Fanfic: Duas Faces de Mim | Tema: Harry Potter, Hogwarts Legacy
Eu não podia acreditar no que meus olhos viam eram completamente impossível depois de tanto tempo ele estava ali a pessoa que eu mais amava, meus olhos se encheram de lágrimas e por uns momentos achei que era uma alucinação de minha cabeça.
Com o belo sorriso e uma postura reta e elegante me olhava com carinho, meus olhos estavam num dilema de tanto chorar pelas emoções que sentia naquele momento, meu sorriso se fez presente numa maneira tão mas tão sentida que eu não tinha como explicar aquilo.
- Não vais cumprimentar teu pai, minha princesa? *Ele abriu os braços naquele jeito dele tão descontraído que eu amava*
Eu levantei do banco a onde antes estava sentada e corrigi tirando minha postura de garota nobre e me atirei em seus braços com todo o meu coração, o qual foi retribuído com a mesma emoção, meus se fecharam e se abriram, eu me sentia radiante na presença daquele homem que me costumava ensinar esgrima e arco e flecha o qual guardei isso até aos dias de hoje como uma coisa preciosa. Ficamos por alguns minutos abraçados envolvendo aquela emoção do reencontro e a saudade que sentíamos um por o outro.
- P-pai, eu... *Eu me separei dele ainda com as mãos à volta de seu troco*
- Shiuu... *Ele pediu para que eu não disse mais nada* - Eu sei minha princesa, eu sei.
Sua voz cheia de ternura me embalava na infância a qual ele e minha mãe sempre sabiam como lidar comigo e o quanto eu tentava retribuir esse carinho que eles me davam. Ele enxugou as lágrimas e suas mãos ficaram em minha face. Eu olhei para ele e num passo de magica minhas lágrimas sumiram de novo como tinha acontecido anterior mente com o professor Fig.
- P-pai o rei, ele te colocou no comando de batalha.
- Eu também sei disso, mas não tinha como controlar as coisas meu amor, mas a tua mãe sempre foi forte, ela sabia que um dia isto iria acontecer. *Ele estava com a cabeça abaixada para ficar na mesma altura que eu e suspirou* - Eu e ela já passamos por tanta coisa com o rei, mas nunca deixamos que isso nos afetasse, e foi assim que te criamos. *Sua expressão ficou séria* - Eu acho que devias de falar com a tua mãe sobre o assunto, eu sei desde o início sobre a proposta de casamento, por isso andava a fazer os possíveis para evitar isso, o rei me colocou naquela posição. Mas não teve um segundo que eu não pensasse em vocês! *Ele voltou a sorrir carinhosamente*
Eu lhe retribuo, mas meu odio pelo rei só tinha crescido, eu tinha muita vontade de matar aquele homem, era um sentimento que eu jurei que não quereria sentir, mas as palavras de meu pai só me deixavam mais ansiosa para isso. Semblante de meu pai mudou vendo minha expressão.
- Lívia eu sei o que estás a pensar.
Eu o olhei surpresa pela astucia do homem à minha frente, mas nada disse e ele continuou.
- Lembra-te de quem tu és filha, pelo bem de tua mãe e teu irmãozito, não faças nada. *O tom era sério e sua expressão de mostrava o quanto ele se importava* - Matar só vai te corromper, e tu não és assim.
- Pai, mas eu já matei antes...
Ele ficou calado entendo do que eu me referia.
- São situações diferentes, tu fizeste em alta defesa, para alem de estares a defender um mundo diferente. *A voz dele ficou firme como o vento que sopra nas arvores robustas* - Nós Rauscher lutamos pela honra e pela justiça tu foste criada nessas condições. *E voltou a sorrir da mesma forma de antes* - Alem disso tu és tão boa aqui *Ele apontou com o dedo indicador em minha testa de leve* - E aqui *E de seguida no meu peito junto ao coração*
Eu acabei suspirando, sei que meu pai tinha razão, mas eu não conseguia parar de pensar como o rei foi um autêntico filho da puta, isto tudo para que eu casasse com o filho dele no futuro, e nem eu como o Hélio não estamos dispostos a isso.
- Pai estás-me a pedir muito. *Eu estreitei os lábios meia indignada*
- Eu sei amor. *Ele me deu um beijo na testa* - Mas tu és a minha menina, como eu e tua mãe sabemos que te criamos para grandes coisas.
