Fanfic: Duas Faces de Mim | Tema: Harry Potter, Hogwarts Legacy

Dizem que coração livre é perigoso quando se deixa envolver com mente, nós fazemos coisas que já mais pensaríamos em fazer em nosso juízo normal, aquele era um dos momentos. E meu coração parecia que ia rebentar a qualquer momento. Eu acho que aquilo que aquele garoto me deu estava a mexer com o meu lado mais obscuro que nem eu mesma sabia como lidar, até porque eu já lidei com cinzais e bruxos das trevas, alem dos aliados do Ranrok.  

Mas porque o Leander me fez isto? Eu ainda me estava a perguntar sobre esse assunto. Pois nunca dei nem hipótese até mesmo quando ele pediu para ir comigo ao baile, eu lhe respondi com um não assim cortando qualquer chance no que o mesmo falou que estava tudo bem para ele. Alem disso eu desconfiei que algo estava errado não era normal ele falar tanto comigo por isso quando este sujeito me convidou senti que algo não estava certo até porque eu sei que eu sou amiga do Sebastian e como os dois tem meio que uma rivalidade suspeitei. 

Mas o pior era este momento ou melhor? Não sabia, pois minha cabeça estava uma pura confusão e quando senti o toque nele foi muito diferente do que senti de Leander no qual o nojo me envolvia, mas... eu suspirei e sentia meu coração mais palpável do que no geral quando estava perto dele e o toque dele me fazia sentir um desespero de o ter para mim acho que nunca senti nada tão intenso como estava a sentir naquele momento eu o estava a beijar com todo o meu coração. Mas ao mesmo tempo me perguntava “Será que este desejo é normal?”, “Eu estou sobre o efeito daquela bebida só, ou tem mais alem disso?”, “Eu e ele não deveríamos! Mas eu o quero tanto...” isto tudo em minha mente que no momento não estava a me deixar pensar com mais regularidade, mas apenas como um enorme desejo de possuir este homem que estava a meu lado. 

Reparei na sua reação confusão como aquela situação não estivesse nos planos dele, eu suspeitei enquanto o mesmo me analisava que ele não esperava esta minha ação, não o julgo eu ficaria na mesma situação que ele se tivesse que lidar com alguém do gênero especialmente estar a passar pelo conflito da minha vida que todos os dias de só me lembrar me colocava uma agonia só de pensar naquela obrigação que eu tinha depois de sair de Hogwarts, eu juro era tudo menos o que eu queria. E neste momento mal conseguia pensar sobre o assunto eu só queria ele. Eu queria estar com o Sebastian com todas as minhas forças e o resto que fosse para o raio que parta! Senti uma sensação de ardor no meu ventre o que me fez morder o lábio inferior enquanto o olhava timidamente e desejosa. 

Nós não devemos... *Eu não tinha dito nada, mas ele calculou o que poderia ser, ele olhou para o chão com a mão sobre a boca enquanto suas bochechas estavam tão vermelhas como as minhas* - Isto está errado. 

Ele separou de mim hesitante e se levantou indo em direção da minha mini-cozinha a onde pegou num copo e tirou água a qual a levou a seus lábios, meu olhar seguia seus movimentos e eu me sentia desapontada por ele me estar a rejeitar. Aquela sensação estava cada vez mais afetar-me a minha mente e meu corpo estavam a queimar por dentro o que não me deixava pensar eu estava a começar a ficar com muito calor o que fez com que eu começasse a abanar a mão direita sobre meu rosto. 

- E-está muito c-calor... *Eu falei com os olhos fechados e descendo a mão que antes estava a abanar sobre meu rosto foi até meu busto com o mesmo propósito, mas aquilo não estava a ajudar nada, o que me deu vontade de começar a tirar a roupa* - Aii... E-estou cansada destas roupas!  

