Fanfics Brasil - Assassinos | Monstros: Criaturas para o Túmulo Assassinos x Monstros: Criaturas para o Túmulo

Fanfic: Assassinos x Monstros: Criaturas para o Túmulo | Tema: Original


Capítulo: Assassinos | Monstros: Criaturas para o Túmulo

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MIKA_VIENNA69 apresenta


 


Assassinos | Monstros: Criaturas para o Túmulo


 


Acampamento Lafaiete... uma área colegial para garotas. Vinte quilômetros de Medford, Oregon.


 


- ... tenho que admitir.... Você é uma garota de coragem, não é, Angie.


Angie: - Por que parece impressionado, Frank?


Frank: - Bem, você sabe, com todas aquelas colegiais desaparecendo e tal...


 


Eles caminhavam pela floresta escura e intimidadora, mas parece que alguém seguia eles escondido...


 


 Frank: - .... Digo, talvez exista um maluco escondido na mata, só esperando... hunf... é meio bizarro.


Angie: - Ah, estou ligada. Mas não estou em perigo. Afinal, estou com você... um treinador grande e forte que adora dar um rolé com as novinhas no meio da mata escura. - Ela exclamou de um jeito debochado, mas sexy.


 


Ele sorriu todo convencido olhando de um jeito estranho para ela...


 


Angie: - .... O que tem aqui para gente ter medo?


 


Eles continuam andando mais adentro na mata, enquanto são observados por uma figura estranha. Momentos depois...


 


Frank: - Hum, acho que já estamos longe de qualquer coisa, Angie, querida...


Angie: - Longe de tudo e de um banheiro também.


Frank: - Hehe. Quero que vire de costas... tenho uma surpresinha para você... – Ele disse de um jeito estranho.


Angie: - “Surpresinha”!? Esperava algo grande... – Ela sorriu toda safada virando de costas.


Frank: - .... Oh! Mas será grande.


 


Angie fez uma cara enojada...


 


Frank: - .... Uma das grandes!! – Ele colocou algo na cabeça.


 


Ele virou para Angie com uma máscara bizarra de couro, puxando um facão de dentro das calças atacando ela. Mas Frank sentiu alguma coisa em suas costas, Angie deu um sorriu de canto de boca...


 


Frank: - ...!?


 


Um facão maior que a que Frank tinha atravessou suas costas saindo na lateral de seu peitoral, seus olhos estavam arregalados e é quando seu esfaqueador o levantou para cima ainda empalado no facão...


 


- Tudo bem?


 


Angie: - É, estou de boas. – Exclamou com as mãos na cintura. - .... Inferno, uma máscara de couro? Fala sério.


- .... Heheheh!


Angie: - .... Ele já era, Treze. Acho que com isso resolvemos o caso das colegiais desaparecendo. Concorda, “Catherine Deneuve”?


 


Treze jogou o assassino com força no chão e puxou seu facão das costas dele, o sangue espirrou ainda mais...


 


Treze: - Eu sou o Treze... – Ele desceu o facão de novo no assassino. - ... e não Catherine Deneuve...


Angie: - Beleza... esquece isso... falou?


 


Treze saiu de cima do Frank e se afastou um pouco ainda olhando para ele...


 


Angie: - Hm, essa é a parte em que geralmente eles levantam como loucos e atacam pela última vez.


 


Os dois olhavam para o corpo do Frank, ele parecia bem morto...


 


Angie: - ... ou não. Sabe, nos filmes antigos isso sempre acontece. Mas a realidade é diferente. – Ela parecia desapontada.


Treze: - Já percebeu que a maioria dos assassinos usam máscaras? Parece ironia com todos os personagens assassinos de filmes de terror.


Angie: - Hunf. Vamos dar o fora daqui! Usar essa roupa curtinha de puta de escola está me dando frio.


Treze: - Hehehe... frio.


 


Eles foram embora conversando na maior paz, deixando para trás o corpo do assassino Frank – que morreu de olhos bem abertos.


 


“O Bizarro [era uma vez] de Angie Hepburn”


 


Angie Hepburn cresceu em uma cidadezinha no oeste do Colorado. O pai dela sumiu com uma prostituta assim que ela nasceu e Angie ficou com sua mãe viciada e pelancuda: a excêntrica servente do colégio do bairro.


Angie tornou-se uma adolescente antissocial, vista por muitos amigos de aula como uma aberração esquisita, sua mãe via a forma como Angie era tratada e deixada de lado e aquilo deixava ela triste. Foi então, que vários estudantes foram dados como desaparecidos.


Ao mesmo tempo em que esses sumiços se tornavam mais frequentes, uma nova merenda a base de uma “carne especial” passou a circular na cantina da escola, não foi difícil juntar as peças para encontrar um suspeito... a senhora Hepburn.


A mulher servente da cantina estava assassinando os alunos que ela julgava estarem maltratando sua filha sem ela merecer, e servindo seus pedaços com frituras e refrigerante enquanto ela estampava um sorriso medonho.


Quando a descoberta se tornou difícil de continuar escondendo, a senhora Hepburn cortou o próprio pescoço com um cutelo, deixando sua filha sozinha no mundo.