- Pai, falando nisso... *Eu olhei séria para ele, aquele momento era prefeito para eu o confrontar sobre aquilo que me vem assombrado ao tempo* - Eu sei porque vocês me adotaram quando me viram no meio daquelas crianças e eu sempre me preguntei, porque eu?
- Porque tu és especial, e tu sabes o porquê de nós termos-te adotado. *Ele me fez carinho no rosto*
Sentir o contacto de meu pai era tão confortável, me sentia naquela época que eu era criança e como ele e a minha mãe me mostravam todo o amor que eu nunca tive na minha vida.
- Alem de tudo tua mãe foi dada como estéril foi um milagre quando descobrimos que tua mãe estava grávida do Theo e tu sabes disso.
- É eu sei, mas na altura eu não entendia e vocês nem me explicaram, quando descobri por mim mesma me senti traída. *Eu suspirei*
- Eu sei amor, mas nós queríamos-te proteger, só que não pensamos nas consequências que isso poderia causar...
- Pai... *Meu olhar fitava os meus pés, meia repreensiva* - Como o rei soube sobre meus poderes?
O olhar azul vivo de meu pai ficou num tom tenso naquele momento e sua expressão séria.
- Assim como nós temos o Leon, o rei tem magos e alguns da linhagem de Merlin que conseguem pressentir magia, especialmente quando ela pode dar algum tipo de poder diferente ao reino, e tu sabes perfeitamente o porque dele estar a fazer isto. *Ele contraiu os lábios e moveu seus olhos para outro lado para os voltar em mim* - Mas vamos deixar de falar de falar disso, no momento certo as coisas vão dar certo, só confia nas palavras de teu pai, pois eu sei do que estou a falar e toma juízo minha menina.
Seu sorriso voltou a ficar presente iluminando aquele espaço. Eu voltei o fitei de novo, minha vontade era de revirar os olhos, mas técnica preferi não o fazendo por isso apenas alarguei os cantos de meus lábios para de seguida suspirar.
- Ok pai, eu vou tentar.
Ele nada disse mais sobre o assunto.
- Pai...
- Diga-me?
- E-eu... *Eu estava um pouco envergonhada de falar isto com o meu pai, mas ele parece ter entendido*
- Lívia nós temos que assumir nossos atos, eu fiz isso com a tua mãe, eu e tua mãe sempre fomos apaixonados um pelo outro e lutamos muito para ficarmos juntos mesmo quando o pai dela na época fosse contra o noivado do fiel cavaleiro da família com a própria filha, o teu avô tinha planos políticos com a tua mãe. Mas nós lutamos muito para ficarmos juntos. *Ele me sorriu* - Se tu amas esse rapaz do fundo do teu coração tenho certeza de que vais saber como lidar com a situação no final e vais tomar a decisão certa. *Ele voltou a fazer carinho em meu rosto com o polegar.
O conselho de meu pai me alarmou, eu normalmente sempre ouvia o que ele e minha mãe falavam, pois sempre os achei pessoas sábias o que me ajudava a tomar melhores decisões ao longo do meu crescimento, mas ultimamente me tenho sentido tão desamparada, e com tudo o que passei desde o começo do ano letivo, sinto que nem sempre tomei as melhores decisões. Não sei se me casar com Sebastian depois do que aconteceu se iria me ajudar ou complicar ainda mais a situação, eu estava indecisa do que fazer, eu amava o Sebastian, mas minha família era muito importante para mim, como eu poderia ser feliz com o homem que amo se tenho o risco de poder ficar sem a minha família?
- Lívia eu conheço esse olhar.
Acho que estava evidente em meu rosto o quanto as palavras de meu pai estavam um pouco a me passar à frente naquele momento. E com isso ele respirou fundo.
- Escuta. *Ele pegou em minhas mãos* - Tu não podes e nem deves ficar com essa responsabilidade, tu ainda és muito jovem, alem disso tua mãe sempre soube lidar com a situação ter uma conversa com ela sobre o assunto vai ajudar em muita coisa e tu sabes disso, vos já poderias ter falado com ela sobre o assunto.
- Pai, a mãe e o Theo só tem a mim, eu não vou deixar que nada lhes aconteça!
- Esqueces que temos o Leon, ele pode ser mais jovem que teus pais, mas ele tem muita capacidade.
Acabei por estreitar os lábios de novo, meu peito doia em pensar que em breve as coisas podiam mudar, mas e se? Eu estava a começar num dilema comigo.
