Fanfics Brasil - Capítulo XVIII Duas Faces de Mim

Fanfic: Duas Faces de Mim | Tema: Harry Potter, Hogwarts Legacy


Capítulo: Capítulo XVIII

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[Lívia]


Meus olhos se abriam lentamente acho que cheguei a piscar umas 5 vezes enquanto me tentava equilibrar sobre minha cabeça. Reparei que o sitio a onde tinha acordado era completamente branco, me levantei daquele chão a onde nem frio senti, era uma sensação confortável eu acho que nunca senti nada tão calmo e tranquilizador como este espaço me estava a pressionar, comecei a passar por alguns espaços naquele comodo e flashbacks estavam a ser transmitidos à minha volta com imagens das minhas lembranças e do dia do meu nascimento, uma mulher loira cujo seu olhar azul estava escurecido e expressão sofrida sendo que a mesma estava deitada na cama com suas pernas abertas e uma senhorita idosa a fazer uma parto, reparei que o espaço a onde as duas estava era isolado os cacos da madeira sobre o chão alguns estavam rachados. E gritos de dor eram audíveis, no final a loira respirou ofegante enquanto virava a cabeça para o outro lado como se tivesse a renegar algo.


Na imagem seguinte vê a mesma mulher com um bebê em seus braços enquanto era aborda por duas pessoas. Eles murmuravam algo que eu não conseguia entender, pois o som de chorou a coava sobre o espaço, mais à frente vi as portas daquele local que eu conhecia e vivi.


Eu estava com 5 anos de idade e uma ferreira estava a repreender uma das minhas colegas por a mesma se ter feito algo que a mesma não devia, a madre superior estava com aquela Palmatória ou correção mais conhecida como "arma do demónio!", eu me tinha colocado na frente para defender minha colega, foi a primeira vez que fiz uma coisa daquelas e acabei sendo punida por isso, eu sentia minhas pernas no final da noite doloridas alem das manjas de sangue que estava a tentar se curar depois de ter acordado na enfermaria daquele orfanato. Ser adotado ali naquele local era uma coisa raríssima de acontecer o que fazia com que muitas crianças às vezes entrassem em desespero.


E no dia que fui adotada eu ainda não conseguia acreditar, pois tinha receio de sofrer aquilo que meus antigos colegas sofreram com outras famílias nobres até porque normalmente essas mesmas crianças viravam escravas daquelas famílias então meu medo estava lá no alto, mas eu não tinha outra escolha. Mas eu não podia estar mais errada, Foram mais do que meus tutores, foram os pais que eu nunca pensei em ter na minha vida e quando meu irmãozito nasceu foi a melhor coisa que eu poderia ver, eu naquelas imagens conseguia sentir outra vez aquelas emoções que senti na época.


Mais à frente vi os primeiros momentos que conheci o professor Fig à primeira vista ele parecia um senhor sério, mas seu sorriso demostrava tranquilidade e uma suave briza de animo, a professora Matilde tinha me falado que ele seria o meu tutor enquanto eu estivesse a aprender em Hogwarts especialmente porque o Leon sobre magia de varinha sabia muito pouco, mas ainda cheguei a aprender algumas coisas com ele pelo menos o que o mago sabia.


Vi o os momentos que o professor me ajudou na minha jornada nas missões até ao momento que ele morreu quase em meus braços por causa daquele duende maldito sem noção, odio de tudo o que envolve poder tenho, sei que às vezes é preciso, mas foi o poder que destruí quase a minha família...


As memórias que eu vi na prinseira estavam refletidas à minha direita juntamente às minhas reações que fazia... Eu fechei os olhos e voltei abrir no meu lado esquerdo estavam meus amigos e no outro lado todos os momentos que tive com Sebastian desde seus olhares, reações e o como me sentia todos esses momentos.


Mas claro eu ao começo, mal lhe dava crédito apenas ele me fazia rir com aquele jeitinho dele, Eu não sei quando começou, talvez naquele dia na biblioteca? Ou na torre do relógio quando quase fui atingida e ele me salvou? Mas não sei, o certo é que nunca pensei que no final eu sentiria algo por ele, só consegui entender meus sentimentos pelo rapaz naquele dia.


Praticamente eu estava a falar com ele sobre o facto de Anne não o querer voltar a ver e o quanto ele se sentia arrependido, ele estava a chorar, foi a primeira vez que vi o Sebastian a chorar, meu coração doía e eu o abracei o abracei tão forte como eu o quisesse proteger de qualquer mal que existisse nesta terra.


