Fanfics Brasil - Capítulo VII Duas Faces de Mim

Fanfic: Duas Faces de Mim | Tema: Harry Potter, Hogwarts Legacy


Capítulo: Capítulo VII

12 visualizações Denunciar


Assim que a aula acabou, eu saí o mais rápido que podia, ouvi o Sebastian a me chamar, mas eu sinceramente não queria falar com ele, não estava pronta para esta conversa, era sufocante especialmente eu teria que desistir de todos os meus objetivos... 


Eu sai o mais rápido que podia, sinto que vou levar outra punição por estar a correr nos corredores da escola, mas estava a me cagar para isso no momento, só queria sair dali o mais rápido possível mesmo!  


E fugi para a sala das necessidades para começar a preparar as poções para o dia de hoje, aproveitei e peguei algumas das minhas Tentáculos Venenosos/ Mandrágora/ Repolho Glutão Chinês, eu sei que depois ele tem que fazer a missão sozinho, mas mesmo assim levo para prevenir, talvez lhe de para o caso que o mesmo precise, a mim sempre dá muito jeito. 


Assim que a maioria das poções estavam feitas fui ver o resto dos meus animais, especialmente aqueles que ainda não tinha dado comida hoje ou até mesmo mimado, adoro tanto eles! Tenho muito agradecer ao Deek pelo apoio que ele me tem dado, sorri para mim mesma com o pensamento. Assim que acabei de fazer estas coisas, vi no relógio que estava a chegar a hora, então fui a um armário que tinha lá em baixo com as minhas roupas de missão, minha mãe me tinha mandado mais algumas, ela mesmo me protegendo e dizendo para ter cuidado, a mesma me ensinou tudo o que sei hoje, acho que foi isso que me facilitou quando fui aprender magia com o professor Fig, mesmo no combate com a varinha, acho minha agilidade de me defender, me salvou naquele dia no cofre. 


Mas enfim, vesti umas calças praticas coloquei uma blusa e um colete preto, alem dos acessórios e fiz um rabo de cabalo no meu cabelo e finalizei com as minhas botas de coro, me olhei a um dos meus espelhos, pois na secção do vestuário também servia para quando eu tivesse vontade de dançar, pois era um velho abito meu na minha antiga vida e esta sala me salvou muitas vezes quando precisava de descontrair. 


[Blake] 


Estava meio ansioso, praticamente estava à espera da minha irmã ao pé do portão principal para podemos sair dali ela me disse que os desafios me iam fazer ver mais sobre uma ancestral que tinha os mesmos poderes que nós dois, também as coisas que eu sei foram dadas pelo meu avô que estudava esse tipo de magia antiga à muito tempo, acho que ele nunca pensou que na nossa família iria ter pessoas com essa tamanha capacidade, a única coisa que ainda estou para descobrir é o tipo de poder que tenho.... Creio que vou descobrir isso com a minha irmã, mas ainda é cedo para contar a ela sobre isso.  


Olhei para o relógio de em minha mão para analisar a hora, ainda faltava uns minutos para começamos a nossa aventura, mas falando na Lívia, aquela pontaria foi muito boa, creio que a mesma aprendeu arco flecha com alguém, pois aquilo não se aprende num dia e sinceramente fiquei meio surpreso pelo que aconteceu na aula de defesa, ainda me lembro da conversa que tive com o Sebastian depois daquilo. 


[Flashback] 


Estava a falar com a Poppy a mesma me estava a falar sobre os animais achava aquela garota fascinante pela maneira da mesma falar, muito descontraída e animada quando se tratava em falar dos animais. 


Quando chegou a vez da minha irmã de chamar o Patrono dela, todo o mundo ficou espantado com a igualdade do animal da mesma com o do Sebastian, eu olhei 1º e depois para ela, ambos estavam a se encarar de maneira intensa, isso queria dizer que possivelmente eles segundo a professora, são tipo almas gémeas? 


Ainda estava meio em choque até ouvir a professora Hecat. 