- Fala com ele! *A voz de meu pai se vez presente de novo me tirando de meus pensamentos, eu entendi de quem ele falava, meu coração ficou aquecido, eu sinto que me tenho afastado um pouco dele* - Ele vai te guiar. *A movimentação que ele fazia com as mãos indicava a melhor direção a onde ir* - Filha, tua hora ainda não chegou e nem vai chegar tão cedo, tenta viver o máximo que poderes e deixa o resto com ele. *Seu sorriso de lado se fez presente* - Bem era isto que eu quereria falar com vós, minha princesa.
- P-pai eu sinto que me afastei dele algum tempo. *murmurei com um semblante triste*
- Filha Deus, nunca te abandonou, mesmo que tu penses o contrário por causa das tuas ações nos últimos tempos, e eu sempre estarei a olhar por ti também. *Ele me sorriu internamente*
E acabou por me dar um beijo delicado em minha testa me deixando sentida e com o receio de não o voltar a ver.
- Pai, eu nã...
- Eu amo tua mãe e a vocês. *Ele murmurou com uma voz terna*
De repente ficou uma grande nuvem branca no campo da minha visão juntamente de uma luz que me sugava para dentro dela e vi tudo preto. Meus olhos se abriram lentamente naquele espaço a onde estava a onde só poderia ser a enfermagem da escola.
[Poppy]
Aiii... calmar o Blake e o Sebastian não foi uma tarefa fácil um mais casmurro que o outro o que sei que para Ominis já era o prato de cada dia com o seu amigo. Mas sinceramente esperava mais do Blake, mas agora que penso o que eu esperava mesmo? Eu gosto da amizade do Blake o garoto era engraçado apesar de dar um ar de galinha algumas vezes. Ominis tinha puxado Sebastian e Blake para apanharem um ar os dois mal saiam da enfermaria, das aulas vinham direto para cá, nós dissemos aos dois que eu e mais Adelaide, já que a Natsai que tinha vindo anteriormente para ver o estado da nossa amiga, mas de seguida teve que ir ver a namorada. Me deixando apenas com Adelaide.
- Ela já está assim à mais de 1 mês... *Murmurou num estado de preocupação*
- Eu sei, mas a Lív ainda respira isso é um bom sinal pelo menos.
- É eu sei, vocês ainda não me contaram como ela ficou assim... *Ela me olhou um pouco desconfiada*
Eu levantei um pouco os lábios até perto da ponta de meu nariz, eu por mais que gostasse da Adeliade, creio que contar a ela sobre os últimos acontecimentos não iria ajudar a nossa amiga em nenhum ponto e segundo Sebastian, os dois guardar segredo sobre tudo. As unicas pessoas que sabiam sobre tudo especialmente o passado dela eram eu, seu irmão e Ominis para alem do envolvido na relação. Lívia antigamente não dava muita atenção ao Sebastian mesmo quando ele a paquerava como ele fazia com quase toda a garota da escola. Apesar do sonserino ser um pouco isolado e passar a maior parte do tempo com seu melhor amigo.
Então quando Lívia começou a dar um pouco mais de importância para Sebastian eu desconfiei, mas preferi nem comentar sobre o assunto com a Lív até porque isso não era um assunto que me fosse de meu respeito. Eu quero muito que ela seja feliz, ela já me ajudou tanto eu sinto uma grande divida com ela, acho que quase toda a escola deve.
Eu fitei sua expressão serena enquanto a garota dormia e suspirei, eu sabia que ela tinha de ajudar quase toda a escola por causa dos rumores especialmente quando ela salvo a escola de um ataque de duendes. Eu voltei a olhar para Adeliade que esperava por uma resposta naquele momento.
Sinceramente eu não poderia falar nada com nossa amiga sobre o assunto, eu temia que a garota desse com a língua nos dentes, mesmo sabendo que até isso não poderia acontecer, mas já eram pessoas a mais a saberem do assunto eu quis poupar ela disso.
- Ela apenas bateu com a cabeça no movel. *Foi minha resposta, no fundo não lhe menti, só preferi não lhe dar mais detalhes*
A lufana era uma garota esperta especialmente porque ela tinha um tio no ministério o que ajudava a persevere as situações, mas ela sempre preferia não se meter na vida das outras pessoas o que achava sempre que garota era uma pessoa compreensiva.
