Fanfic: Welch, Caçador de Vampiros | Tema: Vampiros, terror, policial, ação, noir, drama, suspense
- Você poderia parar de fumar. Isso só te faz mal. - Ivy dizia a Caleb.
- Que isso, até deixei as janelas abertas para os dois. Não tem porque reclamarem.
- Fuma desde quando?
- Desde os quinze anos.
- E quantos têm agora?
- Vinte e oito.
- Já estamos chegando na próxima cidade? - David pergunta em tom de tédio no carro.
- Daqui a pouco. Vi que tem um caso lá em Sherwood. Como disse, posso demorar para deixá-los em Lexington.
Em mais uns vinte minutos dirigindo Caleb chega à Sherwood. Aparentemente, e de fato o é, trata-se de uma cidade pequena e modesta, com o visual que oscila entre o medieval e o vitoriano, entregando o visual ligeiramente irretocável da cidade ao longo de séculos. A entrada da cidade era a que dava mais este ar, porque o aspecto desolado e humilde entrega se tratar de uma zona pobre daquela urbe.
Dirigindo, de repente ele percebe alguns rapazes cercarem o carro, o que foi bem oportuno já que ele dirigia devagar. Percebendo que estes rapazes propositadamente abordaram o carro Caleb decide parar e tira o cinto.
- Fiquem dentro do carro. - Dizia ele enquanto sai dele.
Ivy e David ficam apenas olhando cheio de receios, pois reconheciam que estavam para serem roubados. Quando Caleb sai do carro, ouve a malta falar com ele.
- Entregue tudo o que tem de valor.
- Com o carro pode ficar. Não temos interesse nessa lata velha.
- Cavalheiros, entendo que devam precisar, mas tenho mais o que fazer. - Dizia Caleb arregaçando as mangas de seu sobretudo - Se querem alguma coisa, venham.
Os ladrões não acreditavam na atitude valente do forasteiro; Ivy e David também olham surpresos, incertos em pensar se é coragem ou imprudência dele agir contra oito de uma vez. Sem contanto exitar, os ladrões partem para cima de Caleb, contando com a vantagem numérica e o fato de estarem armados com barras de ferro ou madeira.
Logo que chega o primeiro, Caleb o acerta com um chute frontal no peito, e com o próximo vindo ele o pega pela nuca e bate com a cabeça dele no carro, tomando seu bastão de metal para usar como arma contra os próximos. Estar em menor número parecia nem ser problema, já que ele consegue desmaiar três dos oito ladrões e briga contra os cinco restantes sem problema algum, o que eles fazem até ouvir uma voz pedirem para que parem.
- Esse cara parece durão. - Diz a voz vindo do horizonte, revelando-se ser de um homem. - Gosto desse tipo.
O homem que aparece aparenta ter mais ou menos a idade de Caleb, sendo mais alto e mais forte, caracterizado pelo cabelo curto quase raspado e a roupa surrada tanto quanto de seus colegas. Com a presença deles, os demais ladrões se afastam do carro, carregando os comparsas apagados.
- Pelo visto é o líder deles.
- Acertou. Sou Joey, e apesar de curtir uma briguinha não gosto de ver meus amigos sendo saco de pancadas.
- Muito prazer, meu nome é Caleb. Não é para isso que vim, mas já que preciso passar por vocês, aparentemente não tenho escolha.
- Amigos, deixem esse forasteiro prepotente comigo.
Essa frase era o sinal para o início de uma briga. Joey e Caleb começam a se acertar com socos, um defendendo do outro da sua forma, sendo que Joey usa a lateral dos braços e Caleb simplesmente redireciona os socos adversários com a mão que estiver mais livre no momento. Numa dessas trocas eles se acertam mutuamente.
No intuito de obter vantagem, Caleb acerta um chute frontal no adversário, e ao obter distância aproveita a perna estendida e joga o corpo para cima, levando a outra perna a acertar a cabeça de Joey enquanto Caleb posiciona a perna dianteira novamente no chão, entregando seu conhecimento bem treinado em combate. Ao ser jogado para o lado, Joey aproveita que estava se levantando e avança para Caleb, o agarrando pelo tronco e caindo por cima dela no capô de seu carro, e em resposta o caçador de vampiros começa a acertar cotoveladas nas costas do ladrão.
