Fanfic: Love Secrets | Tema: #emmaswan #ouat #reginamills #swanqueen
– Emma! Para onde você vai? – A voz doce de Branca, ecoava pelo jardim.
– Eu não posso, irmã. Eu não consigo vê-la assim.
Involuntariamente, lágrimas corriam pelo rosto de Emma. Sua irmã tentava a todo custo alcançá-la e dar-lhe o abraço que sabia que ela estava precisando.
– Eu sinto muito, Emma.
Branca a abraçou. O silencia tomou de conta do ambiente. Porém, ao longe, ainda era possível ouvir as pessoas aplaudindo o Sr e a Sra Colter-Mills.
Ir a esse casamento, sem dúvidas, tinha sido um grande erro! Ver a sua amada se entregando a outro no altar era demais para Emma. Entretanto, apesar de saber do risco, lá no fundo, bem lá no fundo, ela tinha esperanças de que Regina dissesse “não”.
Isso, é óbvio, não aconteceu. Muito pelo contrário. Regina disse um belo e sonoro “sim”. Era isso. Havia acabado. Toda e qualquer expectativa que Emma tivesse criado, havia acabado ali. Agora, só lhe restava catar os seus pedaços e seguir a vida.
A decisão foi toda dela! Emma pensou. Estava disposta a enfrentar seus pais. Estava a disposta a fugir. Estava disposta a lutar. Mas ela não. E, como seu pai frequentemente lhe dizia: “quando um não quer, dois não brigam”. Esse ditado se encaixava bem.
– Sente-se melhor? – Branca perguntava, após suas lágrimas cessarem.
– Não muito.
– Vem. Precisamos voltar. As pessoas vão comentar se não estivermos lá.
Emma esfregou o rosto, na tentativa de remover os vestígios de seu choro. Sua irmã tinha razão. Precisavam voltar. Arrumou-se o máximo que conseguiu e retornou para festa.
A cerimônia já havia acabado. Enquanto as irmãs estavam fora, os noivos deram um super beijão, que se tornou o assunto do momento.
Eca! Eca! Eca! Era isso que se passava na cabeça de Emma. A ideia de Regina e Daniel se beijando a deixou bastante enojada. Agradeceu, silenciosamente, por não ter visto.
A festa seguia animada, pelo menos, para alguns. Regina dançava no meio da pista, com seu pai. Parecia feliz. Vez o outra, seus olhares se cruzavam. Porém, Emma tentava a todo custo evitar contato visual. Ela não conseguia. Seu coração acelerava toda vez que ela fixava aqueles grandes olhos castanhos escuros sobre ela.
Sabia que não poderia evitá-la para sempre. E o que mais temia, aconteceu. De repente, lá estava ela, vindo ao seu encontro.
– Emma...
– O que você quer, Regina? – As palavras saíram com rispidez.
– Apenas te dizer que te amo. E que sinto muito.
A tristeza tomou de conta de seu olhar. Sentindo seus olhos marejarem, Regina se afastou. Sem dizer nenhuma palavra, Emma apenas a observou enquanto se afastava, caminhando em direção oposta à dela.
Sentindo seu coração acelerar, Emma suspirava alto, observando o jardim enorme e exagerado daquele lugar. A grama era incrivelmente verde e as flores minuciosamente bem cuidadas, exalando um forte perfume.
– Ela está cometendo um grande erro. Na verdade, vocês duas estão...
A voz que surgia por trás de Emma era conhecida. Zelena. Apesar de estar sorridente, ela não parecia contente com a escolha da irmã.
– Eu não podia fazer nada. Ela decidiu assim. – Retrucou Emma.
– Eu sei. E ela se arrependerá amargamente. Espero que, quando finalmente abrir os olhos, não seja tarde demais.
Zelena deu um gole em sua taça e saiu, deixando-a pensativa. A ruiva era uma mulher de personalidade forte, decidida, destemida. Não é à toa que conseguiu driblar sua mãe por alguns anos, antes de finalmente entrar na disputa por casamentos.
De certo modo, Emma a invejava. Queria conseguir ter metade da coragem que Zelena tinha. Apostava que ela era muito mais feliz sendo assim. Ainda sentindo sua cabeça latejar, devido aos últimos acontecimentos, Emma caminhou a passos lentos, indo em direção ao seu pai, que conversava com alguns homens ao canto.
– Pai, podemos ir? Não me sinto bem.
– É claro.
Sem muita demora, se despediram das pessoas e seguiram o retorno para casa. Branca se despediu de David, pois o mesmo continuaria no evento, acompanhando seu irmão gêmeo e seu pai. Emma já havia se despedido de Killian anteriormente.
Sentia-se sufocada, angustiada. Precisava sair daquele lugar. E logo. Vasculhou o ambiente com os olhos, na esperança de ver Regina uma última vez, antes de esquecê-la para sempre, ou pelo menos tentar. Seus olhos finalmente se encontraram. Sentindo uma lágrima percorrer seu rosto, virou-se de costas, caminhando em direção a saída.
Ao atravessar a porta, soltou todo o ar de seus pulmões. Até esse momento, nem se quer havia percebido que estava prendendo a respiração. Mais que isso. Prendia seu choro, que se acumulava em forma de nó na sua garganta. Só queria chegar em casa, deitar-se em sua cama e poder, finalmente, desabar. Ela precisava disso.