Porém eu reneguei isso para mim própria meus sentimentos pelo sonserino até porque eu não queria envolver o Sebastian e nem sabia suas reais intenções comigo até mesmo quando eu comecei a ter aqueles sonhos constantes sobre as várias realidades paralelas a onde eu e ele sempre ficávamos juntos. Eu não acreditava que nesta iria acontecer esse ocorrido por causa da minha condição de vida, bem as outras realidades de vida e suas condições também sempre tinham controvérsias o que nos unia mais.


E no final a vida dava voltas e ele tinha sido meu primeiro nesta vida também e eu não podia negar mais o quanto o amava e realmente queria ficar com ele, mas ainda tinha o porem de tudo e um inimigo que eu já mais conseguiria derrotar se eu não tivesse o apoio de seu filho, Hélio tinha muitos defeitos mesmo quando eramos garotos, mas eu sei que ele era um rapaz de palavra. Até porque e nós não arranjássemos uma forma de acabar com esse estupido noivado íamos dar um jeito de quando o rei falecesse de acabar com tudo.


Meus olhos brilhavam de emoção com aquelas imagens que mal conseguia olhar para a frente e quando finalmente o fiz e tinha um facto que eu me tinha esquecido e ele estava naquele momento visível à minha frente. As vezes que ouvi falar sobre Merlin o facto de ter escolhido Hogwarts para estudar as provas de Merlin e de ter encontrado a antiga torre do mago, o pergaminho que encontrei naquele espaço foi a última coisa que vi.


- É incrível como as coisas que aparecem ao longo de nossa vida. *A voz misteriosa fez uma pausa e depois continuou* - Essa é uma das experiências mais poderosas de todos os tempos e o mistério da vida de cada ser...


Me virei para trás para tentar entender o dono daquela voz mística quando dou de cara com um rapaz que parecia ter no perto de 25 anos apesar de sua barba indicar que poderia ter mais e quando a mesma como o cabelo eram pretos e olhos azuis, ele se estava a próxima de mim com uma expressão convincente e descontraída ao mesmo tempo que me sorria de ligeiro. Eu o com curiosidade.


- Q-quem... *Eu tentei perguntar quem seria ele, mas o mesmo me interrompeu, entretanto*


- Quem eu sou? *O sorriso dele aumento* - Bem minha jovem, sou a pessoa que sempre despertou sua curiosidade, Merlin muito gosto em a conhecer.


Eu corei um pouco eu nunca pensei que ele fosse novo.


- E-eu peço desculpas, mas eu nunca pensei que o senhor seria tão...


- Jovem?! *Ele começou a rir* - E não sou... Mas esta é a vida após a morte e é onde pertenço. Não há necessidade de se desculpar, mocinha. Acontece que pareço jovem e bonito, então por que não? Afinal, agora estou na vida após a morte e posso ser o que quiser! *Ele ri-se ao dizer aquilo* - Mas na verdade eu sou bem velho minha jovem *Ele acrescentou voltando a sua postura sabia*


Eu o olhei com admiração, apesar de o ter achado um pouco convencido, talvez fosse seu lado slytherin, pois eu sabia que Merlin tinha estado nessa casa em seus tempos em hogwarts, mas como era possível eu estar na vida a pós-morte "Será que eu morri?" fiz essa pergunta a mim mesma enquanto olhava para meus pés meia restrita em falar algo no momento.


- Desculpe, eu morri? *Eu fiquei a tentar escolher as melhores palavras para falar com ele*


- Neste momento você está num coma interno, faz 2 semanas...


Ele abre uma nova tela à nossa frente e eu me vejo deitada sobre uma cama possivelmente devia ser da ala hospitalar da escola e acabei escutando uma voz familiar que não era nada menos que a do meu irmão e de Sebastian.


- Juro-te que Richardson que se a Lívia não acordar... *Sebastian estava revoltado eu vi o quanto aquilo estava a afetar ele*


Aquele era um dos momentos no qual o mesmo estava ansioso, no que muitas das vezes me irritava, acho que era porque eu me identificava um pouco com ele... bem não em tudo, mas sim. Ele estava a olhar para meu irmão enquanto o rapaz estava com um semblante cabisbaixo. Ele suspirou e olhou para Sebastian.