Angie passou a morar em um orfanato e mudou de escola, mas os rumores dos atos de sua mãe continuaram a lhe perseguir, tornando-a ainda mais reclusa. Quando um dia, de repente, jovens entre doze a dezoito anos começaram a sumir, o que trazia em pauta aquele problema de novo... a volta da “mulher da cantina”. Agora uma carniceira vingativa vinda do inferno.


Assumindo a culpa pelas novas vítimas, Angie foi atrás e exterminou a “mulher da cantina”, sua mãe. Dominada pela culpa, sem mais ninguém a quem se agarrar ou de se sentir menos pior, ou até mesmo um lugar para voltar. Angie assumiu sua própria responsabilidade e voltou para sua vida “rotineira”, mas de um jeito diferente, ela agora caçava psicopatas.


Foi durante uma dessas caçadas que ela conheceu um homem chamado “treze”. Um sujeito alto de aparência estranha, mas a “criatura” era gentil e acanhada de um jeito mal compreendido. Angie tinha confundido ele com um carniceiro e quase o matou. Treze passou a viajar com Angie tornando-se parceiros, ele oferecendo sua selvagem força para Angie em sua cruzada.


Parceiros de uma amizade doce e estranha, eles são os matadores de “carniceiros”.... Seja onde eles estiverem, em qualquer forma que possam adquirir, eles conhecerão o ódio implacável de Angie e Treze.


 


Phoenix, Arizona.


Um rapaz saiu do centro veterinário assobiando enquanto remexia as chaves do carro em seu bolso da jaqueta. Já estava escuro, mas ainda era cedo da noite. Ele cantarolava tranquilamente, um tanto desafinado, abrindo a porta do carro e entrando.


Ele inseriu a chave no contato quando uma mão surgiu bem devagar por trás de seu banco, envolvendo o braço em seu pescoço e pressionando, o rapaz ficou agoniado quando o abraço afrouxou de vez...


 


- Haha! Olha a cara dele! – A mulher sorria.


- Ahh.... Jesus Cristo.... Deborah, você me assustou.... Por acaso quer me matar?


Deborah: - Oh! Coitado, você tem que relaxar mais...


- .... E como me enforcar do nada vai me ajudar a relaxar? E quando foi que você entrou aqui?


Deborah: - .... Esquece isso. – Ela deitou no banco de trás abrindo o casaco. - .... E eu sei muito bem como te fazer relaxar.


 


Ele sorriu e ajeitou-se no banco beijando a mulher, mas de repente ela empurrou ele...


 


Deborah: - HhaaTCHOO!


- Querida...!?


Deborah: - Uh... você mexeu com gatos hoje? Você sabe que sou alérgica!


- Gatos!? – Ajeitou-se no banco. - ... não. O único animal com o qual o doutor e eu mexemos hoje foi o cão da senhora Watson.


 


De repente um gato desceu em cima do capô...


 


- O que é isso...? Que merda é essa?


Deborah: - Oh, meu Deus!!


 


O gato parecia um zumbi com metade da cabeça esfolada, dentes um pouco grandes e seus olhos eram vermelhos, o bichano não estava nada amigável. Ao redor do carro mais gatos se juntavam...


 


Deborah: - .... Vamos dar o fora daqui!


- Oh, meu Deus! – Ele levou a mão para a chave no contato.


 


Quando uma cobra saiu por baixo de suas pernas. A cobra estava mais feia que o gato...


 


Deborah: - Eliot! – Ela se afastou com tudo.


 


A cobra rastejou pelas pernas dele subindo até o nível de seus olhos, alguma coisa se contorcia dentro da cobra, passando pelo caminho todo dentro dela até sair algo de sua boca. Um gato medonho tinha saído da boca da cobra atacando Eliot no rosto...


 


Deborah: - .... AAAAAHHH!!! – Ela saiu correndo do carro. - .... Meu Deus!! Socorro!


 


Ela se afastava do carro desesperada quando um homem surgiu nas sombras, embaixo de um poste pouco luminoso...


 


Deborah: - .... Socorro! – Ela correu até ele. - .... Moço... você tem que nos ajudar! Meu namorado!! Ele~


 


Ela parou no meio do caminho quando viu ele segurando aquele mesmo gato que desceu em cima do carro.


O homem se aproximava devagar, o gato em seu braço rosnava de um jeito estranho, o homem puxou uma pá das costas...


 


Deborah: - Por favor, não~ AAAHHH!!!


 


Ele tinha acertado com a pá na cabeça dela com uma força sobre-humana, esmagando instantaneamente a mulher, reduzindo-a em um amassado de sangue, ossos e carne...


 


- Por favor, não... – Ele soava como se estivesse imitando ela.


 


O homem tinha sua pele meio esverdeada e enrugada, seus olhos vermelhos assim como os de seu gato, e ele usa uma máscara branca como uma dessas descartáveis.


 


Em alguma lanchonete de beira de estrada, o ponto de encontro dos caminhoneiros da noite...


 


Treze: - .... Hehehe... frio...


Angie: - .... Cacete, Treze. Nem teve tanta graça assim. – Ela via um jornal.


 


Uma moça do atendimento se aproximou deles, ela estava visivelmente assustada com o Treze...


 


- D~ desejam mais alguma coisa, moça? Hum, senhor?


Angie: - .... Não, de boa.


 


Os caminhoneiros que ali estavam reunidos também encaravam eles...


 


Angie: - Buceta! Vocês não têm uns parentes para foder não ou sei lá o quê!? – Ela exclamou sem medo, incomodada com seus olhares.


