Fanfics Brasil - Capítulo XXII Love Secrets

Fanfic: Love Secrets | Tema: #emmaswan #ouat #reginamills #swanqueen


Capítulo: Capítulo XXII

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O dia logo amanheceu e, Cora, estava a todo vapor.


– Vamos, meninas. Está na hora de acordar. Temos hora marcada na modista hoje.


– Bom dia, né mãe?


– Regina! Levante-se. Precisamos preparar o seu vestido de noiva. Seu casamento acontecerá depois de amanhã!


Aquela notícia caiu como uma bomba em cima de Regina.


– Precisa mesmo ser tão rápido? – Questionou.


– Precisa sim. Não sabemos se você pegou barriga. Não vou correr o risco de ter uma filha grávida e sem marido. Anda logo. Vista-se. Sairemos em 20 minutos.


Cora saiu batendo a porta, deixando Regina imersa em seus pensamentos. Não havia parado para pensar nessa possibilidade. E se estivesse grávida? O que seria de mim? Essas perguntas pairavam sob sua cabeça, deixando-a tonta.


Agora, mais do que nunca, Regina não poderia enfrentar sua mãe. Afinal, como iria esconder de todos uma gravidez? Vivendo em um lugar com uma colunista anônima fofoqueira, seria impossível!


Enquanto Regina se arrumava para sair, Zelena entra no quarto com as fofocas mais quentinhas do momento: a coluna da Lady Campbell havia acabado de chegar.


 


***


Caros leitores, acredito que vocês, assim como eu, foram pegos de surpresa com o anúncio do matrimonio de Regina e Daniel. Certamente, a jovem está perdidamente apaixonada, caso contrário, sua família jamais aceitaria essa união. Estaria Cora feliz com a escolha de sua filha caçula?


Por outro lado, sua primogênita, que de boba só tem a cara, fisgou um jovem viúvo de posses. Talvez, só talvez, a poderosa Cora Mills tenha investido na filha errada.


 


CRÔNICAS DA SOCIEDADE DE LADY CAMPBELL, 
14 DE ABRIL DE 1813


***


– Jornalzinho de quinta! – praguejava Regina, amassando o papel e o atirando no cesto mais próximo.


– Calma, irmã. É só uma fofoca.


A história da gravidez não saída da cabeça de Regina, deixando-a ainda mais intolerante do que de costume. Logo, a jovem terminou de se vestir e desceu ao encontro de sua mãe, acompanhada de sua irmã, para ir a modista.


– Como gostaria que fosse o seu vestido, querida? – a modista perguntava empolgada.


– Tanto faz.


A falta de entusiasmos de Regina era notória. O que deixava sua mãe cada vez mais irritada e sua irmã mais impaciente.


– Que tal esse tecido, irmã? – Zelena mostrava uma linda seda branca.


– Pode ser esse. – Regina continuava desanimada.


Percebendo que a sua filha não iria tomar as decisões necessárias, Cora tomou a frente.


– Vamos querer esse tecido. – Apontava para a seda nas mãos de Zelena – Será um vestido simples, tomara que caia, com decote ombro a ombro e uma cauda fluida.


– E quanto ao véu? – A modista perguntava curiosa.


– Pode ser um bem simples. Não queremos chamar atenção para esse detalhe.


Enquanto Regina permanecia em silêncio, sua mãe decidia como seria o seu “grande dia”. Não que ela se importasse com isso. Só queria que tudo isso acabasse logo.


 


***


 


Emma havia falado bem pouco após seu encontro com Regina e isso deixava sua irmã bastante preocupada. Sabia que ela estava sofrendo e, por mais que odiasse isso, nada poderia fazer para impedir isso.


– Então Emma, como você está?


– Estou bem, eu acho.


– Como se sente em relação a Regina?


Emma arfou.


– Estou decepcionada. Eu a amo, Branca. Eu enfrentaria o mundo por ela, mas ela não faria o mesmo por mim. Isso me dói bastante, mas não há mais nada que eu possa fazer. Regina tomou sua decisão, só me resta aceitá-la.


Lágrimas involuntárias escorriam por seu rosto. Falar de Regina era difícil. Durante muito tempo, Emma lutou contra seus sentimentos. Enterrando-os o mais fundo que conseguisse. E quando finalmente conseguiu aceitá-los, isso aconteceu. Seria isso uma maldição? Talvez ela só não tivesse a mesma sorte de seus pais e de sua irmã. Talvez, Emma estivesse fadada a aceitar um casamento sem amor. Onde seria prisioneira, não só de seus sentimentos, mas também de um marido.


Perdida em seus devaneios, Emma fazia seu bordado, quando foi interrompida por seu amigo, Killian.


– Oi, Emma. Como você está? Sente-se melhor hoje?


– Oi, Killian. Estou bem. Obrigada por perguntar.


– Eu só passei aqui para saber se você irá ao baile dessa noite e se você gostaria de companhia.


Ah, o baile! Esses eventos tornaram-se tão recorrentes, que Emma se quer sentia-se animada. Entretanto, como debutante e diamante da temporada, era sua obrigação estar presente.


– Sim, eu irei. E com certeza ficaria feliz com sua companhia.


– Passarei aqui por volta das 19 horas, certo? Até logo, Emma.


Killian beijou o dorso de sua mão e saiu.


Ao longe, sua mãe, Eve, observava toda a cena. Sem que Emma percebesse, ela se aproximou.


– Você sabe que ele está apaixonado por você, não é?


– Claro que não, mãe! O Killian é apenas meu amigo.


– Amigo ou não, ele te ama. E você deveria valorizar isso. Ele é um bom rapaz, te faz muito bem. Acredite, coração de mãe sempre sente essas coisas.


– Eu o amo também, mas não sei se dessa forma.


– Espero que descubra.


Eve se retirou, deixando-a ainda mãos confusa. Killian havia se demonstrado um grande amigo. Esteve ao seu lado nos piores e mais embaraçosos momentos. Nunca havia tentado ou forçado algo. Até mesmo enquanto dançavam juntos, era respeitoso e cuidadoso. Sem dúvidas, após as palavras de sua mãe, Emma passaria a prestar mais atenção.


O horário marcado se aproximava e, enquanto Emma ainda se arrumava com sua irmã, Killian e David já as aguardavam na sala de estar, tomando um chá com seus pais, Leopold e Eve.


Logo que as meninas surgiram no topo da escada, todos ficaram boquiabertos.


– Vocês estão lindas, minhas princesas! – Leopold elogiava suas filhas com entusiasmo.


A caminho do baile, todos conversavam animados.


– Branca, você já pensou na data do nosso casamento? – David questionada. – Não me entendam mal, não quero apressar as coisas, mas meu pai tem me cobrado sobre isso. Diz que, se eu não tenho intenção de me casar com a moça, devo deixá-la livre. Mas eu quero muito me casar com a Branca. Só não quero que ela se sinta pressionada. – Explicou.


– Bom, eu ainda não pensei nisso.


– Tudo bem. Ainda temos tempo para resolver.


O diálogo entre Branca e David fez Emma perceber que seu tempo também estava acabando. À medida que outros casamentos iam acontecendo, as pessoas a cobrariam de fazer sua escolha e também casar-se em breve.


O pacto que havia feito com Regina a fez esquecer completamente que, em algum momento, teria que tomar uma decisão: escolher um bom homem e casar-se com ele ou contar a verdade para seus pais.


Nesse momento, Emma percebeu que não tinha mais motivo algum para envergonhar sua família. Logo, precisaria agir em breve.


 


***


 



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Autor(a): vitoriaesc_

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