Eu tentei desamarrar os cordões da parte de trás de meu vestido, nossa como era complicado fazer aquilo sem ajuda de alguém eu já tinha usado muitos vestidos destes, mas sempre tive ajuda para tirar depois nem que fosse da minha mãe. Assim que acabei de tirar aqueles laços estava prestes a tirar o vestido, mas me lembrei que não estava sozinha o que me fez corar mesmo que Sebastian estivesse de costas para mim, ele continuava ali e se eu me despisse ali seria tão desconfortante para mim como para ele, mas meu estado mental estava um caos. 

S-Sebastian vou pedir que te retires, por favor *Eu murmurei com dificuldade com aquela sensação em mim a queimar-me por dentro* 

Eu não vou a lado nenhum até arranjamos uma forma de reverter isso! *Ele falou com uma voz firme* 

S-Sebastian, e-eu preciso ficar sozinha... *Antes que eu percebesse minha voz ficou mais sensível* 

Eu soltei um gemido acompanhado de uma lágrima no meu olho esquerdo por causa da agonia que eu estava a sentir naquele momento por causa das dores em meu ventre... O que notei que o deixou alarmado pois senti Sebastian a correr para meu lado e me entregar um copo de água possivelmente para que o líquido fizesse algum efeito sobre mim, assim como eu esperei que pudesse acontecer. Mas por vez disso eu mal me conseguia conter aquela sensação o que fez com que o copo caísse das minhas mãos. 

Sebastian vai embora! *Eu implorei* 

O ar dele estava sério e com uma preocupação em seu olhar que eu só notei uma única vez desde aquele dia quando ele calculou que teria a possibilidade dele perder para sempre sua irmã. 

NÃO! *Ele levantou a voz com firmeza* - Eu não vou te deixar neste estado Lívia.  

S-Sebastian porque insistes em ficar! *Eu respondi frustrada, porque para alem de estar a ser rejeitada ele ainda insistia estar ali* - T-tu nem gostas de mim desses termos a única coisa que vês é a forma de como curar a tua irmã. 

Eu vi decepção em seus olhos acastanhados, mas eu não ia calar ele precisava de ouvir umas verdades e estava a me borrifar que o mesmo achasse aquilo esnobe alem de tudo eu nunca fui muito de controlar minhas palavras em situações com as quais eu achava ridículas e esta era uma delas! Porque ele insistia ficar ali mesmo depois de eu pedir para ele ir embora? 

Lívia tu não sabes o que estás a dizer! *Ele retocou com uma expressão de forma reta e chateação* 

Então é o que?! Aaii...  

Eu coloquei minha mão sobre meu estomago e começava a suar e tive que respirar mais do que uma vez, mas o pior estava para vir quando ele tocou em meu ombro o que fez meus olhos regalarem e aquela sensação aumentar, eu não conseguia aguentar mais, sem o deixar falar seja o que fosse. Eu aproximei meus lábios nos dele num flash de sensações desesperadoras o que fez com que os dois caíssem, eu o beijei com todo o meu ser e quando separei meu beijo o olhei com desejo ao mesmo tempo em meus lábios caiu um suspiro abafado e meus olhos abriam e fechavam em ritmo lento. 

- P-por favor Seby, me toma para ti...  

Eu sabia que me estava a oferecer, mas a sensação daquela bebida que tomei estava a fazer efeitos sobre mim que eu sentia com mais intensidade enquanto ele estivesse ali a meu lado, por isso é que eu pedi para o mesmo sair no que não resultou pelo rapaz estar a insistir comigo em ficar ali, então o resto já não me importava. O sonserino me olhava meio incrédulo com as minhas palavras e começou a cobrir sua boca com a mão enquanto ficava sem jeito sobre o que eu lhe teria pedido. 

- Lív eu não vou fazer isso contigo, n-não nas condições que te encontras especialmente nós deveríamos nos c-casar antes disso... *Ele falou com dificuldade assim que tirou a mão de seus lábios* - N-não... *Vê ele abanar a cabeça possivelmente ele estava a negar para si mesmo qualquer tipo de pensamento* - Especialmente eu não quero que te arrependas de nada. 