 


Ninguém falou nada e Angie voltou a ver seu jornal, ela ainda mantinha sua expressão “amarrada” de sempre...


 


Angie: - .... Caipiras de merda... parece que nunca viram mulher... – Resmungou.


Treze: - Acha que é por causa das nossas roupas?


Angie: - .... Eu me visto como uma puta gótica e sou mal-encarada.... Você é alto, esquisito e sua cara não é uma das melhores nem para o padrão “feio”. O que você acha?


Treze: - .... É por causa das roupas.


Angie: - É a mesma bosta em todo lugar. Hum... vamos ver...


 


Ela procurava o próximo serviço revirando as páginas do jornal, seus olhos passavam atentamente em cada palavra de cada notícia, até que uma em especifica finalmente lhe trouxe atenção...


 


Angie: - Treze, se liga.... “Jovens brutalmente assassinados: Phoenix, Arizona tem seu primeiro assassinato em 14 anos”. Hum... jovens cheios dos hormônios, cidadezinha, assassinato brutal, sem suspeitos. Isso está “cheirando” a carniceiro fora de foco. – Ela recolheu o jornal. - .... Phoenix, estamos chegando.


 


No dia seguinte os proprietários da clínica veterinária tinham sido “bombardeados” pela polícia e imprensa, não era nem meio dia e eles já estavam exaustos...


 


- .... Como assim não pode ver meu cachorro hoje, doutor Douglas? Ele tem que tomar a vacina! – Ele estava insatisfeito.


Douglas: - Escuta, Ted... teve um... incidente ontem.... Saiu em todos os jornais... um dos nossos funcionários... hum... não dá para entrar em detalhes.... Você pode voltar no final de semana, que tal?


Ted: - Por quê? Jamais! Ah... vem, tigrão, vamos para casa.... Médicos idiotas... – Ele foi embora irritado.


Douglas: - Aff...


- Douglas.... Quem era? – A mulher se aproximou.


Douglas: - Ninguém importante, amor. Não esquenta essa cabecinha linda com nada. – Ele foi conforta-la. - .... Vem, vamos para casa e descansar... já tivemos muito trabalho com a polícia, e todos aqueles repórteres e~


- Eu entendi. – Ela sentou no sofá. - .... Pobre Eliot, não acredito que alguém pôde fazer aquilo com ele... – Ela começou a chorar.


Douglas: - Amor...?


- .... É que, sei lá... quem sabe, estamos amaldiçoados.... Teve o Chris no ano passado e agora o Eliot...


Douglas: - Olha para mim, Chris foi um acidente... isso foi outra coisa. Vai saber no que esses jovens estão metidos hoje em dia. Digo, você viu o que ele estava usando? Pelo amor de Deus... talvez ele devesse dinheiro para traficante ou coisa assim.... E aquela namorada dele... ela não parecia coisa boa. Isso não importa... vamos continuar com o que fazemos e viver nosso sonho, querida. Você sempre pode contar comigo e~


Angie: - Ei!


Douglas: - .... Merda! Eu disse para você se mandar com esse vira-latas fedorento daqui! Sem vacinas hoje!! – Ele saiu irritado até o balcão.


 


Acontece que não era mais o Ted ali...


 


Douglas: - ...?


Angie: - Ah! Isso... ele já tomou todas as vacinas que tinha que tomar...


Treze: - Hehe....  “Au, au”. – Ele imitou um cão de um jeito estranho.


Angie: - .... Bem, antes da gente sair para mijar na perna de alguém, quero te perguntar umas coisas.


- Não! Eu faço as perguntas aqui, gótica adoradora de satã. – Exclamou o xerife aparecendo na entrada.


 


Angie olhou para ele de canto de olho...


 


- .... Não percebe que essas humildes pessoas já viram bizarrices demais por hoje? – Ele fumava mostrando-se a autoridade.


Angie: - Olha, estamos aqui para ajudar. Nós~


- .... Corta o papo, moleca! – Ele fez sinal para eles saírem. - .... Tudo que eu preciso agora é de uma dupla de tipos bizarros rondando minha cena do crime. Leve esse seu amigo aberração aí e vão se amarrar em outra esquisitice qualquer.


 


Os dois saíram sem falar mais nada, mas Angie fez uma careta para o xerife, ela realmente não foi com a cara dele. O xerife pegou seu rádio...


 


- Oi, Jesse. Sim, aqui é o xerife. Tem uns moleques estranhos da cidade rondando o doutor Douglas.... Me faça um favor, e coloca alguém para ficar de olho neles, ok? Não são difíceis de identificar, um é grandão e a outra se veste como uma prostituta punk. Qualquer coisa entre em contato. – Ele desligou o rádio. – Como vai velho amigo?


 


O doutor o abraçou...


 


Douglas: - O melhor possível, eu acho.


- Isso é meio... eh... bem, você sabe.


Douglas: - Caramba, cara. Nada haver! – Largou o amigo.


- Susan, querida. Não precisa se preocupar atoa, deixe o Douglas cuidar de você. E seu velho amigo Jake aqui cuidar do resto.


Susan: - Eu vou deixar... é só que... eu tenho uns pressentimentos ruins ultimamente, eu não sei. Talvez porque eu trabalho com animais o dia todo.... Acho que eles também sentiram isso. Esse sentimento de horror... – Dizia enquanto um dos cães estava acanhado em uma das caixas.