***
– Regina! As malas já estão na carruagem! – Cora gritava, querendo apressar sua filha. – Vamos, ande logo. Seu marido não vai te esperar para sempre.
Marido. Essa palavra revirou seu estômago.
– Já estou indo! – Protestou.
Regina pegava o que sobrou de suas coisas em seu quarto. Jogando apenas aquilo que julgava extremamente necessário em sua pequena necessaire. Se despediu de sua irmã, dando-lhe um beijo caloroso.
– Me deseje sorte. – Pediu, receosa.
– Boa sorte, irmã. Que você seja imensamente feliz!
Apesar de saber que Regina acabara de cometer o maior erro de sua vida, as felicitações de Zelena eram genuínas. Ela realmente torcia para que sua irmã fosse feliz em seu casamento.
– Eu te amo. – Regina sussurrou segundos antes de sumir pela porta.
Com a ajuda de um criado, levou o que restava de sua bagagem para a carruagem e, finalmente, entrou, dando de cara com o seu marido, que sorria feito bobo.
– Vamos! Está ficando tarde e você ainda tem obrigações a cumprir.
Regina deu um sorrido amarelo, fingindo estar ansiosa. Daniel havia bebido bastante durante a festa, sua fala estava um pouco arrastada e, com isso, torcia para que ele adormecesse antes de tornar esse dia ainda pior para ela.
Normalmente, não se incomodaria em deitar-se com um homem. Em algum momento de sua vida, até chegou a sentir-se atraída por alguns. Mas isso mudou quando Emma apareceu. Depois de conhecê-la, corpos masculinos não a encantavam mais.
O caminho até o castelo onde passariam a lua de mel era tranquilo. A estrada estava limpa, sem árvores caídas pelo caminho. Isso era bom. A essa altura, o vestido estava apertando-a além do normal. Todos aqueles acessórios estavam incomodando-a. Só queria se livrar de tudo e dormir.
Assim que a carruagem parou, Daniel despertou de seu longo sono. Regina não havia notado que ele estava tão bêbado, até perceber que ele havia apagado e veio adormecido o caminho todo. Ainda sonolento, Daniel desceu da carruagem, ajudando-a a fazer o mesmo.
– Preciso de um banho! – Regina exclamou ao tocar seus pés no chão.
– Irei retirar nossas bagagens e levá-las para dentro. Use esse tempo para se banhar e ficar cheirosinha para mim.
Era possível sentir a malícia em suas palavras. Sentindo seu estômago revirar, mais uma vez, Regirar não respondeu, apenas seguiu para o quarto, livrando-se daquele vestido e enfiando-se dentro da banheira. Chamou uma das criadas da casa, pedindo que lhe servisse algo para beber.
– A senhora quer um suco? – Perguntou, inocente.
– Preciso de algo bem mais forte. Me trás uma das garrafas de rum que o meu pai guarda em sua adega.
A jovem criada apenas assentiu. Saindo em seguida e retornando com a garrafa e um copo, servindo-a.
Regina não costumava beber. Aliás, até o fazia, acompanhada de sua irmã, escondido dos seus pais. Sua tolerância a álcool era bastante alta, então ela sabia que precisaria de quase uma garrafa inteira para suportar a tortura que seria sua noite de núpcias.
Tomou três doses caprichadas, antes de ouvir os passos de seu marido ecoando pelo quarto, torcendo para que fossem suficientes para anestesiá-la.
– Regina! Você já esta pronta? – Daniel a chamava.
Tomou um último gole. Para lhe dar coragem. E então, seguiu para o quarto. A camisola de cetim branca brilhava, contrastando com sua pele morena. Regina era uma mulher naturalmente sensual e, em poucas vestes, tornava-se ainda mais atraente, mesmo que não fizesse nenhum esforço para tal.
Daniel a olhou, por um segundo, enquanto desfivelava seu cinto e removia suas calças, jogando-as para longe, juntamente com sua camisa. As botas já estavam soltas em algum outro lugar do quarto. Levantou-se, exibindo seu membro já ereto.
– O que está esperando? Deite-se. – Falou como se fosse óbvio.
Seu hálito fedia ainda mais a álcool. Com certeza ele havia bebido mais antes de subir para o quarto. Regina caminhou até ele. Deitando-se na cama. Sem nenhum beijo ou carícias, Daniel deitou-se sobre ela, encaixando seu membro em sua entrada, forçando-o para dentro, sem nenhum cuidado.
– AÍ! – Regina gritou de dor.
– Isso mesmo vadia, grita para mim! – Daniel continuava socando, sem parar.
– Você está me machucando! – Tentou se mover, sem sucesso.
– Qual é, Regina. Você não é nenhuma mocinha. Essa sua buceta já viu uma vara e eu sei disso. Fica quietinha aí e me deixa terminar.
As palavras de Daniel a deixaram incrédula.
– Está doendo! Por favor, para, para... – Suplicou.
– Isso mesmo, vadia. Implora. Implora igualzinho você fez naquela noite.
O corpo de Regina se enrijeceu. As lembranças da outra noite vieram a sua mente, fazendo seus olhos marejarem. Foi ele! Foi o Daniel! Ele a atacou naquela noite!
***
Autor(a): vitoriaesc_
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