Fanfics Brasil - Capítulo II Duas Faces de Mim

Fanfic: Duas Faces de Mim | Tema: Harry Potter, Hogwarts Legacy


Capítulo: Capítulo II

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Eu olhei para o lado e vi que não estava no meu tempo, era uma possível realidade diferente, com isso vi uma garota parecida comigo, andando pelos corredores, pareciam os mesmos de Hogwarts, mas o meu e de alguns alunos eram diferentes, pois era roxo no capuz da capa, e eu estava a mexer num dispositivo estranho, parecia com algo tecnológico numa das mãos, enquanto a outra tinha uma varinha levando livros. 


- Lívia!  


A minha eu, virou-se na direção de onde vinha aquela voz que a chamou no mesmo estante e sorriu, eu vi que era parecida com o novo aluno, ele contribuiu com o mesmo sorriso, quando ele se aproximou dela, lhe deu uma coisa para as mãos. 


- Toma a Anne, tinha me pedido para entregar isto, já que esqueceste na aula de poções. 


A minha ele olhou para o objeto nas mãos assim como eu, era uma caixa bonita com tons verdes e amarelos, reparei que a minha ele corou no mesmo momento no que me deixou meia sem entender no momento. O rapaz começou a rir com a reação da minha eu. 


- É incrível como ainda tens essas ações mesmo quando vocês já estão juntos à 1 ano.  


A minha eu acho que nem prestou atenção ao que ele tinha falado e guardou a caixinha no bolso. 


- Bem, acho temos aula de filosofia e história da magia *ela mudou de assunto* 


Eu olhava para eles a conversarem, meia sem entender alguns vocabulários, era a minha língua, mas ao mesmo tempo era estranha, até porque usavam palavras estranhas, acho que possível poderia ser por ser outro tempo, até porque mesmo estando com as capas as roupas que usavam eram diferentes. 


- Mana é verdade o Potter estava procurando por ti à pouco, era parecia interessada em mostrar-te alguma coisa... 


Ela arqueiou as sobrancelhas e a revirar os olhos. 


- De novo? Acho que já sei para o que é, me tinha completamente esquecido. *ela começa a coçar a nuca* - Acho que vou levar na cabeça *suspiro profundo* 


- hahaha, já foste mana *ele risse mas para de seguida para colocar a mão sobre o ombro dele* - Mana, não vai ser nada, sabes que ela entende, e já conhece como funcionas... 


- É eu sei mas mesmo assim às vezes tenho receio de desepcionar as pessoas... 


Ele mudou a reação dele de mediato e olhou sério para ela. 


- Lívia olha para mim? 


Ela que estava a olhar para os pés, tentou olhar para ele com dificuldade. 


- Eu Sei que estás cansada das pessoas pedirem favores ao pessoal de ancestralegistas, mas essa é a nossa função desde pequenos, eu também me sinto assim muitas das vezes. *ele bufou frustrado* - Isto é assim aos seculos e olha que estamos em 2015. 


Ela olhou para ele meia desanimada, mas ao mesmo tempo com determinação alem das dúvidas e preocupações em seu rosto ela tento disfarçar com um sorriso sem jeito. 


- Eu sei Blake! 


Então o nome do rapaz que me chamava de irmã era Blake, ia guardar isso para mais tarde, ela continuou a falar com ele e eu fui ouvindo com muita dificuldade. 


- Não é como eu não gostasse de ajudar, mas tem vezes que gostava que as pessoas não olhassem para mim ou para o pessoal da ancestralidade com olhos *ela começou a fazer uma imitação com os dedos em forma de óculos na cara* - Eles são o pão para toda a obra pois são divergentes... *e depois começa a rir da sua própria imitação. 


- Coloca divergente nisso, mas temos mesmo que fazer piada no assunto, ou deprimimos *ele debocha da situação e começa a rir também* 


- Mas bem mano, mudando de assunto, mas sabes o que eu mais adoro. *Ela falou com olhar cúmplice* 


- As panquecas da caverna! *Ambos falaram ao mesmo tempo e começaram a risse* 


- Podemos ir lá agora? *ela olhou para ele com olhos de cachorrinho* - sim?! *acrescentando um sorriso manipulador* 


- Podemos sim. *ele olhou da mesma forma para ela, mas depois ficou confuso* - Mas não era melhor falares com o Potter agora, e depois vamos? *eu arqueio sobrancelha*  


- Ah é verdade...  


