Fanfics Brasil - Capítulo III Duas Faces de Mim

Fanfic: Duas Faces de Mim | Tema: Harry Potter, Hogwarts Legacy


Capítulo: Capítulo III

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- É muita coisa que similar ainda, impossível, não pode ser!  


Estava na sala andar um lado para o outro pensando em tudo o que tinha visto, será que eu sonhei de novo só? Mas parecia tão real a sensação. Aquela era minha eu daqui a 124 anos?? Eu sei um suspiro profundo de frustração... Qual vai ser a cara que eu vou olhar para o Sebastian sem deixar de pensar naquilo que vi? Tantas perguntas me vinham à cabeça e eu sem saber o que fazer... Mas o mais importante aquele rapaz de novo, será que ele nesta vida é meu irmão também? Eu consigo ver o futuro das minhas copias?  


Eu precisava de respostas, pensava que depois de tudo o que aconteceu da descoberta por causa de Isadora que finalmente eu tinha descoberto o que podia fazer, e possivelmente eu sei... Mas por dentro algo está adormecido à muito tempo e desde tudo que isso tem atormentado minhas horas de sono, já tive vezes que eu saia ao meio da noite, para ir lá fora apanhar ar, por causa destes sonhos! 


Eu preciso de ir aos guardiões de uma vez por todas... Ando a adiar isto deste de tudo o que aconteceu, eu devia ter ido lá, mas a dor de perder o professor Fig me abalou o afastamento do Sebastian as constantes vezes que Imelda me provocava, o meu foco nas aulas aumento também e a tentativa de tentar falar com Anne, mesmo não sermos próximas, eu me preocupo com ela... tudo isso me faz fingir que tenho sempre desculpas para ir ter com eles.  


Meu coração estava a mil a horas e eu só tinha vontade de chorar, e nem eu mesma sei o porque... Mas serei os dentes e troquei de roupa, aproveitando que o Deek não estava na sala, e vesti uma blusa e o meu colete, com as minhas calças e botas, e coloquei um casaco já que estava frio com meu chapéu favorito. Preparei algumas poções para a viagem, pois vai que eles me mandam para mais alguma missão... Já não era a 1ª vez que eu ia a alguma e mês esquecia, pois pensava que seria só para conversar com eles, ainda por mais sei como sou, vou me esquecer sempre.... Peguei minha maleta, e analisei se tinha alguma coisa para tirar alem do que eu precisava, e quando vi que estava tudo certo.  


Comecei a andar até à porta quando a mesma se abre de lá sai o deek com uma sanduíche, ao me ver ele estende a sandes para mim, mas eu nego com a cabeça. 


- Obrigada, Deek, mas podes comer tu, eu vou sair, depois vejo-te. *falei com voz desajeitada* 


- Está tudo bem senhorita Rauscher? *ele perguntou preocupado* 


- Creio que vai ficar Deek, nada que já não saibas  


Ele me fez um gesto com a cabeça e não me preguntou mais nada, eu lhe dei um beijo na testa antes de ir embora e então sai. Ao chegar à entrada do vialuto tentei analisar se ninguém me notaria, mas não vi ninguém até porque acho que eram umas 19 horas, o pessoal devia todo estar na sala de refeições para o jantar, eu comecei a tecer até ao corredor do dragão passando pela sala de arrumos e finalmente entrando na porta de grade, estava tão metida nos meus pensamentos que tudo o que pensava era falar o mais rápido possível com eles.  


Assim que cheguei à sala dos guardiões, o professor Percival apareceu com um livro na mão, acho que ele sentiu que eu estava vindo, e pelo olhar dele senti que ele saberia do que eu quereria falar com ele, pois o mesmo assim que me viu guardou o livro e colocasse na posição normal que ele costumava-se colocar quando ia me falar algo ou responder. Eu suspirei fundo e então falei. 


- Olá professor Percival, eu gostaria de falar com o senhor sobre umas... 