- Eu sei, eu sei, eu fui longe de mais naquele momento, mas estamos aqui a discutir não vai fazer com que a minha irmã volte.


Os dois estava a falar de forma baixa para que as outras pessoas não ouvissem, mas o mais incrível é que eu conseguia escutar tudo o que eles falavam.


- Escuta Sallow, eu acredito que minha irmã mesmo eu não a conhecendo tão bem, eu posso dar certeza que ela vai conseguir acordar. *Ele acrescentou enquanto olhava para mim*


- Richardson me podes tratar por Sebastian, mas eu realmente estou preocupado com ela, eu estou receoso paro de mais! *A voz do meu amado tremia assim como suas expressões o que só me deixava repreensiva e a me sentir culpada por estar naquele estado, ou me ter deixado cair naquele acontecimento*


Eu não podia só culpar Leander, eu tinha tanta culpa, se eu ou menos tivesse ouvido meus amigos quando eles me falaram para ter cuidado com o Leander, mas eu nunca pensei que tal persona seria tão miserável aquele ponto. Cheguei a ver meu irmão apertar a mão a Sebastian no final da conversa deles parece que eles entraram num entendimento os dois o que me deixo por dentro aliviada por aquele acontecimento maravilhoso.


Mas meu Blake de seguida ficou meio sério o que me deixou meia incomoda.


- Sebastian sabes que vocês vão ter que...


- Eu sei Blake e eu quero! *Ele olhou para o meu irmão* - Eu já fiz escolhas erradas no passado e me arrependo disso, mas... *Sebastian fez uma pausa em suas palavras*


-Mas?! 


- Mas eu irei fazer os possíveis que já mais ela se case com aquele filhinho de rei labrego pois eu desconfio que ele mesmo não querendo casar com a Lívia ele tem planos de obter para ele como concubina. *Sebastian apertou as mãos em frustração* - Eu não deixarei que nada aconteça a ela. Eu não sou perfeito, mas as pessoas que eu amo eu já mais o emparo nem que para isso eu faça loucuras!


- Estás a te referir às maldições imperdoáveis? *Meu irmão abaixo mais a voz* 


Sebastian o encarou e confirmou com um aceno de cabeça, eu sei que Sebastian tinha esse lado sombrio nele, mas isso também vinham ao facto dele ter perdido os pais muito jovens e do seu próprio tio sempre o estar a repreender por causa da sua teimosia de quer ajudar a irmã dele, o que ainda para mim era meio estranho o tio dele parecia uma pessoa estranha, eu soube desde o momento que conheci aquele homem, especialmente a maneira que ele reagia sobre a doença de Anne, uma vez sem Sebastian saber eu fui a casa dos Sallow e acabei me deparando com o tio deles a fazer uma poção que eu não entendi muito bem e eu nunca tive a oportunidade de perguntar irmã do meu amado para que era aquelas poções que ele fazia. Mas o senhor Sallow tentavas se manter o mais respeitoso possível comigo, mas creio que isso fosse porque Anne estava ao pé de nós também...


- Ah conta disso acabei perdendo a minha irmã, mas porque me deixei levar e porque não a queria perder. *Ele abaixou a cabeça e vi o quanto ele estava distante de deprimido isso o que me partiu o coração*


Eu suspirei e continuei a assistir. Meu irmão acenou com a cabeça e bateu a mão no ombro de Sebastian que estava sentado perto do acento.


- Começo a entender algumas coisas sobre o porque da tua irmã estar tão chateada contigo mesmo não sabendo a razão a 100%, quero que saibas que mesmo eu não sabendo todas as maldições, creio que tem maldições que as devemos esconder bem, ou tentar evitá-las mesmo que a tentação seja a tentadora. *Ele brincou enquanto esvoaçava um sorriso* - Mas entendo tuas razões pois eu faria o mesmo se eu solvesse.


- Tu? *Sebastian olhou para ele com uma sobrancelha arqueada meio o estranhando*


Eu estava incrédula com o que estava a ouvir... meu irmão era capaz de matar? Era isso que eu estava a ouvir? Eu queria acreditar que aquilo era uma ilusão do que eu estaria a ver e a ouvir, e meu coração batia descontroladamente pelo pânico, eu precisava acordar daquele coma, mas eu sentia que algo me prendia ali, eu olhei para Merlin que me encarava com uma expressão neutra e calma como ele sentisse que eu não estava bem ao ouvir aquilo e com isso apagou aquela visão que me tinha transmitido.


