Fanfic: Duas Faces de Mim | Tema: Harry Potter, Hogwarts Legacy
Eu não acredito que aquele otário tenha andado a falar coisas sobre a Anne ao Sebastian, se eu já estava com receio de falar com ele por causa do ocorrido na aula agora ainda estou pior.
- Senhorita Rauscher?
A voz do guardião Rackhams vinha quase como um sussurro que eu ouvi apenas de longe por causa de meus pensamentos, creio que ele estava a tentar falar comigo, eu olhei para o mesmo tentando acordar de meus pensamentos.
- Sim senhor? *perguntei meia atordoada* - Desculpe, meu irmão me deixou meia desconcertada. *me tentei justificar*
Está tudo bem. *ele fez uma pausa* - Creio que tem coisa na vida dos jovens que às vezes podem ser bem conflituosas, pela sua reação creio que seja algo do género.
- Professor eu gostaria de não tocar nesse assunto. *falei em conflito comigo mesma* - Peço desculpas.
- Sem problema criança, mas cintasse à vontade para falar quando quiser, sei que eu e os outros guardiões não somos tão próximos em comparação à simplicidade que a senhorita tinha com o professor Fig, mas nós já fomos humanos, já passamos por coisas similares e já tivemos a sua idade.
Quando ele falou do professor Fig meus olhos lacrimejaram, pois ainda era um tema sensível para mim, especialmente me fez lembrar do meu pai adotivo que também tinha partido, eu limpei na manga da minha blusa as lágrimas que começavam a querer sair. Eu precisava de ser forte, eu tinha outras pessoas com que me preocupar agora, especialmente ainda andava a procurar uma cura para a Anne em segredo, prefiro que o Sebastian não saiba, pois tenho receio que ele faça mais alguma porcaria, não é que não confiasse nele, mas eu sei como ele é e eu sei que ele está a fazer um grande esforço para não voltar a cometer os mesmos erros do passado, mas me custa, pois não quero que ele acabe por fazer mesmo asneira sem esperar que os outros façam algo mais logico. Suspirei profundamente.
- Eu sei que você chegou a comentar com duas pessoas e sei que uma delas usou você pelas suas habilidades por veneficio próprio. *ele cuspi-o as palavras como fosse uma logica bem grande*
Eu o olhei indignada, ele é mais velho que eu, mas não sabe de nada mesmo, nunca foi assim e eu sei que era do Sebastian que ele estava a falar, eu não iria deixar ele falar isso dele, pois por um lado eu sei que era verdade, mas eu também usei o Sebastian para conseguir alcançar meus objetivos e conseguir entender um pouco sobre minha magia, se não fosse pela ajuda do Sebastian eu não teria encontrado aquele local da Isadora, se não fosse por ele, maioria das coisas que aconteceram para conseguir meu objetivo.
- Não me leve a mal senhor Rackhams, mas o senhor, tem que rever melhor suas conclusões sobre as pessoas, pois não está a ser justo, e você sabe porque! *eu virei costas a ele e comecei andar* - Se me der licença, estou indo.
- Não faça isso você está agir agora como ela! *reprendeu-me*
Eu virei para para ele o estranhando.
- O que disse? *levantei uma sobrancelha*
- A Isadora ágio da mesma maneira, quando tinha suas ambições e nunca cria ouvir o que nós lhe dizíamos.
- Eu não sou a Isadora e nunca serei! Só que vocês tem que entender que sou uma adolescente, e você sabe que eu também o usei para alcançar meus desafios! Me desculpe se tiver a ser indelicada com o senhor, mas não apoio a 100% tudo o que vocês propõem, em algumas das vossas missões eu quase morri e isso me levou a que? *abri meus braços e meus olhos começaram a lagrimejar enquanto lambia os lábios pela dor que senti naquele momento* - A morte da pessoa que mais me apoiou nesta busca da treta, eu sou uma dama não devia de dizer este tipo de palavreado, mas essa é a realidade. E antes *apontei o dedo indicador na direção dele* que eu fale o que eu não quero é melhor eu ir!