- EU NÃO QUERO SABER DO AMANHÃ! *eu gritei enquanto choramingava* - P-por favor, eu nunca quis nada tão intenso como eu quero neste momento *Minhas lágrimas bateram no rosto dele enquanto ele me encarava meio sem reação* - E-eu não me vou arrepender eu juro! *Eu falava enquanto abanava a cabeça negativamente ao que ele tinha falado* 

Meus olhos estavam fechados enquanto as lágrimas soltavam com naturalidade e eu sentia meus olhos arder de já ter chorado tanto eu me levantei de ligeiro ficando ainda em cima dele e gemi de novo com o meu ventre a se queixar.  

E-eu n-nunca devia ter... 

Eu fiquei sem reação quando senti os lábios dele de novo sobre os meus olhos estavam abertos de surpresa, eu não esperava que ele me beijasse e um tempo depois sem pensar em mais nada eu fechei os olhos assim cedendo aquela doce tentação uns segundos depois separamos e nos olhamos nos olhos com as respirações ofegantes. 

M-me diz se quiseres parar. *Ele murmurou com dificuldade* 

Eu lhe respondi com a cabeça com o mesmo olhar sereno que ele me lançava e nos voltamos a nos beijar, o beijo se tornou profundo e intenso eu conseguia sentir nossos corações a palpitar sobre nossos peitos de uma forma que nem saberia explicar por palavras, mas era tão confortável. Segundos depois meu vestido e o colete que ele usava estava fora de nossos corpos. Eu estava a usar espartilho com uma saia que costumava a dar volume a meus vestidos pois na alta sociedade, até mesmo em bailes isso era fundamental para uma moça da alta sociedade não importava a idade dela. 

Eu comecei a desapertar os botões da camisa dele com presa ao mesmo tempo que nossos lábios se moviam um no outro, eu não sabia como descrever o que estava a sentir eram tão diferentes de tudo o que já tinha enfrentado ao longo da minha vida, mas diferente das outras esta era confortante e ao mesmo tempo fazia parecer que eu tinha borboletas em meu estomago a voarem um lado para o outro, mas eu não estava satisfeita eu queria mais, e mais. Mas eu sabia tão pouco sobre o que estávamos a fazer ou que poderíamos fazer ainda mais, pois minha mãe me chegou a falar algumas coisas, mas não propriamente tudo pois a mesma dizia que me diria antes de meu casamento no futuro, mas tinha vezes que eu chegava a ver meus pais a se beijarem e isso era confortante para mim, o amor deles era tão lindo e eu queria tanto experimentar aquela sensação um dia e isso acabou por acontecer com Sebastian. Nós separamos os lábios assim que eu tirei o último botão de sua camisa e abri os olhos lentamente e olhei para seu tronco nu ao tirar sua camisa sobre seus ombros. 

Como nos meus sonhos... *Eu sussurrei com uma voz suave* 

Aí é? tu já sonhavas comigo nestas condições, senhorita Rauscher... *Ele murmurou com um sorriso convencido enquanto lambia o lábio inferior* 

N-não! Para! *Eu fiquei envergonhada naquele momento e me arrependi de ter falado sobre o assunto* 

Ouvi ele a rir, aposto que ele estava a risse da minha reação com o comentário dele. 

Ficas tão fofa assim... *Ele murmurou ao coloca sua mão sobre minha bochecha eu fechei o dos olhos*- Queres parar? *Sebastian me perguntou com uma voz calma* 

Eu sabia o que ele estava a tentar fazer, mas isso não ia resultar, não agora! 

- Não! *Falei com confiança o olhando nos olhos* 

- Ok, mas sou eu que dito as regras.  

Antes que eu pudesse contestar alguma coisa ele nos virou ficando em cima de mim desta vez, eu estava deitada sobre o tapete de minha sala. 

- O-o que estás a faz... 

Ele passou um dedo em meus lábios me fazendo calar e eu olhei para seu dedo sobre meus lábios e depois para ele sem entender o que ele pensava em fazer comigo naquele momento. 

Shiuuu... *Ele passou também o dedo da outra mão livre sobre os lábios dele em sinonimo de eu poder apenas não dizer nada* - E-eu vou tentar te deixar mais confortável. 