- Acho que sei do que se trata, já agora sinto muito pelo professor Fig. *Ele falou fazendo um gesto com a mão e meio cuidadoso com as palavras*  


Eu engoli em seco, a morte do professor Fig me atingiu de uma maneira profunda, pois eu o considerava como um pai, mesmo o pouco tempo que passei com ele, ele me fez sentir protegida, mesmo que eu soubesse me proteger e eu já mais iria esquecer isso em toda a minha vida, e repeti para mim “Lívia, por favor não chores, não chores” pois estava a sentir meus olhos a querer soltar algumas lágrimas, acho que estava a explodir com tudo. Mas mais uma vez serei os dentes e o encarei seria e preste a confrontar. 


- Obrigada, professor, não está a ser fácil, mas eu sobrevivo. *forcei um sorriso* - Mas bem *tentei mudar o assunto para o ponto que me trouxe aqui* - Eu gostaria de falar sobre uns sonhos que tenho tido ultimamente, achei que o senhor seria a melhor pessoa para me responder as minhas perguntas. *parei por uns segundos e continuei* - E peço desculpas por não ter vindo antes... *falei meia sem jeito* 


Ele colocou a mão sobre a barba alisando a mesma enquanto pensativa. 


- Interessante, e me poderia contar que tipos de sonhos a senhorita tem tido.  


- Bem *eu exitei por uns minutos* - Tenho tido flashbacks de um futuro longinco, mais especificamente entre 2005 e 2015, praticamente uma é onde eu sou uma criança e a outra a onde eu tenho a minha idade normal. *falei um pouco pressa de mais no que isso me fez perder o ar por um pouco, então parei para respirar um pouco* 


- Mas isso anda a ocorrer desde quando? *ele me encarou com mais atenção* 


- Eu acho que foi desde 2 semanas depois dos acontecimentos com Ranrok. *eu lhe respondi firme na palavra* - E pode ter certeza que não era a menas um sonho, pois eu senti como aquela situação fosse real, especialmente eu sonhei com um outro rapaz que possivelmente era meu irmão naquela vida... *abanei a cabeça negativamente* - E mais tarde na aula de hoje eu vi esse rapaz, na minha frente, era estranho, sinto uma ligação com ele muito grande no que isso me fez desmaiar... 


Lhe falei todos os detalhes sobre o que vi quando desmaiei os acontecimentos do futuro e as conversas que eu tive com esse suposto rapaz, só ocultei a parte do Sebastian, pois achei que era um assunto íntimo de mais para falar com alguém tão velho especialmente sendo homem... 


- hmm *ele volto a mexer na barba* - Precinto que a senhorita Rauscher consegue ver o futuro de seus sócios, e possivelmente esse rapaz poderá ser seu irmão também nesta vida, segundo o que me diz e... 


Nós de repente ouvimos algo a fazer um barulho a vir na minha direção, eu agarrei a minha varinha e me virei em modo de combate apontando minha varinha para a pessoa e com uma expressão de ataque, mas quando vi a pessoa fiquei meia confusa.  


- Tu! *falei meia confusa sem deixar a minha posição* 


Ele estava com as mãos no ar enquanto me encarava meio surpreso por causa da minha posição de ataque. 


- Oi?  


Ele finalmente falou com um gesto de uma “olá, paz” e um sorriso meio desajeitado... 


[Blake] 


Estava a escrever uma carta para mandar para meu avô a dizer que tinha encontrado ela, e contando tudo o que tinha acontecido desde a minha chegada a Hogwarts, até que eu estava a gostar, mas o mais fascinante era ter entrado a minha própria irmã! Finalmente depois de anos procurando por ela, finalmente poderei dizer que ela não morreu... Pois foi dito ao meu pai que ela não tinha sobrevivido no parto da nossa mãe, aquela mulher! Serei os dentes repreensivo pelo passado, que os meus avôs tinham falado, aquela mulher, que sumiu e levou a minha irmã depois de dizer que ela tinha morrido, me deixando com meu pai e meus avôs... Mas finalmente isso tinha passado, bem-ditos sejam os jornais, que sempre correm com notícias rápidas e boas. Mas senti que ela soube assim que olhamos na mesma hora um para o outro. Me comecei a lembrar do momento enquanto pensava e enchia a minha pena de tinta. 