Jake: - Sério mesmo?


Susan: - Eu falo sério, Jake.... Acho que coisa pior está vindo por aí.


 


Quando a noite caiu, lá estavam Angie e Treze escondidos nos arbustos, observando o consultório veterinário...


 


Angie: - .... Aquele tira arrombado de merda... “dupla de bizarros”, é? – Ela observava tudo com seu binóculo. - .... Acho que sou a única pessoa esperta o bastante para ajudar aqui... caipira filho da puta.... Hum, está calmo demais...


Treze: - Eu tenho uma pergunta.


Angie: - .... Mesmo? Manda aí.


Treze: - .... Por que você faz isso? Viaja por aí... ajudando pessoas que não estão nem aí para você?


Angie: - Sei lá... alguém tem que... – Ela abaixou o binóculo. - .... Não! Acho que é porque se eu não fizer isso, vou ter que encarar o mundo real... sabe... trabalho das seis as nove, encontrar um amor que vale a pena, transar e... – Ela se perdeu no próprio raciocínio. - .... Talvez eu tenha medo de descobrir o monstro que sou de verdade.


Treze: - Hum...


Angie: - .... Ou talvez eu seja só outra doida que gosta de atirar em coisas tão ruins quanto eu, que continuam levantando esperando um outro tiro. – Ela sorriu.


Treze: - Silêncio! – Ele ouviu algo.


Angie: - ...!


 


Era um homem no meio da mata com uma lanterna, ele perecia estar procurando alguma coisa...


 


- .... Porra, Jake, seu merda! Deveria ser você aqui fora...


 


Andando mais um pouco ele topou em alguma coisa no chão, o homem caiu de corpo todo de frente para o chão. O lugar que ele caiu parecia mais uma enorme caixa de areia...


 


- Mas que merda...?


 


Uma pata de gato saiu debaixo da terra bem na frente dele...


 


- .... AHHHHN!


 


Ele se levantou assustado e quando virou para ir embora, tinha um enorme cachorro zumbi olhando para ele...


 


- .... Oh, meu Deus...!


 


A criatura o atacou logo em seguida. Treze e Angie corriam em direção aos gritos do homem...


 


Angie: - Ahhh! Caralho! Você sente esse cheiro!? Parece coisa morta... – Ela fez uma careta enojada.


 


Eles chegaram até o lugar somente para ver a quantidade de animais zumbis “brotando” daquela caixa de areia...


 


Angie: - .... Coisa morta e bichos zumbis. – Ela até se assustou. – .... Ah, caramba!


Treze: - Eles estão indo para a cidade.


 


Ao mesmo tempo, no gabinete do xerife...


 


Jake: - Emília, querida. Faria a gentileza de me trazer um pouco de café? – Disse sentado pondo os pés em cima da mesa. - .... Aff, vai ser uma noite daquelas.


Emília: - Um café sem muito açúcar do jeito que o senhor gosta, Jake. – Ela entregou o café. - .... Mais alguma coisa?


 


O cachorro que estava ali com eles parecia incomodado olhando para a porta como se estivesse sentindo alguma coisa lá fora...


 


Jake: - .... Só uma “reclamação”, amor. Emília, por que você teve que descolar um outro cara? Eu sinto falta daquela nossa química sex~


 


De repente o cão começou a latir e arranhar a porta...


 


Jake: - .... Quer parar com essa porra, Muttley? – Bradou com o animal. – Que é? Está querendo mijar ou...


 


Ele viu fumaça saindo pela fresta debaixo da porta, o cão logo saiu de perto e se escondeu atrás da lixeira, mas a “fumaça” não era exatamente isso. Parecia mais como nevoa...


 


Jake: - .... Que diabos? – Ele levantou curioso com aquilo.


 


Quando ele segurou na maçaneta, de repente um cão zumbi grande atravessou pela janela quebrando-a, ele foi para cima do Jake jogando ele no chão...


 


Emília: - Jake!!


 


Jake: - Emília, corre!! Vai para o bloco de celas!! – Ele empurrava a cabeça do animal que queria morder o seu rosto. - .... Foge daqui!!


 


A moça foi para a outra porta e parecia que iria fugir, mas...


 


Emília: - .... O caralho que você vai bancar o herói e me deixar fora dessa! – Ela pegou um machado. – Eu também vou ajudar.


 


Ela foi para cima do cão grande, mas uma das portas é derrubada por uma manada de gatos zumbis, eles vão para cima da Emília sem cerimônia matando a jovem rapidamente devorando ela viva.


 


Enquanto isso saindo da mata para a rodovia, Angie e Treze se preparavam...


 


Angie: - .... Pode ser loucura, mas acho que eles estão indo na direção da delegacia. – Ela entrou na van. – .... O tal do xerife é um pé na xota, mas até ele não merece virar marmita de pets zumbis.


 


Ela ligou a van acelerando pela estrada...


 


Angie: - .... Quer ouvir uma? Quando eu era moleca eu tinha um gato, ele foi esmagado por uma van. – Ela viu alguns animais zumbis na estrada.


 


Ela não tirou o pé do acelerador e passava por cima deles, esbagaçando as criaturas em várias partes, tornando a frente do veículo uma mistura de entranhas e sangue...