Ele murmurou com uma voz rouca e que se misturava com carinho, eu senti o toque dele o que me fez fechar os olhos e beijar a parte superior de sua mão que fazia carinho em meu rosto e de seguida o encarei de novo concordando. Sebastian começou a tirar meu espartilho e o resto de minhas roupas, mas teve uma coisa que o deixou admirado quando ele olhou para baixo que era a minha roupa íntima de baixo. Pois no meu tempo era natural usar aquela roupas interiores compostas por um calção comprido até aos joelhos e um espartilho, mas eu usava uma coisa diferente que eu tinha visto numa das minhas visões no que eu quando experimentei uma vez me senti confortável e comecei a usar com mais regularidade desde então, eu corei ainda mais quando vi o sorriso travesso ao me olhar de novo. 

És uma caixinha de surpresas em tanto! *Ele falou num tom de brincalhão ao olhar para ela* 

P-para me estás a deixar envergonhada de estares a falar assim... *Eu falei com timidez* 

Hahaha... desculpa querida é mais forte que eu... *Ele riu com minha reação e me respondeu enquanto tirava a última peça das minhas vestes* - Alem disso. *Ele me analisou e sorriu maliciosamente* - Posso dizer que ficas linda de mais em todos os sentidos. 

Os olhos dele brilhavam enquanto ele me olhava, eu passei as mãos sobre meu rosto envergonhado, mas ele as tirou e as prendeu sobre minha cabeça enquanto levantava uma das sobrancelhas, ele podia ter dito qualquer coisa naquele momento, mas nossos olhos estavam conectados um no outro. Ele aproximou seus lábios no meu pescoço depositando alguns beijos o que fez meu corpo todo se arrepiar e minhas pernas remexerem-se de excitação. 

Humm... *Eu fechei os olhos ao mesmo tempo que mordia o lábio inferior* 

O senti a mexer na minha intimidade o que me fez gemer com seu toque e quando eu estava a chegar a meu extasie ele tirou seus dedos e os levou a sua boca ao mesmo tempo que fechava os olhos ao saborear aquilo. E com a parte superior de minha mão esquerda sobre meus lábios enquanto eu olhava para o outro lado mais vermelha que um pimento. 

Gostosa! *Ele murmurou assim que acabou e me encarou com aquele sorriso que fazia minhas pernas tremerem* - Tão indefesa! Tão linda! Tão minha! *Ele sorriu de lado e levantou uma sobrancelha* 

Eu já estava a olhar para ele de novo com uma expressão sensível e serena, ele tinha razão eu naquele momento era uma presa fácil para qualquer um, mas era ele que fazia meu coração vibrar e me dava aquelas sensações de arrepios constantes para não falar a paz e as borboletas em meu estomago, eu suspirei ao observar Sebastian que estava a começar a tirar o resto das roupas de baixo, eu já me perguntava como aquilo iria cavar em mim e encarei o teto para não encarar aquilo. 

P-pudemos parar se assim o desejares... *Ele falou o que me fez olhar para o rosto dele tão corado como o meu* - Nós não precisamos ir tão longe, só quero que te sintas confortável... 

Eu sabia que ele não queria me forçar a nada e eu achava isso tão fofo da parte dele, mas sabia que neste momento ele estava tão desejoso como eu, alem disso nós estaríamos a cometer um pecado considerada a educação que eu tive, mas eu me sentia tão desejosa e aquela sensação em meu ventre me estava a matar cada vez mais, eu me levantei e o beijei enquanto fazia carinho em seu rosto e depois o olhei de novo quando separei nossos lábios me posicionando mais sobre ele assim para o ajudar a se encaixar. 

Se fores tu, está tudo bem. *Eu falei com um ar sereno e tentei demostrar confiança* 

Lív... *Ele murmurou ao me fazer carinho também em meu rosto e eu fechei meus olhos sentindo a sensação do toque dele em meu rosto* - Me diz se doer. 

