Fanfic: A GAROTA DO BAR | Tema: #emmaswan #ouat #reginamills #swanqueen

POV Emma Swan

Passei os últimos dias planejando a minha ida para Seattle. Regina estava tão ocupada com o problema da sua irmã que acabou nem percebendo nada.

Resolvi todas as pendências no escritório, convoquei uma reunião e comuniquei a todos os envolvidos. Eu não iria parar de trabalhar nesse escritório, porém, a partir de agora, Neal cuidaria de tudo aqui em Nova Iorque e eu cuidaria da nossa filial em Seattle. Sempre que fosse necessário, eu viria até aqui ou ele iria até lá.

Tivemos todo o cuidado de deixar claro ao nossos clientes que eu continuaria dando a assistência necessária em seus processos e ninguém sairia prejudicado.

Meus pais já estavam sabendo da notícia e me deram total apoio. Meu pai ficou super feliz por saber que eu finalmente estava buscando a minha felicidade. Ele sempre me disse que eu deveria me arriscar mais, agir mais e pensar menos. No fundo, ele estava correto.

Por toda a minha vida, eu agi de acordo com as vontades dos outros. Sempre pensei no que os outros pensariam de mim, como iriam me ver. Isso sempre me impedia de fazer aquilo que eu tinha vontade.

Minha mãe, por outro lado, ficou imaginando como seria bom para o Henry crescer em outra cidade. Segundo ela, Nova Iorque não era o lugar adequado para se criar um filho, que crianças precisavam conviver com a natureza, brincar ao ar livre, essas coisas.

Neal e Henry já estavam cientes de tudo. A minha passagem já estava comprada. Estava tudo certo. Meu voo sairia nas primeiras horas da tarde. Ainda hoje, eu dormiria com a minha noiva.

A única pessoa inocente nessa história toda era a própria Regina.

POV Regina Mills

Emma esteve distante nos últimos dias. Eu também estava um pouco afastada dela. Minha irmã estava a alguns dias mal, não queria se alimentar direito, só chorava. Nunca levei a sério a história dos hormônios da gravidez, até ver com os meus próprios olhos.

Por conta disso, acabei deixando a Emma um pouco de lado. Trocávamos mensagens durante o dia e nos falávamos a noite, porém não com tanta frequência como antes.

Por algum motivo, que eu não fazia ideia ainda, Emma não parecia estar chateada com essa distância entre nós. Entretanto, eu não iria surtar com isso ou criar milhões de teorias absurdas na minha cabeça.

Assim que terminasse de organizar o jantar de reconciliação da Zelena com o Robin, eu ligaria para minha noiva e tiraríamos essa história a limpo, como duas mulheres adultas que somos.

Estava orgulhosa dessa minha nova fase. Em uma outra época, eu  estaria surtando com a Emma, imaginando que ela estava com o Neal ou algum vagabunda que trabalha com ela. Agora, eu só pensava em conversar com calma, perguntar se ela estava bem, se estava com algum problema e ouvi-la, antes de qualquer coisa.

Organizei um jantar simples. Preparei a minha deliciosa lasanha, um bom vinho e, de sobremesa, torta de maçã. Para fazer a torta, utilizei maçãs verdes, as preferidas da minha irmã. Embora eu preferisse as vermelhas, esse jantar era para a Zelena.

Combinei tudo com o Robin. Aproveitamos que a Zelena tinha uma consulta de rotina marcada para hoje e que, após isso, iria encontrar com algumas amigas da faculdade. Assim, ele poderia entrar sem que ela o visse.

Depois de tudo preparado, deixei o Robin na sala esperando a chegada da Zelena e fui para o meu quarto. Estava na hora de ligar para Emma.

Peguei meu celular. Disquei o número e liguei. Deu caixa postal. Mandei mensagem, ela nem se quer recebeu.

Alguma coisa estava estranha.

Deitei na minha cama e fiquei olhando o teto.

POV Zelena Mills

Hoje era a primeira consulta da minha gravidez. Eu ainda estava um pouco anestesiada com a notícia e tudo que havia acontecido nos últimos dias.

Estava chateada. Mas, assim que entrei naquela sala e vi pela primeira vez o meu feijãozinho, meu coração apertou. Tudo que eu queria naquele momento era ter o Robin ao meu lado.

Saí da consulta com uma daquelas fotinhos que eles dão pra gente. Não tinha muito o que se ver ali. Era só um carocinho de feijão minúsculo. Porém, era o meu carocinho de feijão minúsculo.

Segui para o shopping. Iria encontrar algumas amigas lá. Havíamos combinado de assistir um filme. As meninas aproveitaram para comprar presentinhos para o meu baby.

Logo, percebi que estava ficando tarde e precisava voltar para casa. Mesmo estando de carro, era perigoso voltar sozinha a noite.

Entrei em minha casa e, de cara, percebi que algo estava diferente. Lá da sala eu podia sentir o cheiro da deliciosa lasanha da Regina. Seguido do cheirinho excepcional e refrescante de maçãs verdes. Com toda certeza do mundo, isso era uma torta!

Robin apareceu, meio que do nada, com um buquê de flores na mão.

– Zelena, eu te peço perdão se te assustei com o meu pedido repentino. Mas, eu preciso que você saiba que eu te amo e quero estar com você, com ou sem bebê.

Robin se ajoelhou, enfiou a mão no bolso e trouxe consigo uma caixinha vermelha.

– Zelena Mills, você aceita se casar comigo?

Confesso que, nessa hora, chorei bastante. Só que dessa vez, eram lágrimas de alegria.

– Aceito!