Fanfics Brasil - Capítulo XVI Duas Faces de Mim

Fanfic: Duas Faces de Mim | Tema: Harry Potter, Hogwarts Legacy


Capítulo: Capítulo XVI

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Como aquele homem podia? Eu ainda me perguntava como podia a ver uma pessoa tão calculista e hipócrita, alem de tudo ele destruiu minha família e tudo para ter mais poder? Eu estava chocada, com odio, com raiva e tristeza acho que eu sentia uma salda de fruta de emoções que eu nunca pensei em sentir, eu engoli em seco naquele momento e serrei os olhos enquanto apertava as dobras do meu vestido.  


Eu acabei olhando para o lado e concordei a cabeça, eu nem tive coragem de olhar para o Hélio, eu não o culpo por ele não agir tanto com seu pai, eu até o entendo afinal é o pai dele, se o Hélio o enfrentasse mais ele corria o risco de deixar de ser o príncipe Herdeiro e eu não queria isso para ele, desde pequeno assim como eu ele sempre foi muito esforçado, acho que isso era o que tínhamos em comum, mas nossos sentimentos eram apenas e puramente familiares, eu estava condenada a passar uma vida sem amor, podia ter compreensão da parte dele, mas amor isso era coisa que ele já mais me daria assim como eu não podia dar a ele isso. Ainda por mais ele tinha um caso com a Keli... 


Meu Deus, a Keli! A minha querida amiga, como eu iria dizer isso a ela, o pânico começou a rondar-me de uma maneira bombástica, eu não queria fazer isso com ela, mas eu estava entre a espada e a parede, eu precisava de dar um jeito. 


- Assim eu gosto mais! *a voz dele era de orgulho e firmeza alem de ser fria como o gelo* - Agora pudesse retirar se assim o desejar. 


Antes que eu me retirasse ele me impediu de novo. 


- Já agora soube que está para ir para uma escola de magia e seu debut vai ser aos 18, ai vamos anunciar o vosso casamento oficialmente! *ele falou com uma voz animado com a ideia* - Até lá não invente! *a voz dele voltou a ficar severa e fria* - E muito menos quero saber que a Helen saiba desta história ou já sabe! 


Eu serrei os olhos mesmo de costas para ele e mordi o lábio inferior pelo nervosismo, pois não tive coragem de o voltar a olhar, algo me passou pela ideia, mas eu tinha de planear bem, eu não sou uma pessoa ambiciosa, tenho ambição, mas sempre gostei mais do sentimento da lealdade e compaixão alem do raciocino, eu precisava de uma solução para sair dessa. Eu não respondi a ele e apenas fui embora e comecei a correr coisa que eu nunca fiz em toda a minha vida pelo palácio, mais ao fundo perto do corredor que era perto do jardim eu ouvi alguém a me chamar com voz abafada. Eu estava agarrada a um poste de pedra a tentar recuperar o ar, quando eu vi Hélio a correr em minha direção, seu ar era de cansaço e preocupação assim que ele chegou a meu lado ele colocou as mãos em seus joelhos para tentar recuperar o ar e me olhou com a mesma expressão, no que me fez olhar para o jardim meia repreensiva. 


- O que vamos fazer Hélio? *eu perguntei com preocupação* 


- Vamos falar noutro lugar aqui não é o melhor sítio. *ele falou de maneira que só eu entendesse mesmo cansado* 


Ele limpou a testa de suor antes de me olhar, eu me limitei a olhar para os lados no qual vi alguns guardas do rei a nos observar e mordi o lábio inferior ao virar a cabeça para a direção do jardim, eu concordei com a cabeça para ele, Hélio me estendeu o braço como normalmente me fazia, mas eu me limitei a recusar desta vez ele entendeu com a cabeça e então caminhamos até um local reservado no jardim longe dos olhares e ouvidos alheios, eu acabei sentando numa cadeira junto a um arbusto e ele se encostou à parede cruzando os braços e olhar repreensivo para mim. 


- Como vamos fazer agora? 