A briga estava tão envolvente que os dois nem se depararam com a polícia se aproximando para apartar os dois. Ela chegou ainda em meio a briga, sendo que os demais ladrões se espalharam para evitarem ser pegos em flagrante.
- De novo metido em brigas, Joey? - Fala um dos policiais. - E você pelo visto não é daqui. Quem é você?
- Sou um caçador de vampiros.
- Espera... você é um caçador de vampiros? - Joey dizia surpreso. - Eu posso ajudar...
- Silêncio. - O outro policial dizia dando um tapa em Joey. - Desculpe pelo transtorno que esse meliante deu ao senhor, caçador. Levaremos ele para a delegacia para levar uma dura e passar uns dias em cana.
- Até parece que é a primeira vez, seu guarda.
- Ele disse que pode me ajudar. Por favor, não façam nada a ele até ele dizer o que tem para me contar.
Os policiais estranham o pedido mas mesmo assim acatam. Levam Joey algemado em sua viatura e pedem para que Caleb os siga até a delegacia, mais adentro na cidade. Chegando lá o caso se aclara: Três policiais foram vitimados por um vampiro, e depois dele, uma quarta vítima, uma senhora, foi morta pelo mesmo motivo no bairro aonde o encontro com a quadrilha de Joey ocorreu. Caleb pede aos policiais uma lista de óbitos dos últimos quinze dias, e enquanto isso, aproveita estar a sós com Joey para conversar, sendo que Ivy e David o acompanham.
- Quem é a gracinha aí? - Joey perguntava olhando para Ivy.
- Ei, palhaço, mais respeito com a minha irmã.
- Ignorem. - Caleb dizia friamente enquanto se senta diante de Joey. - Então, o que tem a dizer a respeito, já que disse poder me ajudar?
- Eu sei quem eram os três policiais mortos. Vão por mim, eles eram sujos.
- Como assim?
- Eles eram truculentos, violentos, mesmo com quem tinha nada a ver com minha gangue no nosso pedaço.
- E com isso quer dizer que mereceram o fim que tiveram?
- Sei que vampiros são aberrações, mas não consigo ficar triste por eles.
- Entendo perfeitamente o que quer dizer. É essa a ajuda que tem para dar?
- Não é tudo. Queria me desculpar em nome dos meus amigos e eu por termos o abordado mais cedo. Se quiser, podemos ajudar escoltando o bairro a noite...
- E como meia dúzia de ladrões podem me ajudar?
- Nós conhecemos o bairro. Se um avistar o vampiro, mesmo que ele fuja, podemos emboscar ele pois conhecemos cada rua por ali. É no nosso bairro que isso está acontecendo, e acredite, seremos de maior serventia do que a polícia que não moveu um dedo a respeito por se tratar de um bairro pobre.
- É... realmente esse bairro da delegacia parece bem mais nobre que o seu. Me convenceu, vocês podem ajudar.
- Você vai perdoar assim quem meia hora atrás quis nos roubar? - David mostra indignação.
- Não tem a ver com perdoar ou não. Conheço o tipo, em muitos lugares a polícia simplesmente ignora crimes em bairros mais afastados ou pobres, fora que como ele mesmo disse o grupo deve conhecer melhor o bairro do que a polícia. Só ver a facilidade com que os amigos dele foram embora quando a polícia chegou. E mesmo que ele seja um ladrão não é meu papel julgar ele, e sim, salvar as vidas daquele bairro. Só preciso ver se isso tem relação com os policiais mortos.
Dito isso, os policiais voltam com a lista de óbitos requerida por Caleb. Mesmo que os policiais relutem, ele acaba em seguida insistindo para Joey ajudá-los na investigação, e acabam topando já que se negaram a fazer queixa contra ele. No caminho de volta ao bairro afastado da cidade, começam a se conhecer.
- Deixem me apresentar melhor. Sou Joey Andrews. Você já sei que se chama Caleb, caçador de vampiros, agora e vocês dois?
- Sou a Ivy e esse é David, meu irmão. Muito prazer.
- São caçadores também?
- Não, apenas estamos pegando uma carona com ele até Lexington.
