Fanfics Brasil - afraid. Cigarrete Daydreams (Satoru Gojo x Original Character)

Fanfic: Cigarrete Daydreams (Satoru Gojo x Original Character) | Tema: Jujutsu Kaisen


Capítulo: afraid.

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ALERTA: ESTE CAPÍTULO CONTÉM CENAS DE ABUSO SEXUAL E VIOLÊNCIA FÍSICA/VERBAL.


 



“You're too mean, I don't like you. Fuck you, anyway. 


 You make me wanna scream at the top of my lungs” 


 


 


Chapter Five – Afraid 


 


“O corre-corre da cidade grande...” 


 


Saori escutava algo familiar, mas estava sonolenta demais para decifrar de onde seria aquele som. Talvez só estivesse sonhando.  


 


“Já nem sei dizer qual destes lugares me dói mais...” 


 


Quando se deu conta do que se tratava, acordou sobressaltada, o celular tocando a familiar abertura do anime Yu Yu Hakusho. O coração batia tão rápido que podia jurar que sairia pela boca a qualquer momento. A melodia alegre da música logo se dissipou quando ela atendeu a chamada, encontrando a voz enfurecida de Yashiro do outro lado da linha. 


 


—  Será que você pode me dizer onde caralhos se meteu? - Rugiu Yashiro, sua voz carregada de ira. - Desde quando você acha que tem liberdade de passar à noite fora de casa e ainda não dar a porra de uma satisfação? 


— E-eu acabei bebendo demais e dormi na casa de uma amiga. - Sua voz tremia. - M-me desculpe por isso, Aiwaza-sama. Eu prometo que não vai voltar a se repetir.  


O medo engoliu Saori enquanto ela tentava articular desculpas e explicações, mas as palavras de Yashiro eram como punhais, cortando fundo em sua já fragilizada tranquilidade. Ser alvo da raiva do homem era definitivamente algo que qualquer um deveria evitar a todo custo.  


Você tem exatos 30 minutos para chegar em casa. Não me faça ir te buscar seja lá onde estiver, ou as consequências serão muito piores. 


A ligação se encerrou abruptamente, e Saori engoliu em seco, sentindo o gosto amargo da imprudência. Como pôde ser tão descuidada? Onde estava com a cabeça? Ela não era uma jovem comum, livre para sair e beber casualmente sem considerar as implicações. As mãos tremiam involuntariamente, e ela podia sentir o suor frio lhe percorrer as têmporas. 


A consciência do que aguardava por ela quando retornasse para casa era como um peso sufocante em seu peito, e o pavor a envolvia. O eco das palavras ameaçadoras de Yashiro ressoava em sua mente, e ela se questionava como permitiu que a noite escapasse de seu controle dessa maneira. Cada batida acelerada de seu coração ecoava a culpa e a ansiedade que agora se tornavam companheiras indesejadas. O medo crescente dominava seus pensamentos, enquanto ela se via presa em um labirinto de arrependimento e temor pelo que viria a seguir. 


A voz de Satoru quebrou o silêncio do quarto, fazendo Saori dar um solavanco na cama. Nem ao menos percebeu que ele já não estava ao seu lado.  


— Você está bem? - Perguntou ele, com uma expressão preocupada que fez seus olhos percorrerem o rosto pálido de Saori. - Está meio pálida. Aconteceu algo? 


— Ah, não, nada. - Respondeu ela, tentando disfarçar a ansiedade que se instalava em seu peito. - Só lembrei que tenho um compromisso e estou atrasada. - Saori começou a reunir seus pertences, sentindo a necessidade de escapar daquele momento. - Obrigada pelas roupas. Vou lavá-las e te devolvo depois. 


— Saori. - Satoru interveio, bloqueando delicadamente a saída dela. - Você visivelmente não está normal. Olha só, suas mãos não pararam de tremer. 


— Oh, isso? Deve ser só fome. Não se preocupe. - Ela tentou disfarçar o tom de voz preocupado, mas sabia que estava longe de ser convincente. 


Saori conseguiu escapar do olhar atento de Satoru e se dirigiu apressadamente até a porta. No entanto, a pergunta afiada do mais velho a fez congelar.  


