Fanfics Brasil - Capítulo XXVI Love Secrets

Fanfic: Love Secrets | Tema: #emmaswan #ouat #reginamills #swanqueen


Capítulo: Capítulo XXVI

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Após descobrir que seu amigo e, agora marido, tinha sido o cara que a estuprou no baile, Regina ficou paralisada. Lágrimas rolavam pelo seu rosto. Sem parar.


– Qual o seu problema? – Daniel pareceu irritado. – Por que você está chorando? Quero ouvir seus gemidos, Regina. Vamos lá! Você tem que gemer meu nome.


Seu tom era autoritário, deixando-a ainda mais assustada.


– Não vai me obedecer? Não brinque comido, Regina. Eu sou seu marido. Você vai gemer para mim, sem que seja de dor!


Daniel a colocou de quatro, socando seu pênis ainda mais forte, enquanto lhe dava inúmeros tapas na bunda. A pele pálida, por falta de sol, logo ficou vermelha, cheia de marcas. Regina finalmente gemeu. De dor.


– AÍ! – Seus gritos saíram junto com suas lágrimas.


– Isso, assim mesmo! Continua gritando. Eu vou te domar, vou fazê-la de minha égua de estimação. Você é minha, Regina. Nada mudará isso.


Suas palavras a deixavam cada vez mais desesperada. Em meios aos fortes tapas que levava, Regina gritava, torcendo para que essa tortura acabasse logo. Nunca, nem em seu pior pesadelo, ela pensou que pudesse passar por algo desse tipo.


Um som estridente ecoou pelo quarto. Daniel gozava, relinchando como um animal. Caindo na cama logo em seguida.


Regina continuou parada. Anestesiada. Tentando absorver tudo que havia acontecido. Queria fugir. Queria sair correndo. Queria ir embora. Queria morrer. Qualquer coisa era melhor do que a vida que lhe esperava. E o pior de tudo: a culpa era toda dela.


Podia estar nos braços de Emma, sendo amada e amando-a como ela merecia. Mas não. Não quis lutar por ela. Não quis enfrentar o mundo ao lado dela. Não quis desapontar sua mãe. Como se a sua própria existência não fosse o suficiente para desapontá-la. Cora Mills nunca estava satisfeita com nada. Não importa o que fizesse, ela nunca seria boa o suficiente, para sua mãe.


Ironicamente, Regina só se deu conta disso agora. Recusou a proposta de fugir com Emma, para não a desapontar. Agora, estava fadada a uma vida de abusos e violência. E, ainda assim, nunca seria um orgulho para sua mãe.


Percebendo que o brutamontes ao seu lado dormia feito uma pedra, Regina retornou para a banheira. Precisava se lavar. Precisava tirar qualquer resquício desse homem de cima dela.


Afundou-se em seu banho, esfregando todo o seu corpo com sua esponja de banho, tentando colocar seus pensamentos no lugar. Como aquilo podia estar acontecendo? Como ela pode se enganar tanto com alguém?


Daniel costumava ser gentil. Havia sido gentil com ela desde o momento que se conheceram, quando a salvou na floresta. Por que ele havia mudado tanto? Como isso tinha acontecido? Infelizmente, para Regina, não havia muito o que pudesse fazer. Sua mãe apareceria para visitá-la apenas na semana seguinte e ela torcia para estar viva até lá.


Terminou seu banho e, a contragosto, retornou ao quarto. Por mais que quisesse, não poderia fugir. Teria que deitar-se e dormir ao lado do seu agressor. Ou pelo menos, tentar.


Durante toda a noite, Regina mal conseguiu pregar os olhos. As lembranças daquela fatídica noite e da recente interação com seu marido, a atordoavam. Virou-se de um lado para o outro, até perceber que o sol estava nascendo. Ao primeiro raio de sol, decidiu levantar-se. Daniel ainda dormia, feito uma pedra. E ela não queria estar ao seu lado quando acordasse.


Trocou-se, arrumou seus cabelos e desceu, para tomar café. Não que estivesse com apetite. Muito pelo contrário. Estava sem fome alguma. Mas precisava espairecer.


Seu momento de respiro durou bem pouco. Logo Daniel apareceu, procurando-a.


– Bom dia, minha esposa.


Regina não respondeu.


– O que houve? A procurei em nossa cama essa manhã e não a encontrei. – Daniel comentava, como se nada tivesse acontecido.


– Você realmente achou que eu acordaria ao seu lado após o que fez? – Regina estava incrédula.


– Não exagere, Regina. Somos casados agora. Você tem a obrigação de me satisfazer.


Regina lutava para conter suas lágrimas. As palavras de Daniel entravam em seus ouvidos como facas, que dilaceravam todo o seu corpo.


