Fanfic: Love Secrets | Tema: #emmaswan #ouat #reginamills #swanqueen

Zelena retornou ao jardim, gritando, desesperada procurando por Regina, acompanhada de Emma, Killian, Daniel, Branca e David. Todos vasculhavam o local, chamando-a, na tentativa de encontrá-la.

– REGINA! REGINA!

– Regina, onde você está?

– Regina, cadê você?

Todos procuravam-na e chamavam-na incansavelmente. Para Zelena, se Regina não estava com Emma, era sinal de que algo ruim havia acontecido.

Emma sentia seu coração angustiado. Havia sido a última pessoa a ver Regina. Ela jamais se perdoaria se não a visse novamente.

– Estou aqui... – A voz rouca de Regina nesse momento era quase inaudível.

Zelena correu em sua direção.

– Irmã! O que aconteceu? – Lágrimas escorreram pelo seu rosto automaticamente.

Regina estava deitada no chão, com o rosto machucado. Sua roupa estava manchada de sangue.

– Ele me atacou e... – Regina chorava – Achei que fosse me matar. Eu só fechei meus olhos e torci para que acabasse logo.

– Já acabou. Eu estou aqui, vou cuidar de você.

Zelena a tomou em seus braços, tentando acalmá-la. Emma se aproximou.

– Regina, eu sinto muito! Me perdoa por ter te deixado sozinha... – Chorou.

– Você só fez o que eu pedi. A culpa não foi sua.

Mesmo machucada e violentada, Regina tentava tranquilizar Emma, que não conseguia parar de chorar.

Logo, os outros vieram para ajudar. Com ajuda de Daniel, Regina conseguiu levantar-se do chão. Killian e David saíram para buscar a carruagem. Precisavam levar Regina para casa o mais rápido possível. E sem Cora perceber.

– Tem certeza de que não quer que eu chame os nossos pais? Regina isso é muito grave.

– Não, por favor, apenas me leve para casa. Não quero ter que ouvir sermão da mamãe nessa situação.

Era tarde demais. A essa altura, já rolava pelos corredores do baile o boato de que uma garota havia sito atacada no jardim. Ao notar a ausência das filhas. O rei Henry e sua esposa Cora retornaram para sua casa.

– Zelena! Onde está a sua irmã? – Cora gritava.

– Ela... – Zelena não conseguia sequer pensar em algo.

– Como você pôde deixá-la sozinha?

Cora adentrou no quarto. Regina já estava banhada e com outras roupas. O seu rosto agora estava limpo e com pequenos curativos em seus machucados.

– Regina, me diga, quem fez isso com você? Eu mandarei que cortem a cabeça!

– Eu não sei, mãe... – Regina voltou a chorar.

***

Dentro da carruagem, no caminho de volta para o baile, Emma não conseguia parar de se culpar. Se ela não tivesse a deixado sozinha... Ou se elas tivessem voltados juntas para o castelo...

– Você sabe que não é culpa sua, certo? – Killian tentava amenizar sua culpa.

– A culpa é minha sim! Ela só foi até lá para me ver e...

– Espera. – David olhava confuso. – Eu perdi algo?

– Emma e Regina estavam juntas no jardim minutos antes do ataque. – Branca tentou explicar.

– Bom, então você deveria estar grata por ter saído de lá a tempo. Se tivesse ficado mais alguns minutos poderia ter sido você.

– Eu preferia que tivesse acontecido comigo.

Ver Regina naquele estado partiu o coração de Emma. Não importava o que dissessem, nada conseguiria aliviar a culpa que sentia nesse momento.

Ao chegarem no salão do baile, Eve e Leopold correram para abraçar suas filhas.

– Onde vocês estavam? Ficamos preocupados!

– Estamos bem, pai.

– Vocês souberam o que aconteceu? Uma garota foi atacada no jardim. Parece ter sido bem feio.

Emma baixou a cabeça.

– E já sabem quem é a garota? – Killian questionava.

– Não. Felizmente, a identidade da garota foi preservada. – Eve parecia aliviada ao saber que, apesar de tudo, a garota não teria sua vida exposta. – Espero que ela fique bem.

– Eu também. – Emma pronunciou baixinho.

***

Caros leitores, hoje venho aqui, não para entretê-los com as melhores fofocas da alta sociedade, mas para prestar meus mais sinceros votos de melhoras para a jovem atacada no último baile. Eu sei, muitos de vocês anseiam para que este nome seja revelado e eu posso garantir que esta que vós fala sabe exatamente de quem se trata, mas em solidariedade a garota, não irei citá-la de modo algum. Já será difícil para mesma seguir a vida após esse evento traumático, não serei eu a pessoa que irá jogá-la aos leões.

Além do mais, gostaria de lembrá-los que o fato de estar caminhando pelo jardim não a torna propriedade de ninguém, nem tampouco deve ser visto como um descuido da vítima ou como se “ela estivesse pedindo por isso”. Vai ver a garota ficou mal após comer a péssima comida servida no baile e precisou retirar-se para tomar um ar. Definitivamente, não sabemos. Antes de julgá-la, refilha: e se fosse a sua mulher? E se fosse a sua filha? E se fosse a sua irmã? E se fosse alguém que você ama? Você ainda pensaria da mesma forma?

Quanto ao monstro que cometeu tamanha crueldade, tenha certeza de que você irá pagar!

CRÔNICAS DA SOCIEDADE DE LADY CAMPBELL, 
09 DE ABRIL DE 1813

A coluna do dia de Lady Campbell veio como uma chicotada na cara de todos que ansiavam descobrir quem era a jovem. Alegando sororidade, a autora optou por não revelar nomes. Deixando Regina um pouco mais tranquila.

 Esse tipo de escândalo poderia facilmente arruinar, não só a jovem, mas toda sua família. Mesmo não sendo culpada, a mulher violentada passaria a ser mal vista. Nenhum homem iria aceitar se casar com uma desonrada.

– Regina, levante-se! Temos visitas.

– O que? Quem?

– Daniel. Mandei chamá-lo.

Mesmo contra sua vontade, Regina foi arrastada por sua mãe até a sala de estar, onde Daniel já a esperava. Sem muitas delongas, Cora revelou a sua intenção.

– Bom, com certeza não era isso que eu planejava para minha filha, mas, Daniel, você se casará com Regina. – Cora falava com certo desprezo.

– O QUE? – Regina ficou espantada.

– Ela estava sob sua responsabilidade quando foi atacada e, como pode ver, nenhum homem decente se casará com ela se souber que foi desonrada. É obrigação sua manter a imagem e a honra da minha filha.

– Mãe! Você não pode fazer isso! – Regina protestava.

– Eu posso e vou! Você não será a nova vergonha da cidade.

– Não importa! Você não pode obrigá-lo a se casar comigo.

– Eu posso e eu vou! E você trate de calar sua boca, menina insolente! Se tivesse ficado dentro do baile isso não estaria acontecendo. Isso tudo é culpa sua, Regina!

– Será um prazer me casar com ela. – Daniel, que esse tempo todo apenas observava, resolveu se pronunciar.

***