Fanfics Brasil - O QUE EU POSSO TER EM TROCA? SEGREDOS OBSCUROS

Fanfic: SEGREDOS OBSCUROS | Tema: ROMANCE


Capítulo: O QUE EU POSSO TER EM TROCA?

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NATHANIEL KAVINSKY



Há 5 anos atrás, eu conheci uma mulher durante uma missão secreta. Na qual me lembro até hoje, dos seus cabelos ruivos escuros, seus olhos azuis iguais os oceanos, suas sardinhas e principalmente suas pernas nas quais eram belas. Bom mas como tudo é passado, isso ficou em Perolinha. A cidade que eu mais odeio, pois a minha família tem poder sobre ela e região. Digamos que tenho certos conflitos com alguns familiares, na verdade são todos, tirando meu irmão e minha tia por parte de mãe. Eu sofri durante anos, e por vingança me tornei o que meu pai mais temia, um policial. Mas por que um policial? Bom o pai meu sempre mexeu com coisas erradas, sendo mais específico, ele tem uma máfia, na qual eu não concordo com os seus princípios.



Quando meu pai me expulsou de casa, após saber que eu me tornaria um policial, prometi a mim mesmo que nunca mexeria com algo fora da lei, sempre farei o certo, tudo perante a lei. Ninguém da minha família me deu apoio, tirando minha tia e meu irmão, na qual enfrentaram meu pai por mim. Claro que meu irmão é o preferido, por ser o primogênito que irá herdar a máfia porém eu sou diferente, sempre fui considerado o filho bastardo.



Pode aparentar, que eu seja aquele tipo de pessoa que guarda remorso, muitos dizem isso, pois eu jurei na frente do meu pai, que só iria fazer um favor pra ele se eu tivesse morto ou se ele me pedisse ajoelhado. Muitos dizem isso, pois eu estava apontando uma arma para o meu pai, na qual sempre apontou para mim, e atiraria sem pensar duas vezes.



Mas o mundo da voltas, e aqui está o meu papai ajoelhado, me pedindo ajuda.



- Nathaniel, eu preciso que você participe dessa missão, sua mãe está correndo perigo!- disse ele ajoelhado diante de mim.



- Vamos ver se eu entendi velhote. Você quer a minha ajuda, para salvar a sua mulher que foi sequestrada pelo Salvatore. O que eu ganho em troca?- disse me agachando na altura dele.



- Eu sei que falta provas para dar voz de prisão, então temos algo em comum, e aliás se você participar irei ficar em dívida com você.



Esse velhote é muito manipulador, porém eu preciso ter provas para colocar ele na cadeia.



- Tudo bem velhote, porém Samuel vai me acompanhar.



- Obrigado Nathaniel, o seu irmão já tinha me dito que iria e vc participar junto.- disse o velhote.- Porém você precisa volta para Perolinha, ele está te esperando.



- Odeio essa cidade.- disse bravo.



Dentro de 24 horas, já tínhamos chego em Perolinha. Claro que o velhote deu os pulos dele, e conseguiu chegar em horas.



- Vá direto para casa do Samuel, ele está te esperando.- disse o velhote entrando no carro.



- Claro, aproveita e me da uma carona.



- Vamos direto para casa do Samuel, Gabriel. - disse ao motorista.



- Certo.- respondeu Gabriel.



O sol estava se pondo, quando chegamos na esquina da casa de Samuel. Mas algo me surpreendeu, estava saindo uma mulher da casa dele. Era uma morena muito bonita por sinal. Quando finalmente, estava na frente da casa, pude observar ela com detalhes. Assim que desci do carro, ele estava na porta da mansão.



- Ora, se não é meu querido irmãozinho!- disse ele com o seu deboche.



- Para com essa falsidade, Samuel.- disse já entrando.- Quem era aquela mulher?



- Uma aluna, com dúvida.- disse ele com um sorriso pervertido.



- Você não muda mesmo. - disse me sentando no sofá. A casa era espaçosa, bem aconchegante, porém tinha muitos móveis.



- O papai já te contou?- disse pegando um copo de whisky.- Quer?



- Não, obrigado. Ele me contou hoje, quando vai ser?



- Hoje.- disse ele tranquilo.



- Hoje?- disse espantado.



- Sim, ninguém fica sexta-feira, numa biblioteca em plena área de direito. Precisamos da Margo, para começar.



-Ela já não está participando?



- Não, o papai vai conversar com ela. Nós só precisamos ter acesso ao sistema da universidade, pois dizem que a filha dele está estudando lá.



- Ele tem uma filha?



- Ainda não sabemos se é verdade. Bom, mudando de assunto, acho melhor vc começar a se arrumar, daqui a pouco o Gabriel passa aqui.