 


Angie: - .... Será que é ironia, hem? – Ela sorriu.


 


Não demorou muito para eles se aproximarem da delegacia...


 


Angie: - Beleza, quando entrarmos vamos achar e proteger o cuzão!


Treze: - Achar o cuzão... saquei.


 


Alguns animais zumbis corriam em direção a van conforme ela se aproximava, Angie soltou um sorriso satisfatório e pisou no freio parando a van de forma brusca...


 


Angie: - Hora do show...! – Ela puxou sua pistola debaixo do volante.


 


Um dos animais zumbis atravessou a janela da frente da van, Treze agarrou na cabeça do cão que abocanhava o ar tentando pegar seu rosto, Angie explodiu a cabeça dele com um tiro. Treze ficou com os ouvidos em agonia...


 


Angie: - .... Certo, parceiro. Hora de rolar na merda. – Ela saiu da van.


Treze: - Unh... só estou ouvindo zumbidos. – Ele saiu sacudindo a cabeça.


 


Ela atirava nos pets zumbis que tentavam se aproximar, Treze eliminava a sua parte com seus facões...


 


Angie: - .... No três. Invadimos e matamos de novo qualquer bicho de quatro.


Treze: - ...!


Angie: - .... Três!


 


Os dois correram para dentro da delegacia, Treze por ser bem grande era um alvo em cheio para os pets pequenos, eles pulavam nele arranhando e mordendo. Mas isso não parou o grandão “locomotiva”.


Angie dava um show de malabarismo, esquivando e mandando bala para todos os lados, enquanto Treze descia seus facões cortando cabeças e animais ao meio. Rapidamente os dois estavam cobertos de sangue e pedaços de animais, aquilo era “combustível” para eles continuarem no pique da matança...


 


Angie: - .... Cara, ninguém aqui assisti aqueles programas de pets? – Ela falava enquanto metia chumbo. - .... Digo, na moral, as pessoas tem que castrar seus pets.


 


Mais bichos surgiam pelo caminho e Treze esmagava e retalhava como se estivesse em um playground...


 


Angie: - .... Olha o tamanho do meu cacete. – Ela puxou das costas seu velho amigo de sempre, um taco de basebol com vários pregos nele. - .... Por aqui, bichanos!


 


Angie se divertia baixando seu taco naquelas criaturas, seus lábios pintados de preto estavam felizes, ela era a rainha do massacre dos pets zumbis. Enquanto o quebra pau rolava na parte da frente da delegacia, milagrosamente, Jake sobreviveu aos zumbis. Ele estava todo machucado com várias mordidas e cortes pelo corpo, seu rosto estava um trapo...


 


Jake: - .... Douglas... tenho que avisar o Douglas... – Ele segurava sua arma na mão esquerda tremendo.


 


Ele puxou seu celular do bolso e ligou para o amigo, sem perceber nada, alguém se aproximava pela janela quebrada logo atrás dele...


 


- “Você ligou para o Douglas. Não posso te atender no momento, mas deixe sua mensagem, se quiser”. – Disse a gravação na secretaria eletrônica.


Jake: - Douglas... irmão... ele voltou... ele mandou seus animais atrás da gente... – Dizia no celular sem perceber alguém chegando. - .... Ele está caçando todos os que estavam lá naquela noite.... Primeiro o Eliot. E agora eu... isso significa que você é o último da lista, cara.


 


O homem atrás dele ergueu sua pá...


 


Jake: - .... Lembra daqueles garotos estranhos? Eu acho que eles queriam ajudar... eles devem saber de alguma coisa... – Ele viu a sombra que vinha por trás. - .... Fala para Susan que eu disse adeus.


 


A pá desceu sob sua cabeça, esmagando-a.


 


Uma hora depois...


Jake: - “.... Primeiro o Eliot. E agora eu... isso significa que você é o último da lista, cara. Lembra daqueles garotos estranhos? Eu acho que eles queriam ajudar...”­.


 


Douglas ouviu a mensagem de voz do amigo...


 


Douglas: - Droga. Droga...


Jake: - “.... Fala para Susan que eu disse adeus”. – A mensagem acabou.


 


Douglas sentiu a perda, ele desligou o celular e caminhou para o quarto, aproximando-se da cama e sentando na beirada olhando para sua esposa dormindo tão profundamente...


 


Douglas: - Ah, querida. Eu nunca quis que isso acabasse assim... – Ele passou a mão em seu rosto. - .... Aquilo era para ter sido só uma brincadeira.


 


Ele levou a mão direita até a escrivaninha próximo da cama, abrindo lentamente a gaveta e pegando uma arma, sua mão tremia levando a arma até a cabeça de sua mulher...


 


Douglas: - Não vou deixar que ninguém te machuque... ou que arruínem tudo aquilo que conquistamos...


Angie: - Foi mal dizer isso...


Douglas: - ...!!


Angie: - Mas parece que sua conquista acabou de virar um monte de bosta.


 


Eles apareceram do nada na porta do quarto, sujos e ensanguentados. Angie segurava o cão Muttley, ele estava bem...


 


Angie: - .... E é um monte de bosta bem, mas bem fedida.


Douglas: - Como foi que vocês...?


Angie: - Temos que bater um papo. – Ela ficou séria.


 


Momentos depois na sala de estar...


