Fanfics Brasil - Capítulo XXIV Love Secrets

Fanfic: Love Secrets | Tema: #emmaswan #ouat #reginamills #swanqueen


Capítulo: Capítulo XXIV

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Caros leitores, chegara o grande dia! O casamento da filha caçula de Cora Mills. Finalmente, Cora terá a honra de levar uma de suas filhas ao altar e, ouso dizer, sua filha preferida. Ainda que seja do conhecimento de todos que mãe e filha não se dão muito bem, nem mesmo esta autora conhece o motivo da desavença. Entretanto, aparentemente, o genro se deu muito bem com a futura sogra...


Neste dia tão especial, desejo os meus mais sinceros votos de felicidades ao casal.


 


CRÔNICAS DA SOCIEDADE DE LADY CAMPBELL, 
16 DE ABRIL DE 1813


 


***


Regina lia a mais nova coluna, demonstrando total descontentamento. Ao contrário de outras noivas em seu grande dia, ela não parecia estar feliz.


– Bom dia, irmã! – Zelena a beijou no rosto – Que cara é essa?


– Essa autorazinha falando de mim novamente.


Zelena deu de ombros.


– Isso é normal. Hoje é o seu dia! Todos falarão de você!


Ao contrário de Regina, Zelena estava empolgada. Apesar de saber que esse não era o plano de sua irmã, faria de tudo para tornar esse dia especial. Uma mulher não se casa duas vezes. Pensou.


Sentaram-se para tomar café, como de costume.


– Então, vocês já decidiram onde vão passar a lua de mel?


– Não tive tempo para pensar nesses detalhes, irmã. Esqueceu que a nossa mãe está me casando as pressas?


O humor de Regina não costumava ser dos melhores, mas hoje, estava excepcionalmente pior.


– Você preferia que eu te deixasse ser envergonhada, quando as pessoas descobrissem da sua honra ou pior, quando a possível barriga aparecesse?


Um silêncio tomou conta do lugar. Logo, Cora continuou.


– Sobre a sua lua de mel, eu já planejei tudo. Vocês irão para o castelo de verão. Depois veremos um lugar para morarem.


– É claro que planejou. – Regina balbuciava.


– Tomei a liberdade de fazer a sua mala. Todas as coisas que precisará estão lá. Após a cerimônia, vocês já podem partir.


 Regina terminou sua refeição, ainda em silêncio e seguiu para seu quarto. Em breve, as melhores profissionais estariam ali para arrumá-la para o seu grande dia.


Apesar de estar rodeada de pessoas, Regina se sentia sozinha. Sua tentativa com Emma não havia saído como planejado. Isso a deixou frustrada, irritada. Porém, não podia culpá-la. Se fosse ao contrário, estaria fazendo o mesmo. Ela sabia disso.


No fim das contas, Emma tinha razão. Mesmo que não fosse intencional, suas atitudes a magoaram. Regina tinha total consciência disso. Agora, só lhe restava encarar as consequências das suas escolhas.


Talvez fosse melhor assim. Emma merecia mais. Merecia alguém que a amasse, que não tivesse dúvida alguma. Alguém que lutasse por ela. E, no momento, Regina não podia ser essa pessoa.


– Está pronta? – A voz estridente de Cora a tirou de seus pensamentos.


– Acho que sim.


Regina finalmente se olhou no espelho. Estava muito bonita. O vestido, sem muitos detalhes, esbanjava elegância. O decote em V combinava perfeitamente com seu batom vermelho, que dava um toque de cor ao look. O pequeno véu, preso por uma tiara de pérolas, cobria apenas seus olhos, dando um ar misterioso.


Cora tinha bom gosto. Esse fato é irrefutável. Seu bom gosto ficou ainda mais evidente no local da cerimônia. O lugar estava todo decorado com rosas vermelhas. As inúmeras cadeiras enfileiradas comportavam os convidados. Todos da alta sociedade estavam presentes. Cora fez questão de convidar a todos, para exibir o grande casamento de sua filha caçula.


Ao adentrar no salão de festa, já era possível ver o grande tapete vermelho que demarcava o caminho que seria percorrido pela noiva até o altar. Acompanhada de seu pai, Regina sentia seu corpo tremer.


– Você está certa de que é isso que quer?


A preocupação do rei Henry era genuína. Ele amava Zelena, mas Regina era, sem dúvidas, a sua preferida. Não só pelo fato de ser sua filha biológica, mas, principalmente, pela forma como Regina se portava perante sua mãe. Cora Sempre foi muito rígida com ambas as filhas. Entretanto, Zelena frequentemente discordava e estabelecia sua opinião. Regina, por outro lado, acatava todas as ordens da mãe, sem titubear, sem refutar.


– Sim, papai.


– Tem certeza?


Apesar da resposta afirmativa, seu pai sentia que algo estava incomodando-a.


– Por favor, podemos só acabar logo com isso? – Regina respondia com os olhos marejados.


O rei Henry apenas assentiu. Em seu coração, sentia que sua filha estava tomando a decisão errada. E, mesmo contra sua vontade, a guiou porta adentro.


 A marcha nupcial começou a tocar. À medida que Regina e seu pai caminhavam, pessoas acenavam, sorriam. Porém, seus olhos procuravam por alguém específico. Porém, ela não estava ali.


No altar, Henry entrega seu bem mais precioso a Daniel.


– Por favor, cuide bem da minha filha. – Pediu.


Daniel assentiu. Tomou as mãos de sua futura esposa e a cerimônia começou.


“Estamos aqui reunidos para celebrar o amor e a união entre Regina e Daniel, e dar a benção de Deus sobre eles. Vocês foram convidados para compartilhar este momento com os noivos porque são as pessoas mais importantes para eles. Que todos nós possamos sempre fazer tudo o que esteja no nosso alcance para apoiar e nutrir a união entre essas duas pessoas que tanto se amam.”


A cerimônia seguia, normalmente.


“O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece,  não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade;  tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.”


E então, veio a grande pergunta:


– Regina, você aceita Daniel como seu legítimo esposo, prometendo ser fiel, amá-lo e respeitá-lo, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, até que a morte os separe?


Regina engoliu a seco. Ficou paralisada por um segundo. O silêncio tomou de conta do ambiente.


– Hãm-hãm. – Corra pigarreou. Chamando sua atenção.


– Aceito. – Regina, por fim, respondeu.


– Daniel, você aceita Regina como sua legítima esposa, prometendo ser fiel, amá-la e respeitá-la, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, até que a morte os separe?


– Aceito.


– As alianças, por favor. – O padre solicitou.


Zelena prontamente as entregou para que fossem abençoadas.


– Por favor, façam seus votos.


– Regina, receba esta aliança como símbolo do meu amor e da minha fidelidade, de hoje em diante e por todos os dias da minha vida, até que a morte nos separe.


– Daniel, receba esta aliança como símbolo do meu amor e da minha fidelidade, de hoje em diante e por todos os dias da minha vida, até que a morte nos separe.


E então, veio a fatídica pergunta:


 – Alguém tem algo contra esse casamento? Se alguém presente souber de alguma razão pela qual este casal não deve se unir no sagrado matrimônio, fale agora ou cale-se para sempre!


 


***


 



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Autor(a): vitoriaesc_

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