ceder, mas ela precisava aprender uma lição. Eu não fiz nada demais. Apenas queria ajudar a irmã dela. Sei que ela estava cansada, e me senti mal por isso. Mas não havia necessidade de gritar. De qualquer modo, mesmo contra vontade, ela foi cuidar do bar. Quando o movimento acabou, organizamos tudo e fechamos. A Regina já tinha parado de beber a algum tempo e estava ficando sóbria.


– Posso dirigir?


– Está com medo de andar comigo, Swan? – ela brincava.


– Na verdade não. Eu gosto de dirigir, só estou com saudades disso.


Regina sorriu e me entregou as chaves. Nos acomodamos no carro e eu dei partida.


– Agora que você não pode mais fugir de mim.. – ela começou – Eu sinto muito pela minha reação mais cedo. Não quis gritar com você. Só estava cansada, querendo seu colo. Daqui a pouco você volta para sua vida e eu fico sozinha...


Paramos no sinal e eu a olhei. Não tinha parada para pensar nisso. A Regina só queria ficar perto de mim. Sinceramente, me senti muito egoísta por não ter pensado nela.


– Me desculpa, Gina. Devia ter te consultado antes de fazer promessas a sua irmã.


Segurei a sua mão e dei um beijo carinhoso nela. Regina sorriu. O sorrido mais doce do mundo. Não soltei a sua mão. Continuei dirigindo e beijando-a sempre que podia. Chegamos em casa e, para nossa surpresa, a Zelena ainda não tinha voltado. Tomamos um banho rápido, juntinhas, e nos vestimos para dormir.


– Vai precisar de roupa para dormir?


– Só uma camisola. Eu definitivamente preciso voltar ao hotel e pegar minhas coisas..


– Eu nem sei porque você levou as coisas pra lá. Podia ter deixado tudo aqui.


– Amanhã eu vou buscar. Prometo. Agora vem deitar, precisamos dormir.


Regina deitou-se ao meu lado e eu pude abraçá-la, sentindo o seu cheiro. Estava quase adormecendo, quando ela me fez a seguinte pergunta:


– Emms, você realmente deixou o Neal? Acho que te ouvi sussurrando isso na noite passada, mas não te certeza. Eu não quero me iludir. Por favor, me diga a verdade.


Acendi o abajur que estava na mesinha de cabeceira para olhá-la nos olhos. A Regina estava quase chorando. Seus olhinhos marejados me deixaram comovida. Abracei-a novamente.


– Eu jamais iria te iludir, meu amor. O Neal não vai sumir da minha vida, afinal, temos um filho juntos... – ela me ouvia atentamente – Mas, eu já resolvi essa situação. Estamos oficialmente divorciados e a nossa relação é apenas de amizade, por conta do Henry. Não precisa se preocupar com isso, eu te juro.


Ela assentiu e me beijou. Senti algumas lágrimas escorrendo pelo seu rosto.



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Autor(a): vitoriaesc_

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