- Bem parece que eles estão a estimular o seu futuro... *Ele murmurou enquanto passava a mão pela barba que ia até ao fim do seu pescoço* - Minha jovem eu sei que você conhece a minha filosofia sobre quando se trata em usar as maldições imperdoáveis por isso é que criei a "Ordem de Merlin" quando ainda era vivo.


Ele me pediu para o seguir e eu assim o fiz ainda meia atordoada com a situação*


- Mas tem coisas que nós não controlamos, você sabe que eu fui da casa de Slytherin, eu fui do tempo do fundador da minha casa, eu não concordava com tudo o que o professor Salazar Slytherin cria, não só por ser mestiço, mas também porque acreditava quanto na bondade e da igualdade entre bruxos e trouxas. Mas medições imperdoáveis eu as quis proibir porque os bruxos abusavam constantemente destas e muitas vezes sem razão nenhuma. O poder de uma maldição imperdoável pode ser fatal para qualquer um que a tenha em suas mãos e pode levar a pessoa à loucura sem um mínimo de piadade sobre o próximo.


Ele ia falando aquilo tudo para mim ao mesmo tempo que levantava sua cabeça e as mãos juntas em suas costas.


- E-eu sempre pensei que maldições junto o que o mago da minha família falava eram imperdoáveis porque isso fazia com que as pessoas acabassem virando para o lado das trevas.


- E está certo essa estão senhorita Lívia, mas tem muito mais alem disso, porque as maldições perdoáveis nãos são as únicas responsáveis pelas causas malignas no mundo que conhecemos, o ser humano é o maior responsável por seus atos, ninguém nasce mau a 100% questões da vida muitas das vezes nos transformam especialmente se não tivemos amor uns pelos outros. Eu tive um grande amigo depois de ter saído de hogwarts que me ajudou muito assim como eu o ajudei.


- Está se a referir ao rei Arthur? *Lhe perguntei na dúvida*


- Sim... O Arthur sempre este comigo assim como eu estive com ele nas batalhas e isso nos ligava de uma forma muito grande.


Eu notei que ele tinha falado aquilo de uma forma sentimental e acabei lhe dizer uma coisa que estava a suspeitar no momento:


- Você o amava?! *Eu queria que fosse uma pergunta, mas eu falei como uma confirmação*


O Sr. Merlin ficou uns segundos calado e eu pude concluir que o que eu tinha falado com o silêncio dele era uma confirmação, ele abanou a cabeça como tivesse de afastar um pensamento e me voltou a encarar com uma expressão séria.~


- Não posso dizer que esteja errada nem que esteja certa minha jovem, pois eu amava tanto ele como amava a minha esposa... *Ele esvoaçou um sorriso gentil* - Mas vamos deixar de falar de mim...


Nós chegamos perto de um banco branco assim como o espaço que estávamos e mesmo me pediu que me assentasse a seu lado, assim que o fiz ele continuou:


- Senhorita Rauscher lembrasse do pergaminho que encontrou na minha torre?


- Sim, apesar de me ter esquecido por causa de umas coisas que aconteceram.


- Pois, bem quanto ele como as provas que eu deixei foram criados com o objetivo que só uma pessoa com grande capacidade pudesse descobrir os meus enigmas mesmo que você ainda não tenha entendido ou lido como deve ser aquele pergaminho que fala sobre as formas de curar maldições imperdoáveis e sobre o verdadeiro poder que algumas pessoas possuem.


- E esses poderes seriam? *Eu perguntei com um pouco de curiosidade*


- Bem, existe o poder de falar com animais que permite a um indevido de comunicar com outros seres, o poder de falar com os mortos, mas que esse raramente é manifestado, mas para alem disso tem muitos outros a onde um especificamente que é o poder da ascensão que globa alguns desses poderes.


Eu olhei para ele sem saber o que dizer eu precisava... Não! Eu necessitava de mais explicações sobre aquilo, eu sabia que meus poderes não eram normais e que sempre que os usava meu corpo ficava fraco, mesmo nos treinos com o meu irmão tinha vezes que eu tinha que parar para descansar.


