Fanfic: Love Secrets | Tema: #emmaswan #ouat #reginamills #swanqueen
Querida Emma, sinto muito que esteja se sentindo culpada. E sinto mais ainda por ter te ignorado nesses últimos dias. Muita coisa aconteceu e ainda vem acontecendo. Coisas essas que eu não posso te falar assim, por carta. Você poderia me encontrar hoje as 21h no nosso lugar? Não se preocupe, eu não irei sozinha. E peço que, por favor, também não vá só. Acima de tudo, quero que esteja em segurança. Te esperarei, porém irei entender se não for.
Com amor, Regina.
***
– O que diz aí? – Branca perguntava curiosa, ao ver sua irmã com o pequeno pedaço de papel na mão.
– Regina me mandou um bilhete.
– O que ela disse?
– Que quer me encontrar, hoje à noite.
– E você vai?
– Ela tem algo para me falar e disse que precisa ser pessoalmente. Preciso ir.
– Eu vou com você. – Branca se prontificou.
– Eu agradeço muito, mas preciso de você aqui me dando cobertura.
– Eu não vou deixar que vá sozinha.
A preocupação de Branca era genuína.
– Eu não irei só. Pedirei ao Killian para me acompanhar.
– Tudo bem. Assim eu fico mais tranquila.
Após conversar com sua irmã, Emma foi procurar por Killian. Sabia que ele estava no castelo, pois seu pai havia convocado uma reunião com alguns chefes de marinha.
A reunião havia acabado a pouco. Não foi difícil encontrá-lo. Killian estava bem na sua sala de estar, tomando chá com seus pais.
– Emma! Que bom te ver! – A alegria em seu rosto era verdadeira.
– Oi, Killian. Eu posso falar com você um segundo?
– É claro. Vocês me dariam licença? – Ele se direcionada ao Rei Leopold e a Rainha Eve.
– Claro que sim. – responderam.
Killian gentilmente depositou a xicara de chá sobre a mesa de centro e foi ao encontro de Emma, que o aguardava na sala ao lado.
– Como posso te ajudar, princesa? Você está bem?
– Queria saber se você podia me acompanhar hoje a noite...
– Mas não há nenhum baile marcado para hoje. – Perguntou confuso.
– É que não é um baile...
– Ah! É a Regina...
– Ela me pediu para encontrá-la no nosso lugar e não achamos que seja seguro para nenhuma de nós irmos sozinha.
– Eu te acompanho.
– Muito obrigada, Killian.
Emma agradeceu e Killian retornou ao seu chá.
O dia passou rápido. Emma não conseguia pensar em outra coisa, senão em seu encontro com Regina. O que ela tinha de tão importante para me falar? Estaria Regina me culpando pelo ocorrido? Essas perguntas pairavam pela cabeça de Emma.
A noite logo caiu. Emma seguia impaciente. Apesar de estar presente na mesa de jantar, seus pensamentos estavam visivelmente bem distantes.
– Filha, não quer sobremesa? – Leopold questionou.
– Não, papai... E se o senhor me permitir, gostaria de ir para o meu quarto.
– Tudo bem. – Ele assentiu.
– Com licença. – disse Emma se retirando da mesa.
Ao sair da sala, Emma e Branca trocaram olhares. Mesmo que nenhuma palavra fosse dita, sua irmã sabia exatamente o que fazer.
Emma, então, retornou ao seu quarto para se trocar. Arrumou seu cabelo e colocou seu melhor perfume. Estava com saudades de Regina e queria impressioná-la. Alguns minutos depois, Branca aparece no quarto.
– A barra está limpa. O papai e a mamãe já foram se deitar.
– Obrigada, irmã.
Dito isso, Branca e Emma ouviram leves batidas em sua janela. Ao abri-la, encontraram Killian, que jogava pequenas pedrinhas para chamar atenção das duas.
– Volto em breve. Obrigada por me dar cobertura.
Emma deu um beijo na bochecha de sua irmã e saiu.
***
Regina andava de um lado para o outro. Estava bastante apreensiva. Será que ela viria? Não sabia ao certo, mas torcia para que sim.
– Irmã, se você continuar andando assim de um lado para o outro, vai abrir um buraco no chão!
