Fanfics Brasil - Capítulo XIV Love Secrets

Fanfic: Love Secrets | Tema: #emmaswan #ouat #reginamills #swanqueen


Capítulo: Capítulo XIV

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– Emma, já faz horas desde a sua conversa com a Regina na cafeteria e você ainda não me contou o que aconteceu. Quer me matar de curiosidade?


– Ela mentiu, como sempre. Mentiu e quis me manipular.


– Sobre o que vocês falaram? Eu não vou poder te ajudar se não me contar.


– Ela disse que era tudo uma farsa. E pediu para me encontrar hoje a noite.


– O QUE? – a empolgação de Branca era visível. 


– Fala baixo.


– O que é uma farsa e onde vai ser o encontro? Quero saber de tudo.


– O relacionamento dela com o Daniel. E não, não vai ter encontro nenhum. Eu não vou ser manipulada dessa forma.


– Ta. Me conta mais sobre a farsa.


Branca estava eufórica com as novas informações. Embora Emma se recuse a aceitar seus sentimentos por Regina, sua irmã torcia para que ambas se entendessem.


Para Branca, o amor era a maior e mais forte magia do mundo. Capaz de superar qualquer barreira e vencer qualquer obstáculo. Então sim, ela acreditava que as duas poderiam se entender.


– Não tem o que contar. Ela está mentindo.


– Você não sabe disso. Só terá certeza se for ao encontro hoje a noite.


As palavras de Branca ecoavam dentro da cabeça de Emma. Seria possível que Regina estivesse falando a verdade? Mas se fosse esse o caso, por que estaria fingindo? Eram tantas perguntas sem resposta...


O resto do dia correu tranquilamente, mas Emma continuava pensativa. Resolveu caminhar no jardim para espairecer um pouco. Não muito longe, avistou seu grande amigo, Killian, sorrindo e acenando.


– Emma! Que bom te ver. Como você está?


– Bem, eu acho.


Por mais que tentasse disfarçar, Killian a conhecia bem e sabia que havia algo incomodando-a.


– Pode falar comigo. É a Regina de novo?


– É. – respondeu cabisbaixa.


– O que aconteceu dessa vez?


– Eu a vi hoje mais cedo, ela tentou se explicar, disse que era tudo uma farsa, mas eu não sei se acredito nela.


– Por que você acha que ela está mentindo?


– Eu não sei. Por que não estaria?


– Não sei. Ela pode ter os motivos dela.


– Ela quer me encontrar hoje à noite...


– É uma boa oportunidade de vocês conversarem melhor.


 – Eu não sei se devo ir.


– Do que você tem medo, Emma?


– De ser feita de trouxa. De ser usada. Mais uma vez.


Isso era um fato. Emma se sentiu usada após ser beijada por Regina. E não queria sentir-se daquela forma outra vez.


A cada dia de que passava, maiores eram seus sentimentos pela morena e isso a deixavam confusa. Emma sabia que estava apaixonada, mas não queria aceitar esse fato. Assumir essa paixão viraria sua vida de ponta cabeça.


Regina havia brincado com seus sentimentos. Fez todo um teatro, a beijou, e depois esfregou seu novo namorado em sua cara. Ela não podia aceitar isso.


Mas o beijo... Ah, aquele beijo! Nunca em sua vida Emma havia sido beijada daquela forma. Com tanto calor, com tanto desejo. Aquele sem dúvidas foi o melhor beijo de sua vida.


Lembrar daquele momento fez seu corpo todo tremer.


– Eu acho que você devia ir. – Killian a tirou de seus devaneios.


– Será que devo?


– Você não tem nada a perder. Eu preciso ir. Se precisar de alguém para te levar em segurança até o seu encontro, não hesite em me chamar.


Killian deu um beijo na bochecha de Emma e se retirou.


Nesse momento, Emma lembrou das palavras de Regina “certeza ele não te considera só uma amiga”.


Eles se conheciam desde criança. O pai de Killian trabalhava para a marinha do Rei Leopold. Killian cresceu correndo pelos corredores do castelo, brincando nos barcos e aprendeu tudo sobre navegação com seu pai. Tanto que, quando ele faleceu, o rei não tinha a menor dúvida de que o seu filho era o mais capacitado para ocupar seu lugar.