- E-espere você está a me dizer que meu poder pode fazer mil coisas alem do que eu vi nas pinseiras? *Eu estava com a boca um pouquinho aberta surpresa*


- Eu nem sempre sei o que as pessoas vêm naquelas pinseiras mas creio que sim, eu cheguei a ver a vida da senhorita Morganach e o máximo que a mesma conseguiu descobrir sobre esses poderes ela usou da pior forma possível mesmo que suas intenções fossem as melhores ao começo, mas quem sou eu para julgar, acho que ninguém sabe realmente o que vai na cabeça de uma pessoa até a mesma acometer mesmo assim não justifica seus meios de uso. Meu conselho é que quando você descobrir as maneiras certas de usar sua magia sejam de maneira justa e logica porque só assim poderá alcançar grandes efeitos mesmo que a senhorita Rauscher ache que o poder só pode causar ainda mais caos. Nem sempre é assim.


Eu virei meu rosto com uma expressão censuradora, eu realmente odiava tudo o que tinha a ver com fama e poder, mas será que eu estava a ser hipócrita com o meu outro lado que queria tentar arranjar uma forma de gloria contra o meu destino? E o facto que querer ajudar a irmã de meu amado? Essas perguntas estava a martelar em minha cabeça como eu tivesse levado com um martelo de aço.


Eu o voltei a olhar deprimida.


- Eu não entendo! *Eu exclamei sobre seu facto* - Eu realmente fico muito repreensiva sempre que se fala sobre poder e ganância, pois foi isso que...


- Que destruiu sua família. *Ele voltou a me interrompendo praticamente a completar a minha frase*


Abaixei a cabeça e suspirei sobre suas palavras.


- Sim.


- Você sente falta de seu pai, adotivo? *Ele perguntou enquanto me levantava o rosto com um dedo no meu queixo*


- Sim. *voltei a responder*


- Nada pode mudar o que aconteceu no passado, mas o presente e o futuro só cave a nós decidir como o resolver. E senhorita Rauscher você e seu irmão tem grandes efeitos juntos mais do que qualquer bruxo ou mago de magia antiga poderia ter sozinho, pois vosso poder vem de uma origem ainda maior do que só ascendência, dizem sobre algumas línguas das pessoas não mágicas que se pode chamar poder divino.


- Você sabe como eu posso usar ele sem causar desgraça a outras pessoas? *Eu perguntei meia temerosa sobre sua resposta*


- Sei sim, mas cada pessoa tem seu jeito de usar, tem coisas que explica no pergaminho, pois como se passaram anos eu já não me lembro de tudo. Mas vou a aconselhar uma coisa antes de a deixar aqui, pois tem duas pessoas que querem falar consigo ainda.


- Duas pessoas? *Fiquei em dúvida*


- Hahaha, sim. *Ele começou a rir o que me deu a entender que estava descontraído* - Mas continuando... *Ele se levantou* - Use esse poder com sabedoria e alcançará frustos muito bons sobre ele. Assim como seu irmão deverá fazer, vocês os dois vão saber o momento exato do usar ou até mesmo você.


Com isso ele desapareceu como um verdadeiro espírito divino, me deixado em duvida e com perguntas que nem eu mesma sábia que as teria para fazer, meus olhos estavam em lágrimas e eu comecei a limpar com a mão direita e de seguida respirava fundo umas 5 vezes até ouvir uma voz familiar a onde dei de cara com o professor Fig, meu sorriso se abriu e as minhas lágrimas se tornaram de alegria por o ver de novo, eu me levantei e corri para o abraçar o qual me retribuiu com carinho.


Ele parecia bem pelo menos era o que dava a entender, a expressão dele não tinha mudado nada diferente do Sr. Merlin que preferia um ar mais jovem do que sua idade. Quando me separei dele.


- Já faz um tempo... *Ele murmurou feliz*


- Professor Fig, eu senti tanta falta do senhor...


Minhas lágrimas não paravam de escorrer por mais que eu tentasse acalmar, era incrível o voltar a ver de novo, mesmo que tenhamos convivido tão pouco ele ainda me ajudou tanto e eu sentia muito sua falta.


- Você tem ido muito bem pelo que tenho notado. *Ele murmurou com um sorriso de satisfação*


Eu suspirei.


- Pelo menos tentando professor. *Estreitei os lábios já que minha consciência ainda pesava por causa do que aconteceu* - Eu nunca pensei que o Ranrok...