- Hmm... espero que ela acorde. *Ela murmurou com um ar preocupado*
Eu fiquei depressível, pois se ela não acordasse em mais uma semana Lív acabaria por ir para um hospital para ter tratamento de outros curandeiros, alem disso a professora Weasley estava a tentar evitar em falar com a família da garota sobre o estado dela, tentei me acalmar e deixei fluir outro tipo de conversa para que nem eu nem a loira ficássemos negativas. A Lív era uma garota valente então minha fé que ela melhorasse estava um pouco lá para cima não queria perder isso. De repente sentimos o ruido chiar da cama e olhamos naquela direção vendo nossa amiga a tentar se levantar, eu e a Adeliade a fomos tentar ajudar a se colocar direita. A Lív com um ar um pouco sonolento pousou suas mãos sobre suas pernas enquanto tentava clarear as ideias, pelo menos foi o que me deu a entender.
- Lív, vós estareis bem? *A loira foi a primeira a perguntar com a mão sobre o ombro dela*
- A-acho que só com umas tonturas. *Ela respondeu com dificuldade* - M-mas acho que vou ficar bem...
- Lív, tenta descansar eu vou chamar a enfermeira. *Falei na esperança dela me ouvir pois falei um pouco baixo do que o normal, para não a deixar mais atordoada do que que a garota já estava*
Eu fui procurar a enfermeira da escola e quando a encontrei lhe comuniquei que a garota já tinha acordado de seu estado anterior. A senhora foi em direção da enfermaria e eu decidi procurar os rapazes para lhes comunicar sobre o ocorrido na esperança de não ver nenhuma discussão desnecessária, só sei que precisava de falar com a minha avó sobre os últimos acontecimentos, ela saberia o que me dizer e como lidar com a situação de uma forma que me ajudasse nesta nova aventura que no momento não tem nada a ver com a Lív, pois isso eu não posso contar para ninguém até porque não é um assunto meu e a onde eu não posso meter muito a única coisa que poderei fazer é tentar dar força à minha amiga e deixar ela tomar a melhor decisão apesar de eu concordar com o Blake sobre a Lív e o Sebastian terem que assumir a responsabilidade por seus atos, não é como os dois tivessem feito algo assim tão grave, mas ainda vivemos em tempos a onde a mulher sem sua pureza pode ser vista de maus olhos especialmente se ela se entregar a alguém antes do casamento, não importa que este não seja o mundo trouxa. E sabendo que ela é uma nobre isso só dificulta ainda mais as coisas para a garota. Eu suspirei enquanto andava pelos corredores de Hogwarts ao pensar nessa situação da minha amiga.
Eu bati duas vezes em meu rosto de leve para tentar pensar em outra coisa que não fosse a Lív no momento enquanto procurava por aqueles 3. Eu precisava de arranjar uma maneira de cuidar do assunto dos Centauros, na última vez que falei com o chefe da martilha, desde o ocorrido na floresta e dos últimos acontecimentos no ano passado que eu ganhei um pouquinho de confiança com ele. E ele estava preocupado, ele me falou que tinha algo de estranho naquela sonas e que alguns seres vivos andavam a desaparecer especialmente os da sua espécie. Realmente aquilo era estranho o que nos levou só a uma conclusão sobre esse assunto.
Talvez caçadores estivessem envolvidos nessa situação o que isso não nos ajudava em nada, eu até tinha pensado em chamar a Lív para me ajudar com esta situação, mas vendo as coisas como elas estavam para minha amiga acho melhor nem a envolver em mais um stress, de qualquer jeito eu sei que vou dar um jeito até porque eu sempre dei.
Eu encontrei os rapazes junto ao paredão da escola, eles pareciam calmos, pelo menos era a noção que davam quando os vi, eu me fui aproximando deles com delicadeza, mas com um andar firme. Assim que eles me viram ficaram em sentido o que eu achei engraçado, mas seus rostos estavam ansiosos possivelmente com o que eu lhes poderia falar sobre a condição dela. Eu respirei fundo antes de lhes falar:
- Ela acordou.
Blake e Sebastian começaram a andar, mas antes que passagem por mim eu levantei minhas mãos os fazendo parar na mesma hora.
- Vão com calma, a moça acabou de acordar e ainda está meia atordoada com a situação. *Eu os fitei com uma expressão séria e frontal*
Blake respirou fundo e Sebastian revirou os olhos um pouco aborrecido, o que eu nem dei importância.
- Sério, meninos. *Minha voz ficou firme* E nada de falar agora sobre aquele assunto, vamos deixar ela recuperar estes dias!