- Interessante *ela falava enquanto sobre punha uma mão sobre seu queixo pensativa* 


Todo o mundo estava a comentar sobre o ocorrido, minha irmã só se afastou sem falar nada, ainda queria ir ter com ela, mas a mesma só me fez sinal para não me aproximar no momento, entendi a dica, a mesma estava a similar o que tinha acontecido a Poppy e a Natsai e a Adelaide tentaram ir ter com ela. O garoto de slytherin, estava a falar com seu amigo, eu já conhecia algumas pessoas nesta escola, nem era tão difícil decorar rostos ou até mesmo conversar, até porque eu já tinha tido uma conversa com o Sebastian e depois o Ominis depois de uma longa conversa eu soube de um monte de coisas, mas ainda senti que eles me estavam a esconder algo, e minha irmã não entrava também em detalhes em algumas coisas. 


Conhecendo a irmã do Sebastian até que foi bom, ela parece uma garota porreira, às vezes vejo o pessoal de Gryffindor com preconceito com a casa deles, mas até que tem pessoal dessa casa que consegue ser porreiro, pelo menos até agora é a minha visão. Mas juro que ver aquilo da minha irmã, me deixo meio alarmado, será que eu poderia confiar a minha irmã a ele? 


Acredito que a minha cara tenha parecido estranha pois ele mesmo notou que eu o estava encarando e olhou para mim de volta, eu levantei minha sobrancelha quando os olhos dele estavam em minha direçao. Ao longo da aula fomos ainda trocando olhares inquietos, umas vezes um olho levantado, outras vezes os olhos semi-fechados com ar de suspeição - isto durou até ao final da aula, claramente tínhamos mais curiosidade um com o outro que a aula em si. No final da aula o vi a tentar chamar minha irmã enquanto a mesma tentava fugir, eu peguei o braço dele para o impedir de andar mais. 


- Sallow, podemos falar? 


Ele olhou para minha irmã que estava a correr e de seguida para mim afastando minha mão de seu braço e então se virou diretamente para mim. 


- Eu preciso de falar com ela! *ele falou revoltado* 


- Acredito que és a última pessoa que ela quer falar no momento... *falei num tom sarcástico* 


- Não estou com humor para aturar teus sarcasmos agora. 


- E eu com isso?! *falei dando de ombros* - Anda! *falei um tom autoritário* 


Ele encarrou o chão com ar pensativo e depois olhou para mim com um ar sério sinalizando que iria com a cabeça e começou a me seguir, eu coloquei as mãos aos ombros e fui cumprimentando as pessoas à volta às vezes brincava com as garotas no que as mesmas davam sorrisos bobos, era animado fazer isso, eu sei que era bonito e isso muitas das vezes atraia muitas garotas, já na minha escola passada era assim. Assim que chegamos ao lado de fora junto aquela estatua perto do riu eu me encostei ao muro cruzando os braços. 


- Que foi aquilo na aula? *falou encarando* 


- Se eu mesmo sei! *falou exaltado* 


- Hey, calma, só quero saber porque estamos a falar da minha irmã, eu já tinha notado vossos olhares um para o outro a maneira como preocupas por ela, ao princípio até quando vos vi naquele 1º dia a onde pegas-te nela ao colo e a levaste desesperadamente à enfermaria, achei que vocês namoravam *viu a engolir em seco naquele momento e sua face ficou um pouco vermelha*, mas depois me disseram que apenas vocês eram só amigos, até foi o Ominis que tinha comentado sobre o assunto quando eu perguntei. 


O vi a bater o pé um pouco freneticamente, ele me encarava como tivesse a esconder alguma coisa, no que me fez ficar numa postura mais seria. 


- Sallow tu gostas da minha irmã? *confrontei ele, ao reparar em sua reação* 


O mesmo ficou calado e com ar pensativo, vi o mesmo a estreitar os lábios algumas vezes à conta disso, mas depois ele olhou para mim. 


- Eu gosto da tua irmã, ela sempre foi uma boa amiga, como não gostar dela?  


- Não estou a falar do gostar dessa forma Sallow! *falei mais firme nas palavras para que ele entendesse melhor* - Falando em outras palavras, tu amas minha irmã, como um homem ama uma mulher? 


Ele volto a ficar calado e coçou a cabeça, falou alguma coisa, mas eu não conseguia ouvir bem. 


- O que diste *sai da pose que estava para o tentar escutar* 


- Eu não sei! *falou quase rosnando* 


- Sallow, minha irmã não é um não sei! *falei com um tom serio* 


- Obio que ela não é isso... mas queres que diga o que?! *ele deu um suspiro pesado* - Eu nunca me senti assim, minhas emoções com a tua irmã darivo consuante nosso humor, e eu já magoei a tua irmã ou até mesmo a fiz passar por uma... 