Eu concordei com um gesto de cabeça e me deixei cair sobre o tapete a onde estávamos com ele sobre mim, meu penteado naquele momento já estava destruído assim como o cabelo dele que estava todo bagunçado. 

Nós nos olhamos e ele entrou dentro de mim devagar o que me fez arranhar as costas dele e os dois gememos, eu senti dor por ser a minha primeira vez já ele eu não sabia o porque, meu olho direito soltou uma lágrima e foi limpa por um beijo dele. 

E-estás bem?... *Ele perguntou com dificuldade* 

A-acho que vou ficar... *Eu respondi* - E tu? *Eu estava preocupada que ele também se tenha machucado. 

P-penso que vou ficar bem, apesar de me estares a apertar. *Ele tentou brincar um pouco com a situação* 

Eu corei de novo com o comentário dele... Sério ele me está a tirar do sério com aqueles comentários mesmo que sejam para me fazer descontrair, eu tentei sorrir meia sem jeito. 

D-desculpa... *Eu respondi com dificuldade enquanto tentava esvoaçar um sorriso tímido* 

Tá tudo bem. *Ele falou com um ar sereno ao mesmo tempo que tentava demostrar-me confiança e me beijou a face* - Posso? 

Eu concordei com a cabeça de novo pois era a única forma de me sentir mais confortável para que ele começasse sem eu me sentir constrangida mais do que já estava, não tinha volta, nós os dois estávamos conectados agora, não existia mais Lívia e nem Sebastian e muito menos mundos sociais diferentes nós eramos um eu sentia isso com toda a minha carne. 

Era uma ligação única que nem eu mesma sabia como explicar, ele começou a se mover e eu sentia as primeiras dores a fluir as quais ao longo daquele percurso se foram transformando em prazer o que me fez gemer seu nome constantemente: 

Sebastian! Sebastian! Sebastian! 

Lívia! *Ele me respondeu e me beijo de novo* 

Os nossos beijos foram descendo nossos pescoços e ombros enquanto eu lhe agarrava em seus cabelos e ofegava com aquelas emoções que ele provocava em mim, eu comecei a sentir os efeitos daquela bebida a desaparecerem, mas aquela energia que nos conectava cada vez estava mais forte, nossa o jeito dele me tocar era tão confortante e ao mesmo tempo me arrepiava até à espinha eu nunca senti nada disto antes, eu estava profundamente apaixonada por este rapaz... Não eu o amava com todo o meu ser! 

Ele saio de dentro de mim e eu o encarei sem entender enquanto o mesmo me olhava com aqueles olhos castanhos a onde a luz do meu candeeiro iluminava suas auras verdeadas no escuro do céu estrelado da sala das necessidades.  

Implora! *Com a voz rouca Sebastian exigiu-me e me desafiou com o olhar* 

Eu fiz um beicinho meia indignada por o que ele estava a fazer o que o fez rir. 

Exclusas fazer essa cara, implora! *Ele repetiu com uma voz mais firme* 

I-isso não é justo... *Eu murmurei com dificuldade enquanto ele esperava por aquilo que me pediu* - P-por favor *Eu murmurei por metade* 

Nada é justo, my love... *Ele sorriu ligeiramente de lado e me respondeu ao meu meio pedido* - Por favor o que? *Ele usou aquele sotaque sueco e inglês que me excitava ainda mais* 

OK! Por favor, faz amor comigo! *Eu respondi me dando por vencida e ao mesmo tempo frustrada por estar a falar aquilo* 

Sebastian suspirou e me sorriu amavelmente. 

Essa é a minha garota. *Ele falou com uma voz rouca e sexy que me fez arrepiar de novo* - Tu ficas uma gracinha assim! 

Ele me beijou a testa e juntou nossas intimidades de novo o que me fez arfar com aquela impressão dentro de mim, eu mordi o lábio inferior e Sebastian me voltou a beijar, eu sentia um carrossel de emoções naquele momento, nossos corpos mudaram de posições algumas vezes e eu não conseguia pensar mais só conseguia sentir, nossos gemidos começavam a ficar cada vez mais longos e a rapidez nos movimentos me estava a deixar louca até que ambos chegamos ao pico juntos.  