—  Quem é Aiwaza? - indagou ele. Não conseguiu se segurar. Apesar de não ter ouvido as palavras da pessoa do outro lado da linha, a expressão tensa de Saori deixava claro que não eram palavras amistosas. - É alguém que está tentando te machucar de alguma maneira? 


— Velhote, acho melhor você cuidar da própria vida. - respondeu ela rispidamente, seus olhos transmitindo uma mistura de frustração e medo. - Não se meta onde não é chamado. 


E assim, Saori fechou a porta com mais força do que pretendia. Satoru permaneceu no mesmo lugar, atônito, tentando entender o que acabara de acontecer, enquanto a atmosfera no quarto se enchia de uma tensão silenciosa. 


 


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Uma semana se arrastou como uma sombra persistente desde aquela noite tumultuada que alterou o rumo dos dias de Saori e Satoru. A ausência constante da jovem na universidade semeou preocupação no coração do platinado. Cada sala de aula, cada corredor parecia mais vazio sem a presença marcante da moça. Uma sensação de inquietação o envolvia, e a preocupação crescia a cada dia que passava sem notícias dela. 


Determinado a dissipar a névoa de incerteza que pairava sobre Miyazaki, o detetive decidiu procurar Itadori, o único que parecia ter algum laço mais próximo com a jovem. Encontrou-o no refeitório, onde o estudante se concentrava em seu almoço. 


—  Ah, olá Gojo-sensei! Posso ajudá-lo com algo? - Cumprimentou Itadori, notando a expressão séria no rosto do professor.  


— Olá, Itadori-kun. Sei que vai parecer meio estranho, mas... Sabe algo da Miyazaki-chan? Ela não aparece na universidade há uma semana e ela não comunicou ninguém da diretoria.  


Itadori fraziu a testa. — Miyazaki-chan? Não a vejo há um tempo também. Ela não tem respondido às mensagens. Mas ela costuma fazer isso às vezes, não acho que deva ser nada demais, sensei.  


A preocupação de Satoru atingiu um novo patamar, as possibilidades sombrias surgindo como sombras indesejadas em sua mente. Teria aquele tal de Aiwaza algo a ver com esse sumiço repentino? 


— Ela não comentou nada com você? Nada que possa indicar onde ela está ou o que aconteceu?  


Itadori balançou a cabeça. — Não, nada. E ela não tem o costume de compartilhar sua vida pessoal comigo, nem com ninguém, eu acho. Não a faço a menor ideia onde ela possa estar ou se aconteceu alguma coisa.  


As palavras de Itadori ecoaram na mente de Satoru, alimentando a apreensão que crescia dentro dele. Saori, que havia se tornado uma presença constante em sua vida, agora parecia evaporar-se no ar, deixando-o perplexo e angustiado. 


Atormentado pela preocupação com a jovem, viu-se incapaz de se concentrar em seu trabalho na delegacia. Mesmo imerso nos desafios da vida de detetive, sua mente continuava a ser assombrada pelas incertezas sobre o destino da jovem. Movido pela necessidade urgente de encontrar respostas, Satoru decidiu mais uma vez mergulhar nas profundezas do sistema policial, ainda que soubesse que era extremamente antiético utilizar informações policiais para uso pessoal. Sua nova missão era clara, desvendar o enigma por trás do repentino desaparecimento de Saori. Suas habilidades investigativas o conduziram a descobertas chocantes. 


Ao acessar registros confidenciais, Satoru descobriu que Saori fora abandonada pelos pais em uma idade vulnerável. O responsável por sua tutela e adoção durante esse período crítico foi Yashiro Aiwaza, um farmacêutico ligado à influente indústria farmacêutica VitalisPharm. Tornou-se seu tutor e, ao que parecia, controlava os fios do destino de Saori de maneira obscura.  


Determinado a seguir a trilha que poderia conduzi-lo até ela, Satoru intensificou sua pesquisa. Descobriu o endereço de Aiwaza e, sem hesitar, decidiu que era hora de confrontar o homem cujo passado sombrio estava intricadamente ligado ao da jovem. O palco estava montado para uma reviravolta na busca desesperada por respostas, enquanto o detetive se preparava para desvendar os mistérios que envolviam a vida de sua aluna. 