- Lexington? Falam que é uma cidade boa de se viver, mas por que pegar carona justo com um caçador de vampiros?
- Ele matou o vampiro que matou nosso pai, e em troca de uns documentos pedimos para ele nos levar. Pode ser mais demorado, mas ao menos não teremos custo com passagem.
- Cara de pau. - Caleb intervêm - Ainda tem coragem de dizer isso.
- Deixe eu perguntar, Joey... - David volta-se para ele - Por que está nessa vida? Nosso pai era policial, e mesmo que prendesse muitos como você, ele tinha dó pois sabia que muitos não tiveram outra escolha na vida.
- Seu pai tem razão, garoto. Assim, nosso bairro sempre sofreu com muita violência, seja da polícia ou com os impostos da prefeitura. A gente rouba não por vontade, mas para vender e distribuir o que ganhamos para ajudar nosso bairro. Muitos lá não aprovam o que fazemos, mas muitos lá contam com a gente também. Tanto que temos por regra só roubar ou os bacanas da cidade ou forasteiros. Nossa regra é nunca fazer mal a ninguém da nossa comunidade.
- Então vocês são como justiceiros do próprio bairro. Não é a primeira vez que vejo algo assim. - Caleb dizia.
- Isso aí.
Ao voltarem para o bairro, Joey os direciona até ao galpão abandonado onde se encontra com sua gangue. Ao reconhecerem o carro preto de Caleb ficam receosos, embora verem seu líder ali gere um misto de surpresa e felicidade por revê-lo. Ele mal estaciona o carro e já ouve os comparsas de Joey interpelando o que seu chefe faz ali.
- Calma, gente. Já pedi desculpas pelo o que fizemos mais cedo. Ele é um caçador de vampiros e veio para ajudar.
- Um caçador de vampiros? Nem teria parado o carro se soubesse. - Um dos comparsas dizia.
- Bem, eu conferi a lista de óbitos que pedi para a polícia. Gostaria que chequem se há algum conhecido aqui.
Mal acabado de sair do carro e Caleb já entrega a lista de óbitos feita pela polícia aos comparsas mais próximos. Todos eles leem nome por nome, não demorando a aparecer reações conforme lessem alguns.
- Muitos aqui são de pessoas de nosso bairro.
- E sabem como eles morreram?
- Com exceção das mortes naturais, houve três num acidente de carro e as demais... - Um deles se interrompe.
- As demais o que?
- Foram causadas pela polícia. - Outro comparsa responde.
- Há outra gangue ou contraventor neste bairro?
- Não. - O comparsa anterior responde - Todos eles eram batalhadores.
- E há algum motivo para essa violência policial grande no bairro?
- Eu posso responder isso. - Joey se intromete - Anos atrás, esse bairro era tomado por uma gangue realmente cruel, tanto que até os moradores a temiam. A polícia deteve e matou seus membros, mas a violência no bairro continuou. Além do mais, é um bairro cheio de imigrantes e filhos de imigrantes, então não é exatamente um bairro de gente branca.
- Entendo... então a atitude racista da polícia certamente levou a isso que estamos passando agora, o que quer dizer...
- Que o vampiro é uma dessas vítimas recentes. - Ivy dizia, se aproximando da conversa.
- Exatamente. - Caleb complementa - A questão agora é saber quem é exatamente a vítima. Rapazes, os nomes de Tom Marshal, Phillip O'Brian e Gary Scott é familiar a vocês?
Ouvindo tais nomes os comparsas de Joey ficam pensativos. Sussurram que os sobrenomes não são incomuns, até que um deles lembra dos nomes nos distintivos e lembra que são policiais que viviam rondando o bairro, sendo dos mais truculentos com a população, preferencialmente a que não fosse branca.
- Isso explica tudo. O vampiro se vingou deles, mas agora que conseguiu o que queria, mas ainda querendo viver está atacando pessoas do bairro.
- Podemos ir pro cemitério. - David propôs - Mete uma estaca nele e caso resolvido. Devem estar em algum cemitério por aqui.
- Só há dois nessa cidade, e um deles fica neste bairro. - Responde um dos comparsas.
- Não dá. São muitos nomes nessa lista. Desenterrar um túmulo requer tempo, e daqui três horas anoitece. Não teremos tempo, o jeito será pegarmos o vampiro antes que ele pegue alguém.