Ele deixou-se cair seu corpo sobre o meu e depois nos beijamos quando nosso ar estava um pouco mais regular, eu conseguia sentir quanto o meu corpo como o dele a suar para alem daquele arrepio por causa do ar frio daquela noite de primavera. 

Sebastian saio de cima de mim e ficou no meu lado direito me puxando para que eu pudesse deitar em seu ombro, eu comecei a brincar com os pelos de seu peito e ele me fazia carinho em meu braço. “Eu tinha de contar a ele sobre mim, ele merecia isso depois do que acabamos de fazer. Para alem do resto...” estava a pensar comigo mesma e olhei para seu rosto que estava a olhar para o teto. 

Tenho tanta coisa a dizer-te... *Eu me sentia cansada pelo que tínhamos acabado de fazer, mas minha voz demostrava carinho e ternura* 

Ele me fitou com curiosidade e me lanço um sorriso de lado que desta vez me transmitia tranquilidade e segurança, pois acho que ele sentiu que eu estava meia receosa também. 

Tudo a seu tempo, amanhã falamos, eu não vou a lado nenhum...  

Eu suspirei e lhe retribui o sorriso de uma forma de agradecimento e fechei os olhos me dando por vencida pelo cansaço ao mesmo tempo que o abraçava. 

De manhã abri os olhos e dei por mim nos braços daquele rapaz que fazia meu coração bater a qualquer momento nos últimos 5 meses. Eu me lembrei da noite passada e corei pelo que tínhamos feito, mas não me sentia arrependida de nada pois eu o amava e para mim cada segundo daquela noite me fez sentir tantas emoções, eu sorri serenamente enquanto o admirava ao admirava o sonserino. 

“Eu tenho que lhe falar!” Isso me estava a martelar constantemente em minha mente alem de ter que arranjar uma forma de lhe explicar as razões que envolviam meu futuro isso me deixou em pânico. 

Eu me levantei de forma que não o acordasse pois ele estava tão tranquilo e peguei uma manta e o tapei enquanto me contia para não rir de nervosismo por o estar a ver sem roupa era muito estranho, mas engraçado ao mesmo tempo. Aproveitei para pegar na camisa dele para me cobrir ela comprida do que daria pelo menos para tapar meu traseiro e eu conseguia sentir o cheiro dele o que me fez fechar os olhos com um sorriso meio bobo. Mas o que eu estava a fazer eu precisava de beber alguma coisa sentia a minha garganta seca... 

Eu fui até à minha minicozinha provisoria e notei que nossas varinhas estavam juntas, eu sorri achando fofo isso, comecei a aquecer água para um chá pois eu sabia que aquela conversa iria precisar de um e escolhi camomila enquanto eu deixava aquilo aquecer. Peguei em um copo com água desta vez para eu beber mesmo, já não conseguia aguentar com a sede que sentia. Durante o tempo que bebia e esperava que o chá ficasse pronto eu só conseguia pensar de como lhe explicar, girei o copo em minhas mãos algumas vezes olhando para o vazio e murmurando algumas coisas para mim mesma até perceber a presença dele junto a mim, suas mãos estavam à minha volta ao mesmo tempo que sua cabeça pousava em meu ombro. 

Bom dia. *Ele murmurou com uma voz doce e depositando um beijo no mesmo* 

Ainda não me tinha caído a fixa e o encarei ainda em conflito em minha cabeça sobre tudo o que iria falar. 

Que se passa?  

Voltei a ouvir sua voz desta vez num tom preocupado, eu me virei para ele o que fez que ficássemos cara a cara. 

N-nada... *Eu falei desajeitadamente* 

Lívia, eu te conheço à pouco tempo, mas tu sabes que a mim tu não enganas...  