Eu já nas outras escolas era popular entre as moças, porque isso aquela multidão de garotas à minha volta não me fazia diferença, até que foi engraçado, mas quando e senti a presença dela, tive que olhar, só não esperava por aquilo, queria ir socorrer ela, mas quando fui para o fazer, aquele Slytherin a agarrou a levou dali para fora, não sei o que ele era a ela, mas reparei que ela pertencia à casa de Hufflepuff por causa do símbolo na capa estudantil, eu meio que fiquei preocupado, mas À pouco ouvi uns colegas a dizer que ela tinha acordado, acho que quem comentou sobre isso tinha sido aquela garota morena com outra colega, se não me engano o nome dela era Natsai, fiquei mais aliviado por isso. Depois de escrever, e antes de entregar a carta à coruja que estava poisada no graveto aguardar, senti alguém por trás de mim colocando a mão no ombro, e vi um rapaz ruivo com cabelos grisalhos a sorrir seriamente para mim, eu sorri de volta. 


- Hey Richardson, vamos jantar queres vir com a gente?  


- Ya eu já vou, vão na frente vos apanho ao caminho, vou só entregar esta carta e vestir o colete. *fiz-lhe um gesto com as mãos* 


Ele entendeu, balançou a cabeça positivamente e foi embora com outras pessoas, eu fui em direção à coruja lhe dei a carta e mais comida para a mesma ter energia até chegar a nossa casa, pois a coruja era mesmo da família, depois fui direto ao meu quarto peguei e fui em direção à saída enquanto descia as escadas ia vestindo o colete, assim que o consegui ajeitar reparei alguém na entrada do vialuto, acho que era esse o nome deste local, pois ainda estava a explorar os cantos ao castelo, por isso era tudo novo para mim... ao vendo com mais atenção notei que era ela. A mesma estava com uma cara seria e pensativa enquanto olhava para os lados parecendo que estava analisando algo, eu instintivamente me escondi num muro ao lado para poder observar, espreitei algumas vezes até a ver ir para fora, então a segui, acho que ela não conseguiu sentir a minha presença, no que me fez perceber que ela era meia distraída, ou possivelmente estava a pensar profundamente em algo, bem que eu sentia que ela estava distante... 


Ao chegar em baixo vi um dragão de pedra, achei admirável ele, mas tentei não me distrair e continuei a caminhar discretamente para que ela não me notasse, pois sentia que ela ia em algum lado que possivelmente, poderia ser algo importante para os dois, mesmo ela não saber da minha existência em base de tudo o que sei. Assim que chegávamos a um canto isolado com algumas pisões à volta me escondi de baixo de umas escadas, e reparei que ela estava de novo, analisar o espaço, e só depois entro numa porta feita de grades, antes que a mesma fechasse como completo tentei ser rápido colocando meu pé a travar a porta. De seguida passei pela mesma e fui seguindo o caminho até um espaço isolado, vi que o chão tinha aberto e vi a mesma a entrar nele, usei um feitiço para que meus paços não fossem ouvidos e entrei no mesmo. 


Assim que entrei comecei a andar mais de vagar para que não tivesse a surpresa de ela me notar, cheguei perto de uma porta, mas antes entrar ouvi a mesma a falar com alguém, então fiquei por trás da porta a escutar por um tempo, até ela mencionará sobre mim e a possibilidade da mesma poder ver o futuro. Não é como eu não soubesse disso, meus avôs me tinham falado tudo sobre a magia ancestral, mas mesmo assim eu ainda era meio inexperiente com a mesma, poucas coisas sabias, sabia que ela já tinha passado por coisas meias perigosas, por causa das noticias, mas pelo o que reparei ela perdeu pessoas importantes para ela, meio peito doi, como eu sentisse a mesma dor que a mesma, então fui entrando de vagar, mas meus sapatos me fizeram uma rasteira assim que pisei em algo, comecei a suar frio quando ela se virou e me apontou a varinha e em forma de combate. 


- Tu?! 