Segui o conselho dele. Subi as escadas, e fui para um quarto de hóspedes tomar banho. Eu estava cansado, principalmente com o meu trabalho. Ultimamente tem sido puxado. Por um momento, eu imaginei a linda mulher na qual só vi uma vez na vida. Imaginei seus cabelos, suas sardas, sua boca, suas belas pernas. Aquela mulher é uma tentação. Quando eu puder tirar férias no tribunal, vou ir atrás dela. Assim que terminei o banho, fui me vestir. Já imaginei, que a roupa seria toda preta.



Depois do anoitecer, fomos direto pra a faculdade. Durante o trajeto pude observar, que a cidade continua a mesma. Eu estava ansioso e aflito, queria poder pegar logo o Salvatore e ir embora dessa cidade. Assim que chegamos, me pai pediu para que eu e o Samuel fossemos observar em volta da biblioteca. O tempo está seco, as folhas das árvores também. Ao redor da biblioteca não possuí muita luz, isso é bom.



A noite foi caindo, e o meu pai ainda estava na sala da Margo, foi quando de repente eu escute passos, as folhas secas estavam emitindo. Fui de encontro com o som, antes mesmo de chegar perto, pude observar que era uma pessoa. Uma mulher, na qual tinha por volta de 1,60 de altura, cabelos longos, e que estava de moletom e saia. Ela entrou na biblioteca, pelo corredor principal. O que uma mulher estaria fazendo em uma biblioteca em plena sexta? Essa era minha dúvida.



Pelo andar, pude perceber que estava distraída. Pela rota que ela estava fazendo, dava para perceber que ela estava indo pra sala da Margo. Quando estava diante da porta, ela parou e encostou para ouvir. Como ela está longe, não pude ouvir o que ela está ouvindo, tão curiosamente. Antes mesmo q algo acontecer, ouvi um som de tiro provavelmente foi Samuel. Com o som ela começou a correr em minha direção. Ela estava apavorada, o que será que ela escutou dentro da sala? Isso despertou uma grande curiosidade. Em um estante me escondi atrás de uma parede, porém não deu muito certo.



Na euforia do momento, não pude me esconder direito, esse foi o meu maior erro. Antes mesmo de ter uma reação, senti algo trombando em mim. Era pequeno. Quando me inclinei e observei atento. Era uma menina, e pelo olhar aparentava estar assustada. Ela cheirava baunilha. Com os seus olhos fixos nos meus, e sua respiração acelerada
me distraiu. Antes mesmo de obter uma reação diante daqueles belos olhos, um grito na qual veio no começo do corredor me assustou.



- Nathaniel!!- gritou. Com esse grito do Samuel pude perceber, que essa menina era um perigo para nós. Com uma reação imediata, peguei um vaso de flores, que estava em cima de uma mesa encostada na parede do corredor e joguei em direção a cabeça dela. A menina desmaiou imediatamente.



- Quem é essa mulher, Samuel? - perguntei quando ele chegou em mim.



- É uma aluna minha, mas o que ela estaria fazendo em plena sexta-feira na biblioteca?- perguntou Samuel olhando Maitê deitada nos braços de Nathaniel.



-O que nós vamos fazer?- perguntei sem saber o que fazer.



- A questão é o seguinte, o que será que ela escutou?- perguntou Samuel preocupado.



- O velhote está vindo!- falei quando escutei os passos.



- Rápido, vamos levar ela para o meu carro, coloca ela no porta mala, enquanto eu engano o papai.- disse Samuel rapidamente.



Com a mulher entre meus braços, carreguei ela rapidamente para o carro. Pude observar pelo caminho que ela era linda. Sua aparência me lembrava uma pessoa, porém isso não é pensamento para um momento desse. Assim q cheguei ao carro, o ativei rapidamente e abri o porta mala, e coloquei ela. A noites estava silenciosa, porém dava para escutar o velhote conversando com o Samuel. Depois de muita enrolação, o Samuel conseguiu despistar e falou para o velhote ir em outro carro.



- Vamos levar ela, para o meu apartamento.- disse Samuel abrindo o carro para dirigir.



- O que foi aquele som de tiro?



- Eu tive que atirar em um cadeado para abrir a sala.



Depois da resposta dele, fiquei quieto. Durante o caminho, fiquei a refletir, quem era aquela moça linda, e o por que de estar encantado por ela. Mas o que me deixou mais curioso era o que ela escutou na sala. Aquele olhar dela me prendeu, de uma forma na qual me fez lembrar de uma pessoa.



Assim que chegamos, na casa de Samuel, abri o porta mala, e a peguei. Com ela nos meus braços vim trazendo a para o quarto na qual estava hospedado. Delicadamente coloquei ela na cama.



- Cuida dela. Tenta pensar em uma desculpa para quando ela acordar. - disse pegando minha mochila.



- Aonde você vai?



- Vou embora. Assim que ela acordar irá se lembrar de mim. Ela viu o meu rosto. - disse indo em direção a escada.- Vou ficar na casa de uma amiga.



- Que amiga?


- Não vem ao caso. Eu ainda vou continuar na cidade.- disse saindo da casa de Samuel.


 



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Autor(a): btrixz

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