- Está tudo bem minha criança, o que tinha que acontecer aconteceu, nós não podemos mudar o destino de toda à gente. O que importa é que as coisas voltaram ao normal no final.


Ele me estava a tentar consular achei fofo da parte dele, bem o professor Fig, sempre tentou ser compreensivo comigo, mesmo quando eu falei sobre o ocorrido com a Natty e Seby, eu mordi o lábio inferior meio nervosa ao me lembrar desse ocorrido.


- Mas me diga conseguiu estar com a sua esposa? *Eu perguntei um pouco mais animada*


Minhas lágrimas tinham evaporado como bolhas cintilantes e delas veio uma paz profunda que nem eu mesma sabia como explicar apenas sentia e um sorriso alegre surgiu em meus lábios.


- Bem, a Mirian e eu nos reencontramos e estamos muito bem. *Ele retribuiu o sorriso que depois se transformou numa expressão séria* Mas você tem que voltar, você está no meio do caminho, eu e mais uma pessoa viemos para falar consigo e depois você decide sua direção, mas creio que você irá pelo caminho certo.


- C-como assim eu não deveria estar aqui? *Eu estava confusa, bem eu sei que estou em coma por causa da visão que o sr. Merlin me mostrou, mas mesmo assim.*


- Eu creio que a sua caminhada ainda é longa. *Ele colocou um sorriso gentil e nós nos sentamos de novo naquele banco* - Creio pela sua reação que você já tenha estado com alguém antes de mim, ou creio que você ficaria ainda mais confusa do que você estava.


Penso que ele conseguia ver em meu olhar o como eu não estava tão afetada mesmo que estivesse um pouquinho confusa ao saber que tinha entrado em coma e não tinha morrido na hora por causa daquela batida que dei na minha sala.


- Eu pelo menos gostava que fosse... *Brinquei um pouco com as minhas palavras*


- Sim, todos esperamos isso. *Ele se riu* - Mas senhorita Rauscher tente ser forte, eu sei que você me via como seu pai não só como seu instrutor e quando eu me fui você se viu perdida em algumas coisas.


Eu virei o rosto para o outro lado enquanto refletia de suas palavras que ambas diziam exatamente o que eu sentia este tempo todo, eu suspirei enquanto meu olhar era distante antes de voltar o encarar.


- Sim, não posso negar que tenho me sentido mais perdida do que nunca sobre isso, especialmente ainda tem tanta coisa que eu não entendo sobre meus poderes, parece que cada dia eu sei mais sobre eles e ao mesmo tempo sinto medo. *Cabei fazer uma careta de descrença*


- Medo? *Ele ficou sério* De que?


Eu suspirei de novo.


- Não sei, que eu mesma me torne como a Isadora...


- Senhorita Rauscher, você não é a Sr.ª Isadora e nunca será, pois Isadora escolheu seu caminho desde o início você ainda se está a descobrir e ainda tem outras condições e origens alem de seus valores!


- Mas o guardião...


- Os guardiões não a conhecem como eu a conheço, eu sei que no final você sempre dá um jeito de fazer as coisas da melhor forma. *Ele pegou nas minhas mãos para me confortar enquanto me olhava com um olhar firme* - Se você fosse como a senhorita Morganach, tinha boas intenções, mas não fez as coisas da melhor forma por isso aquilo que eu concelho senhorita Rauscher é que tenha sabedoria para entender bem as coisas antes de cometer erros e tente seguir conselhos de pessoas com mais experiencia, não se deixe levar em acasos que a possam levar à desgraça, lembre-se de tudo o que passou e o que a continua a passar, isso ajudará a não seguir certos caminhos que nem a mesma quer seguir.


- E-e se eu falhar e se ao caso eu estando a tentar curar a doença daquela minha amiga de quem eu lhe falei, eu acabar cometendo o mesmo erro da Isadora? *Eu estava receosa sobre isso todo o tempo pensava nesse ponto*


Ele ficou em silêncio por uns minutos possivelmente estaria a pensar sobre esse ponto.


- Creio que haverá outra solução, já pensou em falar com a professora Weasley? *Ele perguntou enquanto seus dedos estavam sobre seu queixo e uma expressão pensativa*


- A professora Weasley? *Me coloquei em forma de alarme*


- Sim, ela tem o dom da cura de maldições ela mesma poderia ajudar... Eu só pensei nisso agora. Pois no tempo que andamos na escola, ela costumava curar algumas pessoas de algumas maldições.