Anoitece, e os homens de Joey já começam sua ronda noturna, perambulando pelo bairro em dois. Por serem em número par contando com o próprio Joey, Caleb faz companhia a ele e pedem para que Ivy e David fiquem numa pequena pousada ali próxima do galpão. Passam-se horas, e as duplas continuam perambulando o bairro para interceptar o vampiro. Já de madrugada, ouvem de repente um grito. Vem mais afrente, da direita, e na hora Joey e Caleb direcionam-se para o local. Encontram dois dos comparsas, sendo que um estanca o pescoço do outro.
- O que aconteceu? - Joey pergunta.
- A gente foi se dividir para melhorar a ronda, aí quando ouvi, o Mark foi mordido pelo vampiro. - O comparsa responde.
- Puta merda, eu disse para não se separarem. - Caleb responde. - Pra onde foi o vampiro?
- Lá. - O comparsa responde apontando para frente.
A dois quarteirões Caleb visualiza alguém correndo. De imediato deduz ser o vampiro.
- Fiquem aqui. - E dizendo isso Caleb segue correndo atrás dele.
Joey decide acompanhar Caleb, e grita "pega vampiro" algumas vezes a fim de comunicar aos demais colegas que o encontraram, e que ouçam para ajudá-los a pegar a criatura. Embora com inicial vantagem, a distância do vampiro para seus caçadores logo ia diminuindo. Alguns comparsas acabam aparecendo, e seguem os dois na caçada ao vampiro.
- Alguém sabe se o cemitério fica nessa direção? - Caleb pergunta.
- Não, ele está indo no sentido contrário. - Um dos comparsas que chega responde.
O vampiro seguia em vantagem, e aproveita que virou um quarteirão para seguir correndo e dali virar em qualquer outro para que a trupe não os encontre mais. Caleb e os outros começam a mostrar cansaço, e justo no quarteirão que eles viram virar a última vez eles acabam descansando.
- Eu sei quem é o vampiro. - Um dos caçadores responde.
- Quem é? - Caleb pergunta.
- É o Douglas. - Responde Joey.
- Tá... quem é ele?
- Ele era um bom garoto. Estudante ainda, trabalhava para ajudar a família, mas a polícia o abordou dada noite e acabaram o matando. Disseram achar drogas nas coisas dele, mas certamente foi um flagrante forjado.
- Então os policiais foram covardes com um rapaz negro, e agora vampiro ele se vingou deles. Entendi. - Caleb dizia. - Mais uma coisa, a casa dele ficava nessa direção?
- Não. - Um dos comparsas responde.
- Droga, desse jeito vamos perdê-lo de vista.
- Melhor deixar para amanhã. - Joey responde. - O Mark foi mordido, vamos cuidar dele enquanto isso. E você descanse, caçador.
Ao voltar para a pousada, Caleb ainda olhava a lista de óbitos e encontra uma entre as mais recentes. O nome Douglas Murdoch aparece, e pela data vê que ele morreu faz uma semana. Circula o nome dele para no dia seguinte conversar com o policial que antes o recebeu.
No dia seguinte, Caleb vai ainda cedo na delegacia acompanhado dos irmãos Chambers e de Joey. Ao ver o policial que conversou com eles no dia anterior, Caleb vai direto ao gabinete dele.
- E aí, caçador, já matou o vampiro?
- Ainda não, mas já o identificamos. - Caleb dizia a ele. - O nome dele é Douglas Murdoch. Era um estudante negro que foi morto pela polícia há uma semana.
- Eu nem sei quem é. Certamente não tem antecedentes.
- Ah sabe o que foi mais legal? - Caleb dizia. - Entrevistei umas testemunhas e adivinha, os três policiais que forjaram o flagrante dele eram exatamente os três policiais que morreram na última semana.
- Poxa, sério isso? Nunca esperaria isso deles.
- Pois é, seus queridinhos racistas fizeram isso e olha agora. Tem um vampiro à solta ressentido e cheio de ódio por sua morte por conta da negligência de vocês lidarem com as maçãs podres da sua corporação.
O tom de Caleb estava gradativamente mais elevado nessa conversa.