Com determinação inabalável e um olhar fulminante em seus olhos azuis, Satoru traçou seu caminho em direção ao endereço de Yashiro Aiwaza. O prédio imponente da VitalisPharm erguia-se diante dele, uma presença imponente e silenciosa. O detetive, impulsionado por um misto de ansiedade e coragem, adentrou o saguão da empresa farmacêutica, onde o ar denso parecia carregar segredos há muito enterrados. 


Ao se aproximar da recepção, Satoru notou olhares curiosos e desconfiados sobre ele. Ignorando as atenções, perguntou sobre Yashiro Aiwaza. Foi informado de que o farmacêutico estava em uma reunião e não poderia ser interrompido. Contudo, a persistência de Satoru falou mais alto, e ele conseguiu convencer uma funcionária a entregar uma mensagem urgente. 


Enquanto aguardava, Satoru percorreu mentalmente cada detalhe que descobrira sobre Saori. Sua mente estava repleta de perguntas sem respostas, mas uma determinação firme o impelia a prosseguir. Quando finalmente foi chamado para encontrar Yashiro, o platinado entrou na sala de reuniões, onde o olhar afiado e impassível do farmacêutico o recebeu. 


— Satoru Gojo, estou correto? - Yashiro indagou, esboçando um sorriso forçado para criar uma atmosfera amigável. - O que o traz até aqui, detetive? 


— Sim, é um prazer conhecê-lo, Aiwaza-sama. - Satoru cumprimentou com uma reverência leve. - Eu leciono na Universidade de Tóquio. Você é o responsável legal por Saori Miyazaki, não é? 


— Correto, detetive. - Respondeu Yashiro, sua voz calma não demonstrando surpresa alguma. - Existe algum motivo para essa visita? Algum problema com Saori que eu deva conhecer? 


— Não exatamente. No entanto, já se passou uma semana desde que ela não comparece às aulas, sem qualquer aviso à diretoria. Nem mesmo seus colegas têm informações sobre o que aconteceu. 


— Ah, sim. Erro meu não ter comunicado. - Os olhos frios de Yashiro não passaram despercebidos por Satoru, deixando-o inquieto. Havia algo peculiar naquela figura. - Saori sofreu um pequeno incidente em casa e acabou fraturando o braço direito. Por conta disso, ela ficará afastada das aulas por um tempo. 


A explicação de Yashiro pareceu plausível, mas Satoru não pôde evitar sentir uma ponta de desconfiança. A ideia de Saori ter sofrido um acidente em casa levantou suspeitas em sua mente perspicaz. Não conseguia ignorar o pressentimento de que algo estava fora do lugar. O detetive agradeceu pela informação e decidiu manter a conversa em um tom mais casual. 


— Agradeço por esclarecer, Aiwaza-sama. Acidentes acontecem, claro. Espero que Saori se recupere rapidamente. Foi muito grave? 


Yashiro pareceu ponderar por um momento antes de responder. 


— Não, foi apenas uma queda comum. Ela estava descendo as escadas e perdeu o equilíbrio. Infelizmente, aconteceu. 


Apesar da resposta aparentemente simples, Satoru persistiu em sua investigação. 


— Entendo. Gostaria de visitar Saori para desejar uma rápida recuperação. Seria possível? 


Yashiro hesitou por um instante. 


— Sinto muito, detetive. Ela não está no humor de receber visitas. Já deve ter percebido que Saori tem uma personalidade... única, se posso dizer.  


O platinado assentiu, ainda que seus instintos gritassem que havia algo de errado. Antes de deixar o escritório de Yashiro, enquanto Satoru se preparava para se retirar, o mesmo quebrou o silêncio com uma expressão curiosa. 


— Detetive Gojo, se me permite a curiosidade, por que está tão interessado de repente na situação de Saori? Além de ser seu professor, há algum motivo específico para essa investigação? 


Satoru, mantendo sua postura profissional, respondeu com sinceridade. 


— Bem, Aiwaza-sama, Saori é uma aluna dedicada e sua ausência repentina levantou preocupações na universidade. Como professor, é meu dever garantir o bem-estar dos alunos. 