Ela parecia meia surpresa e confusa, e fiquei meio sem jeito, me sentindo impotente e constrangido, então desajeitadamente tentei falar. 


- Oi? *lhe dei um sorriso meio desajeitado e constrangido* 


Tentei a calmar o clima balançado minha mão em sinal de paz, ela a baixo a varinha e revirou os olhos em protesto. 


- Me seguiste? *ela falou num tom irónico* 


- Desculpa, eu estava a passar e vi-te andar para estes lados, e tive curiosidade. *tentei sei um pouco cómico, para relaxar a situação* 


Ela levantou uma das sobrancelhas enquanto me observa, ok aquilo estava a ficar estranho, a pessoa do quadro também me olhava com olhar julgador, eu bufei e estreitei os lábios. 


- Ok, eu realmente venho atrás de ti. *estava constrangido* - Eu queria falar contigo sobre o nosso encontro à pouco, mas presumo que já saibas quem eu sou... 


Ela não respondeu. 


- Também sei que consegues ver o futuro de sócios, mas isso não vem ao a caso *parei por uns minutos para recuperar o ar, estava a passar as palavras muito rápido* - Bem, já agora meu nome é Blake Richardson, e sou teu irmão. 


A cara dela de confusa se modificou para uma de surpresa e ao mesmo tem de admiração, no que senti que estava num bom tópico, pois eu costumava ser mais perspicaz na maneira como falava, mas senti que com ela teria que ter cuidado, pois ela acabava de conhecer, e devia ser tudo novo para a mesma, então fui por partes. 


- Meu pai que é teu também é um feiticeiro e nossa mãe era uma não mágica, penso que aqui se chama de trouxa? *perguntei meio confuso* 


Ela balançou a cabeça de forma positiva e eu sorri e continuei, me sentindo pouco mais confortável com a situação, pois eu sei que ela queria respostas e só eu saberia como responder às mesmas, fui me aproximando cuidadosamente dela. E a olhei nos olhos, era mesmo ela, acho que me cara expressava, pois, a mesma contribuiu o mesmo sorriso. 


- Acho, que o tema da nossa mãe pode ser contado mais tarde. 


A mesma fez uma careta no que me fez rir. 


- Eu não sei, eu não a conheci, eu fui deixada à porta de um orfanato. *ela falou encolhendo os ombros* 


Aquilo fez meu sangue ferver, aquela mulher! Como ela pode fazer algo assim!... Sei que nem todos os trouxas não são assim por experiência de ter visto, mas o ser humano é impiedoso quando quer, e isso me irrita de mais! Mas ela continuou me sorrindo, no que me relaxou por uns momentos. 


- Mas fui adotada por uma mulher muito querida, e mais tarde descobri que tinha poderes, e ela falou com Hogwarts para que eu pudesse vir estudar cá *ela ficou meia sem jeito* - É-é que eu não sabia de nada sobre magia era tudo novo para mim, e tudo o que aprendi foi com o professor que me veio buscar à estação, minha mãe adotiva era trouxa, ai era tudo novo para ambas, e ela me protegeu ao máximo, até eu vir para cá. 


Eu sorri para ela, só de saber que ela tinha sido bem cuidada por outra pessoa que era da mesma origem da biscate que nos abandonou e nos separou me enchia de esperança mais uma vez na humanidade. A mesma estava emotiva no qual vi ela a limpar uma lágrima deu seus olhos. 


- Tsc, tsc. *alguém forçou a voz* 


Nós olhamos na direção da voz e vimos o senhor do retrato a nos observar, eu me compus e olhei para ele e depois para ela. 


A mesma riu-se e apontou de forma de apresentação. 


- Lucas, apresento um dos guardiões da escola de Percival Rackhams *ela falou animada enquanto apresentava o mesmo* 


Eu fiz uma reverencia em forma de comprimento e ele fez o mesmo, mas só com a cabeça enquanto tinha os braços atrás das costas. 


- Olá meu jovem, seja bem-vindo a Hogwarts. 


- Muito obrigada professor, é uma honra o conhecer. 