- Sim, eu entendo. É certo, mas agora ele é um monstro, não é?
Nessa hora, Caleb pega o policial pela gola e o aproxima dele.
- Sabe quem é o monstro de verdade? Gente como aqueles três policiais e homens como você que são responsáveis por avaliar a conduta dentro da polícia e fazem vista grossa. Racistas para mim são piores do que vampiros.
Ouvindo isso, o policial, mesmo afrontado pela atitude de ser pego pela gola, fica em choque com a firmeza do caçador de vampiros, mas logo acaba sendo solto por ele ao ouvir isso.
- Irei agora desenterrar a cova do Douglas, se quiser se redimir, venha me ajudar. - Dizia Caleb ao policial.
O policial acaba acatando o pedido de Caleb e segue eles e o demais até o cemitério da zona pobre de Sherwood. Agora que sabem qual cova desenterrar, fica fácil fazerem isso durante o dia. Chegando lá, Caleb, Joey e o policial logo que encontram a cova começam a cavar. Ivy e David apenas observam.
Quando conseguem, abrem ela e veem o corpo de Douglas nela. Ele estava dormindo, e para quem morreu há uma semana seu corpo em nada progredira na decomposição, denunciando com todas as letras que ele é um vampiro. Por ser dia, começam a aparecer queimaduras em sua pele logo que entra em contato com a luz solar. Caleb nessa hora se senta sobre seu corpo, e quando o vampiro acorda agonizando com as queimaduras de Sol, Caleb posiciona uma estaca de madeira em seu coração e se posiciona para martelar ela até que a estaca entre o suficiente para perfurar o coração do vampiro. Agora, Douglas morria definitivamente, e o vampiro que assolava Sherwood teve seu fim.
Após esse ocorrido, o policial segue Caleb e os demais, para se retratar perante a comunidade pobre da cidade sobre a atitude negligente e austera da polícia contra aquela população.
- Peço desculpas em nome da polícia a todos os moradores do bairro pela atitude violenta e repressiva da polícia contra a comunidade que vem acontecendo há anos. Mesmo tendo uma posição com muitos subordinados, ainda assim tenho superiores que são negligentes com as demandas de sua comunidade, mas eu, Allan Thorn, irei me prontificar a avaliar os casos vindos até mim e garantir que a polícia tenha uma atitude honesta e íntegra com sua população, evitando qualquer forma de discriminação contra os moradores.
A comunidade do bairro pobre aplaude o discurso do policial, o que inclui Caleb, Joey e seus grupos. Após o discurso, Joey conversa com seus amigos, e quando Caleb se apronta para ir embora, Joey chega a tempo de vê-los arrumando as coisas de volta no carro estando ele mesmo com uma mochila e uma mala pequena de mão.
- Caleb, espera.
- Pois não.
- Quero ir com vocês.
- Oi? Como assim?
- Eu e meus amigos tivemos uma conversa e dissolvemos a gangue. Por ajudarmos no caso, o Allan queimou nossas ocorrências, e agora livres os rapazes querem começar vidas honestas.
- Isso é legal. E o que você quer fazer agora da vida? - David pergunta a ele.
- Quero virar um caçador de vampiros, igual ao Caleb.
- Isso não vai acontecer. - Caleb dizia sisudo - Arrume alguma coisa para fazer da vida em que você tenha mais garantias de chegar à velhice.
- Vamos, me ensine a ser caçador. Quero aproveitar essa nova chance que tenho de recomeçar a vida.
- Nem pensar.
- Ele poderia vir conosco até Lexington, que acha? - Ivy propõe. - Lá ele pode recomeçar a vida.
- É... parece uma boa ideia também. - Joey concorda.
- Ah... - Suspira Caleb. - Tudo bem. Até Lexington você pode ir. Entra.
Autor(a): caioferreira
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Chegados a uma nova cidade, Caleb e seu grupo se deparam com um novo caso, e tratam disso enquanto comem e bebem em uma cafeteria. - Deixe-me ver… - Joey dizia - Esse tal senhor Helfer morreu atacado por um vampiro, e ele até agora é a única vítima? - Justamente. Vai dar trabalho descobrir a tempo antes que ele ou ela faça uma nova ...
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