Yashiro assentiu, mas seus olhos frios examinaram Satoru com uma intensidade que não passou despercebida. Um professor chamando uma aluna de maneira tão casual? 


— Entendo. Agradeço a sua preocupação, detetive. Se precisar de mais alguma informação, estarei à disposição. 


Satoru agradeceu e saiu, mas a pergunta de Yashiro deixou um eco em sua mente. Ele percebeu que a situação era mais complexa do que aparentava e seu instinto inquisitivo continuava alerta.  


 


㋚㋚㋚㋚ 


 


A atmosfera estava carregada de tensão quando Saori retornou para casa. Yashiro a esperava, um vulcão prestes a entrar em erupção. 


— Onde você estava? - A voz dele ecoou com uma ameaça latente. - E por que você está vestindo roupas de homem? Se você andou por aí dando pra qualquer um, eu juro que mato você e o desgraçado.  


— Eu só... precisava de um tempo para mim mesma. As roupas são do irmão mais velho da minha colega de classe. Não fiz nada com ninguém. - Saori tentou explicar, mas a resposta desencadeou a ira contida de Yashiro. - Sinto muito por preocupá-lo, Aiwaza-sama.  


O rosto dele se contorceu em fúria, e os punhos começaram a chover sobre Saori como uma tempestade implacável. A cada soco, as palavras cruéis perfuravam sua alma. 


— Você ousa desafiar minhas regras? - Gritava Yashiro, os olhos injetados de raiva. - Se não fosse por mim, você ainda seria uma putinha barata. Você me deve sua vida e me deve satisfação de cada passo que for dar, entendeu vadia? 


A agressão verbal e física culminou em um abuso brutal. Yashiro, perdendo completamente o controle, ultrapassou todos os limites do razoável. Saori, desesperada, tentou resistir, mas sua força era ínfima diante da brutalidade de Yashiro. 


— Você realmente só aprende dessa forma, não? Lembre-se de não voltar a me desobedecer. - Ele rosnou com uma frieza cruel. 


A resistência de Saori só alimentou a ferocidade de Yashiro. Em um momento de desespero, ele, movido por uma crueldade desumana, quebrou o braço dela. O som do osso se partindo foi abafado pelos gritos agudos de Saori, sua dor preenchendo cada canto da casa. 


O abuso violento marcou uma ruptura irreparável na psique de Saori. O trauma daquela noite tornou-se uma cicatriz indelével, deixando-a fisicamente e emocionalmente marcada. Yashiro, após quebrar seu braço, não demonstrou nenhum sinal de piedade. Ele a deixou caída no chão, tremendo de dor e desamparo, enquanto suas palavras cruéis continuavam a ecoar. 


— Isso é o que acontece quando você desafia a minha autoridade. Aprenda a lição. - Yashiro vociferou, sua voz impregnada de desdém. 


Saori, encurvada sobre si mesma, tentou conter os soluços de dor. Seus olhos expressavam uma mistura de angústia e revolta. Por mais que sentisse uma enorme vontade chorar, não o fez. Ele não merecia que ela derrubasse uma lágrima se quer por conta dele. Não devia e nem iria demonstrar fraqueza. 


A noite se arrastou lentamente, com Saori mergulhando em um estado de sofrimento físico e emocional. Aos poucos, a dor aguda de seu braço quebrado cedeu lugar a uma sensação de dormência, mas o trauma persistia. 


 


Ao se deparar com sua própria imagem, o reflexo no espelho revelou hematomas marcando seu rosto e corpo. Suas mãos delicadas percorreram suavemente os contornos escuros que adornavam sua pele antes imaculada. Cada nó, cada mancha, contava a história de uma noite de horror que ela desejava esquecer. 


Cada hematoma era uma cicatriz visível da sua luta por liberdade, uma marca física do preço que pagou por desafiar as correntes que a aprisionavam. Ao fitar seu reflexo, uma chama de determinação começou a queimar nos olhos de Saori. Ela não permitiria que aqueles hematomas a definissem. Em vez disso, eles seriam testemunhas silenciosas de sua resiliência, um lembrete constante de que ela merecia mais do que o sofrimento imposto por Yashiro. 


Aquela foi a última vez que Saori permitiu que o espelho refletisse sua fragilidade. 


