Fanfic: A GAROTA DO BAR | Tema: #emmaswan #ouat #reginamills #swanqueen
POV Emma Swan
Cheguei em Seattle por volta das 21h. Esse era o horário em que Regina e eu costumávamos conversar por ligação ou chamada de vídeo. Se eu conheço bem a minha noiva, e eu conheço, Regina deve estar surtando e me xingando por ter sumido.
O avião acabara de pousar.
Liguei meu celular e me deparei com várias chamadas perdidas dela, além de umas 10 mensagens. Enquanto a primeira dizia “Oi, meu amor. Estou com saudades!”, a última era algo como “Swan, espero que esse sumiço signifique que você está morta, ou eu vou te matar quando aparecer”.
Ela estava furiosa.
Caminhei pelo aeroporto carregando um monte de malas. Isso porque o Neal ficou de mandar o resto das minhas coisas por uma transportadora. Ainda assim, tive que pagar uma taxa pelo excesso de bagagem.
Mais uma vez, meu celular tocou. Regina estava me ligando. Queria muito atender a sua ligação, mas isso significava atrasar ainda mais o nosso reencontro. Com dor no coração, ignorei o celular vibrando dentro da minha bolsa e segui.
Demorou quase quarenta minutos para que eu conseguisse um táxi. Sabia que não podia chegar lá de mãos vazias, então, nesse meio tempo, parei em uma das barraquinhas próximas ao aeroporto para comprar flores. Depois disso, entrei no carro e dei o endereço da minha amada.
O motorista parou em frente ao condomínio. Agora, eu só precisava convencer o porteiro a me deixar entrar sem ser anunciada. Felizmente, essa foi uma tarefa muito fácil, visto que o Sidney já me conhecia.
– Boa noite, senhorita Swan. Veio visitar a Senhorita Mills?
– Oi, Sidney. Tudo bem? É mais ou menos isso.
– Ela está te esperando? – ele ergueu a sobrancelha olhando para o tanto de bagagem que eu estava carregando.
– Na verdade, não... Eu não sei se o senhor sabe, mas nós vamos nos casar. Então, eu resolvi me mudar para Seattle. De surpresa.
– Isso é maravilhoso! Parabéns! – a euforia dele com essa notícia até me surpreendeu. – Venha, deixe-me ajuda-la com essas malas.
Com a ajuda do Sidney, consegui chegar ao elevador.
– Tenha uma ótima noite, senhorita Swan. Espero que você e a Regina sejam muito felizes juntas.
Agradeci a sua ajuda, bem como a torcida por nossa felicidade.
Parei em frente à porta da Regina. Arrumei a minha roupa, passei as mãos pelos meus cabelos. Meu coração estava prestes a sair pela boca. Estava na hora.
Toquei a campainha.
Enquanto esperava, o tempo parecia não passar. Não sei se fiquei parada ali por segundos ou minutos, mas para mim, pareceram horas.
Quando, finalmente, a porta se abriu, meus olhos encheram-se de lágrimas. Lá estava ela. Com sua camisola preta, que agora era a minha roupa preferida do mundo todo.
– Emma!
Regina gritou meu nome, com os olhos marejados e me beijou.
POV Zelena Mills
Os últimos dias não tem sido fáceis. Estive em conflito com os meus sentimentos, com os meus ideais. Ainda assim, a minha irmã não soltou a minha mão.
Hoje, tive o prazer de ouvir pela primeira vez o coraçãozinho do meu feijãozinho. Esse momento foi crucial para mudar tudo. Me emocionei, chorei bastante e compreendi que, a partir de agora, eu nunca mais estarei sozinha.
Entretanto, percebi que não podia negar ao Robin a chance de viver tais sensações e, muito menos, negar ao meu filho o direito de ter um pai presente em sua vida. Porém, depois da forma como "terminamos", eu não fazia a menor ideia de como falar com ele novamente.
Por sorte, a Regina pensou em tudo. Ela procurou o Robin, conversou com ele e, juntos, planejaram uma surpresa para mim.
Ao chegar em casa, me deparei com uma mesa de jantar feita pela minha irmã, com direito a sua lasanha deliciosa e torta de maçã verde, a minha preferida. O Robin estava com um buquê de flores e um lindo anel de brilhantes. Mais uma vez, meu amado me pediu em casamento. E, dessa vez, eu disse SIM.
Cessada a crise de choro que esse momento me rendeu, mostrei ao meu noivo as imagens do primeiro ultrassom. Assim como eu, Robin se emocionou com o nosso feijãozinho.
Jantarmos, enquanto fazíamos mil planos para o nosso futuro. Conversamos sobre o quartinho do bebê, sobre o nosso casamento, sobre o Roland...