- Ok. *Os dois responderam ao mesmo tempo e se entre olharam*
Eu tentei conter o riso e mantem minha postura firme.
- Vamos...
Na volta na enfermaria reparei que a garota falava descontraidamente com Adelaide e a curandeira da escola à medida que bebia um copo de água.
- Irmã.
Blake se prenunciou em primeiro enquanto começava a correr para junto da garota, mas parou quando viu a expressão da mulher.
- Nada de correr, vocês sabem o protocolo-o do colégio, vamos seguir direitinho menino Richardson e os de mais!
Eu não acreditava que estava a ser repreendida sem ter feito nada e comecei a repreender o garoto com o olhar julgador, e abanei a cabeça negativamente quando ele olhou na nossa direção.
- Peço desculpas, prometo que não voltará a acontecer. *Ele murmurou ao fitar a senhora*
- Assim o espero. *Ela curvou os lábios e olhou Lív que estava só observar a situação com uma expressão serena* - Bem, vou ter que ir ver os outros pacientes.
Quando ela se foi embora nos deixando a sós com a morena eu fiquei observando o controle de Lívia e Sebastian que mesmo estando a falar era admirável como eles conseguiam se controlar naquele momento por causa da presença da Adeleide, mesmo que seus olhares às vezes fossem um pouco óbvios a Adelaide parece não ter notado, o que me deixava aliviada assim como Ominis e Blake.
Uma semana depois Lívia já estava com alta, só que sinceramente eu não a queria envolver neste momento, pois ela mesmo estando recuperada parecia que ela teria uma questão muito mais importante agora.
- Que se passa Poppy? *Eu fui tirada dos meus pensamentos com aquela voz grossa que murmurava com delicadeza me fazendo mirar em sua direção*
- Ai, desculpa Blake, só ando um pouco pensativa mais nada...
- Queres desabafar? *Ele perguntou* - Tenho reparado que tens andado meia distraída, só esta semana conseguiste ser repreendida pelo professor Sharp umas 5 vezes.
- N-não é nada. *Eu tentei disfarçar* - E-eu só me esqueci de alguns gradientes o que acaba por...
- Poppy, tu a mim não me enganas, sei que nos conhecemos há pouco tempo, mas não esqueças que eu tenho sensibilidade apurada, eu sei que se passa algo, especialmente porque tu costumas ser organizada nas tuas coisas.
- Blake... *torci o nariz enquanto desviava o olhar* Não é nada.
- Se não me disseres, eu vou descobrir, é só deixar-te isso bem claro.
Ele tinha um ar curioso o que me fez revirar os olhos, eu ainda conhecia pouco ele, sei que quando conheci a Lív apanhei confiança com ela até mesmo quando lhe apresentei a Asa-Ativa, assim como o resto de nossas aventuras, tudo bem Blake me contou algumas coisas sobre ele, além disso ele me levou ao baile, mas mesmo assim isto é um assunto que eu gostava de não o meter.
- Já falei que não é nada, mas obrigada por te preocupares Blake.
- Hum...
Ele nada disse mais, mas percebi em seu olhar a discriminação com desconfiança que me lançava, preferem abaixar o olhar. Momentos mais tarde eu fui ter com os centauros para tentar arranjar mais respostas sobre aquele assunto, eu achei que simplesmente poderia levar também algumas coisas para eles então levei mirra e alecrim, pois são ingredientes que tem proteínas se forem bem consumidas com outro ingrediente.
Eu peguei a minha vassoura e vendo que o caminho estava livre, me posicionei sobre o assento e fui em direção à floresta proibida, quando lá cheguei comecei à procura em todo o lado pelo chefe da martilha. Inesperadamente senti uma mão em meu ombro me apanhando completamente desprevenida o que me fez ao princípio saltar um pouco, até porque o sítio a onde eu estava não era o mais aconselhável para uma adolescente, o perigo sempre espreitava fora dos campos de Hogwarts, mas eu realmente precisava sair para me encontrar com ele. Ao me virar me deparei com aqueles olhos cristalinos que me miravam com uma expressão surpresa se calhar por minha reação com seu ato.
- O que estás a fazer aqui?! *Eu perguntei estranhando*
- E-eu... *Ele ficou com as faces coradas, mas ficou sério na mesma hora* - Tu não me dizias o que se estava a passar contigo e eu fiquei preocupado, eu tinha que te seguir para entender o que se passava.