Com isso virei as costas para ele e fiquei invisível indo embora, sem deixar qualquer chance do mesmo falar, talvez em alguns factos a Isadora tivesse razão sobre os Guardiões, mesmo eu não concordando com suas atitudes para alcançar seu objetivo, até porque a mesma ficou louca por poder ao extremo, eu penso que ter poder é bom mas segundo o livro de minha mãe, muito poder pode fazer com que a pessoa acabe na miséria, eu vou continuar a proteger aquela coisa, mas meu medo de acabar como a Isadora me assombra todas as noites, queria ter o professor Fig agora, podia falar com a professora Weasley, mas creio que ela iria falar com a minha mãe sobre o assunto e tudo menos o que quero é envolver ela agora, tenho saudades dela, mas isto seria um gatilho para ela parar o que ela anda a fazer, por isso deixa estar como está!
Ao passar pelo portão vi que ainda eles estavam lá fora, e passei de raspam por o mesmos sem ser notada, aquilo que me fez rir para dentro, como eles podiam ser tão tapados? “Seria fácil agora os apanhar de surpresa.” Pensei para mim mesma, assim que sai dali peguei minha vassoura e fui voando até à cabana a onde a Anne morava agora, antes de entrar arrumei minha vassoura no quanto e ajeitei minha roupa, batendo à porta de seguida a 1ª batida ninguém atendeu, bati mais uma vez e nada, aquilo me deixou preocupada então tive que usar Alohomora para abrir a porta, quando entrei vi que a sala estava iluminada e que tinha dois pratos na mesa, achei que ela já estava à minha espera, quanto mais avançava mais meu sangue gelava e eu não sei porque estava sentir essa sensação.
- Anne?
Chamei o nome dela enquanto abria a cortina de seu quarto fechada, quando fui espreitar fiquei vermelha com a cena que vi que quase ia mandando um grito se não tivesse colocado a mão na boca para abafar o mesmo, ela estava a dormir serenamente com seus cabelos soltos por suas costas seminuas e sua mão sobre o peitoral nu do Ominis o que vale é que eles estavam tapados na parte de baixo, ao menos isso, porque naquele momento me senti invasiva e com vergonha alheia, eu sai dali de fininho, aquilo me fez lembrar numa das cenas que vi naquele futuro alternativo, mas neste caso era eu e o Sallow,fiquei ainda mais vermelha e abanei a cabeça algumas vezes afastando aquele pensamento que ao mesmo tempo me deixou exitada e bati em minha cabeça para acordar para o mundo real e acabei por não acordar o casal, pois eles pareciam tão bem. Mesmo assim será que o Sebastian sabe? Me comecei a questionar, prefinido não comentar nada com o mesmo, acho que isso não tem nada a ver comigo. Comecei a imaginar um Sebastian furioso ao saber que seu melhor amigo tinha tirado a virgindade à sua irmã antes do casamento.
Eu já tinha ouvido casos destes antes através das pessoas com quem eu falava no passado, e mais alguns que ouvi em Hogsmeade, mesmo assim acho tão estranho entregar alguém antes do casamento. Antes de sair da casa, deixei dois comprimidos à Anne e peguei uma folha que estava num bloco da comoda dela e escrevi uma mensagem a dizer:
Olá Anne,
Passei por cá por casa, para ver como estavas e porque queria falar contigo, mas vi que estavas acompanhada, me desculpa por ter aberto a porta, fiquei preocupada.
Estou feliz por ti e o Ominis, mas tenham cuidado, não sei se o Sebastian sabe sobre a situação, mas também não tenho nada à ver com isso, por isso da minha boca não vai sair um ai sobre o assunto.
Quando poderes me contacta de volta, acho que és a pessoa certa que me pode ajudar...
Fica bem e toma a medicação, por favor.
Atenciosamente,
Lívia Rauscher
Assim que acabei escrevendo decidem deixar uma cafeteira de chocolate quente para os dois beberem depois quando acordassem, juntamente com uns biscoitos de amêndoa que eu sabia que eram os preferidos dela.