- C-como? *Eu estava meia atordoada com aquela informação* - O Sebastian como seu tio estiveram à procura de algo ou alguém que curasse a Irmã e sobrinha e nunca encontraram nada... *Eu estava de vou quase aberta naquele momento* - A professora Weasley sabia sobre a condição da irmã de Sebastian e nunca fez nada...


Ele respirou fundo.


- Talvez a professora Weasley tenha seus motivos para não ter se metido nesse assunto, eu sei que a Família Sallow andava a tentar aos princípios encontrar uma cura para algo, mas nós no colégio sabíamos muito pouco sobre a condição da senhorita Sallow pois seu tio não dava muitas informações sobre o assunto. *Ele me encarou* - Mas tente falar com ela creio que a professora Weasley é uma pessoa compreensiva ela vai saber dar um jeito na situação sem que você use seus poderes. *Ele sorriu de ligeiro de lado como forma de me dar esperança e confiança*


Eu sorri gentilmente para ele enquanto pensava em suas palavras, então a solução podia estar na professora Weasley, eu quero voltar, eu não posso ficar em coma por muito tempo, ainda sou muito jovem e eu quero ajudar a minha amiga. E se eu tenho uma chance de a curar de uma forma mais clara sem me corromper então eu a vou usar! Eu pensava isso para mim mesma mantendo minhas ideias claras e solidas, será que eu deveria falar com o Sebastian sobre isso? Bem conhecendo o Sebastian como eu conhecia sabia que ele ia a correr e ia insistir de forma mais agressiva, eu preciso fazer isto por conta própria primeiro, sei que posso estar a ser egoísta, mas eu quero ajudar não complicar as coisas para a Anne e eu amo o Sebastian, mas sei perfeitamente sobre seu perfil então colocar o Sebastian nesta situação só iria complicar mais do que resolver. "Sinto muito Seby, mas vou ter que te deixar de parte sobre esta situação." Pensei para mim mesma de novo e olhei de novo para meu antigo tutor, quando este me chamou atenção sobre um assunto adormecido em minha mente:


- E o repositório como ele vai?


Ainda tinha essa, eu revirei os olhos ao me lembrar do deposito de baixo do castelo a onde eu acabei ter que ir ao julgamento sobre o assunto e não pude dar muitos detalhes o Diretor Black quase contou sobre os ocorridos do ataque ao colégio, mas depois de uma conversar com todo o consolatório dos professores ele penso que teria mais a perder do que a ganhar e mudou de ideias apenas falando as coisas com poucos detalhes, até porque ele não sabia de tudo então ouve detalhes que lhe passaram à frente despercebidos.


Depois disso tudo eu não pensei mais sobre o assunto por causa dos sonhos de mundos paralelos e etc... E se calhar nem me importava muito com aquilo, aquilo me arranjo muitos problemas ao longo de começo da minha entrada não me faltava os problemas que estava a passar ainda tive que estar responsável por uma coisa de mal que outra pessoa fez, acho que essa foi a pior desgraça que a senhorita Isadora Morganach cometeu, foi ter começado absorver as emoções de outras pessoas, a dor e o medo é mau sim, mas são coisas que fazem parte da vida que não tem como tirar, pois quando tiramos o medo ou algo assim a uma pessoa estamos a dar origem a uma falsa realidade que não existe e algumas pessoas acabam fazendo coisas que nunca deveriam, pelo menos era o que eu acreditava que aconteceria, pois meus pais sempre me disseram que depois de uma tempestade sempre vem a abundancia e creio que eles se referiam a isso hoje em dia.


Mas uma coisa me passou pela cabeça:


- Eu tenho pensado muito pouco sobre isso, ultimamente com os últimos acontecimentos sendo bem sincera. *Eu estava com uma expressão clara e repreensiva* - Mas sinceramente eu sei que falei que protegeria aquilo quando a si como aos guardiões e ainda por cima descobri que tinha um irmão gêmeo à pouco tempo então não consegui refletir ainda bem sobre o assunto. *Comecei a pensar sobre o assunto com mais clareza* - Professor. *O chamei*


- Sim?


- Tinha alguma forma de destruir aquela esfera sem fazer um grande estrago?


- C-como assim senhorita? *Ele ficou com uma expressão alarmação* - Senhorita Rauscher, eu não sei sobre isso, mas tente não fazer nada que possa acabar por algo impossível.