- Eu disse-te que não era nada. *Eu revirei os olhos um pouco frustrada por causa da sua ação, sério grifindorios não sabem ficar no canto deles, isso era um pouco irritante, mesmo que eu admirasse sua coragem, eu respirei fundo para não stressar* - Blake, eu agradeço tua preocupação, mas sério isto é um assunto que eu gostava de não te envolver.
- E o que seria isso? *Ele levantou a sobrancelha com um ar curioso, o que me fez preserve que já tinha falado de mais*
Eu acabei corando um pouco.
- N-nada, para de ser metido...
- Ah não! *Ele ficou um pouco mais alarmado* - Agora vais contar e não quero um não. Até porque estamos na floresta proibida e longe do castelo, eu acredito que não vinhas aqui sem teres um motivo sério.
- Aff, tudo bem. *Revirei de novo os olhos* - Eu estou só arranjar informações.
- Informações?
- Sim, praticamente criaturas como centauros ultimamente tem desaparecido o que isso longe de tudo é muito estranho.
Ele ficou com um ar pensativo enquanto massageava seu queixo e serrou um pouco o seu olhar como ele estivesse desconfiado de algo, eu acabei por suspirar meia indignada por ele ser tão persistente, mas antes que eu pudesse lhe dizer algo fomos surpreendidos.
- O que vocês fazem a esta hora na floresta miúdos?
Blake e eu nos viramos na direção da voz e vimos um dos centauros a nos observar o que fez com que o grifinorio se colocar em posição de defesa ao sacar sua varinha e apontar em direção do individuo.
- Poppy, fica atrás de mim. *Ele falou num tom autoritário*
Eu fiquei com aquela cara “Sério isso?” enquanto estreitava os lábios ai afastai seu braço que me impedia de avançar.
- Está tudo bem Blake, eu sou amiga deles. *Murmurei de forma a deixar o rapaz mais descontraído*
O centauro nos olhava com um ar alarmado, mas acho que o que falei para Blake também o deixou um pouco mais descontraído quando o garoto abaixou sua varinha apesar de manter aquele olhar como estivesse desconfiado, o centauro nos guiou até seu chefe, o qual comprimente com um sorriso amigável. Ele olhou para o moreno que parecia um pouco desconfortável, eu precisava de cortar aquele gelo.
- Dorran, gostaria de apresentar um amigo meu, ele é irmão da Lívia, ele é novo no colégio.
- Boa noite meus jovens, meu jovem descontraia não iremos fazer mal se vocês bruxos não nos atacarem.
- Peço desculpas, mas não estou acostumado a lidar com pessoas de outras raças. *Blake ficou com as faces rosadas o que eu achei fofo da sua parte e me arrancou um sorriso meigo* - Eu vou tentar ficar mais relaxado, se minha irmã e a Poppy confiam em vocês. *Ele olhou para a outra matilha*
Blake no meu ver tinha algumas parecenças com sua irmã, não eram muitas, mas o garoto tinha algo que eu não sabia responder, Blake era um pouco intrigante em meus olhos, um tempo depois o garoto ao longo da conversa que iriamos tendo com o Dorran, ele se indo abrindo um pouco mais, eu comecei a falar com o chefe por causa daquele assunto que vinha tratar enquanto Blake começava a entender um pouco mais sobre a situação.
- Poppy e senhor Dorran, eu quero ajudar. *Ele falou com uma expressão séria*
- N-não Blake, eu não quero que te envolvas nesta situaçã...
Blake me puxou suavemente para um canto deixando Dorran nos observando um pouquinho longe e em meu ouvido ele falou:
- Poppy, eu sei que me conheces à pouco tempo, mas tu te tornaste minha melhor amiga. *Ele murmurou com uma voz suave e sério ao mesmo tempo*
- B-blake, eu não posso aceitar, mas agradeço, alem de tudo tu tens mais amigos alem de mim, e a tua irmã...
- Minha irmã anda com assuntos ainda mais sérios para resolver Poppy, enquanto ela não tomar uma atitude sobre o que se está a passar na vida dela e do Sebastian, acho que devíamos não os envolver. Alem de tudo... *Ele levantou uma sobrancelha e com um sorriso galanteador* - Eu posso ter arranjado muitos amigos, mas tu és a pessoa que me conhece um pouco melhor depois de minha irmã desde que cheguei para alem de teres sido minha parceira no baile de primavera.
