Fanfics Brasil - Capítulo XXIX Love Secrets

Fanfic: Love Secrets | Tema: #emmaswan #ouat #reginamills #swanqueen


Capítulo: Capítulo XXIX

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– Está procurando alguém? – Graham indagou.


– Sim... Quer dizer, não. – Titubeou.


– Sim ou não? – Arqueou a sobrancelha.


– Na verdade, sim. Um amigo. Ele sempre me acompanha nos bailes e me ajuda a fugir das pessoas inconvenientes.


– Vejo que tenho um concorrente... Interessante.


Emma não respondeu. Estava muito dispersa em seus pensamentos para notar o cortejo do Duque. Seguiram dançando até a música acabar e, como os demais casais, deixaram a pista de dança ao som de calorosos aplausos daqueles que assistiam.


Enquanto caminhava para a mesa de doces, onde sua irmã já se encontrava delicadamente saboreando um biscoito, Emma notou a presença de Killian. E logo seus olhos brilharam.


– Killian! Achei não viesse.


– Me atrasei um pouco, mas estou aqui. O que perdi?


– Ham-ham. – Pigarreou Graham. – Acho que finalmente encontrou seu amigo.


– Oh, que indelicadeza essa minha! Killian esse é o Graham, Duque de Hastings, Graham, esse é Killian, meu amigo.


– É um prazer conhecê-lo. – Killian estendeu a mão.


– Então, é com você que eu terei que disputar a atenção de Emma? – Respondeu com um sorrido, retribuindo o aperto de mão.


Ambos riram. Porém, era possível sentir a tensão no ar. Killian arrumava sua postura, enquanto Graham fazia o mesmo. De repente, o baile se transformou em uma corrida, onde o prêmio final era a companhia da loira de olhos claros.


E, só nesse momento, Emma realmente se deu conta de que estava sendo cortejada pelo Duque. E que, talvez, só talvez, Killian também tivesse algum interesse amoroso. Certa vez, sua mãe a havia alertado sobre isso, mas ela não deu bola. Killian sabia demais de sua vida, a encobertava em seus encontros sigilosos com regina, fazia questão de acompanhá-la para garantir que nada iria lhe acontecer.


Mas, então, a sorte poderia estar sorrindo para ela, afinal. Depois de Regina partir seu coração, achou que não seria mais capaz de sorrir, de forma genuína. Não é como se não acreditasse mais no amor, nem nada do tipo. Na verdade, Emma ainda era o que podemos chamar de romântica incurável, apenas estava cansada de sofrer.


E lá estava ela, entre amigos, rindo, conversando, aproveitando, de fato, uma noite de baile. Seu sorriso logo se desfez, quando avistou uma cabeleira ruiva que ela conhecia bem. Zelena. Uma pontada de decepção voltou ao seu rosto, ao perceber que ela estava sozinha, diferente das outras ocasiões em que sempre estava acompanhada de sua irmã. Sem hesitar, foi até ela.


Não sabia ao certo o que dizer. Não fazia a menor ideia do que diria, para ser mais exata. Atravessou o salão na esperança de que, até alcançá-la, já teria em mente o que falaria. E isso, é claro, não aconteceu.


– Posso ajudar, Emma? – Questionou Zelena vendo-a parada em sua frente.


– Eu... É... Queria saber como...


Zelena arfou.


– Você quer saber como ela está? – Sem conseguir responder, Emma apenas assentiu com a cabeça. Zelena prosseguiu. – Ela está bem, eu acho. Ou pelo menos, foi isso que Cora me contou. Ela me proibiu de ver a Regina. Disse que eu a estava influenciando, ensinando-a a ser rebelde.


– Você não a viu? – Seus olhos estavam marejados.


– Não. Vou tentar ir até ela em breve. Prometo que te darei notícias.


– Obrigada, Zelena.


A loira sorriu e virou-se de costas.


– Emma! – Chamou-a novamente, fazendo-a se virar mais uma vez. – Não se martirize por uma escolha que não foi sua. Espero, do fundo do meu coração, que você fique bem e encontre o amor novamente.


Mesmo após retornar a companhia de seus amigos, as palavras de Zelena pairavam sob a cabeça de Emma. Uma pontada de angústia tomou conta do seu peito, fazendo-a esquecer, por alguns segundos, como se respirava. Tinha algo errado. Ela podia sentir.


Porém, por mais que quisesse, não tinha como ajudá-la. Regina se mudou logo após a sua cerimonia de casamento e os eu paradeiro era desconhecido, desde então. E, mesmo que soubesse, ela não podia simplesmente aparecer lá. Afinal, nem sua própria irmã estava conseguindo vê-la. Quem era ela, na fila do pão?