Eu suspirei e olhei a meu redor meia indignada, contudo, eu não conseguia olhar para a cara de Hélio, estava muito difícil fazer isso, e meu primo... até me vinha náuseas só de pensar, não queria saber que não fosse de sangue, foi assim que o conheci e era assim que queria continuar. 


- E-eu preciso arranjar uma forma, mas nós ainda temos tempo... *minha voz estrava a tremer e eu sentia as minhas mãos a suar* 


- Eu sei, mas achas que é assim tão mau casar comigo? 


Eu abanei a cabeça para tentar entender se ele tinha dito mesmo aquilo ou era só imaginação minha e olhei para ele de seguida com uma sobrancelha arqueada, ele me olhava com uma mistura de conflito interno e ao mesmo tempo curiosidade. 


- Obvio que sim Hélio! *repliquei minha palavra indignada* - Tu és meu primo de consideração claro, mas és, ainda por mais não fazes meu tipo, alem de tudo tu estás com uma das pessoas importantes para mim. *minhas palavras eram afiladas em bem lançadas*  


Ele bufou e olhou para o lado meio aborrecido. 


- E o que vamos fazer agora? *ele perguntou* 


- Hmm, eu ainda não tenho uma ideia. *eu comecei a pensar e suspirei de seguida* - Bem, Hélio eu ainda não tenho uma ideia vaga sobre o que fazer, mas nós temos 3 anos para pensar sobre o assusto. E tu estás mais perto daquele crapu... quer dizer de teu pai... *eu corrigi para que o Hélio não me levasse a mal* 


- É talvez tenhas razão, e quando estás para ir? Já sabes qual das escolas estás para ir? *Ele tentou mudar o assunto para se descontrair um pouco* 


- Tenho algumas propostas, mas tenho uma que eu estou muito interessada... *Eu falei um pouco mais entusiasmada* 


- E posso saber qual é? *ele estava com curiosidade em seu olhar cor de mel* 


- Hahaha, talvez eu conte, mas tens que me prometer que não vais contar a ninguém. *eu estreitei os lábios enquanto o fuzilava* 


- Lívia tu sabes que eu mal falou das coisas que nós conversamos, eu não ia mudar isso agora! *ele me olhou serio* 


Eu ainda estava com a mesma cara mas eu sabia que ele estava a falar serio naquele momento, talvez ele comentasse com a Keli, mas minha amiga sempre sabia da maioria das minhas coisas, especialmente eu aposto que ela deu uma olhada no nome da carta antes da mesma me entregar, eu me ri com esse pensamento. 


- Porque rir-te? *Ele levantou uma sobrancelha sem entender* 


- Estava a pensar na Keli, hahaha Acredito que a mesma já deva saber, não diretamente, mas pelo menos visto... 


- Bem, me estás a matar de curiosidade fala logo mulher... 


Era incrível a confiança que tínhamos um do outro, mas eu realmente só o via como alguém familiar e nada mais que isso, assim como minutos à pouco que ele não fazia meu tipo e realmente não fazia especialmente pelo posto que o mesmo tem de príncipe herdeiro, sempre odiei o poder, sei que ele é preciso em algumas situações, só não gosto como as pessoas o usam isso me irrita a um ponto que eu nem sei, eu aprendi com minha mãe que tudo tem seu limite, e com grandes poderes as responsabilidades são maiores. 


- Hogwarts. *fui direta ao ponto* - Hogwarts é a escola que eu queria muito ir... 


- Espera essa não foi a mesma escola que o Merlin esteve? 


Normalmente só pessoas ligas à família real sabia sobre as escolas de magia por causa de seus bruxos de ajuda, eu cheguei a ver os olhos de Hélio a se regalarem. 