Blake me piscou o olho depois de suas últimas palavras me deixando envergonhada com aquela afirmação, eu parece que ele conseguiu me deixar sem palavras e se virou para o centauro com um sorriso vitorioso.
- Então pronto, eu vos irei ajudar nesta situação contra os caçadores, até porque realmente todo o ser vivo deve ser preservado.
Sua afirmades me surpreendia sempre que ele se prenunciava-se com essa personalidade imprevisível que o garoto tinha, mas tenho que admitir que simplesmente era seu charme. Nós nos despedimos dos centauros depois de combinamos como iriamos fazer as coisas para aqui para a frente, mesmo o Dorran, nos dizer que era perigoso de mais nos envolvemos neste assunto já tinha bastado o que tinha acontecido no ano passado. Mas nós insistimos o que fez com que ele não tivesse outro remédio a não ser aceitar, acho que o Blake me ajudou nisso, pois na última vez que falei com o chefe, ele ficou retraído de me deixar fazer alguma coisa, até me disse que caso não tivesse algo que os centauros não conseguissem resolver ele me pediria ajuda como último recurso.
Ao longo daquela semana eu falei muito com o Blake do que poderíamos fazer sobre aquela situação enquanto eu o ajudava em algumas matérias e ele me ensinava também.
[Lívia]
Um suspiro saiu de meus lábios no momento que Sebastian me acompanhava num passeio longe do castelo, estávamos nos arredores depois de Hogsmeade afastados de qualquer olhar curioso que pudesse nos ver, eu estes dias pensei muito sobre aquilo falei com meu pai ou com os de mais.
Como era incrível, eu me lembrar de tudo o que aconteceu naqueles momentos, eu ainda não tinha contado a ninguém sobre o que presenciei e por agora preferia guardar isso para mim, especialmente não poderia contar ao Seby sobre o que planejava para tentar ver uma solução para sua irmã, eu me sentia mal por estar a esconder isso dele, mas o garoto se tinha envolvido em problemas de mais à conta disso, e ele parecia tão bem, não queria que meu amado voltasse a se preocupar com este assunto, entendo, mas por amor a ele e todo o bem que quero a ele. Gostava de afastar o Sebastian de problemas por uns tempos. Porque eu acredito que sua ambição de corar a Anne ainda esteja no fundo de seu coração, apesar de tudo ela é sua única irmã e a última pessoa de sua família que mesmo com a doença que o garoto tinha o que me partia o coração. Na minha cabeça eu o estava a proteger dele mesmo também.
Mas uma decisão sobre aquele assunto da proposta dele uma semana depois, sobre nós casamos para assumimos nosso envolvimento naquele dia, eu ficava muito pensativa, o que me fez suspirar ao mesmo tempo que os braços dele estavam envolvidos à minha volta no momento que seu rosto estava inquilinato sobre meus cabelos e observamos a paisagem em cima daquela pedra que estávamos sentados, era um momento tão romântico, eu sentia uma paz tão grande em seus braços que nem eu podia descrever o quanto me sentia bem o que isso me roubo um suspiro profundo vindo do coração.
- Tudo bem? *Ele perguntou me olhando*
Eu o olhei com uma expressão serena e ternura falei.
- Nada só estou a pensar o quanto é bom estar nos teus braços.
Sebastian ficou com a mesma reação que eu e me sorriu carinhosamente.
- Eu também tenho gostado destes nossos momentos. *Ele pegou em minha mão e delicadamente depositou um beijo sobre ela e na minha cabeça de seguida*
Eu sentia tantas emoções naquele momento e cada vez aquela história fazia mais sentido para mim, mesmo que tivéssemos que esconder isso dos de mais por causa da segurança da minha família, eu começava a ter mais certeza sobre as palavras de meu pai e do professor Fig, eu depositei um beijo cheio de ternura e paixão em seus lábios para quando abrisse os olhos lhe dissesse.
- Eu aceito. *Falei-lhe com uma voz suave e cheia de carinho ao mesmo tempo que lhe sorria gentilmente*
Autor(a): CatFlower
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[Sebastian] Já havia se passado uma semana desde aquele incidente. Tentei abordar o assunto com Lív, discutindo o que conversei com seu irmão. Contudo, Poppy e Ominis insistiam que desse espaço para que a garota pudesse refletir sobre o ocorrido. Entendo a necessidade de dar tempo, mas, sei lá... Cometi erros no passado, e ainda me sentia ...
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