Eu sabia do que ele estava a falar, era sobre o que a Anne possivelmente irmã dela falou. 


- Eu sei da história eu falei com tua irmã juntamente com a minha irmã e... 


- Espera, espera! *ele me interrompeu* - A Lív e tu estiveram com minha irmã? *ele levantou a sobrancelha desconfiado* 


- Ya! *fiquei surpreso* - Minha irmã não te contou? 


- Não!  


Naquele momento senti que falei de mais, possivelmente ela estava a esconder aquilo dele por alguma razão, talvez a Anne tivesse pedido a ela para não contar? Eu olhei para o rapaz à minha frente ele estava chateado. 


- Tua irmã... Eu nem acredito que ela escondeu isso de mim, a Anne é minha irmã eu tenho o direito de saber como ela está! Sei que ela não quer falar comigo, mas tua irmã não tinha o direito de esconder isso de mim!  


- Hey calma ai! Minha irmã fez o que ela achava que estava certo. E possivelmente foi a tua irmã que pediu à minha para não te falar. *lhe diz frente naquela hora* 


- Mesmo assim ela devia ter contado... *ele ficou pensativo* - Então foi por isso que naquela noite... 


- Naquela noite o que?  


Normalmente o pessoal fica sempre nos dormitórios, mas ele se encontrou com minha irmã numa noite? 


- Isso não vem ao a caso agora... estivemos só a conversar. *ele tentou-se justificar* - Até porque a mesma já não falava comigo algum tempo. 


- Pelo o que ouvi falar tu é que deixaste de falar com ela. *o confrontei* 


Ele ficou mais um tempo em silêncio, e o vi a engolir seco, eu respirei fundo para conter minhas emoções. 


- Sebastian, escuta com atenção, tem coisas que não controlamos, eu não sei o que aconteceu ao certo porque não estive lá, para ver as coisas, mas todo o mundo erra, e acredita eu sei o que falou, eu já errei no passado, mas a vida segue, e existe um ditado que diz “Nossos erros do presente nos ensino a evitar os mesmos no futuro, errar é humano, mas temos que pensar no futuro e melhorar cada vez mais nossas atitudes e escolhas”.  


Ele me encarou intrigado e ao mesmo tempo pensativo. 


- Entendes o que quero dizer? *O encarei esperando pela resposta dele* 


- hum hum *ele estreita os lábios concordando com a cabeça e depois dá um sorriso com a mesma expressão* - Parecias mesmo a tua irmã a falar, ela tem um modo de falar que nos coloca a pensar às vezes. 


- Eu antes de encontrar a minha irmã cá em Hogwarts Sebastian, eu pesquisei um pouco do passado dela, e acredita aquela garota foi criada por uma grande mulher... *sorri de volta para ele* 


- Ela fala muito pouco da mãe dela ou da família... *ele faz uma expressão de curiosidade* 


- Possivelmente. Mas acho que já a ouviste falar o quanto a mesma admira. *dei uma risada de leve* 


 Nós acabamos por relaxar um pouco, falamos sobre outras coisas que não tinham nada a ver com a minha irmã, ele falava da dele e as coisas que tinham acontecido, tive vezes que eu cheguei a pensar que o mesmo devia de ter algum problema psicológico, mas ele me falou que era orfõ e que seus pais tinham falecido a jornada do mesmo, eu até fiquei surpreso mesmo estar a confiar em mim, ele não me parece um mau rapaz, só é confuso e só entende as coisas quando as perde, no que isso muitas das vezes não é bom. Por um lado, tenho receio de confiar minha irmã a ele, creio que ela está apaixonada por ele, até porque é tão obvio, mesmo que a mesma diga que só o vê como um amigo, os olhares que ambos dão a um ao outro dizem completamente o contrário. Posso ser uma pessoa animada e vida louca, mas tem algumas coisas que não me escapam. 


Mesmo assim ainda não sei se confio minha irmã a ele, até porque o mesmo nem sabe o que sente por ela, mas por a agora, não me vou meter no assunto deles, mesmo que tenha muita vontade do fazer, só espero que ele não faça a minha irmã sofrer, porque ai sou eu que irei mostrar quem realmente sou! 