– Você deveria se mudar... Digo, nós deveríamos nos mudar.
– O que? Agora?
– Não precisa ser agora, mas em breve. Eu posso vender o meu apartamento e nós podemos procurar um lugar maior. Talvez uma casa com quintal para as crianças brincarem...
– Mas, e a Regina? Não quero abandonar a minha irmã...
– E você não vai! Mas a gente vai se casar e a Regina vai casar em breve também.
Robin tinha razão. Não dava pra vivermos todos debaixo do mesmo teto. Mesmo que comprássemos uma mansão. Além do mais, Emma e Regina costumavam fazer bastante barulho e eu não quero meu bebê acordando no meio da noite com o sexo violento das duas.
– Tudo bem. Amanhã começamos a procurar o nosso cantinho!
POV Regina Mills
Do meu quarto, eu podia ouvir a felicidade da minha irmã. Ela finalmente colocou a cabeça no lugar e aceitou que também merece ser feliz. Meu coração transbordava de alegria ao vê-la realizando seus sonhos. Zelena sempre cuidou de tudo e de todos, nunca mediu esforços para ajudar a quem quer que estivesse precisando. Sem dúvidas, ela era a melhor irmã que alguém poderia ter.
Mas se, por um lado, eu estava feliz por ela, por outro lado, ficava triste por saber que a minha vida com a Emma não vai ser tão fácil. Levar um namoro a distância é possível sim, mas a situação muda completamente quando se fala em casamento. Ainda assim, eu a amo o suficiente para tentar e lutar com todas as minhas forças para que nós duas possamos ser felizes.
Se fosse necessário, eu seria capaz de largar tudo aqui e me mudar para Nova Iorque. É claro que isso não seria fácil. Eu teria que abandonar meu emprego, a minha casa, meus amigos... Ainda assim, eu seria capaz. Ainda mais agora, que a minha irmã também estava construindo a sua família.
Desde a morte do nosso pai, sempre fomos só a Zelena e eu. A nossa mãe não aparecia com muita frequência e nós até preferíamos assim. Não que a Cora Mills fosse uma mãe ruim. Ela se dedicou a nós e ao papai por anos, portanto, depois que ele morreu nada mais justo que aproveitar a sua vida. Minha irmã e eu somos bem grandinhas e podemos nos virar sozinhas. Mas, enquanto tivéssemos uma a outra, jamais estaríamos só.
Apesar de tudo, o sumiço da Emma me deixou bastante preocupada. Na minha cabeça, começaram a surgir mil hipóteses do que poderia ter acontecido. Pensei em coisas que iam desde uma traição até uma tragédia. Logo, a preocupação transformou-se em raiva. O que diabos Emma Swan estava fazendo que não podia me atender ou responder minhas mensagens?
Há essa altura, eu já havia mandado tantas mensagens, xingando e ameaçando matá-la, caso ainda não estivesse morta.
Ouvi a campainha tocar. Minha irmã estava muito ocupada com seu futuro marido. Portanto, eu era a única que podia atender. Mas quem seria a essa hora? O porteiro não anunciou ninguém, deve ser só uma vizinha precisando de uma xícara de açúcar ou um copo de leite. Levantei, de camisola mesmo, nem se quer me dei ao trabalho de colocar algo por cima, e fui abrir a porta.
– Emma!
Ao ver a minha loira parada na minha porta, meu coração acelerou, meu corpo todo estremeceu, meus olhos ficaram marejados. Toda a minha raiva sumiu. A minha única reação foi beijá-la.
O cheiro da Emma era como a cura para tudo. A sua pele macia e o seu toque suave me fizeram esquecer todos os xingamentos que eu havia proferido contra ela.
– O que você tá fazendo aqui? Por que não me disse que estava vindo? Teria me poupado de um monte de estresse eu poderia ter te buscado no aerop...
– Eu te amo, Regina. – ela me interrompeu – E não conseguia ficar mais nem um dia longe de você.
– O que você quer dizer com isso? – nessa hora, reparei no monte de malas atrás dela.
– Eu vim para ficar, meu amor. Dessa vez, não haverá mais despedidas.
Mesmo que eu tentasse, não conseguiria conter as lágrimas. Emma estava aqui.
Autor(a): vitoriaesc_
Este autor(a) escreve mais 2 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
POV Neal Cassidy A ida da Emma para Seattle, apesar de repentina, era necessária. Ela estaria ao lado da pessoa que ama, poderia ampliar o nosso escritório lá, o nosso filho teria a chance de conhecer outro país, outras culturas. Eram muitos benefícios, mas, o maior de todos, era a felicidade dela. Eu, por outro lado, ficaria com saudades ...
Capítulo Anterior | Próximo Capítulo