– Terra para Emma... – Os pensamentos fugiram sua mente, quando sua irmã começou a chamá-la.


– Oi? – Respondeu assustada. Não fazia ideia do que estavam falando ou se estavam chamando-a a muito tempo.


– Estou um pouco cansada, podemos ir?


– É claro.


Se despediu de Graham e de Killian, que fizeram questão de acompanhá-la até a carruagem.


– Nos vemos em breve, Emma. – Graham a cumprimentou.


– Até amanhã, loirinha. – Killian não ficaria para trás.


Emma, no entanto, limitou-se a respondê-los apenas com um “até”. A carruagem mal começou a andar, antes que Branca começasse a bombardear sua irmã com comentários e perguntas.


– Eu estou ficando louca ou acabei de ver o Duque de Hastings te cortejando? – Ela parecia animada. – Aliás, ele e o Killian passaram a noite trocando farpas, tentando chamar sua atenção e...


– Você está louca. – Emma a interrompeu.


– Bom, eu também vi isso... – David finalmente falou.


Branca continuava a tagarelar, porém sua irmã a ignorava completamente. Estava cansada. O dia havia sido cheio de novas emoções. Só queria deitar-se na sua cama e dormir. E foi exatamente isso que fez ao chegar em sua casa.


 


***


 


Quando os primeiros raios de sol adentraram o quarto, pela pequena fresta da cortina, Emma sentiu-se triste. A noite havia sido curta demais para que seu corpo pudesse se sentir descansado. Ainda relutante, pôs-se para fora da cama, obrigado seu corpo a se mexer. Animou-se ao lembrar que hoje Killian viria para ensiná-la novos golpes de defesa.


Impulsionada por esse pensamento, tomou um banho rápido, colocou um de seus conjuntos de calça e blusa, um pouco incomum para época, mas que a permitiria movimentar-se melhor. Um vestido não lhe cairia bem nesse momento. Junto com a roupa escolhida, acrescentou a uma jaqueta de couro vermelha, que ela amava usar. Era um tipo de armadura pessoal. Quando estava com sua jaqueta, sentia que nada nem ninguém poderia derrubá-la.


Desceu até o salão de refeições e tomou um café bem rápido, comeu uma porção de frutas e algumas torradas. Logo, Joana apareceu para informar que Killian estava esperando-a no jardim. Sem pestanejar, largou sua última torrada pela metade e saiu correndo.


– Podemos começar? – Killian perguntava.


– É claro!


Emma estava tão empolgada que sequer notou a carruagem que chegava. Dentro dela, estava Lady Harriet, que resolveu aparecer de surpresa para uma conversa com seu diamante. Sem dizer uma palavra, a mulher observava cuidadosamente a interação entre Killian e Emma. A atenção e o cuidado dele para com ela, chamou sua atenção.


– Emma, vamos fazer uma pequena pausa. Acho que você tem visita... – Disse direcionando seu olhar para onde Lady Harriet estava.


Só então, Emma notou a mulher que os observava. Não sabia ao certo a quanto tempo ela estava lá. Sorriu e se aproximou da mesma.


– É um prazer vê-la novamente.


– Desculpe-me por vir sem avisar. Eu vim em nome do Duque de Hastings. Ele gostou muito de você e gostaria de cortejá-la. Mas, Emma, vejo que encontrou a raro aqui. Só não sei se percebeu isso. – Arqueou a sobrancelha.


– O que você quer dizer? – Estava confusa.


Ele está perdidamente apaixonado por você. – Seu olhar foi direcionado a Killian, que estava sentado em uma pedra.


– Eu... É... Não sei o que dizer. – Confessou, tristonha.


– Conheço esse olhar. Você está apaixonada. E, pelo ar de pesar, é alguém que não pode te corresponder. Eu sinto muito, Emma. Mas saiba que você pode encontrar outra forma de amor, ainda mais se der uma chance a pessoa certa.


– Você está me dizendo para aceitar o cortejo do Duque?


– Graham é um menino de ouro e ele gostou muito de te conhecer. Mas eu não sei se ele te faria feliz. O que eu estou tentando te dizer, Emma, é que é muito raro encontrar o companheirismo e a dedicação que ele tem por você. – Mais uma vez, ela se referia ao homem sentado alguns metros a frente.


Deixando-a completamente sem palavras, Lady Harriet afagou o seu cabelo e saiu.


 


***



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Autor(a): vitoriaesc_

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