Vi ela a pegar naquele dispositivo de novo e começar a carregar numas coisas digitais, meias estranhas, e depois aquilo que ela estava fazendo se transformou numa carta e ela voo a velocidade da luz saindo para baixo das escadas, ela voltou a olhar para ele e deu um sorriso. 


- Bem, já podemos ir...  


Ele sobrepôs a mão sobre a boca e riu. 


- Tu e a tua maneira de resolver as coisas, és mesmo minha irmã... Bem vamos? 


- YA! Bora...  


Eles começaram a andar para a saída, nesse mesmo momento minha visão foi ficando desfocada e depois voltou ao normal, mas já não estava naquele local com eles, minha eu estava junto a uma arvore no bosque dos unicórnios, estava uma noite agradável, ela estava vestida com blusa com um pequeno decote amarela e umas calças de novo com aquele mesmo tecido de quando eu a vi em criança e umas botas de salto, enquanto seu cabelo estava atado por um rabo de cabalo.  


A mesma estava a cariciando um unicórnio enquanto falava com o mesmo meio sonhadora... 


- Ai, será que um dia as pessoas vão parar de pensar nas pessoas ancestrais como elas fossem a solução para tudo? 


Sua voz era suave, mas ao mesmo tempo triste, me custava ver a minha versão assim, compartilhei neste momento sua aflição. E ela continuou... 


- Cria entender porque a magia ancestral tem um efeito tão bom, mas ao mesmo tempo, porque as pessoas nos usam para estas coisas, acho que somos mais que simples ferramentas de ajuda pessoal...  


Vi o unicórnio a reagir ao comentário dela, no que fez a mesma animar-se um pouco pelo movimento que ele fez para que ela se animasse. 


- Sim eu sei, ainda é bom ajudar, nos faz sentir mais vivos assim como estás a fazer... 


- A pensar alto?  


A voz que falou, era me familiar eu olhei juntamente com ela para a pessoa à nossa frente, na minha boca mesmo saio um “Como?” ele estava vestido com uma t-skirt verde e branca, suas calças era pretas e usava uns sapatos, que nem eu mesma sei o nome, ele foi se aproximado dela, enquanto ela sorria para ele meigamente, mas olhou de novo para o animal continuando a escovar cuidadosamente o mesmo. 


- Estava a falar com Liso, sobre as coisas, que se tem passado. 


Ele mordeu o lábio inferior e agarrou por trás, a puxando-a para ele e depositando um beijo em sua testa. 


- Hey! Estou a cuidar dele. *ela reclamou* 


- Ele pode esperar, agora tens alguém que precisa dos teus cuidados mais que nunca. *ele falou provocadoramente* 


Ela virou para ele o olhando de forma curiosa e colocando as mãos sobre os ombros dele enquanto mordia o lábio inferior. 


- Ai é? E o que o menino Sallow precisa, que eu possa ajudar. *falou provocadoramente* 


Eles eles se foram aproximando aos poucos, e consegui ver um pouco de suas respirações tensas, enquanto eu, sentia um arrepio na espinha, como aquela situação estivesse a ser comigo mesma. 


- Estava com saudades tuas. 


Ao dizendo isso ele puxou ela mais junto a ele, já não ábia espaço entre os dois, seus olhos fecharam-se e ouve um silencio no ar ao toque de seus lábios se tocarem, senti os corações deles a bater rápido, ela a cariciou os cabelos dele e depois a bochecha, já ele passou a mão por dentro da blusa da mesma acariciando a pele nua naquele canto, aquilo fez eu corar e assim como ela estava toda vermelha, ela parou por uns momentos e rosou o nariz no dele enquanto dava um ligeiro sorriso carinhoso enquanto o olhava, ele entendeu a deixa dela e a soltou por uns momentos, enquanto a observa a colocar a mão sobre os lábios que estavam com a curva de um sorriso desajeitado e com as bochechas coradas. 