– E se ela não vier, Zelena?
– Ela vai vir.
– Mas e se não vier? Estamos aqui a mais de 15 minutos e ela não apareceu.
– Calma, Regina. Ainda nem são nove horas. Ela irá aparecer.
Devido aos últimos acontecidos, Zelena decidiu que acompanharia a sua irmã. Mesmo sabendo que, assim, o risco de Cora descobrir era bem maior, preferiu se arriscar por sua irmã.
Ao longe, surgiu uma silhueta. Era Emma. Correndo contra o vento, indo em direção a Regina e se jogando em seus braços.
Vendo essa cena, Zelena e Killian se afastaram, em uma distância que os permitiria ajudá-las, caso fosse necessário, mas que também as permitiria ter a privacidade necessárias para essa conversa.
– Gina! Que saudades de você!
Regina inclinou levemente a cabeça, roçando seus lábios nos dela, contornou com a língua sua boca, ainda com os olhos abertos, guardando na memória todas as sensações de seu rosto e seu sorriso. Respirou profundamente, antecipando o beijo e toda a tempestade de prazer que sentiria.
Nos braços de Emma, Regina encontrava a paz verdadeira. E, por isso, seu coração doía, já pensando nas coisas que precisaria contá-la.
– Precisamos conversar... – Regina dizia, ainda com seus rostos colados.
A tristeza em seus olhos fez com que Emma sentisse que aquela conversa não seria agradável.
– Agora não, por favor... – pediu.
Sem responder nada, Regina emoldurou o rosto dela com as duas mãos, acariciou com o olhar seus lábios entreabertos, e o seu prazer se intensificou ou vê-la umedecer os lábios com a ponta da língua em um convite silencioso para que unisse suas bocas em um beijo profundo, erótico.
Em questão de segundos, suas roupas voavam entre os arbustos próximos. Seus beijos tornaram-se cada vez mais urgentes e cheios de desejos. Olhando-a sem roupa, Emma notou que alguns hematomas ainda perduravam em seu corpo.
– Me desculpa.
– Não precisa se desculpar. Não foi culpa sua.
Percebendo Emma com os olhos marejados, Regina a abraçou, como se tentasse absorver toda culpa de cima dela.
O abraço que se iniciou inocente, tornou-se erótico, quando Regina desceu suas mãos até o bumbum já exposto de Emma e o apertou, fazendo-a gemer. Em retribuição, Emma abocanhou seu seio, que logo se enrijeceu, chupando-o delicadamente. Regina arfou, arqueando seu corpo para trás.
Percebendo a excitação da morena, Emma passa a sugar seus mamilos, faminta, mordendo-os levemente, alternando entre um e o outro. Enchendo-os de beijos e lambidas molhadas.
– Por favor, Emma, me faça sua... – Regina gemeu.
Emma a deita na grama. Antes que pudesse tocá-la, Regina leva sua mão até a sua intimidade, molhado seus dedos em seu próprio gosto. Sem hesitar, Emma lambeu seus dedos, sentindo o sabor da sua morena.
Ainda beijando seus seios e pescoço, Emma acariciou com seus dedos a intimidade de Regina, lá encharcada. Delicadamente, passou seus dedos por seus grandes lábios e a penetrou.
Não queria machucá-la mais do que já havia sido machucada, então fez movimento leves de vai e vem. Suas bocas coladas, seus corpos suados. Não demorou, até que Regina chegou ao ápice.
Ainda ofegante, inverteu as posições, ficando por cima de Emma, e desceu sua boca até o centro de prazer da loira. Chupou, mordiscou e acariciou com seus dedos, fazendo-a se contorcer de prazer, enquanto seu corpo todo estremecia.
A essa altura, Killian e Zelena com certeza sabiam exatamente o que as duas estavam fazendo. Seus gemidos ecoavam no ar.
Cansada, Regina deitou-se ao lado de Emma, que, apesar de estar inebriada de prazer, sentia que algo estava errado.
As duas ficaram em silêncio, pelo que pareceu ser uma eternidade, apenas se entreolhando e esperando suas respirações se normalizarem.
– O que você queria me falar? – Emma quebrou o silêncio.
– Eu vou me casar.
***
Autor(a): vitoriaesc_
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