Fanfics Brasil - Capítulo XVII Love Secrets

Fanfic: Love Secrets | Tema: #emmaswan #ouat #reginamills #swanqueen


Capítulo: Capítulo XVII

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– O papai sabe! – Zelena entrou no quarto gritando.


– O quê?!


– Ele sabe que você saiu ontem a noite e que chegou muito tarde...


– Mas como ele descobriu? O que mais ele falou?


– Eu não sei. Ele esperou a mamãe sair para me dizer que viu você chegando e pediu que te avisasse para levar alguém com você na próxima saída.


Os ombros de Regina relaxaram. Seu pai saber que ela tinha saído a noite não era, de todo, ruim. Poderia ser pior. Ele poderia ter descoberto para onde ela foi e o que estava fazendo. Ou pior ainda. A Cora poderia ter descoberto que ela saiu. Isso sim seria um desastre.


Mas, a julgar pela bandeja de café da manhã trazida por sua irmã e preparada por sua mãe, Cora não só não estava sabendo de absolutamente nada, como tinha engolido a desculpinha esfarrapada de insônia que a Zelena deu.


Regina comeu o bolo de laranja e bebeu o chá que sua mãe havia mandado. Também comeu os deliciosos biscoitos de maisena e a mini tortinha de frango. Após sua refeição, enfiou-se novamente debaixo de suas cobertas.


– Sabe que não poderá evitá-lo para sempre, não é?


– Sei...


– E você ainda não me contou o que rolou ontem a noite.


– Ah, Zelena, a noite foi ótima. Trocamos beijos, carícias e...


– E...? É o que eu tô pensando? – Zelena fez cara de surpresa.


– É... – Regina sorriu.


– Meu Deus! Minha irmã caçula perdeu o cabaço! – Zelena brincou.


– Fala baixo! Quer que o castelo inteiro escute? – Regina a repreendeu.


– Desculpa. Não consigo conter minha alegria. Agora me conta os detalhes.


Zelena sentou-se na cama de sua irmã, atenta, ouvindo toda a narração dos fatos. Regina sorria como nunca, ao contar de seu encontro com Emma.


Após as horas de fofoca, Regina finalmente se levantou da cama e desceu para sala de estar. O rei Henry parecia estar esperando sua filha. Assim que a mesma entrou no ambiente, chamou sua filha.


– Regina... Podemos conversar?


– Oi, papai...


– Eu sei que você saiu ontem a noite e eu não quero te impedir de nada, mas eu preciso que você tome cuidado, certo?


– Eu só fui dá uma volta, pai...


– Tudo bem, filha. Na próxima vez, apenas não saia sozinha. Posso colocar um dos guardas de minha confiança para garantir sua segurança e...


– Não precisa, papai.


– Avise-me se mudar de ideia.


Regina beijou o topo da cabeça de seu pai e se retirou.


 


***


 


A noite estava chegando e mais um baile estava por vir. Como de praxe, as meninas se arrumavam para, mais uma vez, tentar encantar “um bom partido”. Porém, Emma e Regina seguiriam seus planos.


Já se passava das 20 horas e a música alta já embalava alguns casais na pista de dança, avisando que o baile havia começado. Branca e David, mal haviam entrado no salão e já foram se juntar aos casais que dançavam. Enquanto isso, Emma, como sempre, procurava se esconder em algum canto remoto da sala, na vã esperança de não ser notada.


– Não importa o quanto você se esconda, as pessoas sempre vão te notar, Emma.


Killian se aproximava, trazendo consigo dois copos de ponche.


– Obrigada. – Emma agradeceu recebendo o copo.


– Podemos dançar ou você prefere ficar aqui pelos cantos?


Emma riu. Bebeu todo o seu ponche, depositando seu copo em uma mesa próxima. Killian fez o mesmo. Estendeu sua mão e a guiou para o centro do salão.


Aos olhos de qualquer um naquele lugar, os dois pareciam um casal de verdade. Emma conseguia se divertir com ele, sentia-se segura, livre. Mas, no fundo, seu coração batia forte por outra pessoa, que inclusive ainda não tinha chegado ao baile.


Lembrar de Regina fez Emma sorrir.


– O que houve? – Killian perguntou.


– São apenas lembranças...


– Bom, não olhe agora, mas a sua lembrança acabou de chegar.


Seu coração disparou. Emma e Regina não haviam se falado desde o encontro na última noite. Seus olhares se cruzaram e, para Emma, foi como se um milhão de borboletas voassem dentro do seu estômago.


Ao vê-la, Regina sorriu. De leve, sem mostrar os dentes. Podia parecer pouco, mas, para Emma, significava muito.


Continuaram dançando e conversando, vez ou outra paravam para comer um doce ou bebericar algum drink, sem álcool, é claro. Mulheres só podiam ingerir bebidas alcóolicas após se casarem. Apesar de parecer uma grande tolice para Emma, precisava seguir as regras. Ou pelo menos algumas delas.


Durante toda a noite, Emma e Regina trocavam olhares discretos. Regina estava acompanhada de Daniel, com quem dançava e sorria algumas vezes. Porém, dessa vez, isso não a incomodava. Emma sabia que tudo aquilo não passava de uma grande farsa.


Em determinado momento, Regina aproximou-se de sua irmã Zelena e cochichou algo em seu ouvido. Segundos depois, Zelena caminhou despretensiosa até a mesa de doces, onde Emma estava.


– Regina pediu para avisá-la que está te esperando no jardim. – Balbuciou quase que inaudível.


Emma apenas assentiu. Dirigiu-se até seu amigo, Killian, que a esperava em um canto da sala.


– Preciso que me dê licença por alguns instantes.


– Tudo bem, Emma. Vai encontrar a sua amada.


Ela sorriu e se retirou.


Sem saber, ao certo, em qual parte do jardim Regina estava, Emma caminhou um pouco, entre as árvores. Sentiu uma mão delicada tocando seu braço. Virou-se para olhá-la.


– Oi, vem cá.


Sem hesitar, Regina a puxou para uma parte mais afastada e a beijou. Deixando-a sem fôlego.


– Estava com saudades... – Emma confessava.


– Eu também, minha linda. Não temos muito tempo, logo as pessoas vão perceber que sumimos. Eu só queria te ver e dizer o quanto você está linda essa noite.


– Você também, meu amor.


Regina a beijou novamente.


– Agora você precisa ir. Daqui a alguns minutos eu vou. Assim ninguém vai desconfiar ou perceber que estávamos juntas.


– Tudo bem.


Emma retornou ao baile e, de imediato, procurou Killian, que estava ao lado de sua irmã e, em breve, seu cunhado David. Ficaram por alguns instantes conversando. Até que a conversa foi interrompida por Zelena.


– Emma, por favor, você viu a minha irmã? Ela saiu para te ver e eu não consigo encontrá-la.


Zelena parecia desesperada. De fato, Regina já deveria ter voltado. Isso preocupou a Emma.


– Eu a deixei no jardim... Ela me pediu para vir na frente e disse que viria logo atrás de mim.


– Quanto tempo faz isso?


– É... Eu não tenho certeza. – Emma confessou.


– Cerca de uns 15 minutos. – Killian respondeu.


– Preciso encontrá-la! – Zelena parecia desesperada.


 


***



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Autor(a): vitoriaesc_

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