Assim que acabei sai e fechei a porta tal como ela estava peguei na minha vassoura, e fui bagueando por ai, até avistar uma torre meia alta, eu acho que nunca tinha visto aquela torre antes, e eu já explorei muito todos os cantos das aldeias mágicas e florestas, minha curiosidade me começou a atacar e eu não resisti de dar uma espreitada, assim que cheguei ao local, a porta estava meia aberta quase como estivessem à minha espera, isso me assustou, porque nunca vê uma única porta aberta quando se trava de torres, mas acabei por entrar, vê um corredor de escadas, liguei o lumos para ver melhorar a minha visão pelo o caminho, ao subir notei algumas runas eram interessantes e ao mesmo tempo místicas, ao cima da torre vi uma mesa iluminada com belas, mas muitos dos livros que estavam ali estavam cheios de poeira como nunca ninguém tivesse estado naquele local aos seculos, no meio da mesa também estava um pergaminho antigo que despertou a minha atenção pelo seu nome “poder desconhecido da mistura de anjo e humano, mais conhecido como magia antiga ou Ancestralidade”. Mas o que surpreendeu mais foi assinatura daquele manual de escrita que tinha o nome de “Merlin”, isso fez com que meus olhos regalassem a única coisa que pensei foi sair dali com aquilo, e foi o que eu fiz, peguei no pergaminho e enrolei colocando de seguida na minha maleta de viagem que estava à volta da minha cocha direita, já indo em direção das escadas olhei para trás e coloquei algumas vassouras a limpar aquele local e ai sim fui embora. Ao pegar na minha vassoura acabei por raspar meu ombro de leve por causa de um dos galhos soltos que estava sobre a porta de entrada da torre, eu coloquei a mão sobre o local a onde levei o raspão que começava a ficar vermelho e a deitar algumas gotas de sangue e mordi o lábio inferior pela ardência e me comecei a amaldiçoar por não ter trazido álcool comigo, normalmente costumava andar com um frasquinho, mas hoje por causa das coisas que aconteceram e a presa do tempo acabei por me esquecer de o preparar. Bufei e tentei procurar uma fonte ou lago para tentar parar o sangramento de alguma forma, assim que avistei uma fonte olhei um lado para o outro para ver se vinha alguém, mas graças a Merlin que ninguém estava naquele local, tirei a blusa que estava a usar deixando só o colete para tapar meu busto, e comecei a passar água no machucado ao principio ardeu um pouco no que me fez reger os dentes, até porque a água estava fria, mas aos poucos meu corpo foi aceitando transformando aquela água fria em morna.
De seguida fui lavar a blusa que estava manchada de sangue e finalizei me sentando numa rocha que estava por aqui enquanto observa o local, estava uma noite agradável e quase não tinha muito vento, eu me coloquei a relaxar ali observando o seu estrelado e sorri com aquela sensação de paz que sempre sinto quando olho para o mesmo.
Acho que tinha passado meia hora desde que estava ali, tomei uma Wiggenweld e fui embora finalmente para Hogwarts, espreitei de fininho para ver se estava alguém aos redores na vigilância, se soubessem que eu sai eu iria para a detenção de novo, e não estava com vontade que isso ocorresse, ao ver que o caminho estava livre comecei andar mais normalmente e pelo caminho comecei achar que realmente deveria de falar com o Sebastian sobre o que ocorreu na aula e sobre o que meu irmão tenha dito a ele, pelo menos estava a ganhar um pouco de coragem para isso, afinal o que poderia dar errado, olhei para as horas que estavam num dos relógios do colégio e era quase meia noite, não sei se o encontraria acordado aquela hora especialmente ele poderia estar na casa de Slytherin, mas não me custava nada ir espreitar, eu sinceramente não era muito fã de estar sempre a usar os telepots então fui caminhando até à entrada do corredor da casa dele, quando cheguei às masmorra de Slytherin ao tecer as escadas para tentar encontrar alguém ali na entrada da casa deles, tive uma sensação que deveria recuar pois não seria o melhor momento, mas eu estava preparada para tudo agora, tive um dia cheio de aventura e exploração alem do desafio da Imelda, sorri para mim mesma ao me lembrar da cara que ela tinha feito. Então ignorando aquele sentimento me fui aproximando, até ouvir duas vozes familiares junta à estatua do cavalo do lago, eu me escondi junto ao quadro daquela mulherzinha que eu já nem me lembrava do nome da mesma, e espreitei, ali estavam eles Imelda e Sebastian a conversa, eu sabia que os dois até se davam bem, mas era raro os ver a conversar entre si, o Sebastian estava com uma expressão meio frustrado, como tivesse nervoso com algo e Imelda estava com os braços cruzados e um sorriso no rosto ele disse alguma coisa que eu não consegui ouvir.