 


Douglas: - .... Nossa! Inacreditável como isso está acontecendo.... Era para isso ser passado. – Ele estava sentado no sofá.


Susan: - Está servida?


Angie: - Não, valeu. Não sou fã de café. Isso me deixa “turbulenta”.


Treze: - Então, fala para gente o que está acontecendo. – Exclamou de pé atrás do sofá onde Angie está.


Douglas: - Ok, a coisa toda começou quando Susan reabriu a antiga clínica... eu era apenas um enfermeiro na época. Mas tínhamos começado a sair depois do trabalho.


Angie: - Não queremos saber disso. Direto ao ponto, cara.


Douglas: - .... Susan empregou um cara para cuidar dos animais enjaulados... um doido, digo... um cara “especial”. O nome dele era Dylan Moll. Ele era uma pessoa tranquila... gentil, bobão... e, droga, ele desenvolveu uma queda pela Susan...


 


Susan parou o que estava fazendo e passou a prestar atenção nele...


 


Douglas: - .... E Susan, aff, ela também começou a ficar próxima demais dele.... Ela via algo, uma bondade quase inocente que eu sabia que ela nunca encontraria em mim. Susan sempre admirou esse tipo de pessoas. Talvez por isso ela goste tanto dos animais, ela vê essa bondade inocente neles. Mas, nossa... nunca entendi... me deixava pirado notar que outro homem podia dar à Susan o que eu não poderia. Sabe como é isso?


Angie: - Sei não. Mas continua aí.


Douglas: - Eliot, ele era um escroto de merda. Ele tinha o habito de encher o saco do Dylan o tempo todo, ele fazia isso escondido da Susan. E eu comecei a gostar de mexer com ele, então me juntei ao Eliot nisso. Fizemos tantas coisas más com ele... terríveis. Mas ele nunca disse nada para a Susan. Ele aguentava calado, fingindo entrar na zoeira, mas ele às vezes chorava... talvez por raiva da gente. Um dia tivemos a “brilhante” ideia de prendê-lo no quarto de gás... e fazer de conta que soltamos o gás... engraçado se você pensar que acabou bem, eu sei.


 


Ele lembrava do Dylan batendo no vidro reforçado, gritando para sair enquanto chorava, Douglas e Eliot sorrindo daquela cena...


 


Douglas: - .... Hunf, ele estava com muito medo. Eu sei que é horrível, mas naquela hora me fez sentir como... como um cara melhor. Então, o que era para ser só uma brincadeira, acabou dando errado. A válvula de emergência não funcionou... a gente fez de tudo. Mas já era tarde... nós matamos o Dylan. Matamos o Dylan Moll.


 


Angie olhou para trás para o Treze, seu olhar para ele dizia tudo. Para Angie, o Douglas merecia pagar por isso...


 


Douglas: - Não sabíamos como reagir quanto aquilo... eu sabia que se Susan soubesse, ela me deixaria, eu perderia o trabalho... eu iria para a cadeia. Foi quando eu chamei o Jake, eu e ele éramos amigos desde pirralhos. Nós encobrimos tudo... enterramos o Dylan na mata onde ele enterrava os animais que ele cuidava.... E depois fingíamos como se Dylan tivesse sumido. Afinal, ele era um retardado, as pessoas só iam achar que ele se perdeu por aí.


 


Era nítido que Douglas se esforçava para transmitir remorso pelo seu passado com Dylan, mas não era realmente como ele se sentia...


 


Susan: - Desgraçado, filho da puta... – Ela se encheu de raiva ao descobrir tudo. – FILHO DA PUTA!!!


 


Ela atracou as mãos no roupam dele sacudindo-o, Douglas desviou seu olhar com vergonha, quando ela lhe deu um tapa na cara. Susan saiu da sala subindo as escadas e voltando para o quarto...


 


Angie: - Caralho! – Ela até se assustou com o estado furioso da mulher. - .... Você merece tudo que o Dylan está fazendo. Mas ele não se importa com quem ele machucará para chegar até você. – Ela se levantou do sofá. - .... Vamos ajuda-lo a pegar ele, antes que Susan ou outras pessoas inocentes acabem morrendo.


Douglas: - Como vamos fazer isso? Ele está morto. Enterramos seu corpo.


Treze: - Ele é um carniceiro.


Douglas: - O quê?


Angie: - Carniceiro... um tipo de zumbi, eu acho. Parecido com um vampiro... ou só um zumbi. Eles são tão cheios de ódio e remorso que não querem morrer. Eles não sentem amor, não estão mais vivos, não possuem luxuria.... Essas coisas que uma pessoa viva sente. Só o que eu sei é que eles são o mal puro e quase impossíveis de matar.


Douglas: - Como sabe dessas coisas?


Angie: - Porque eu sou Angie Hepburn, significa que sou difícil de matar, e eu caço carniceiros. – Ela é orgulhosa de ser quem é.


 


Enquanto isso no banheiro do andar superior, Susan chorava encolhida dentro da banheira...


 


Susan: - .... Merda, merda, merda! Eu sinto muito, Dylan... – Lamentava chorando e soluçando.


 


Ela ouviu um fungado do lado de fora das cortinas que envolvem a banheira, parecia que um cachorro estava farejando ali perto...


 


Susan: - Oh, Muttley? Muttley... vem aqui... acho que vamos ter que~


 


Quando ela abriu as cortinas, ao afasta-las, ela se deparou com Dylan zumbificado e seu doberman zumbi...