Desde a infância, Emma e Killian brincavam juntos. Desbravavam os lugares mais remotos do castelo, a floresta e aprenderam diversas coisas juntos. Para Emma, Killian sempre será um grande amigo. E, por mais que se esforçasse, não conseguia vê-lo como algo além disso.


A noite estava chegando. O jantar já estava sendo servido. Emma se dirigiu até o salão de refeições e sentou-se a mesa, mesmo sem nenhuma fome. Enquanto seus pais riam e sua irmã, tagarelava, a loira brincava com sua comida, como se procurasse respostas no fundo do prato.


– Está sem fome, filha? – Leopold questionava.


– Sim... Posso me retirar mais cedo da mesa?


– Claro, desde que me prometa que comerá algo mais tarde.


– Eu prometo, pai.


 ***


 Após ver a Emma, Regina voltou para casa ansiosa. Será que ela iria ao encontro mais tarde? Do fundo de seu coração, ela esperava que sim.


– Você não vai me contar mesmo qual seu plano para hoje? – Zelena indagava enquanto via sua irmã se produzir toda.


– Não tem plano nenhum. Eu pedi que me encontrasse hoje a noite e eu nem sei se ela vai.


– Então por que está se arrumando toda?


– Quero estar bonita, caso ela apareça.


E ela estava linda.


Regina havia colocado um de seus vestidos preferidos. Usou seu melhor perfume e sua batom vermelho, de praxe. Seus cabelos negros estavam soltos, caindo perfeitamente sobre os ombros.


Deu uma última olhada no espelho. Estava pronta.


– Zelena, você me dá cobertura?


– Claro, irmã. Eu jamais ficaria no caminho de um casal de pombinhas apaixonadas. – ela riu.


Regina saiu, caminhando na ponta dos pés, indo em direção a porta dos fundos do castelo. Caminhou silenciosamente até os estábulos, onde pegou seu cavalo e cavalgou até o local combinado.


Sentou-se embaixo do carvalho branco e esperou. Passaram-se cinco minutos, dez minutos, quinze... Regina estava prestes a levantar e ir embora, mas ouviu um barulho entre as árvores.


– Emma, é você?


Seu rosto se iluminou ao ver a loira.


– Eu não sabia se você viria...


– Eu também não tinha certeza se viria. – Emma confessou.


As duas ficaram paradas se olhando por alguns segundos, que pareceram uma eternidade. Nenhuma das duas queria quebrar o contato visual.


– Emma, eu preciso que você me escute. Por favor. Eu não estou mentindo. Daniel e eu... Não existe nada. É só um fingindo.


– Então por que você está fazendo isso?


– Por você, Emma. Estou fingindo por você. Porque eu não quero que a minha mãe me obrigue a casar com homem que eu não gosto. Na verdade, eu não quero me casar com homem nenhum. Eu só quero você, Emma.


– É complicado, Regina. Nossas famílias jamais aceitariam tamanha vergonha...


– Eu não ligo para o que os outros pensam. Eu só me importo com você.


– Em que mundo você achou que seria uma boa ideia passear de mãos dadas com um homem na minha frente? – Emma falou irritada.


– Oh, minha Emma. Não fiz por mal. A Cora estava me pressionando para conseguir um pretendente, então eu bolei um plano com o Daniel para fingirmos que estamos juntos.


– Você acha mesmo que isso irá funcionar? Em algum momento da temporada vocês precisarão se casar.


– Quando esse momento chegar, pensaremos em algo. Até lá, Cora me deixará em paz.


– Não sei se é uma boa ideia...


– Bom, você também anda desfilando por aí com um amiguinho. – Regina pronunciou a última palavra com desprezo.


– Killian é um amigo de infância.


– Que se você der bola, quer te pegar.


– Para com isso, Regina.


– Eu estou falando a verdade. Quem não iria querer pegar uma gostosa dessas?


As palavras de Regina fizeram Emma corar. Aproveitando desse momento, Reginou aproximou-se da loira e a beijou.


 


***



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Autor(a): vitoriaesc_

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