Eu também lhe fui falando algumas coisas que me aconteceram antes de vir para cá, claro escondendo alguns factos sobre mim, que acho que ele não tem nada a ver com isso. 


No fim acabamos por ir à nossa vida, mas eu antes disso, disse ao mesmo para ele falar com a minha irmã com calma e mais tarde, até porque a mesma ia acompanhar-me até ao local da missão, ele só ele sentiu com a cabeça um pouco contrariado por isso, mas eu nem liguei, só dei meia-volta e fui à minha vida. 


[Fim Flashback] 


De repente senti alguém a cutucar meu ombro, ao me virar para trás vi a mesma com um sorriso de lado, eu devolvi o mesmo. 


- Vamos? *fala enquanto ajeitava o colete* - Tens tudo?  


- Acho que sim. *falei coçando o cabelo cabeludo* 


Ela suspirou para o lado e pegou uma saqueta que ela tinha na mal dela pequena, a mesma se transformou numa malita e estendeu para mim, fazendo sinal com a mesma para eu pegar, eu olhei para ela e depois para a malita levantando uma sobrancelha. 


- Tens coisas ai que vão dar jeito na missão, pelo menos foi o que me salvou muitas das vezes, faz bom uso e não abuses. *ela entrega na minha mão e depois ajeita o rabo de cabalo que estava a usar* 


Eu por curiosidade espreitei, e ao princípio não vi nada de mais, mas ao colocar a mão lá dentro saio uma daquelas plantas, acho que o nome da mesma era mandrágora, a mesma fez um barulho agonizante no que fez com que meus ouvidos doessem, minha irmã estava com as mãos sobre seus ouvidos me olhando discriminatoriamente e a reger os dentes, eu tapei meus ouvidos e a coloquei rápido na bolsa. 


- ESTÁS LOUCO?! *Ela grita com uma expressão julgadora, enquanto pega uma sacola maior no bolso das calças da mesma*- AGORA TEMOS QUE SAIR DAQUI RÁPIDO, aff 


Dentro da sacola sai um hipogrifo, eu fiquei a admirar a criatura amistosa, ela me encarava como esperasse por algo. 


- Apresenta-te! *ela fez sinal para que eu me apresentasse* 


- Como eu faço isso? *fiquei em dúvida* 


- Faz uma vénia. 


Eu fui de bagar e me inclinei fazendo cortesia à mesma no qual me retribuiu de seguida, era um animal magnifico mesmo. Estava tão fascinado pela criatura que nem notei minha irmã a montar nele, a ouvi a me chamar de seguida e passos a vir de lá de dentro. 


- Anda! Rápido antes que nos peguem! *ela me chamou* 


Eu corri até ela e a mesma me estendeu a mão para que eu pudesse subir mais rápido, assim que estava instalado ela pediu ao animal para começar a voar, aquilo era ainda mais espantoso, melhor que voar numa vassoura assim bem o dizendo, o ar fresco da noite a passar pelo rosto, dava uma sensação de liberdade e ao mesmo tempo um místico de emoção interior que nem eu mesmo sei como explicar. 


- Devias ter tido mais cuidado, eu era só para soltar a Asa-Altiva depois idiota... *ela começou a reclamar comigo* 


- Tu não me explicaste o que tinha lá dentro... *retoquei* 


- Eu estava a ajeitar o cabelo podias ter esperado que eu falasse! 


- Eu estava a ajeitar o cabelo... *comecei a imitare-la com voz sarcástica* 


De repente a ave virou de cabeça para baixo no que me fez agarrar à minha irmã com mais intensidade, e voltou ao normal de seguida, garota à minha frente virou a cabeça. 


- Estás bem? *ela falou com uma voz sarcástica* 


- Muito engraçadinha... *revirei os olhos* 


Quando demos por nós estávamos num bosque perto dum castelo, a ave tinha posado ali e minha irmã se virou para mim. 


- Bem chegamos! 


Eu fui para o chão e ajudei a descer também, ela colocou o hipogrifo na sacola de novo. A mesma estava para me dizer alguma coisa, mas fomos interrompidos por um barulho, nos escondemos perto de um muro e vimos umas pessoas a rondar aquele local, senti minha irmã meia tensa com ver aquela gente. 


- Bruxos das trevas? *ela olhou para o lado estranhando* - O que eles estão a fazer aqui? *ela começou a roer as unhas* 


- O que se está a passar? *falei baixo para que não nos ouvissem* 


- Eu não sei, vamos tentar escutar. 