 


Dylan: - Suuu—saaan!


Susan: - AAAAAHHHHH!!!


 


Os três que estão na sala ouviram os gritos...


 


Douglas: - Lisa?


Angie: - Até que fim. – Ela puxou o taco das costas.


Douglas: - Você sabia que ele vinha?


Angie: - Bem...


Douglas: - .... Então, você nos usou... como iscas!?


Angie: - .... Angie Hepburn, caçadora de carniceiros, lembra?


Douglas: - .... Meu Deus~


 


Um dos cães zumbis atravessou a janela por trás do Douglas, mas Angie sacou sua pistola e atirou na criatura, estourando sua cabeça...


 


Angie: - Engole essa, saco de pulgas!


 


No banheiro Dylan encarava a Susan...


 


Dylan: - Por.… que... medo...? – Ele tentava se comunicar. - .... Sou.... eu... Dylannn....


 


Ele queria encostar nela quando um de seus cães zumbis é arremessado pela abertura da porta contra a parede. Dylan olhou para trás...


 


Treze: - Sai de perto dela!! – Ele apareceu pronto para brigar.


Dylan: - GRRR~~AAAHH!!!


 


Os dois começam a lutar quebrando tudo, Treze com seus facões contra Dylan com sua pá...


 


Dylan: - .... ELA É.... AMIIGAAA!! – Levantou a pá para cima do Treze.


 


Ele acertou o Treze com a pá arremessando-o dentro da banheira, Susan a essa altura já tinha saído dali no meio da confusão, Treze bateu a cabeça na queda e sangrava muito...


 


Dylan: - .... ELA.... A ÚNIICAAA.... BOA.... COOOMIIGOOOO!!!


 


Ele levantou a pá para acertar em cheio no Treze, o mesmo olhava para o Dylan só esperando o golpe, mas de repente Dylan se desarmou...


 


Dylan: - .... Nãoo....


 


Ele pisou com força no rosto do Treze, deixando-o inconsciente...


 


Dylan: - .... Suu-saan.... – Ele olhou para ela com a pá no ombro. - ... eu estoouu voltaandoo para voocêê...


Susan: - ...!!


 


Nesse meio tempo, Angie tentava tirar uma serpente enrolada no pescoço do Douglas...


 


Douglas: - ... não dá... para... respirar...


Dylan: - DOOU—GLAAS!! – Ele surgiu no andar de cima.


Angie: - Era pedir demais... eu só queria um carniceiro nanico... só uma vez. – Ela olhou para o assassino zumbi.


Douglas: - .... Meu Deus...


 


Dylan desceu com um salto e foi logo acertando uma joelhada violenta no rosto da Angie, ela foi para o chão quase inconsciente, Dylan deu uma porrada com a pá na cabeça do Douglas que também ficou quase apagado. Ele colocou Douglas no ombro e agarrou uma das pernas da Angie...


 


Dylan: - .... Dylaan vai enteerrar... vivo...


 


Ele saiu em direção a mata carregando o Douglas e arrastando a Angie pela perna, estava chovendo e os pingos d’água acordaram a Angie...


 


Angie: - Ahhh... merda!


 


Ela tentava se soltar enquanto é arrastada até que ela lembrou do facão médio do assassino Frank, que ela guardou preso na perna direita...


 


Angie: - .... Se isso foi o bastante para “capotar” as alunas do campus.... IAAAAH! – Ela enterrou o facão nas costas do Dylan.


Dylan: - UAGGGH! – Ele soltou os dois no chão.


Angie: - Corre, cara! Se manda! – Gritou para o Douglas.


 


Ele nem teve chance de se levantar, o doberman zumbi do Dylan estava bem em cima do Douglas, rosnando para ele...


 


Dylan: - .... Doouglaas... vocêê... levou tudooo do Dylan... – Ele se virou com a pá nas mãos. - .... Agora Dylan vai arrancar tua cabeça!!


 


Ele ia mata-lo quando um tiro acertou o Dylan pelas costas atravessando-o bem no meio do peito, ele caiu de joelhos...


 


Susan: - Dylan... me perdoa.... O que Douglas, Jake e o Eliot fizeram foi horrível. Mas... – Ela chorava com a arma nas mãos. - .... Mas você morreu, Dylan... você não pode mais existir entre os vivos...


 


Ela se aproximou descalça apontando a arma para ele, a chuva parecia ser uma despedida para todos...


 


Susan: - .... Você tem que descansar, Dylan... como todos aqueles animais que você enterrou... – Ela atirou mais uma vez e Dylan tombou. - .... Espero que acorde em um lugar melhor.


 


Com a aparente morte – de novo - do Dylan, todos os animais zumbis caíram na hora. Douglas e Susan se abraçaram...


 


Douglas: - Me perdoa... me perdoa, querida...


Susan: - Está tudo bem. Mas as coisas não serão mais como antes, Douglas.


 


O gato do Dylan se mexia no chão perto deles...


 


Susan: - .... O que conquistamos... acabou.


Dylan: - GGRAHH!! – Ele se levantou indo para cima deles.


 


Mas sua cabeça explodiu com um tiro...


 


Angie: - Treze... ele está...? – Exclamou com a arma.


