Fanfic: SEGREDOS OBSCUROS | Tema: ROMANCE
Já parou para pensar, quando a sua inocência foi tirada, ou quem tirou?
Bom, me lembro de todos os detalhes, era 19 de abril, numa sexta-feira à noite, quando minha melhor amiga me chamou para sair, digamos que ela queria ir para uma balada, porém detesto baladas, ela tem o costume de dizer que tenho espírito de idosa.
- Vamos Maitê, você tem que sair dessa casa, você só tem 20 anos! Você ainda é jovem! - disse Ester, querendo me animar.
- Não quero, Ester! Deixa eu quietinha aqui, por favor! - disse me virando pro outro lado da cama.
- Por favorzinho, vamos? - disse ela com carinha de cachorrinho.
- Você sabe que eu não resisto a uma carinha de cachorrinho.
- Por isso mesmo estou fazendo.
- Tudo bem, vamos. Mas só pra deixar claro é a primeira e última vez que vou ir em uma balada com você. - disse me justificando.
- Sério? Que maravilha amiga. Vamos começar a se arrumar. - disse Ester animada.
Nunca gostei de sair, porém, Ester é muito animada, e principalmente conhecida por todas as pessoas. Depois que me levantei, e tomei um banho. Ester me emprestou um dos seus milhares de seus vestidos. Um vestido, com um decote nas costas, curto, e principalmente vermelho. Odeio vestido vermelho, pois o meu cabelo é ruivo. Já imaginou eu de vermelho com meu cabelo ruivo? Que horror! Nos meus planos era ir de cabelo preso, porém a Ester insistiu tanto para que eu desisti.
- Para Maitê, seu cabelo é lindo, é de se invejar! - disse Ester me incentivando.
- Está feio Ester, não quero que me comparem com um pimentão, ou até que me chamem de cabelo de fogo! - disse me desabafando.
- Você está linda, vai de cabelo solto e pronto, está decidido! - disse Ester me incentivando.
Apenas fiquei calada, e por fim, concordando com Ester.
Era 23h30, quando chegamos na balada, estava lotada. Odeio lugares assim, me traz claustrofobia. Logo de início quando chegamos, senti olhares em mim, não que isso seja ruim, porém estou me sentindo completamente nua, principalmente de um homem, na qual me olhava fixamente. Não tive tempo para observar com detalhes, pois Ester, logo puxou meu braço, me aproximando dela.
- Amiga, vamos beber muito hoje! - disse animada.
- Não estou confortável Ester, quero ir embora!
- Para com isso Maitê, vamos aproveitar, relaxa gata!
Certamente, não gostei nem um pouco. Era desconfortável estar em um lugar na qual você não conhece ninguém. Estava sozinha, Ester estava aproveitando, não queria incomodar, então achei melhor ficar sozinha, porém perto do barman. Porém mesmo de costas, pude sentir olhares sobre meu corpo, era um olhar forte, que me fazia sentir arrepios.
Tentei ignorar essa sensação, porém acho que foi tarde demais. Em um piscar de olhos, senti uma presença ao meu lado, na qual cheirava muito bem. Era um homem, alto, de cabelos castanhos, olhos profundos, e principalmente uma boca irresistível.
- O que uma florzinha tão delicada está fazendo em um lugar como esse? - perguntou, colocando uma mecha de cabelo atrás da minha orelha.
- Isso não lhe diz a respeito ao senhor. - digo sendo prévia e grossa.
- Calma princesa, só fiz uma pergunta, porém não precisa responder, me chamo Nathaniel, e você linda?
- Maitê
- O nome é lindo, que nem a dona!
- Obrigada, queria poder retribuir, da mesma forma, porém estaria sendo falsa. - disse me segurando para não rir da minha própria mentira. Esse homem, é um pedaço de mal caminho.
- A senhorita, é bem ousada! - disse ele se aproximando. Porém, tenho certeza que acharia lindo o meu p*u! - disse ele cada vez mais perto.
Por um momento, fiquei envergonhada, sinceramente acho que fiquei parecendo um pimentão. Nunca senti um homem tão perto, mas por que eu tenho essa curiosidade de saber, se é ou não?
- Acho que está enganado, senhor Nathaniel. - disse o desafiando, para saber os seus limites.
- Você é muito duvidosa senhorita Maitê. Vamos fazer uma aposta, se eu ganhar te mostrarei como ele é lindo, e principalmente saciável, porém se a senhorita ganhar, irá ficar com essa dúvida, porém vou ser bonzinho, vou pagar qualquer coisa do bar. O que me diz?
Odeio, quando me proponham, porém estou curiosa até onde isso vai. Até aonde senhor Nathaniel iria?
- Aceito, porém se eu ganhar vou querer a bebida mais cara da casa, no caso o whisky Macallan 1926.
- Senhor Kavinsky, esse whisky custa cerca de 1,9 milhões. - disse o barman se intrometendo na conversa.
- Tudo bem, para mim é até barato. -respondeu para o barman, olhando fixamente para mim.
- Me acompanhe senhorita Maitê. - disse Nathaniel
Apenas assenti com a cabeça. Com o passar do ritmo do andar, fomos mudamos de ambiente, passamos por um corredor, na qual tinha quatro salas e logo em seguida entramos na terceira porta.
- Por favor, primeiro as damas. - disse Sr. Nathaniel, abrindo a porta para mim.
Assim que entrei na sala senti, um cheiro amadeirado, diria que é perfume masculino. Era uma sala grande na qual, tinha janelas grandes, que possuía cortinas longas e vermelhas. Nos cantos da sala tinha poltronas, e um home bar, na qual possuía muitos drinks chamativos. No centro da sala tinha uma mesa de sinuca, as bolas de bilhar estavam já posicionadas em triângulo.