Cada uma de suas mãos estavam posicionadas sobre o batente da banca me impedindo de sair dali e seu olhar me encarava esperando uma resposta sincera de minha parte. Eu suspirei, pois, cada vez era mais difícil esconder algo dele, no passado ainda conseguia nos começos, mas depois do dia da biblioteca, senti a necessidade de falar com ele mesmo depois de ter falado com o professor Fig sobre o assunto e ter levado um não. Tudo bem eu falei com ele melhor sobre o assunto levei uma bronca do professor, mas ele foi impressivo e ao saber que Sebastian não iria contar a ninguém o deixou mais tranquilo. Abaixei meu olhar e notei que ele já estava com as calças vestidas o que era menos mal. 

Lembras-te de eu ter-te dito que precisava falar contigo? *eu falei começando a sentir meu coração acelerar sobre minhas palavras* 

S-sim, mas... 

Nós fomos interrompidos pelo barulho da chaleira o que me fez virar para apagar o fogão lanha, ao retirar conjurei duas canecas e coloquei o líquido dentro. Entregando de seguida uma delas para ele e peguei a minha. 

Vais me dizer o que se passa? *Ele perguntou meio impaciente, mas parecia estar calmo* 

Eu suspirei de novo e sai dali pedindo para que ele me seguisse o que ele fez e nos sentamos e eu posei minha caneca sobre a mesinha deixei minhas mãos sobre meus joelhos e o olhei de novo. Estava cheia de receio que ele reagisse mal ao que eu teria a dizer a ele, mas eu precisava, não! Eu tinha que o fazer!  

Tem à ver com o que fizemos ontem... *Eu comecei meia desajeitada* 

Eu sabia tu te sentes arrependida... *Ele revirou os olhos e com um ar de desapontamento* - Eu di... 

Não Sebastian eu não me sinto arrependida pelo que fizemos, longe disso! *Eu peguei em sua mão livre ao mesmo tempo que o olhava* 

Lív, tu estás a tremer... *Ele me olhou com preocupação* - Mas se não porque? 

Eu acabei suspirando me tentando acalmar eu o voltei a olhar desta vez arranjando coragem a não sendo a onde, por Merlin eu realmente tenho que lhe contar! 

Sebastian, preciso que sejas compreensivo comigo. *Eu pedi-lhe* 

Eu nunca fiz isso sobre teus assuntos e sabes disso, eu só faço isso quando eles envolvem a mim... *ele me respondeu encolhendo os ombros* - O que se passa? 

Desta vez respirei fundo e o encarei com um ar mais sério. 

Aquilo que aconteceu entre nós não estava nos meus planos e muito menos o que está a acontecer com a gente... *Eu estreitei os lábios* 

Sebastian abanou a cabeça possivelmente a sentir-se confuso pois os olhos dele olharam para os lados algumas vezes. 

Espera tu dizes que não te arrependes do que fizemos, mas que aquilo não devia ter acontecido? Estou confuso. *Ele levantou uma sobrancelha* 

É mais complicado do que pensas... *Eu respondi começando a entrar em pânico* 

Então me responde o que se passa Lívia, pois eu não estou a entender qual é a tua. 

E-eu... *O olhar dele me estava a deixar nervosa* - Eu estou noiva! *Meu coração batia por causa do nervosismo e o pânico que sentia naquele momento* 

Eu olhei para o rosto dele, o sonserino me olhava sem reação por causa do choque que eu lhe tinha acabado de dar com essa notícia. 

C-como? *Ele revirou os olhos e me voltou a olhar* - Acho que ouvi mal, tu o que? 

Eu respirei de novo e com um ar triste voltei a repetir. 

Eu estou noiva de outro homem... 

Ele soltou minha mão e pousou a caneca na mesinha enquanto se levantava repentinamente. Eu o estava prestes a perder eu não podia e nem queria, eu peguei em sua mão o impedindo de ir em direção do andar de cima. 

SEBASTIAN, POR FAVOR! *Eu comecei a sentir as lágrimas a fluir por meus olhos de uma forma desesperadora* 

O QUE QUERES? *Ele gritou e vi em seu olhar a decepção e a desilução* 

Eu estremeci. 

