Fanfic: A GAROTA DO BAR | Tema: #emmaswan #ouat #reginamills #swanqueen

POV Emma Swan

A Regina claramente ficou chateada. E ela tá certa. Eu não tinha que ter enfiado ela na minha vida problemática, ainda mais sem contar esse pequeno grande detalhe. Ela praticamente desligou na minha cara. Fiquei deitada na cama por alguns segundos até que meu filho entrou.

– Mãe, posso dormir com você?

– Claro, vem cá.

Henry e eu nos aconchegamos entre as cobertas e adormecemos. Somente o meu filho para me consolar nesse momento.

No dia seguinte, acordei meu filho para aula, preparei seu café da manhã e fui deixá-lo na escola. Apesar de ter uma boa noite de sono, a minha cara não estava das melhores. Cheguei no escritório e, a julgar pela forma como todos estavam me tratando, deveria estar estampado que meu humor não estava bom.

– Bom dia, Emms. – Neal me cumprimentava com o um beijo no rosto. – Credo, que cara é essa?

– Briguei com a Regina...

– Qual a merda que você fez agora?

Sentei com o meu ex marido para contar sobre a briga com a minha atual namorada. Falei da nossa ótima relação e do quanto queria ela na minha vida. O Neal, como era de se esperar, ficou do lado da Regina e me deu a maior bronca.

– É, Emma... Ela tem toda razão. Você não é mais uma criança e precisa enfrentar seus pais. Caso o contrário, vai viver infeliz e tornar a vida dela infeliz também. É isso que você quer? Eu acho que não.. Já que você trocou esse partidão aqui – ele apontava pra si mesmo – essa mulher deve valer muito a pena!

– Ô Neal, você nem imagina como vale..

– Por favor, guarde os detalhes íntimos. Eu sei exatamente como você é na cama. Nem quero imaginar o tanto de loucura que vocês fazem juntas.

Rimos bastante e isso ajudou a melhorar o meu humor. O Neal me fez lembrar das nossas aventuras sexuais no início do nosso relacionamento. Éramos muito inconsequentes. Fomos pegos no ato por sua mãe várias vezes.

Ele também me fez refletir sobre a Regina e a nossa relação.

POV David Nolan

Mary Margaret e eu estávamos alguns meses viajando com a turnê do meu novo livro. Hoje, finalmente, estaríamos voltando para casa. Resolvemos fazer uma surpresa para o nosso neto. Fomos até a escola do Henry para buscá-lo. Ele deu pulos de alegria quando nos viu. Soltou a mochila e veio na nossa direção de braços abertos.

– Vovô! Vovó!

Ele nos apertou tão forte. Encheu a Mary com tantos beijos que se não fosse meu neto eu teria me irritado. Seguimos para a empresa. Iríamos surpreender a nossa filha e sair todos para almoçar. Estacionamos em frente ao escritório e o meu neto ja entrou gritando.

– Mamãe! Papai! Vocês não sabem quem foi me buscar na escola...

– Cuidado, Henry. Você pode se machucar. – repreendeu a minha esposa.

Avistei uma silhueta magra e loira, que eu reconheceria em qualquer lugar do mundo. A Emma estava cada dia mais linda. Completamente surpresa, ela veio em nossa direção.

– Vocês não me avisaram que estavam voltando. Estava com saudades de vocês.

Abraçamos a nossa garotinha. Sim, para nós ela sempre será uma garotinha. Uma menina que nos encheu de orgulho a cada passo da sua vida.

– Onde está o Neal? Viemos buscar vocês para almoçar.

A Emma saiu para chamar o Neal e logo voltou acompanhada por ele. A minha intuição de pai me dizia que tinha algo estranho ali, mas estava tão feliz em ver a minha família reunida que ignorei completamente essa sentimento.

Escolhemos um restaurante que a Emma amava e que também servia pizza, a comida favorita do Henry. Sentamos, fizemos o pedido, e ficamos jogando conversa fora.

Eu tagarelava sobre a minha turnê, a Mary contava um ou outro detalhe que eu esquecia, o Henry ria de tudo e a Emma ficava maravilhada com cada mínimo detalhe. Apesar de estarmos em família, sentia um clima estranho. Vez ou outra, percebia os olhares entre a Emma e o Neal. Eu ainda não sabia o que estava acontecendo, mas em breve descobriria. Sempre tive uma boa relação com a minha filha. Melhor até do que a relação dela com a mãe. Emma sempre me contou tudo. Fui o primeiro a saber do seu namoro com o Neal, da sua gravidez. Ela sabia que podia contar comigo.

O garçom veio com os nossos pedidos. Emma e eu optamos por um camarão ensopado, enquanto o Neal pediu carne e a Mary o acompanhou. O nosso neto escolheu pizza, chocando um total de zero pessoas. Estávamos almoçando em harmonia, quando o Henry começou a falar.

– Vovô, você precisa ver a casa na árvore que eu tenho na casa do meu pai. É incrível! O bairro também é super legal, tem outras crianças por lá..

Nesse momento, Emma e Neal se entreolharam. E a Mary fez cara de confusa.

– Como assim, Henry? – eu tinha certeza que a minha esposa perguntaria isso.

– Ah, vocês ainda não sabem né? O papai se mudou.

Emma baixou a cabeça, evitando nossos olhares. O Neal bebericou o seu vinho, como se tentasse disfarçar.