- Aceita uma bebida? - disse Nathaniel, me oferecendo
- Não, obrigada, não bebo bebidas alcoólicas. - disse me virando para ele.
- Então, qual o interesse no whisky Macallan 1926?
- Bom irei responder, o senhor quando ganhar a aposta, é claro. Vamos começar ou está com medo de perder? - disse com um sorriso irônico.
- Ora minha florzinha, você quem deveria estar com medo, até por que, você irá tirar sua temida dúvida! -disse debochando da cara dela envergonhada.
Quando ele disse isso, fiquei muito envergonhada, até porque eu nunca vi um pênis na minha vida.
Depois dessa vergonha, o Sr. Kavinsky, me passou o taco, para iniciar a partida. Como todo cavalheiro, me deixou começar. Para início de partida comecei bem, porém ao decorrer fui perdendo, parece que o Sr. Kavinsky tem suas táticas, porém as táticas de uma mulher são irresistíveis.
Comecei tirando os meus saltos, pelo visto isso chamou a atenção do Sr. Kavinsky, na qual errou a mira logo em seguida. Após isso tenho certeza que irei ganhar esse jogo. Com o passar do tempo, fui ganhando, e ao mesmo tempo vendo as reações, do Sr. Kavinsky, na qual quando, o meu vestido subia entre a mesa, ele suspirava, ou perdia a concentração. Após finalizar a última bola na mesa, observei o olhar forte do Sr. Kavinsky sobre mim.
- Parece que eu sou a vencedora! - disse olhando fixamente para ele, com um sorriso travesso.
- Infelizmente, tenho que admitir, as táticas da senhorita são boas, como os seus saltos também! - disse ele olhando para minhas pernas.
- Vou adorar ter o que o senhor prometeu!
- É uma pena, que não irá tirar a sua dúvida hoje! - disse ele se aproximando de mim, em passos lentos.
- Não precisa se importar com isso senhor. - disse, dando passos para trás até encostar na mesa de sinuca.
- Mas, não está curiosa florzinha? - disse ele me encurralando na mesa sinuca.
Com aquele homem, na minha frente olhando fixamente, para mim ficava difícil de raciocinar. Ele estava cada vez mais próximo do meu rosto, dava pra sentir o seu hálito de whisky. Isso era tão excitante, esse homem, me fez sentir um formigamento na minha região íntima, eu nunca senti nada igual.
- Sr Kavinsky.... Eu... - quando estava prestes a terminar minha fala, ele me beijou. O meu primeiro beijo foi com um desconhecido. Ele passou a mão no meu pescoço, chegando no meu cabelo e intensificou ainda mais o beijo, mesmo eu não sabendo o que fazer, mas estava delicioso.
Sentir sua mão enorme andando sobre meu corpo era excitante. Ele me ergueu e me colocou na mesa de sinuca. Sua mão anda pelo meu corpo, até chegar pela alça do meu vestido. Em menos de um minuto, eu já estava sem ele. Me senti exposta, até porque nenhum homem nunca me viu nua, ou pelo menos seminua.
- A senhorita tem belos pares de seios, tão pequenos, porém gordinhos, cabe certinho na minha boca. - disse ele olhando fixamente para eles, com um olhar devorador.
- Por favor, pare com isso Sr. Kavinsky. - disse completamente envergonhada.
Sentir as mãos dele pelo meu corpo, me causava medo, porém era um medo gostoso, com adrenalina. Sua boca andava como se estivesse em um labirinto, a procura de saída, e por fim achou. Seus beijos foram descendo, até minha vagina. Lentamente foi tirando minha calcinha, olhando fixamente minhas reações. Naquele momento, eu não reconheci o meu corpo. Ele estava sedente, estava queimando, querendo mais e mais. Quando senti seus dedos suavemente, passando pela minha vagina, gemi sem tem consciência de nada, só queria sentir esse homem.
- Agora vou fazer você lembrar, o meu nome, Maitê! - disse ele, enviando dois dedos de uma vez.
Uma sensação na qual, nunca senti antes, dor com prazer. Os dedos dele mexia com agilidade, ele tirava e colocava, cada vez mais rápido. Quando ele colocou o segundo, não sei o que aconteceu. Meu corpo parecia que queria explodir, uma sensação tão gostosa, mas acho q eu fiz uma coisa errada.
- Perdão Sr., eu não queria urinar em vc.- disse levantando desesperada, e com vergonha.
- Urinar? Mas isso não é urina isso é um orgasmo.
- Como? O que é isso?
- Espera, você não sabe!?- disse ele olhando com um olhar espantoso.
- Não - respondi com vergonha.
- Tá parecendo uma virgem, falando assim.
- Talvez seja, pois eu.... - quando eu estava preste a terminar minha frase, bateram na porta.
- Sr. Kavinsky, precisamos ir, é urgente! - disse alguém.
- Certo. - respondeu ele, me ajuda a me arrumar.
- O senhor já vai?
- Sim, espero te ver logo florzinha. - disse ele me dando o último beijo.
- Mas.... - estava prestes a questionar, porém não deu tempo, ele já saiu correndo.
Sentir aqueles dedos e lábios, era mágico. Talvez eu ainda não tenha compreendido que cabei de perder minha bvl com um estranho, e principalmente que ele me fodeu com os dedos dele. Ele se foi junto com a minha inocência.
Autor(a): btrixz
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
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MAITÊ NEUBERGER- ATUALMENTEDepois de cinco anos, eu caí na realidade, na qual aquela noite foi única. Em parar para pensar que um homem na qual nunca vi na minha vida, tirou a metade da minha inocência. As vezes eu fico pensando, e se o barman não tivesse interrompido o nosso momento? Aonde chegaríamos? Perguntas na qual nunca ...
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