O jantar naquela noite transcorria em um cenário sombrio, iluminado apenas pela luz trêmula das velas. Yashiro Aiwaza, sentado à cabeceira da mesa, emanava uma presença intimidante. Saori, por sua vez, ocupava seu lugar com uma tensão palpável, seus olhos evitando o olhar dominante do mais velho.  


— Satoru Gojo me procurou esta semana atrás de você. O conhece, certo? Ele parecia bem interessado em você. - A voz de Yashiro era cortante, cada palavra pronunciada como se fosse uma sentença. - Não acha meio incomum um professor se preocupar tanto com uma simples aluna? 


Saori sentiu um arrepio percorrer sua espinha. As palavras de Yashiro ecoavam em seus ouvidos, criando uma rede de ansiedade ao seu redor. Ela tentou manter a compostura, mas a preocupação era evidente em seus olhos. 


— Ele é só um branquelo idiota que gosta de se meter onde não é chamado. - Saori respondeu, tentando minimizar a importância da visita de Gojo. 


O sorriso sutil nos lábios de Yashiro revelava que ele enxergava além das palavras de Saori. 


— Não seja cínica, Saori. Eu sei que deve haver algo mais entre vocês. Ele não viria até mim sem motivo. - A pausa de Yashiro prolongou a tensão, enquanto seus olhos penetravam os dela. - Mas acho bom relembrá-la que não tolerarei nenhum tipo de relacionamento entre você e outra pessoa que não seja eu. 


A ameaça velada pairava no ar, comprimindo Saori como um peso insuportável. Seus olhos baixaram para o prato, mas a chama de resistência dentro dela queimava com intensidade. 


— Não há nada entre ele e eu, Aiwaza-senpai. Eu não sei por que ele procurou por você, mas posso garantir que não há nada demais acontecendo entre nós dois. - A resposta de Saori, embora firme, carregava consigo uma sutil nota de apreensão diante da ameaça iminente. O jantar tornou-se uma arena de tensões, onde as palavras de Yashiro reverberavam como um eco ameaçador. 


Após o jantar tenso, Yashiro Aiwaza lançou um olhar perspicaz para Saori, como se pesasse cada palavra antes de pronunciá-la. Ele abordou a situação de maneira direta, revelando a complexidade de sua teia de intrigas. 


— Já que não há nada demais entre vocês dois, não será um problema para você ficar de olho nele para mim, certo? - Perguntou, com um tom de sarcasmo e desconfiança evidentes em sua voz. - Mahito relevou apenas informações triviais sobre nossos esquemas, mas ele já tem ciência de que sou o farmacêutico responsável da VitalisPharm. Não posso subestimá-lo. 


Saori, receosa, questionou a necessidade específica de sua presença nessa tarefa. 


— Mas precisa ser exatamente eu? - Perguntou, buscando uma alternativa. - Quer dizer, Griffith também seria perfeitamente capaz de executar essa tarefa. 


Yashiro riu, um som gélido que ecoou na sala. 


— Mas é claro que tem que ser você. Afinal, quem é incumbida de eliminar alvos que possam atrapalhar nossos negócios? 


O silêncio pairou por um momento enquanto Saori enfrentava a realidade de seu papel na Red Dragon. Ela era o anjo caído, a executora designada para eliminar ameaças. A resposta estava implícita, e ela apenas assentiu em resignação. 


— Farei o que pediu, Aiwaza-senpai. - Respondeu, aceitando o fardo imposto sobre ela. 


Yashiro sorriu, um sorriso malicioso que revelava a satisfação de sua dominação. 


— Viu só? As coisas são bem mais fáceis quando você me obedece como uma boa garota. - Sorriu, sua expressão carregada de uma malícia sinistra. - Ele está claramente caidinho por você. Use isso ao seu favor, mas não abuse. 


A conversa terminou ali, mas Saori sentiu o peso de suas palavras ecoando em sua mente. Enquanto contemplava a ideia de ter que encarar Satoru como uma ameaça a ser eliminada, a verdadeira extensão de sua lealdade à Red Dragon a aterrorizava.  


Teria coragem de matar Satoru Gojo caso precisasse? 


 



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Autor(a): spacecowgirl_

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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