- Rauscher um dia acabou tendo um ataque por tua causa... *falou fingindo tendo um ataque cardíaco* 


- Bobo! *ela bateu nele, brincalhona* - Não tenho culpa que tu é que me provocas... 


- Mas tu adoras quando eu o faço...  


- Eu recebi. 


Ela tirou a varinha dela na bota e lançou um revelio a onde apareceu aquela mesma caixa que eu tinha visto no cenário anterior, eu revirei os olhos e foi ai que entendi da razão da caixa, ela deu a caixa a ele e ele abriu meio confuso, possivelmente do porque de ela estar a dar aquela caixa a mesma meia tímida. Ele abriu a caixa estava lá um colar com uma função das iniciais de seus nomes, era um parecente que ele tinha dado a ela... 


- Achei que ias gostar de colocar em mim.  


Ela falou meigamente e virou para trás puxando o rabo-de-cavalo para cima, para que ele pudesse colocar em seu pescoço. Vi ele a sorrir satisfeito e retirando o fio da caixa, e com delicadeza o colocou sobre a pele nua naquele espaço enquanto brincava com os dedos causando alguns arrepios nela, pois senti que ela estava a ficar arrepiada, é incrível eu conseguia sentir as emoções dela sem ser realmente eu ali, era estranho, mas ao mesmo tempo tão bom, uma sensação de borboletas na barriga, meu coração estava tão acelerado como o dela, era uma sensação tão agradável mas ao mesmo tempo doía tanto, a ultima vez que senti dor por causa do Sebastian tinha sido quando ele me chamou de idiota ou tola... sei lá, até me esqueci do que era mas sei que ele me magoou naquele dia, mas esta dor era diferente de todas as vezes que discutimos ou nos desentendemos, era a mesma sensação de quando ele me olhava com os olhos castanhos e aquelas sardas... 


Voltando aquele momento vi ele depois de colocar o colar no pescoço dela, começando a distribuir beijo por aquela zona, enquanto ela deu espaço para ele continuar com os olhos fechados, sua respiração estava intensa e a mesma soltou um gemido. Instintivamente ele a virou e a beijo fortemente, fazendo com que os dois batessem de leve na arvore ao lado. Enquanto se beijavam, ele começou a tirar a t-shirt que estava a usar revelando seu corpo simplesmente prefeito, no que até a mim deixou sem ar, a mesma engoli em seco, mas voltou a beijar ele, tirando também sua blusa ficando com um tecido tapando seu peito, ele a observou, por uns momentos. 


- És perfeita em todos os sentidos. *falou com voz rouca* 


Quando ele ia voltar a beijar ela, ouviu-se uma voz, e meu mundo girou e quando me vi estava na enfermaria do castelo, acho que finalmente no meu corpo e não em espírito. 


Meia tonta vi a enfermeira como a Poppy, Natty e os rapazes a olhar para mim, eu ainda estava meia tonta. Quando comecei a obter a minha consciência. Perguntei: 


- O que aconteceu? *coloquei a mão sobre minha cabeça para aliviar uma ligeira dor que estava a sentir no canto inferior da nuca* 


- Tu desmaias-te *falou a Natty* - Mas o Sebastian agarrou antes que caísses no chão, tu estás bem? 


- Sebastian? *perguntei meia confusa* 


E deparei com aquele mesmo rosto que vi naquela memoria, os mesmos olhos que estavam a olhar para a minha eu do futuro o a mesma boca que beijava os lábios dela, isso me fez engolir em seco, e me levantar dali. 


- Desculpem, eu já estou bem, preciso de apanhar ar, depois falamos. Me levantei da cama rápido quase sem deixar ninguém falar uma única parada e comecei a correr com o braço sobre minha boca, até à sala das necessidades. 



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Autor(a): CatFlower

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- É muita coisa que similar ainda, impossível, não pode ser!   Estava na sala andar um lado para o outro pensando em tudo o que tinha visto, será que eu sonhei de novo só? Mas parecia tão real a sensação. Aquela era minha eu daqui a 124 anos?? Eu sei um suspiro profundo de frustração... Qual vai ser ...


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