Nós aproximamos a cabeça à veirada do muro para conseguimos ouvir e ver melhor, os mesmos estavam a carregar umas caixas, notei que um deles estava a comer algo e esse mesmo estava a dizer que eles tinham que ser mais cautelosos. 


- Aquela garota destruiu tudo o que estávamos a construir  


Quem tinha falado aquilo tinha sido uma mulher cujo sua aparência nem era feia, estilo de roupa era pratico, mas clássica ao mesmo tempo, ela olhava para aquela gente com um olhar de superioridade. 


- Calma Charlotte, estás muito tensa esses dias, sei que ele se foi por causa da garotinha, mas só com as coisas calculadas com aquela garota é que vamos conseguir alguma coisa... *falou um homem estava a afiar um pau de madeira* 


- Pois, não foi a pessoa que amas que foi morta pelas mãos de uma garota de 16 anos, não me admira que te digas isso! *ela falou carrancuda* 


O mesmo saio da pose que ele estava e foi ter com ela, ambos estavam a se encarar até o mesmo dar um sorriso de canto. 


- Anda vamos deixar o povo aí, precisamos de ir tratar de umas coisas à vila. 


- Ok, pode ser que eu espaireça a cabeça e não pense tanto nisto, já que o povo daqui não fala de outra coisa!  


Eles foram embora em suas vassouras e eu olhei para minha irmã e depois para os outros gajos que estavam de boa à fogueira e minha irmã ao me encarar pegou na varinha dela. 


- Sabes usar o feitiço de disillusionment?  


- Obvio que sei mulher *falei pegando na minha varinha* 


- Então segue-me. *ela falou num sussurro* 


Nós nos tornamos invisíveis e fomos andando de fininho para que ninguém nos notasse, só que sem querer eu pisei num galho que estava no chão fazendo um pouco de barrulho, isso chamou um pouco à tenção de um dos bruxos das trevas que estava ali, ele virou na nossa direção e nós ficamos meios estáticos, e começou a se aproximar. 


- Está alguém ai?! *ele nos olhava desconfiado já sacando sua varinha* 


Nós aos poucos fomos pegando as nossas também, até ela me puxar para perto de uma parede, nós ainda invisíveis espreitamos para ver se ele tinha nos notado, mas o mesmo encolheu os ombros volto para ao pé do outro pessoal. 


- Eu quero evitar lutas desnecessárias já tive muito no passado. *ela sussurrou* 


- Era de ti que eles falavam? *falei do mesmo jeito* 


Ela balançou a cabeça positivamente e eu fiquei surpreso como uma garota como ela conseguiu derrotar um monte de gajos como estes, a mesma disse que não tínhamos tempo para isto e longe do alcance daquela gente nós chegamos a um portão de madeira que se abriu assim que minha irmã tocou no símbolo e o portão se abriu, a mesma fez sinal para entram. 


Assim que estávamos lá dentro o portão volto a se fechar e tivemos que usar lumos para iluminar por causa de ser de noite e o espaço estar escuro. Ela começou a subir umas escadas e eu fui seguido ela, foi quando eu vi um quadro e dentro dele apareceu o guardião Rackhams o mesmo nos comprimento. 


- Vocês chegaram bem aqui?  


- Sim, mas tem Bruxos das Trevas lá foram? *minha irmã falou enquanto iluminava uma vela que estava ali ao lado* 


- Bruxos das Trevas?! *ele perguntou estranhando* 


- Sim, nós tentamos não ser notados pelos mesmos, apesar de eu preferir terlos enfrentado, minha irmã me impediu *olhei na direção dela indignado* 


- Que é?! *ela resmungou* - Achas mesmo que estou com paciência de meter-me em mais confusão? *ela perguntou revirando os olhos* 


- Sempre era melhor do que estarmos a ser pegos caso alguém decida entrar... *olhei de cara feia para ela* 


- Crianças calma, não precisam de discutir... *ele tentou a calmar a situação* - Acho que sua irmã fez a escolha certa. E a defesa só é usada quando necessária mesmo. 