[Lívia] 


Eu apenas os observo a falarem um com o outro, era engraçado, acho que estava um pouco mais relaxada, sentia uma emoção muito grande dentro de mim, era incrível, ter encontrado meu irmão, e eu a pensar que há uns anos a trás eu era filha única e que a minha família toda tinha morrido, pois foi isso que disseram a mim e a minha mãe adotiva a final era falso, por um lado também era estranho. Mas enfim, acho que por agora me ia contentar pela resposta dele. 


- Senhorita Lívia, ia pedir que fizesse os testes que a mesma fez, sei que seu irmão já teve seus testes, mas ele não sabe nada sobre o que aconteceu com o resto, por favor. 


Eu sinalizei com a cabeça correspondendo ao pedido, ele o rapaz que estava ao meu lado me olhou curioso sobre o tema, e eu ri-me, e depois voltei a olhar para o guardião. 


- Só uma pergunta, e quando poderemos começar? 


- Eu vou prever as coisas, até lá peço que volte daqui a 3 semanas. *ele falou olhando para os dois* 


- Com certeza.  


Blake estava impulsado sobre o assunto da missão, mas foi quando fomos interrompidos por um roncado no meu estomago, eu ainda não tinha comido nada todo o dia, coloquei a mão no estomago meia envergonhada, e meu irmão se riu da situação e me estendeu a mão. 


- Acho que devemos de ir comer antes de ir que eles fechem os refeitórios. *ele começou a brincar com a situação* 


Eu lhe fiz uma careta, e sem dizer muita coisa, olhei para o guardião, pedindo autorização para me retirar, o mesmo fez que sim com a cabeça, então dei a minha mão ao meu irmão e antes que eu saísse o guardião nos chamou fazendo com que nos virássemos para o mesmo. 


- Senhor Richardson e senhorita Rauscher, tentem estes dias antes da missão aprenderem coisas com o outro, isso pode ajudar na missão. 


Nós demos um sorriso e balançamos a cabeça positivamente depois de nos olhamos, ele foi embora e nós começamos a seguir nosso amigo para a saída. 


- Estou feliz por não ter ficado um clima entre a gente, juro-te que todas as vezes que pensei em falar contigo, depois de ter descoberto que estavas viva, eram grandes de mais, sinto que perdemos muita coisa juntos. *ele fez uma pausa colocado nos pensamentos dele* - Quero que saibas que estou aqui para o que der. 


Eu lhe sorri com ternura, mas não lhe disse nada, acho que o silencio respondia muita coisa só com um simples sorriso, ele retribuiu o mesmo, mas animado. 


- Acho que temos que correr, ou perdemos o jantar.  


Nós começamos a correr até à sala de refeições, assim que chegamos à mesma abrimos a porta, mas o que era para ser discreto acabou chamando muito atenção do resto do pessoal, nós estávamos cansados por causa da corrida, o Diretor Black que estava na mesa com os outros professores, se levantou e nos olhou e começou a fingir uma tosse, olhando para nossas mãos, assim que notamos que ainda estávamos de mãos dadas, para nos despachamos mais depressa, nos largamos e ficamos meios constrangidos e com receio de dar a entender outras coisas a onde elas não existiam. 


- Os senhores estão atrasados, não quero que chamem atenção mais por isso vão para as mesas das vossas casas, e mais tarde apareçam no meu escritório... *falou com a voz firma e dura* 


Nós não dissemos nada só concordamos e fomos a correr para nossas mesas, a Poppy e a Ali estavam a olhar para mim com caras curiosas, aquilo me colocava medo, pois sei que mais logo elas me vão fazer muitas perguntas, e eu vou ter que lhes responder, pois eu não sou tão boa a guardar coisas para mim... me sentei juntamente com elas, e fiz um sinal de forma que as duas entendessem que a conversa teria que ficar para depois. 


Mas antes de começar a comer reparei o meu irmão a brincar com o pessoal da casa dele, ele parecia um rapaz animado e alegre, acho que posso confiar nele? Ainda não sei mas irei analisar isso nos próximos dias que venham por ai.  



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Autor(a): CatFlower

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