- Eu já mais professor iria fazer algo sem primeiro ter uma acção refletiva sobre o assunto, por isso é que eu estava a perguntar... *Levantei as sobrancelhas a temer sobre que ele me julgasse mais sobre minha pergunta*


- Pois senhorita Rauscher, mas tenha cuidado com isso não faça nada imprudentemente, você sabe quantas vidas se foram por causa daquela esfera tente ser o máximo de cuidadosa, e mais que tudo me prometa que nunca vai consumir aquilo. *Ele fechou os olhos e respirou fundo*


Assim como ele eu respirei, entretanto eu já tinha dado a minha palavra que não faria isso, até porque eu não sabia o que isso me iria ajudar, pois estaria a consumir dor de outras pessoas e isso me poderia a levar ao mesmo ponto da Isadora e eu não ia correr esse risco nem doida. Ela fez a escolha dela e eu fiz a minha, mas aquele repositório não pode continuar de baixo do castelo, eu não irei ficar toda a minha vida em hogwarts um dia alguém vai encontrar e sabe-se lá fazer o que com aquela fonte de poder negro...


- Eu dei-lhe a minha palavra naquele dia professor Fig e eu não raramente falho com as minhas promessas, mas eu preciso de dar um jeito de desaparecer com aquilo, eu não posso ficar em hogwarts para sempre, professor! Então realmente tenho que fazer algo antes que outra pessoa encontre aquilo e sabe-se lá o que fará... *Eu estava a falar de forma reta e firme para que ele entendesse que algo tinha que ser feito antes que no futuro as coisas complicassem*


Ele voltou a ficar com aquele ar de pensativo como sempre ele fazia e de seguida me voltou a olhar para mim.


- Pensando as coisas nesse ponto você não está a 100% errada. *Ele estreitou os lábios* - Mas faça cuidado, não faça nada tolo, você é uma menina inteligente sei que saberá um jeito sem que isso prejudique quanto o colégio ou você mesma. *Ele me sorriu de novo* - Bem, meu tempo aqui está a acabar, mas gostei do pouquinho tempo estivemos juntos.


- J-já vai? *Fiquei fiz uma expressão de pena e pré-saudade*


- Sim, minha querida infelizmente não poderei ficar por mais tempo, pois ainda tem uma pessoa que quer falar consigo. *Ele me sorriu agradecido pela minha reação* - Mas antes de eu ir, quero que saiba que estou muito orgulhoso de você, mesmo que tinha coisas que você não conseguia controlar quando está lá em baixo...


Eu me senti envergonhada sabendo a onde ele poderia estar a falar e abaixei a cabeça ao mesmo tempo que remexia os polegares um no outro em círculos.


- Bem, não vamos entrar por detalhes até porque acho que não tenho esse direito de falar, nós aqui vimos muitas coisas que acontecem lá em baixo quando as pessoas nos importam. *Ele murmurou* - Mas desejo muita felicidade em sua vida.


- O-obrigada, professor Fig, foi bom o voltar a ver. *Sorri de ligeiro de lado carinhosamente*


- Eu também minha querida, eu também... *Ele retribuiu e com isso foi embora*


Eu fiquei ainda um tempo ali naquele banco de novo sozinha enquanto esperava por alguém que eu já mais saberia quem seria, mas que ao mesmo tempo estava curiosa e ansiosa para ver, mas meus pensamentos estavam também todos naquelas conversas que tive com o Sr. Merlin como o Professor Fig, eu continuo apreensiva sobre meus poderes e até a onde eles me levaram, mas sr. Merlin tem razão eu não posso ter medo deste poder ou esse medo acabara por me consumir.


E sobre o repositório terei que falar com a professora Matilde sobre isso, assim como o facto de tentar convencer a curar a Anne, mas caso ela acabasse por não aceitar eu teria que ver com calma aquele pergaminho até porque eu já estava a pensar em fazer isso antes de estar com a professora, começava a ser muita coisa para lidar, mas eu sei que com muito esforço eu irei conseguir cuidar de tudo nem que seja a última coisa que eu farei nesta vida.


- Muito pensativa?


Eu abri meus olhos como um flash, aquela voz, meu coração começou a bater fortemente em meu peito e as lágrimas voltaram mais força e quando me virei para trás...



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Autor(a): CatFlower

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