Susan: - Ele apagou... e ficará bastante dolorido. Mas vai sobreviver. – Ela se virou de volta para casa. - .... Vamos sair dessa chuva.


 


Susan foi para dentro deixando Douglas de joelhos próximo ao corpo do Dylan, Angie levantou dolorida e com o nariz sangrando, ela olhava para a bagunça toda. Aquele foi o fim do carniceiro, Dylan Moll – de vez.


 


Na manhã seguinte, o corpo do Dylan ainda estava lá nos fundos da casa do lado de fora...


 


Susan: - .... Pronto. Agora, lembrando que a maioria dos meus pacientes são bem mais peludos e baixinhos.... Seria melhor você ir a um médico de verdade. – Ela tinha feito alguns curativos nele.


Treze: - Eu sei que vou ficar bem. Obrigado, doutora.


Susan: - Susan. Me chame de Susan. – Ela sorriu.


 


Treze se ajeitou na cama quando Susan parou na porta e olhou de volta para ele, Muttley estava lá ao lado dela...


 


Susan: - Obrigada... pelo o que fizeram por nós. Bem... eu tenho muito no que pensar, mas se precisar de alguma coisa...


Treze: - Eu sei. Obrigado.


Susan: - Eu vou no centro falar com a polícia... não sei bem como vou tentar explicar tudo isso.... Tipo, tem vários corpos espalhados de animais zumbis no meu jardim, meu Deus! Mas eu vou deixar a porta da cozinha aberta para que vocês... sabe, fujam ou sei lá.


Treze: - Obrigado, Susan. Talvez voltemos a nos ver em melhores ocasiões.


Susan: - .... Eu adoraria. Seria ótimo! Vamos, Muttley. – Eles foram embora.


 


Treze levantou da cama ouvindo o chuveiro ligado, ele entrou e reparou na silhueta na cortina, alguém tomando banho. Ele vai até o vaso sanitário abrindo o zíper das calças, arriando-as até o joelho e se aliviando...


 


Angie: - Ei, Treze. Lembra que você perguntou por que eu faço isso?


Treze: - Lembro.


 


Ela desligou o chuveiro e pegou a toalha...


 


Angie: - .... Sabe, eu pensei em outra razão... ela é bem besta, na verdade. – Ela se enrolou na tolha.


Treze: - Fala aí.


Angie: - .... Certo, beleza. Todas as vezes que me encaro no espelho, eu vejo a minha mãe... eu lembro da raiva imensa que eu carrego comigo. Eu acho que por ser algum tipo de “aberração”, por eu nunca ter sido compreendida... eu penso que quando eu morrer um dia... – Ela passou a mão no espelho embasado, se vendo nele como um monstro. - .... Será que eu tenho o que é preciso para voltar como ela?


 


Treze levantou as calças e se ajeitou prestando atenção na conversa...


 


Angie: - .... É por essa razão que eu caço e mato os carniceiros que consigo encontrar... e como eu odeio cada um deles.... Talvez por que bem lá no fundo, eu seja como eles também.


Treze: - Você nunca será como eles.


Angie: - Será?


Treze: - .... Você é maluca, mal-encarada, desleixada e fede a desodorante barato. Mas eu te conheço a um bom tempo... o bastante para saber que você é uma pessoa boa. Só tem um passado fodido...


 


Angie abaixou a cabeça segurando com as mãos na beirada da pia, ela parecia incomodada, duvidosa...


 


Treze: - .... Você é uma pessoa boa, independente das suas escolhas idiotas. Não esqueça disso.


Angie: - Hunf... – Ela passou a costa da mão esquerda no nariz. - ... é melhor você balançar isso aí e cair fora daqui. Eu estou pelada.


Treze: - E daí? Não seria a primeira vez que te vejo sem roupas. – Ele saiu do banheiro.


Angie: - .... É verdade. – Ela sorriu.


 


Alguns minutos depois ela saiu do banheiro já vestida, Treze estava esperando sentado na cama de costas para ela...


 


Angie: - Continuando aquele papo.... Por que você anda comigo? Sabe, você nunca me disse... – Ela ajeitava alguns detalhes da roupa.


Treze: - Hum... você é minha amiga. E é a única pessoa que não me discrimina por causa do meu rosto feio. Hehehe... e eu não te assusto. Mas se um dia você me mandar ir embora...


Angie: - Eu entendi. Valeu, grandão. Bem, ahh... vou deixar para me maquiar na van.


Treze: - .... Se ela ainda prestar.


 


Eles saíram tranquilos pelos fundos da casa...


 


Angie: - .... Vamos comer umas panquecas? Estou cheia de fome! – Ela estava com a pá do Dylan nos ombros.


Treze: - Fechou!


Angie: - Até nunca mais, totó. – Ela falou com o cão deitado na grama.


Treze: - Eu sei que isso não é hora, mas preciso dizer... eu gostei de você naquela roupa de ginasta do colégio...


Angie: - Hunf... valeu. – Ela sorriu. - .... Hm, mas então, sobre aquela coisa da roupa curtinha me dar frio...


 


Os dois foram embora jogando conversa fora. De repente Muttley, o “totó”, sentiu alguma coisa nos arbustos próximos do cercado. Ele se aproximou latindo quando um gato zumbi saiu rapidamente dos arbustos...


Não preciso dizer como as coisas acabaram para o pobre animalzinho.



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Autor(a): mika_vienna69

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