- Mas se não der, por mim está tudo bem também? *falei encolhendo os ombros* 


- Prima eu apoio muito, espera que realmente consigas ir para essa escola, são poucos os bruxos e magos do palácio hoje em dia que tem o pensamento de ir para lá, por isso dou todo o meu apoio. *ele falou de maneira encorajadora e meu deu um sorriso de isentivo* 


- Obrigada primo, vou levar isso em consideração. *eu lhe sorri gentilmente* 


Nós estávamos mais descontraídos enquanto conversamos, ele me falava os planos para o reinado dele e como ele queria incluir a Keli dele, acho que ainda acabamos por ter uma disputa quem ganharia mais pontos com a Keli naquele momento isso nos estava a divertir muito, ele sabia que a Keli era muito importante para mim e que eu já mais ia deixar que ela sofresse. Uma das empregadas do palácio nos veio servir chá e mais algumas coisinhas para comemos, eu pedi que ela por favor, me a deixasse ajudar como eu sempre fazia, ela tinha dito que não precisava, eu acredito que a mesma seria nova pois nunca a tinha visto, mas me pareceu uma pessoa gentil, eu acabei insistindo e o Hélio me deu uma força nisso, quando ela foi embora eu servi ele e começamos a conversar de outras coisas enquanto eu o servia e depois me servi a mim, ele começou a rir. 


- O que foi? *Eu me virei para ele e levantei uma sobrancelha meia curiosa* 


- Nada. *ele me encarava com a mão na boca tentando impedir de rir* - Só acho incrível como tu cresces-te com tudo e nunca te tornaste uma dessas nobres com o rei na barriga. *ele me sorriu gentilmente* 


Eu sorri de volta e peguei minha chávena e a bebi com perfeição. 


- Posso dizer que tive bons costumo, mas gosto de quem sou, eu tive num orfanato nunca esqueças disso... 


- Sim, mas qualquer criança que tivesse num orfanato também quando tivesse a oportunidade de se tornar uma nobre, esses costumo já não fariam mais parte da vida dela com a tua idade, realmente és uma garota com muitas qualidades... *ele me admirou por uns segundos* 


Eu revirei os olhos, eu com ele conseguia estar mais descontraída pois ele era meu primo, por isso não sentia necessidade de fazer cerimónia de nobre, ele ao reparar na minha cara se riu, ele sabe que eu odiava elogios e aquilo que ele estava a fazer era provocação, eu apenas acabei ignorá-lo e tomava meu chá na paz, nós acabamos por ficar em silêncio pelo menos uns 10 minutos e depois começamos a falar de coisas aleatórias, quando finalmente saímos da do jardim ao meio do caminho eu acabei me despedindo ao me virar para atrás para começar a caminhar. 


- Lív, tens a certeza que não te queres juntar comigo e a Keli, olha que até seria bonito nós os 3... *ele falou zombeteiramente* 


- Tchau, Hélio... *Eu balancei a mão em forma de despedida* 


Eu cheguei a ouvir ele a rir enquanto seus passos se afastavam dos meus, eu acabei entrando na carruagem no caminho para casa eu ia observando as ruas e os campos a onde minha mente vagava no desespero com o coração apertado só de saber que teria que fazer algo por obrigação, mas era a minha família que estava em jogo eu jurei a mim mesma que feria qualquer coisa por eles e não ia ser aquele velho filho da puta que iria estragar a minha família, só que eu não quero de jeito nenhum casar com o Hélio, pois o poder é uma arma perigosa e me prender a uma pessoa por politica já mais iria o fazer! Era muita informação para pensar e eu estava muito confusa, o rei foi o responsável pela morte do meu pai, ele me ameaçou que se eu não casasse com seu filho que mataria minha mãe, de repente me veio à mente o Theo, meu irmão casula, o desespero ainda bateu mais forte, meu coração parecia que ia sair a qualquer momento só de imaginar a criança a passar pela experiencia de ficar sem os pais, eu não iria abandonar minha família de jeito nenhum, eu precisava de arranjar um jeito de conseguir-me safar não eu o vou fazer, só não sei como ainda, mas qualquer das escolas para onde eu posso ir me irá ajudar e eu me vou dedicar e treinar ao máximo. 


Quando finalmente cheguei à mansão fui direta ao consultório da minha mãe a onde a mesma estava a tratar da papelada habitual, eu fui até sua mesa e peguei 3 daquelas folhas e me fui sentar no sofá perto da lareira já que era quase inverno. 


- Como correu no palácio? *ela me perguntou enquanto analisava um dos papeis em mãos* 


- O mesmo do costume... *tentei não mentir, mas não dar grandes pormenores a ela e encolhi os ombros, estreitei os lábios* - Ele apenas me queria ver. 