- Desculpa Sallow não estou a conseguir ouvir, podes repetir *ela falou com ironia*
Ele direto o maxilar com a mão direita e a encarrou com a mesma expressão, mas desta vez reta nas palavras.
- Imelda, queres ir comigo ao baile?!
Naquele momento meu coração parou e eu me virei para não ouvir mais, antes que as lágrimas soltassem, eu sai dali para fora, acho que cheguei a fazer barulho, mas não queria saber de mais nada só queria sair dali, assim que sai deixei que minhas lágrimas caíssem, aquilo doía, mas doía muito eu tenho que parar de ser besta e admitir que realmente gosto dele, eu não queria sentir aquilo, eu nem tenho nada com ele, nós somos só amigos, mas porque doi tanto? Eu já não sabia por onde me virar só sabia que estava a correr, minha mente estava a pensar em muita coisa ao mesmo tempo e era frustrante essa sensação e eu realmente gosto dele ou nunca teria saído dali e ainda por cima acredito que faria piadinha com ele depois, mas este não era o caso, eu estava apaixonada por Sebastian Sallow, meu destino era trasado com o dele naquele futuro alternativos, mas neste ele preferia a Imelda, não o censuro por isso ele por isso, eu realmente sou muito desajeitada e nós passamos o tempo todo a discutir e a Imelda é uma Slytherin é normal que ele passe mais tempo com ela e que tenha começado a gostar da mesma! Mas a verdade é que doeu ouvir da boca dele aquelas palavras para ela, ele gosta dela era o que minha mente falava-me, por isso é que a chamou para o baile, também não é como eu estivesse à espera que o mesmo me procurasse para isso, creio que era por isso que ele estava nervoso ao falar com ela, o mesmo não sabia como pedir à mesma para ir com ele ao maldito baile, e a Imelda é o tipo de pessoa que consegue puxar o interior dos outros para que a enfrentem. Meu coração doía de mais e meus olhos não paravam de lagrimejar mesmo tentando toda a hora parar as mesmas com as mangas da blusa já seca, o primeiro local que só me queria colocar era na sala das necessidades, mas no meio do caminho esbarrei em alguém fazendo com que eu e a pessoa caíssemos de lados opostos.
- Ai! *dissemos ao mesmo tempo*
- M-me d-desculpe... *falei com dificuldade por causa das lágrimas e dos saluços que estava naquele momento
- Está tudo bem, estás bem? *ele falou com voz preocupada*
Aos poucos fui olhando na direção do indevido com quem tinha esbarrado, era tudo menos a pessoa que esperava ver aquela hora.
- L- Leander? *falei entre soluços*
Assim que o mesmo se levantou, ajeitou suas vestes e olhou para a frente, me encarando de volta ao que o mesmo estendeu a mão para me ajudar a levantar, eu com dificuldade lhe dei a mão e assim que o mesmo a agarrou, ele em vez de só ter levantado normal, me puxou para ele me abraçando de seguida, aquilo me apanhou de surpresa, mas depois eu estava tão angustiada que só consegui chorar mais, pois tinham sido emoções de mais só para um dia...
Autor(a): CatFlower
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[Sebastian] Aquela conversa com o Richardson me colocou a pensar sobre muita coisa, eu me quero mentalizar que ela é só uma amiga, a 1ª vez que a vi foi na eleição de estudantes, já isso era o que não parava de ser falado na sala de slytherin naquela noite. [Flashback] já estava a ler um livro naquele ...
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