Eu bufei, isso não era divertido, eu sempre adorei enfrentar as coisas de frente, por isso é meio estranho para mim ficar de mãos cruzadas, quanto sei que depois minha irmã vai ficar sozinha por aqui. Mas abanei a cabeça frustrado e tentei relaxar um pouco para poder finalmente ir nesta maldita missão. O guardião começou a explicar a explicar sobre a missão e minha irmã ia-me dando algumas instruções, eu escutei atentamente e depois antes de ir abrir o portal, me virei para a minha irmã. 


- Liv não me mates, mas acho que falei de mais com o Sallow, à tarde sobre a Anne. 


- Tu o que!? *ela regalou os olhos desacreditada* 


Antes que ela falasse mais alguma coisa eu saí o mais rápido que podia dali e abri o portal entrando de seguida, o espaço era completamente uma espiral de corredores, alguns desafios de combate foram feitos ali, vi alguns guardas guardar as portas andar um lado para o outro, pelo que notei os mesmos eram feitos de pedra, finalmente senti uma adrenalina acrescer dentro de mim, e sem perder tempo os ataquei, quando destrui com o feitiço Bombarda os outros me notaram e partiram para cima de mim, eu usava muitas das vezes o feitiço de proteção e outras me esquivava, adrenalina me consumia e isso me fascinava, já quase me tinha esquecido como era divertido passar por momentos assim, mas num momento de distração senti a dor da lamina a passar de raspam no meu ombro esquerdo, eu coloquei a mão sobre o machucado, e num momento de fúria mandei um confringo fazendo o mesmo se explodir, eu raramente usava aquele feitiço, mas a sensação era sempre maravilhosa. Finalmente aquele era o último, então vi uma princeira e me aproximei da mesma, dela tinha uma estatua de alguém que soltou uma lágrima no recipiente, eu me aproximei e fiz aquilo que minha irmã tinha dito para fazer. 


Assim que abaixei a cabeça dentro daquela fonte, vi uma mulher de apareça bonita, a mesma segurava um frasco com algo lá dentro, enquanto o olhava a mesma ficava fascinada para uma coisa que flutuava no frasco, sua cor era preta. 


- Isadora isso é perigoso, nós não sabemos o que isso pode fazer. *falou o guardião Rackhams* 


O mesmo pegou o frasco que ela tinha nas mãos fazendo com que ela virasse atenção para o feiticeiro. 


- Mas nós podemos librar o mundo de tanta dor diretor. *ela falou de forma como ela fosse incompreendida* 


- Isadora escuta, a dor faz parte do ser humano, até mesmo de nós bruxos, tirando uma coisa destas de nós é a mesma coisa que tirem uma parte de nós. *ele suspirou* - Senhortita Morganach, entendo que ter tirado isto de seu pai o tenha salvado, mas vai ter coisas que ele vai ter que sentir ao longo da vida, e tudo tem suas consequências. 


- Eu sei o que estou a fazer diretor, meu pai está bem agora e isso é a única coisa que importa para mim! *ela falou com arrogância* 


- Senhorita... *ele foi interrompido* 


- Se me dá licença Diretor eu tenho que ir dar aulas!  


Ela não deu qualquer possibilidade dele justificar-se levantou de sua a cadeira e ir embora, enquanto o guardião a observa a se afastar e ficar com um ar triste, posando o frasco numa gaveta. 


Eu levantei minha cabeça daquela fonte e ainda estava meio atordoado com a situação “aquela era a Isadora que minha irmã tinha falado?” e que foi aquilo? Que coisa era aquela que estava naquele frasco ao certo, tinha entendido que era algo sobre dor, mas o resto era completamente novelado... Eu abanei a cabeça algumas vezes para sair do transe que estava a ter, depois vi um fecho de uma entrada à parecer e fui até ao mesmo, creio que fosse uma saída, então entrei e me vi naquela sala a onde encontrei minha irmã na outra vez. Juntamente com o guardião estava um outro homem os dois estava a falar sobre algo até que notaram minha presença e me encarraram, eu cumprimentei e ele fez o mesmo. 


Parece que conseguiu acabar a tarefa que lhe dei. Eu senti com a cabeça para o guardião Rackhams. 


- Já agora quero lhe apresentar o guardião e um velho professor de sua casa Charles Rookwood, será ele que lhe dará a próxima missão. *ele me apresentou o homem do outro quadro com classe* 


- Será um prazer fazer sua missão. *falei empolgado* 


- Gosto de ver sua agitação meu jovem. *ele começou aa rir* - Acho que tem um espírito de aventura e ousadia clássico de um Gryffindor, gosto de ver isso, mas espero que entenda assim como sua irmã entendeu, que tem coisas que estão alem da nossa capacidade. 