- Aquele meu irmão adora-te filha, tens um tio muito babado, ainda pensei que ele tinha chamado para falar algo contigo. *sua voz era animada e doce* 


Hás vezes me perguntava como minha mãe podia ser tão ingénua para algumas coisas e para outras ela era esperta de mais. 


- hm hm... *eu respondi fingindo que estava a ler os papeis que tinha nas mãos* 


- Lívia Brittonum Rauscher, eu conheço-te o que se passa? *ela falou aquilo de relance* 


Eu acabei olhando para ela com os lábios estreitos enquanto meu olhar estava longe em mente. 


- Nada, porque? *Eu franzi a testas ao estranhar, mesmo que eu soubesse que ela já me tinha apanhado, eu precisava de inventar uma desculpa rápida* 


- Tu estás estranha... *ela fuzilou com o olhar desconfiada* 


- Estou só concentrada a ler esta papelada. *eu olhei de relance para encontrar alguma informação que me ajudasse, até encontrar uma informação que me ajudaria* - Mãe a mina de Durham, os trabalhadores se estão a queixar que cada vez está a ser mais difícil encontrar carvão, tem alguma estranha acontecendo, pois ainda no mês passado tu foste lá e estava a ir tudo bem... *Eu estava a falar aquilo só para desviar as ideias da minha mãe, mas realmente aquela informação era estranha, normalmente as minas eram tratadas numa forma ecológica e isso fazia com que o carvão sempre nascesse ali* 


- Posso ver isso, por favor? *ela me pediu a folha ao esticar a mão* 


Eu me levantei e fui até ela lhe entregando o papel nas mãos de seguida ela colocou os óculos de ler e começou a analisar o documento, juro que a cheguei a ver a regalar os olhos algumas vezes, ela tirou finalmente os óculos e começou a esfregar os olhos com dois dedos. 


- Eu preciso de ir lá com o Leon para ver esta situação com meus próprios olhos. *ela suspirou de frustração* - Obrigada filha, foste de grande ajuda, mas tens aulas de bordado daqui a pouco, tenta descansar até lá, o Theo está a dormir agora... Eu vou só assinar uma coisa aqui antes que me esqueça e vou ter com o Leon. *ela acrescentou* 


- Ok mãe eu me irei retirar primeiro, espero que consigas resolver as coisas da melhor maneira, com tua licença. *eu me despedi com uma reverencia* 


Eu entreguei o resto dos documentos a ela e me retirei enquanto andava pelos corredores da mansão ia com a cabeça longe, ela quase me apanhou, eu precisava ser discreta, mas aquele assunto das minas realmente não era normal, me cheirava mal isso, quando cheguei a meu quarto me comecei a mudar para uma roupa pratica e peguei no meu arco e flecha juntamente do suporte das flechas e fui direta para o campo de treino da minha família, a cada flecha que eu lançava no alvo eu pensava de maneiras diferentes de lançar uma no rei, eu sempre fui contra a ideia de matar alguém, mas naquele momento meu odio estava a dominar e eu não parava de lançar como forma de descontração, tempos depois Keli apareceu o que me fez parar na hora e fui contar a ela tudo o que se tinha passado, eu cheguei a ver sua cara a mudar de um sorriso amoroso para uma profunda tristeza e um pouco de traição, o que me deixou em desespero ao ver as lágrimas dela e abracei com toda a minha força lhe prometendo que aquilo nunca iria acontecer e que eu torcia muito por ela e o Hélio. 


Um mês se passou e descobrimos que a situação da mina tinha à ver com o novo pessoal que tinha sido contratado à pouco tempo, sinceramente como as pessoas podem ser tão gananciosas essa era a grande pergunta que eu me fazia, é bom compartilhar e ajudar, mas eu odeio pessoas que tenham o rei na barriga, cambada de hipócritas ingratos, se tinham necessidades podiam ter falado com a minha mãe, ela nunca foi uma pessoa gananciosa, mas existem pessoas que sinceramente preferem ferrar com a vida dos outros só pelos egos não serem feridos, é irritante de mais! Cada vez me convencia mais que às vezes apesar de eu ter conforto e vida mais solida, mais queria ser uma pessoa esforçada e tentar ajudar no que eu pudesse, o Leon me ensinou pelo menos um feitiço com a varinha dele, eu achei fascinante aprender Abaffiato, creio que este feitiço me vai ajudar a ouvir para alem do perto segundo o que Leon me transmitiu. 


5 meses se passaram estamos em Abril o mês do meu aniversário de 15 anos, eu nunca gostei de cerimónias de aniversário, sempre preferia fazer com a minha família que eram minha mãe, irmão, Leon, criados que eu considerava família e minha mãe convidou uma amiga dela chamada Matilde Weasley, ela às vezes costumava estar com a minha mãe, elas se tinham conhecido uma vez na cidade de Londres quando essa senhora andava de viagem, ela também era uma bruxa e pelo o que sob pela minha mãe ela era uma das professoras em Hogwarts, e falando dessa escola eu ainda não tinha aberto a carta, mas queria abrir a mesma no dia do meu aniversário juntamente. 


No dia do meu aniversário quando abri a carta meus olhos brilharam e acho que nunca senti tão feliz como naquele dia, a minha futura professora me disse que ela não esperava que eu abrisse tão tarde a carta, mas eu andava tão ocupada com os stresses do palácio que apenas decidi abrir a mesma naquele dia, claro que não disse a razão do porque de só ter aberto neste dia, me habilitei apenas a dizer que queria apenas aproveitar um dia especial para o fazer, ela me falou que a pessoa que me ia guiar era uma pessoa sabia pois ela não poderia vir por estar ocupada nas preparações, mas eu estava muito feliz. 


[Fim Flashback] 


[Lívia] 


- E foi quando vieste para Hogwarts e aconteceu aquela situação toda com o Dragão e etc... *Sebastian franzia a testa enquanto me olhava de relance* 


- Basicamente. *eu respondi enquanto comia uma maça* - Mas praticamente tem sido uma experiência melhor do que eu esperava. 


Eu estendi a maça para que ele desse uma mordida também a onde ele deu uma dentada de seguida. 


- E o que vamos fazer? *A voz dele estava meia tensa* 


Eu acabei olhando para ele preocupada. 


- C-como assim? *eu levantei uma sobrancelha de estranheza* 


- Lívvy aquilo que aquele homem está a fazer não está certo, a questão de um casamento político, só para ganhar mais poder é ridícula, não era mais fácil fazer um acordo com o ministério? *ele revirou os olhos* - Mas em vez disso ele prefere obrigar seu filho a casar com sua prima... Ele é louco? 


- Infelizmente Sebyy nem eu mesma entendo o que vai na cabeça daquele homem e isso é o que me irrita. *respirei profundamente de frustração* 


- Eu odeio isso! *Ele murmurou, sua voz cheia de raiva e tristeza* - Eu odeio que tu tenhas que que lidar com isso. Eu sinto muito, Lívvy. Não merecias nada disso. 


Eu suspirei algumas vezes enquanto voltava a morder a maçã e olhava para a frente pensativa sobre o assunto, o caso é que aquela era uma situação que eu e o Hélio teríamos que resolver 


- Eu também não gosto disso, o Hélio na última vez que falamos me disse para abaixamos a guarda por enquanto, pois ele tinha uma ideia, mas que eu teria que esperar pelo menos 2 anos para abaixar a guarda do pai dele. *Eu estreitei os lábios meia desconfiada com esse facto, sempre que o Hélio tinha essas ideias era meio assustador* 


Eu voltei a olhar para cima pois o Sebastian estava muito caladinho no que me fez estranhar e olhando para ele o mesmo estava a revirar os olhos enquanto olhava para o outro lado uma cara de poucos amigos. 


- O que se passa? *eu peguei coloquei minha mão em seu maxilar e o forcei a me encarar delicadamente* - Sabes que podes falar qualquer coisa comigo... *sorri suavemente para ele* 


- Não sei se posso confiar nesse príncipe de primeira categoria. *ele falou com uma expressão de raiva e desprezo* 


- Sebastian estás com ciúmes. *eu olhei para ele surpresa o que me fez virar completamente para ele* Sabes que não tens razão para isso, neh? *eu o encarei seria* 


- Ele fez aquela proposta ridícula... *ele estreitou os lábios enquanto franzia a testa de frustração* - E eu ciúmes daquele menino do papá, tenho mais que fazer... 


Acabei por levantar uma sobrancelha com um sorriso provocador. 


- Vou fingir que acredito em ti e sim ele fez aquela proposta, mas ele estava a brincar com aquilo o Hélio não tem nenhum interesse em mim assim como eu não tenho dele. *Eu o encarava demostrando a minha forma de ver as coisas* 


- Lívia, na minha humilde opinião ele estava a falar sério, porque segundo o que me falaste ele propôs a mesma situação duas vezes... 


- Seja como for. *eu encolhi os ombros* - Não tenho interesse nele, nem talarica sou! Por isso não tens motivo para ficar assim, alem por mais. *Eu o olhei de relance com um olhar brincalhão*A pessoa que eu gosto está exatamente com uma cara de poucos amigos e e carregadinho de ciúmes. *Eu o acabei por beijar com um sorriso no rosto* 


- Eu não estou com ciúmes daquilo, só não gostei daquilo que ele falou...*Ele murmurou ao separar nossos lábios e revirou os olhos* 


Eu acabei respirando fundo para tentar não me irritar com os ciúmes dele. 


- Sebastian, eu não tenho interesse neste casamento assim como ele não tem. *tentei falar com uma voz suave, mas olhar sério* 


Ele acabou suspirando baixinho, e continuou. 


- O que vamos fazer sobre o velho? *Ele murmurou enquanto olhava-me com a mesma expressão que eu* 


- Sebastian eu não quero que te coloques no meio desta situação. *Eu o fuzilei com os olhos* 


- Lívia aqui agora não existe essa de as coisas estarem sempre nas tuas costas, nós somos um time, eu não vou ficar a ver enquanto acabas por ferrar... *Ele me olhou com a mesma expressão* - Eu estarei a teu lado a cada passo neste caminho, estou desposto a fazer qualquer coisa para que essa merda não aconteça, nós estamos juntos nisto! 


Eu suspirei enquanto olhava para o lado, tudo o que eu não queria era envolver ele de novo nos meus conflitos ainda por mais dos familiares que ainda eram mais complicados mesmo para mim, aquele velho não andava para brincadeiras e eu sabia que se ele se descobre que eu tinha acabado por me relacionar com alguém, ele iria colocar o plano dele em ação ainda mais rápido ou dar um fim na minha família de vez. 


- Sebastian eu aceito que me ajudes, mas em troca temos que guardar em segredo nosso relacionamento, palavras são fortes e podem acabar com vidas. *eu suspirei meia triste pela última frase* 


Me doía a alma a alma só de pensar que teríamos que guardar isso em segredo pela proteção da minha família, mas eu acredito que o Sebastian me ia entender. 


- Estás a dizer que não devemos dizer a ninguém o que se passou? *ele piscou algumas vezes incredulo com meu pedido* - E que depois... 


Eu o beijei, eu sabia que ele estava com a mesma dor que eu naquele momento, mas tudo ia ficar bem no final de tudo assim eu esperava, ficamos para ai uns 8 minutos mais ou menos naquele lance até que nos separamos e nos encaramos enquanto recuperávamos o folgo. 


- Também não me agrada isso, mas infelizmente não quero dar bandeira, é a vida da minha família que está em jogo, se fosse a vida da Anne eu acredito que farias o mesmo... *minha voz era serena e suave olhando em seus olhos que estavam castanhos por causa da luz do luar da sala* - Entendes? 


Eu estava com as mãos sobre seu rostro, ele o virou de relance para olhar para os quadros que eu tinha em exposição, sua expressão era pensativa ele estava longe naquele momento enquanto eu o encarava esperando uma resposta na esperança que ele entendesse, o vi a suspirar e depois volto a olhar para mim. 


- Eu entendo. *A expressão dele naquele momento era suave e eu cheguei a ver uma compreensão misturada com decepção* - Mas eu espero que isso não dure tanto tempo assim, nós vamos encontrar um jeito, eu estou contigo agora para o que der e vir! *ele afirmou ao acrescentar* 


- hm hm *Concordei com ele com um sorriso gentil e feliz por ele me entender* 


Eu fazia carinho na bochecha dele com carinho enquanto o olhava com o maior carinho que eu sentia em meu coração, nós acabamos por nos beijar de novo e ele me puxou mais para perto dele aprofundando o beijo um tempo depois quando separamos nossos lábios. O notei a olhar para mim de alto a baixo e um sorriso travesso apareceu em seu rosto. 


- Sabes ficas maravilhosa com a minha camisa e o colar que te dei. E obrigada por teres aceitado meu pedido de namoro... *ele sorriu orgulhosamente ao acrescentar a última frase* 


- Bem que eu estranhei quando o me tinhas dado... *Acabei brincando com o seu comentário, mas corei um pouco pelo comentário* 


Nós voltamos a nos beijar, era um momento perfeito eu não podia pedir melhor, era tudo tão novo para mim mas ao mesmo tempo tão mágico, eu retiro tudo o que pensava sobre relacionamento ou sobre amor, pois cada segundo com Sebastian aqui era incrível, ainda por mais a sensação de um amor proibido me excitava, sentia como fosse um desafio que ambos teríamos que passar a qualquer custo, quando voltamos a nos separar eu voltei à pose que eu estava com ele anteriormente enquanto ele me abraçava e eu encostava o meu rosto ao dele com um sorriso apaixonado e feliz. 


- Ah Lívia só temos um problema... *A voz dele era hesitante* 


- E qual é? *murmurei ainda sentindo aquele momento com um sorriso no rosto* 


- Na noite de ontem eu estava com o Blake quando nós te encontramos, teu irmão ficou com o Leander... *Ele murmurou meio constrangido* 


- E-espera o Blake, estava contigo! 


Eu naquele momento me larguei dele e me virei para ele com os olhos abertos do choque dessa realidade... 


[Blake] 


Eu acabei de dar um murro na parede em baixo das escadas que iam diretas para a sala de aula de defesa contra as artes das trevas. 


- Aquele desgraçado do Sallow ainda não voltou com a minha irmã! *Eu estava com raiva* 


- Calma Blake pode não ter acontecido nada... *A voz dela estava tremida* 


- Poppy, como queres que me a calme?! *eu murmurei chateado e a encarei com fogo nos olhos* 


- Acho que se eu tivesse uma irmã pensaria do mesmo jeito que o Blake, Poppy. *Comentou o Ominis voz firme* - Mas Blake não precisas falar assim com a Poppy, ela também está tão preocupada como nós. *Ele me repreendeu* 


Eu o ignorei estava muito frustrado para ouvir seja quem fosse naquele momento e me começava a arrepender de lhes ter pedido ajudar... Sério como eu fui tão burro em deixar ele com a minha irmã se eu ao menos tivesse sabido antes de lhe ter pedido para levar a Lívia eu não estaria aqui preocupado e a temer o pior, porque eles não me enganam, eu sei que os dois gostam um do outro até porque os dois não são muito discretos a mostrar seus sentimentos, a tensão deles qualquer pessoa do nosso grupo a vê. Eu os procurei por toda a parte a noite toda, mas não os conseguia encontrar de jeito nenhum, tive que pedir ajuda à Poppy que era da mesma casa que ela e ao Ominis da dele, mas ambos disseram que não tinha sinal dos dois já eram 14 horas e nenhum sinal dos dois, realmente estava preocupado e com raiva do sonserino. A Poção da Luxuria pode fazer com que a pessoa seda a qualquer pessoa, fazendo com que a pessoa que a tome fique fora de si e levar os outros cair na tentação carnal, isto segundo o que aprendi na minha escola passada, mas se ele acha que isto vai ficar sim, está muito enganado Sebastian Sallow! 



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Autor(a): CatFlower

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