NÃO É COMO ESTÁS A PENSAR... *Eu me estava a tentar explicar, mas o nervosismo me estava a atacar de uma forma desesperadora* 

ENTÃO O QUE É LÍVIA? SÓ O FACTO DE ME SENTIR QUE ESTAVAS A BRINCAR COM OS MEUS SENTIMENTOS... OU FAZER PAPEL DE OTÁRIO! *Ele passou a mão sobre a pouco com raiva enquanto falava e depois me encarou com um sorriso nervoso* ME DIZ FOI BOM PARA TI BRINCAR COMIGO? 

SEBASTIAN NÃO! POR FAVOR, ME ESCUTA UMA VEZ NA TUA VIDA! *Eu lhe implorei* 

Porque eu ia ouvir alguém como tu ignorante! 

Aquelas palavras já não eram as primeiras vezes que ele, mas dizia o que fez meu sangue ferver como na última vez, eu o agarrei e o puxei com todas as minhas forças o que o surpreendeu, eu o empurrei na direção do sofá. 

AGORA SENTA E ME ESCUTA PORRA! POIS NÃO É NADA DISSO QUE ESTÁS A PENSAR, TU NÃO VAIS FUGIR DE MIM COMO FIZES-TE NAQUELA VEZ QUE DESCUTIMOS E ME CHAMAS-TE DE IGNORANTE! *Meu pânico se tinha transformado em raiva* - EU ESTOU NOIVA SIM! MAS CONTRA A MINHA VONTADE! 

Estás a brincar comigo só pode... Então o que é?! 

Ele olhou para o lado frustrado e com a mão mexia no seu maxilar, mas pelo menos ele abaixou um pouco a voz com o que eu tinha falado, mas eu ainda notava a sua agressividade a través de sua voz, ele não me queria encarar nos olhos e eu não o poderia oo forçar a isso.  

Eu me tentei acalmar e respirei fundo umas 3 vezes antes de continuar. 

Sebastian, eu sou filha adotiva de um casal de nobres em londres, minha mãe pertence à descendência do rei Artur. 

Ele me olhou de novo mas incrédulo e eu aposto qual seria a pergunta que ele iria fazer seguir por isso nem o deixei fazer a mesma e lhe respondi: 

E sim o mesmo rei no qual Merlin ajudou no passado a chegar ao trono! 

Ok, mas me diz uma coisa o que isso tem à ver com o facto de tu estares noiva? 

Ai é que está, eu estou a ser forçada a um casamento, quanto eu como o príncipe... 

O vi a piscar os olhos algumas vezes e a depois a me olhar com a sobrancelha levantada. 

Ainda por cima um príncipe... me deixa dizer que agora ainda me sinto ainda melhor... *Ele murmurou com sarcasmo* 

Sebastian eu vejo aquele rapaz como meu primo e nós nem gostamos um do outro... Nós estamos a ser forçados a nos casar pelo pai dele que neste momento é o rei de londres e da grande britânica. *Eu já tinha perdido a contagem das vezes que eu respirei fundo e dos suspiros que dei numa única manhã* 

Então porque não simplesmente não acabas logo com essa farsa, eu sei que tu consegues fazer isso.  

Sebastian estreitava os lábios de novo e eu acabei suspirando desta vez de frustração e com um ar triste. 

É mais complicado do que pensas *Eu abaixei meu olhar de novo* - Alem disso eu... *Eu acabei fixando meus olhos de novo nos dele* 

Tu? *O sonserino esperava por uma resposta da minha parte* 

Eu me apaixonei por ti. *Meu olhar era sério e eu estava a falar com todo o meu coração* - Não! *Eu abanei a cabeça negativamente* Eu te amo, eu te amo com todas as minhas forças Sebastian Sallow! *Eu corrigi, meu coração parecia que ia explodir a qualquer momento e minhas lágrimas começavam a rondar meus olhos de novo* - E-eu... 

Antes que eu desse conta, ele me estava a puxar meu braço e selou nossos lábios com urgência o que me deixou surpresa no começo, mas que se foi retribuído de seguida com a mesma intensidade e eu só queria que o tempo parasse naquele momento.