Fanfic: Love Secrets | Tema: #emmaswan #ouat #reginamills #swanqueen
Ainda deitadas na grama, Emma e Regina dialogavam sobre futuro de seu relacionamento. Se é que podiam chamar assim.
– E se as pessoas descobrirem? – Emma indagava preocupada.
– Elas não vão. – Regina parecia tranquila quanto a isso.
– Como tem tanta certeza disso?
– Só precisamos agir normalmente. Eu faço cara feia para você nos lugares, você retribui. A gente finge trocar algumas farpas em público... Além disso, temos o Daniel e o Killian. Ninguém vai desconfiar de nada se continuarmos fingindo com eles.
– E se precisarmos beijá-los? – Emma perguntou, meio enojada.
– Eu não tenho problemas em beijar rapazes. – Deu de ombros – Eu apenas prefiro garotas.
– Eu não vou gostar de te ver beijando outra pessoa. – Confessou.
– Não se preocupe, Emma. Isso só seria necessário se uma de nós subisse ao altar com os nossos falsos pretendentes.
Regina fazia tudo parecer simples. Fácil. Emma gostava disso. Sua vida já era demasiadamente complicada. Estar ao lado de Regina era calmaria. Aquela noite parecia um sonho, do qual Emma não queria despertar. Porém, já fazia horas desde que as duas haviam sumido. Precisavam retornar.
– Precisamos voltar, Emma. Já passou da meia noite.
– Tudo bem. – Respondeu com certa tristeza.
Pela primeira vez as duas haviam aberto seus corações e suas almas uma para outra. A noite havia sido mágica. Mas chegava a hora de retornar para a realidade e ambas não sabiam como seguiriam de agora em diante. Apenas sabiam que queriam continuar juntas, mesmo que secretamente.
Juntaram suas roupas, anteriormente espalhadas, e começaram a se vestir novamente. Também arrumaram seus cabelos. Não podiam correr o risco de serem descobertas. Precisavam encobrir todos os vestígios.
– Quando vamos nos ver novamente, Regina?
– Combinaremos em breve. Tudo bem?
Emma assentiu.
– Agora venha, vou te levar até o castelo.
Regina havia saído com um de seus cavalos. Montou-o e ajudou Emma a subir. Cavalgaram lentamente, aproveitando a paisagem e a companhia uma da outra. Ao chegarem à porta dos fundos do castelo, por onde Emma havia saído, as garotas voltaram a se beijar. Um beijo rápido de despedida.
– Até logo, Regina.
– Até breve, Emma.
Assim, Regina galopou em seu cavalo se distanciando de Emma, que continuava a observar. Ao perdê-la de vista, Emma finalmente entrou no castelo. Retirou seus sapatos e andou o mais silenciosa possível.
A essa hora, todos já deveriam estar dormindo. Ela pensou. Mas, ao entrar quase que flutuando em seu quarto, se deparou com uma voz.
– Me conta tudo!
Para sua surpresa, sua irmã estava acordada esperando-a. Branca acendeu a pequena vela em sua mesa de cabeceira e sentou-se a cama, ansiosa por todos os detalhes.
– Foi tudo lindo, irmã! Regina é incrível.
Branca a encarava imóvel. A cada palavra de sua irmã, ela podia sentir o quanto estava feliz, sorridente, parecia que havia encontrado um anjo. Branca ouvia atentamente as confissões de sua irmã, que não poupava nenhum detalhe.
– Como foi a sua primeira vez? Foi tudo mágico como você imaginou?
– Foi ainda melhor! Nós nos amamos sob a luz da lua, deitadas na grama.
Apesar de ser a mais velha das duas, Branca não tinha nenhuma experiencia em namoros. Emma já havia beijado, uma vez ou outra, quando eram mais jovens. Mas Branca não. Nunca havia se quer dado uma bitoquinha ou selinho. Nada.
Ela e Emma costumavam fantasiar sobre suas primeiras vezes. Como imaginavam que seria, como queriam que seria. Saber que Emma havia realizado esse sonho, com a pessoa por quem estava apaixonada, era uma realização para sua irmã.
Apesar de tudo, as meninas sabiam que corriam o risco de terem as suas primeiras relações sem amor. Afinal, todos os relacionamentos da época eram, de fato, arranjados.
De um modo geral, os casamentos eram como arranjos políticos e ou econômicos. Casar-se virgem era uma obrigação. Então, as moças costumavam manter a castidade e se guardavam até o casamento.
Emma não se via casando com homem nenhum. E, mesmo que tivesse que se casar, não iria querer entregar sua virgindade para alguém que não amasse. Emma sabia que a sua noite de amor com Regina poderia ser um grande obstáculo, no futuro. Mas, até que de fato se tornasse um problema, ela não iria se preocupar com tal.
– Será que a minha noite de núpcias será tão mágica quanto a sua primeira vez, irmã? – Branca suspirava, após ouvir atentamente cada detalhe que Emma contara.
– Não tenho dúvidas quanto a isso! Será com o homem que você ama e que te ama também. Será tudo perfeito.
Emma deitou-se em sua cama, ao lado de sua irmã, e se aconchegaram em seus lençóis, para dormir. Amanhã seria outro dia.
***
Na manhã seguinte, ao acordar, a primeira coisa que Zelena fez foi procurar sua irmã. Estava ansiosa pelos detalhes da noite anterior.
– Regina. Acorda... Eu quero saber de tudo.
– Me deixa dormir! – Reclamou.
– Tudo bem. Vou descer para tomar café, mas assim que eu voltar quero todos os detalhes. A moça demorou tanto a voltar que eu adormeci e pela demora, a noite deve ter sido muito boa.
Zelena desceu até a sala onde estavam servindo o café da manhã. Seus pais já estavam sentados a mesa, fazendo seu desjejum.
– Onde está a Regina? – Cora questionou.
– Bom dia, mamãe e papai. A Regina teve um pouco de insônia ontem a noite, então eu a deixei dormindo mais alguns minutinhos. – Mentiu.
– Tudo bem. Apenas certifique-se de que ela não pulará refeições. Isso não é saudável.
Apesar de ser uma carrasca, Cora se preocupava com o bem-estar de suas filhas. Principalmente, de Regina. Assim que terminou seu café, Cora mesmo fez questão de preparar uma bandeja com todos os itens que Regina gosta.
– Zelena, por favor, quando subir leve esse café para sua irmã. – Disse se retirando da sala.
– Tudo bem, mãe.
Assim que Cora saiu do ambiente, deixando apenas Zelena e o rei Henry, o mesmo a indagou.
– Regina não teve insônia, não é? Eu sei que ela saiu do castelo...
Zelena corou. Como ele sabia?
– O quê? Não... – Tentou disfarçar.
– Está tudo bem. Eu não vou brigar com ela. Só quero garantir que ela esteja bem.
– Mas... Como o senhor soube, pai?
– Eu a vi entrando sorrateiramente ontem a noite, e era bem tarde. Seja lá o que sua irmã está aprontando, peça que na próxima saidinha noturna leve algum do guardas com ela. É perigoso para uma moça sair sozinha aquela hora da noite.
– Tudo bem, papai. Eu vou avisar.
Após terminar sua refeição, Zelena subiu de volta ao quarto, levando comida para sua irmã.
***
Autor(a): vitoriaesc_
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– O papai sabe! – Zelena entrou no quarto gritando. – O quê?! – Ele sabe que você saiu ontem a noite e que chegou muito tarde... – Mas como ele descobriu? O que mais ele falou? – Eu não sei. Ele esperou a mamãe sair para me dizer que viu você chegando e pediu que te avisasse para levar alguém com ...
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