– Você me forçou! Você me bateu! Você me estuprou! DUAS VEZES! – Regina gritava, agora não mais preocupada em segurar o choro. – Como você pode fazer isso? Éramos amigos. Eu confiei em você. Eu chorei no seu ombro naquela noite, depois de você mesmo me atacar. Como você consegue ser tão frio e sem coração, Daniel?


– Eu te fiz um favor, Regina! Eu te livrei da desgraça que seria a sua vida. Ou você acha que as pessoas iriam ficar felizes se soubessem do seu casinho com Emma Swan? Sem mim, você estaria arruinada! Seu nome e o de sua família estaria na lama! Você deveria me agradecer, eu te fiz mulher e você é minha. Nada nem ninguém poderá mudar isso!


– Eu te odeio! Te odeio com todas as minhas forças! Você é um nojento!


– Me odiando ou não, você está fadada a me satisfazer pelo resto de nossas vidas. – Daniel se aproximou de Regina, sussurrando em seu ouvido. – E você vai fazer isso todas as noites, nem que eu tenha que te amarrar na nossa cama!


– Meus pais irão aparecer aqui e eu vou lhes contar tudo que está acontecendo.


– Por Deus, Regina! Você acha mesmo que seus pais irão te salvar?


– Minha mãe vai acabar com você.


Daniel gargalhou. Alto.


– Não seja inocente, Regina. Sua mãe sabia de tudo! Ela sempre soube. Quem você acha que me pagou para te atacar?


Daniel saiu, deixando-a ainda mais atormentada. Cora não era a melhor mãe do mundo. Longe disso. Mas ela seria capaz de pagar alguém para atacar sua própria filha? Ela se recusava a acreditar.


***


Um novo dia raiava e, com ele, Emma despertava, decidida a seguir com sua vida. Após várias horas trancafiada em seu quarto, chorando por algo que não poderia mudar, chegou à conclusão que era a hora de dar a volta por cima.


À essa altura do campeonato, não sabia se o sentimento que nutria por Regina era amor ou ódio. Definiu, então, que o único amor ou ódio que nutriria, a partir dali, seria por si mesma. Aliás, entre se amar e se odiar existia uma linha tênue. Mas essa é a beleza da vida, certo? Os novos começos. As constantes mudanças.


Certa vez, seu pai havia lhe dito que algumas coisas precisavam dar muito errado antes de darem muito certo, e que ela não devia menosprezar a magia dos novos começos. Pois bem, Emma estava pronta para abraçar as mudanças e toda magia que pudesse acompanhá-la.


– Bom dia, irmã. – Pronunciava


– Bom dia. Vejo que acordou melhor.


Emma sorriu. Seu rosto ainda estava inchado, mas seu semblante estava melhor. Sentaram-se para tomar café da manhã, na companhia de seus pais e logo foram avisados que tinham visitam.


– Com licença, senhorita Emma, desculpe-me atrapalhar seu desjejum. A senhora tem visita.


Emma apenas assentiu. Finalizando sua xícara de café e se retirando da mesa. Na sala ao lado, Lady Harriet, a mesma que havia lhe dado o título de diamante da temporada, a aguardava.


– Lady Harriet, quanto tempo! A que devo a honra da sua visita? – Emma a cumprimentava.


– Emma, meu diamante, vejo que não errei em escolhê-la. Está cada dia mais bonita! – Seu elogio era sincero.


A jovem loira sentou-se ao seu lado, a fim de ouvi-la atentamente.


– Como você está, minha querida? Como estão os pretendentes? Algum sortudo em mente?


É claro que Lady Harriet estava aqui para sondá-la. Afinal, não cairia bem para sua boa reputação se, por um acaso, a escolhida como joia rara da temporada não conseguisse um bom pretendente.


– Os homens disponíveis não têm me atraído. – Confessa. Na vã esperança de que isso fosse suficiente. Estava enganada.


– Oh, minha querida! Devo lhe dizer que o filho de um grande amigo, o Duque de Hastings está vindo para cá amanhã. Creio que seria interessante que vocês se conhecessem. Ele é um jovem atraente, cheio de qualidades e riquezas. Tenho certeza de que vocês se darão muito bem.


– É claro, será um prazer conhecê-lo.


– Tomaremos um chá amanhã ao fim da tarde e você será minha convidada de honra. Agora eu preciso ir. – Disse olhando o pequeno relógio em seu pulso. – Até logo, Emma.


– Até!


Quem diria! Emma concordando com um encontro as cegas. Em outra época, sem nenhuma dúvida iria dizer não, bater o pé e resistir. Porém, a “Nova Emma” – era assim que ela estava se chamando após o abandono de Regina – não dispensaria as oportunidades que surgissem. Não sem ao menos dar uma chance.


E, com esse novo dilema, Emma pretendia seguir a vida.


***


 



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Autor(a): vitoriaesc_

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