Eu senti mesmo achando aquilo exagerado da parte do homem. 


- Rapaz, já pudesse retirar, espero que tenha entendido o 1º teste, assim que eu preparar o segundo eu avisarei. 


- Entendi sim *senti com a cabeça mesmo estando meio atordoado com a situação ainda, mas acho que ainda era muito sedo para fazer seja qualquer pergunta* - Se me dão licença...  


Acabei de me despedir e me retirei dali, quando sai dali bebi uma poção de Wiggenweld, o machucado já não me doía tanto, mas vi que o mesmo estava a sangrar ainda, eu me tinha aguentado bem, mas as tonturas estavam a aumentar cada vez mais até que tive um apagam. Quando acordei estava sobre um sofá e no outro lado estava uma silhueta de uma garota, eu fiz um barrulhozinho, colocando minha mão sobre meu ombro machucado, creio que a mesma notou que eu tinha acordado, pois a mesma veio ter comigo na hora. 


- Hey, hey Blake calma ainda falta colocar o produto e a ligadura. *a mesma tocou no outro ombro para me obrigar a ficar na mesma posição* 


Quando consegui ter uma visão melhor, vi a Poppy com uma tigela de uma gosma qualquer. 


- Poppy? *perguntei tentando recuperar os sentidos* 


- Sim sou eu, estava a passar e vi-te a cair no corredor, era para ter te levado para a enfermaria, mas lembrei que eles só iam te dar algo e terias que ficar uma semana de detenção, então trouxe-te para o meu cantinho.  


Eu olhei para o espaço, era bem simples, mas com quadros de animais, eu sabia que ela gostava de animais, mas nunca pensei que fosse tanto, mas o espaço tinha algumas plantas. A mesma me ajudou a me colocar direito no sofá com cuidado de seguida me passou aquele produto verde viscoso no ombro e depois começou a preencher aquela parte com ligaduras. Eu a ia observando a dedicação da garota com os cuidados. Sua expressão era seria e ao mesmo tempo atenta a cada detalhe do que estava a fazer. 


- Tu tens jeito para isto. *falei dando um sorriso com dificuldade* 


A mesma não disse nada e continuou a colocar aa ligadura, eu a continuei a observar, senti suas bochechas a corarem um pouco. 


- Podes parar de me encarar assim? *ela falou um pouco frustrada* 


- Olhar como. *fingi de desentendido*  


Ela ao acabar e colocar a ligadura a mesma aperta com força no que me faz soltar um gemido de dor. E sua era seria e ao mesmo tempo envergonhada, eu dei uma risada e reparei que estava tronco nu. 


- Me despistes? *brinquei com ela* 


- N-não, ia cuidar de ti com aquilo a cobrir-te... *ela falou atrapalhada e ao mesmo tempo irónica* - Está, mas é calado e descansa um pouco. 


A mesma se calou por um tempo não sei o que ela estava a ver, então acompanhei seu olhar foi quando entendi. 


- Isso é uma runa? *ela apontou para a tatuagem que eu tinha nas costas* 


- Ah, sabes o que é? *olhei para ela surpreso* 


- Minha avó me falou sobre elas, mas nunca tinha visto uma de perto. *vi ela esticar a mão* - Posso? *ela me pediu autorização para tocar na mesma* 


Eu ainda exitei, aquela runa era um símbolo da minha salvação, mas depois consenti, senti os dedos dela a percorrer a aquela zona desenhando delicadamente a runa, aquilo me arrepiou e eu segurei a mão dela para que a mesma parasse com aquilo a fazendo me encarar, e do nada tive uma grande vontade de chamar. 


- Poppy, queres ir comigo ao Baile?



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): CatFlower

Este autor(a) escreve mais 2 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
Prévia do próximo capítulo

Eu não acredito que aquele otário tenha andado a falar coisas sobre a Anne ao Sebastian, se eu já estava com receio de falar com ele por causa do ocorrido na aula agora ainda estou pior.  - Senhorita Rauscher?   A voz do guardião Rackhams vinha quase como um sussurro que eu ouvi apenas de longe por causa de meus pensamentos, creio ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 0



Para comentar, você deve estar logado no site.


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais