Fanfics Brasil - Capítulo XXIII Love Secrets

Fanfic: Love Secrets | Tema: #emmaswan #ouat #reginamills #swanqueen


Capítulo: Capítulo XXIII

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Regina e o seu noivo dançavam no meio do grande salão do baile, rodeado de olhares curiosos. Todos queriam saber o motivo do casamento às pressas.


Porém, enquanto os pombinhos rodopiavam sorridentes, Cora disseminava entre os convidados o motivo do casamento repentino: segundo ela, os noivos se amavam demais e não viam a hora de compartilhar a vida a dois.


– Continuem sorrindo e se olhando. Está funcionando. As pessoas realmente estão acreditando que vocês são um casal apaixonado. – Cora alertava os dois.


Que Cora mandava em suas duas filhas, todos sabiam. Mas aparentemente, agora também estava mandando em seu futuro genro.


Ambos seguiam as ordens de Cora. Estavam dançando, sorrindo e se olhando, como um casal apaixonado faria. Não que Regina não amasse Daniel. Porque sim, ela o amava. Mas não como homem. O amava como amigo, como confidente. Apesar de também gostar de homens, Regina nunca havia se apaixonado de fato, por um. Regina nunca havia se apaixonado. Apenas por Emma.


A loira foi a única capaz de roubar seu coração. E foi só pensar, que ela apareceu. Fazendo o sorriso no rosto de Regina se desfazer em segundos.


Emma estava linda. Com um vestido verde água, combinando perfeitamente com seus olhos. Nós lábios de cor rosada, o sorriso mais iluminado que já havia visto. E, como nem tudo é perfeito, ao seu lado estava Killian.


Como era de se esperar, os recém chegados na festa se juntaram aos demais casais que dançavam no salão. Regina, que outrora tinha sido o grande centro das atrações, agora precisava dividir esse pódio com Emma, que dançava lindamente, com seu cabelo esvoaçante.


Vez ou outra Regina tentava fazer contato visual, mas sem sucesso. E aquilo estava deixando-a extremamente incomodada. Sabia que a loira estava magoada, mas, lá no fundo, torcia para que ela a perdoasse.


O baile seguia tranquilamente. Algumas pessoas dançavam, outras bebiam ponche e outras apenas conversavam sobre futilidades. Porém, Regina não tirava os olhos de Emma. A todo momento, a encarava na esperança de ser correspondida.


Em determinado momento, Emma se afastou um pouco de seus amigos e Regina a seguiu.


***


Essa noite estava sendo mais difícil do que esperava. Apesar de ter aceitado a decisão de Regina, para Emma, não era fácil vê-la nos braços de outra pessoa, feliz, sorridente. Por esse motivo, tratou de evitar contato visual a noite toda.


Lá pelas tantas da noite, já cansada, Emma decide tomar um ar.


– Killian, me dá licença um segundo? Preciso respirar um pouco de ar fresco.


– É claro, Emma. Mas por favor, não se afaste muito da casa.


– Pode deixar.


– Estarei bem aqui, caso precise de mim.


A forma como Killian se preocupava com seu bem-estar, sem sufocá-la, a fazia perceber que sua demonstração de afeto era genuína. Estaria sua mãe certa sobre a conversa da outra noite?


Emma caminhou até um banco de concreto, que ficava em frente ao salão. Não tão perto, para que se sentisse confortável, mas também não tão longe, para caso precisasse pedir ajuda. A cerca de 5 metros estavam alguns guardas, que faziam a segurança do local. Depois do ataque no outro baile, as pessoas passaram a se preocupar mais com a segurança de suas filhas. Se tornando algo obrigatório, ter alguns guardas do lado de fora do baile.


Estava lá, sentada, olhando para o céu estrelado. Quando sentiu alguém tocar sua mão.


– Emma, por favor, podemos conversar? – Regina estava em pé ao seu lado, com os olhos marejados.


Aquela cena partiu seu coração. Vê-la ali parada, a ponto de chorar, foi como se uma faca fosse enfiada bem no meio do seu peito, acertando em cheio seu coração.


– Regina... Não temos nada para conversar.


– Por favor, Emma. Deixe-me explicar. – Ela suplicava.


– Não. Você já me magoou o bastante. – Lágrimas rolavam em seu rosto. – Eu te escolhi, Regina. E você me descartou. Eu sinto muito, mas não tenho mais nada para falar com você.


Emma enxugou as lágrimas e retornou ao baile. Dizer aquelas não para Regina não era fácil. Seu maior desejo era se atirar em seus braços e a beijar, como se nada mais existisse no mundo.


Entretanto, ceder a esse desejo significaria reviver toda a dor de seu abandono. Nesse momento, o único instinto da loira era se proteger. Afinal, o que viria a seguir não seria nada fácil. Regina se casaria em alguns dias.


E, sem dúvida alguma, Emma não estava preparada para ver o amor de sua vida entregue a outro no altar. Queria lutar por Regina, queria lutar por esse amor. Mas foi quem Regina quem jogou a toalha e deixou bem claro anteriormente que nada que Emma fizesse poderia mudar isso.


Ao retornar para o interior do baile, seu parceiro de dança logo percebeu que algo estava errado.


– Você está bem, Emma? Aconteceu alguma coisa?


– O de sempre...


– Regina... Não é?


Emma se quer respondeu, apenas balançou a cabeça.


– Vamos sair daqui. Não vai ser bom para você ficar olhando-a agora.


Killian a guiou para uma parte mais privada do salão, aonde as pessoas iam para sentar-se e conversar, com um pouco mais de privacidade.


– Eu a amo, Killian. Mas a Regina bagunçou a minha vida. Eu estava conformada com a minha vida. Iria me escolher um bom homem e iria me casar com ele, seria exatamente aquilo que as pessoas esperam de mim: uma boa esposa, uma boa mãe, uma boa dona de casa. Aí ela apareceu, mexeu comigo, me mostrou o amor, me fez sonhar. E depois me largou. Agora lá está ela, com o futuro que deveria ser meu. – Emma soltava tudo de uma vez, como se tirasse um peso de suas costas.


Killian apenas a ouvia, atentamente. Deixando-a à vontade para desabafar. Sem interrompê-la e se esboçar reação alguma.


– Você sempre poderá contar comigo. – Disse segurando sua mão.


 


***


 



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Autor(a): vitoriaesc_

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